sábado, 22 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 005] RASTAN (Master System) [#035]



Homens extremamente musculosos besuntados em suor e usando uma tanguinha minúscula eram um dos maiores símbolos de macheza dos anos 80, graças a adaptação cinematográfica do livro de Robert E. Howard estrelada por um certo austríaco fisiculturista que tinha alguma dificuldade em falar inglês.

Seria estranho se os videogames não tentassem tirar uma lasquinha dessa moda, de preferência sem precisar pagar um único centavo de direitos autorais. Nascia assim Rastan, o bárbaro

[AÇÃO GAMES 005] PSYCHIC WORLD (Master System) [#034]



A primeira vista, PW parece um clone de Mega Man. E um bem ruinzinho, na verdade. Os pulos são toscos e seu tiro é uma biribinha furada. Entretanto se você der uma chance a ele, vai acabar se deparando com um dos jogos mais legais de Master System que eu joguei até aqui.

[AÇÃO GAMES 005] GOLVELLIUS: Valley of Doom (Master System) [#032]



Contratualmente impedida de contar com o apoio de empresas terceirizadas para criar jogos para o seu Master System devido aos contratos de exclusividade da Nintendo, o videogame da SEGA jamais veria a luz de jogos como Final Fight ou Final Fantasy. O que a SEGA podia fazer era comprar a marca e lançar o seu próprio jogo (foi assim que Ghouls'n Ghosts saiu para Mega Drive mesmo sendo um jogo da Capcom) ou então lançando o seu genérico.

Se a Nintendo tinha Mario, a SEGA lançou Alex Kidd. Se a Nintendo tinha Final Fantasy, a SEGA lançou Phantasy Star. E se a Nintendo tinha Zelda, a SEGA tentou a sorte com Golvellius. O fato que você provavelmente nunca ouviu falar deste diz muito como isso terminou...

[AÇÃO GAMES 005] MYSTIC DEFENDER (Mega Drive) [#033]


Mystic Defender é um jogo baseado em um anime assim como a sequencia de um jogo para o Master System (chamado Spellcaster). Curiosamente a SEGA não quis associar o jogo com nenhuma dessas coisas, lançando Mystic Defender como um jogo novinho em folha.

O anime no qual ele é baseado é Kujaku-oh (cuja tradução seria algo como "O Rei Pavão" - finesse!), e com efeito o jogo japones de chama "Kujaku-oh 2". Sobre o anime, foi lançada uma série de OVAs importadas para o ocidente pelo selo US Manga, e somado ao que eu vi no jogo parece bastante interessante (e desnecessariamente violento), pretendo ve-lo em breve. Por hora, falemos sobre o jogo!

[AÇÃO GAMES 005] DYNAMITE DUKE (Mega Drive) [#031]

Quando você vê que o critério da capa é "Vamos pegar o cara mais parecido com o Schwarzenegger possível para enganar os trouxas", você sabe que a coisa vai ser boa. De alguma forma, a capa japonesa consegue ser mais brega ainda, só colocaram o Dolph Lundgreen.

A coisa mais legal sobre Dynamite Duke é, sem dúvida, sua história: no ano de 2091 a poluição destruiu a camada de ozônio. As crianças de hoje podem não saber disso, mas nos anos 90 o buraco na camada de ozônio era o bicho papão ambiental que o aquecimento global é hoje. Só que esse é um que foi resolvido pela ciência... só que pouca gente lembra dele, porque noticias boas não vendem jornal, né? Jornalismo, aff... enfim...

[AÇÃO GAMES 005] STRIDER (Mega Drive) [#030]

Sério, o que é essa capa horrível com o filho do Edson Celulari com o Bruce Willis? Sério, olha a capa japonesa do jogo
(que mostra o personagem do jogo de verdade). O que eles estavam pensando?

Strider é um jogo muito importante para a história dos videogames. Ele tentou, e em grande parte  conseguiu, redefinir o gênero ação. Ele colocou ênfase na história e cenário, não só na mecânica, e se focou em ser um jogo único em seu gênero.

Entretanto, esse sucesso não ecoa necessariamente bem quando jogado agora, ao contrário de Super Mario Bros. por exemplo. Embora Strider influenciou a melhoria de muitos jogos no gênero, e em geral, ainda está preso dentro dos limites de um Arcade da sua época.

No Mega Drive esses limites eram mais limitadores.


sexta-feira, 14 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 004] SUMMER GAMES (Master System)[#029]



A Ação Games tem alguma coisa jogos de olimpiadas lançados no Brasil. O título saiu na revista apenas como "Jogos Olímpicos" e, assim como Track and Field II, tive que ralar um pouco para descobrir que eles estavam falando do Summer Gamers lançado pela Epyx em 1984... e relançado para Master System em 1988... e relançado no Brasil pela TecToy (aí sim com o nome Jogos Olímpicos) em 1991.

Então, sim, esse é um jogo que saiu na revista apenas 7 anos após o seu lançamento. E essa molecada de hoje em dia se a legenda de um anime demora mais que uma hora para sair na internet depois de passar no Japão...

[AÇÃO GAMES 004] SONIC: THE HEDGEHOG (Mega Drive) [#028]



Muito antes de começar a fazer essa viagem retrospectiva de cabeça na história dos videojogos, a um ano e meio atrás eu escrevi sobre Sonic Generations e teci algumas opiniões sobre o rato-ouriço (Sonic nunca foi um porco-espinho, apesar da tradução) e seus jogos de 16 bits. Minha opinião sobre Sonic Generations pode ser lida aqui.

Enquanto eu não acho que essas opiniões sejam fundamentalmente erradas, eu vejo agora que elas foram um tanto quanto injustas. Já que chegou a hora de falar com mais calma de um dos jogos mais importantes da história dos videogames, vamos a isso.

[AÇÃO GAMES 004] ULTIMATE LEAGUE SOCCER (lançado no Brasil como "FUTEBOL da Milmar") (NES) [#026]



Eis um jogo de futebol sem absolutamente nada de especial mas que mesmo assim é um dos grandes capítulos dos videogames na infância de muita gente. Sim, o nome é "Futebol" e é o primeiro jogo a contar com times brasileiros. Sua origem, entretanto, é um pouco mais louca...

[AÇÃO GAMES 004] BATTLETOADS (NES) [#027]



Poucas coisas nos anos 90 indicavam mais que você estava começando um bom jogo do que assistir este logo aparecer na tela de abertura:


Houve um tempo que você podia colocar sua mão no fogo de que se o jogo era feito pela Rare, era bom. Não havia um gênero que eles não se metessem que não ficasse absurdamente legal. Jogo de plataforma? Donkey Kong. FPS? Goldeneye. Luta? Killer Instintc. Corrida? Diddy Kong Racing. Esportes? California Games. Entendeu um padrão aqui?

Mas talvez nenhum jogo seja mais amado pelos fãs do que aquele que justamente é o pior jogo da história da Rare: Battletoads. Sim, pior que Starfox Adventures