Mostrando postagens com marcador 1987. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1987. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de março de 2024

[#1255][Jul/87] METAL GEAR

Ao contrário do que a capa do jogo promete, este jogo não realmente contem o Kyle Reese de Terminator - e nem o próprio Metal Gear na versão de Nintendinho, mas chegaremos a isso

Metal Gear, lançado para o MSX em 1987, não é o jogo que eu esperava que ele fosse. Mas nem de perto.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

[AÇÃO GAMES 019] PENGUIN LAND (ou Duck Maze) [#285]



Imagine a seguinte cena: você é um nazista. Todo dia pela manhã sua rotina consiste em saudar seu poster de um cara com bigode feio, então assistir uma maratona de bebês focas sendo espancadas com tacos de madeira enferrujada enquanto enfia crayons no seu nariz... ou qualquer coisa que alguém com esse nível intelectual considere como diversão, enfim. 

E então, vasculhando suas antigas gavetas para encontrar novas ferramentas para tornar a vida das pessoas pior por nenhum motivo maior que você ser um ser humano asqueroso e isso é a única coisa que te faz feliz, você acaba encontrando um antigo diario do seu avô, Papa Auchiwitz.

Surpreso, você descobre que sua vó era uma judia negra. Tudo pelo que você viveu a sua vida inteira é uma mentira (quer dizer, sempre foi porque eugenia não só é uma ideia demente, como cientificamente enfraquece a espécie, mas enfim). E você também descobre que é gay.

Bem, acreditem ou não, eu tive uma experiencia muito parecida recentemente.

Como é muito recorrente por aqui, esculhambar a Sega é um hobby particular meu. Não que eles se ajudem, mas eu admito que sinto um certo prazer em fazer bullying com a casa do Blast Processing. E um dos motivos para isso é que eu tive pais que se importavam comigo e me deram consoles da Nintendo durante a minha infancia.

... ou era isso que eu achava!

TAN TAN TAAAAAAAAAAAAN!!!


Nossa história começa no natal de 1991 quando eu ganhei meu primeiro videogame (antes disso eu jogava em um Odyssey 2, mas não era meu exatamente): um famiclone que atendia pelo nome de Bit System. Junto com ele vieram dois jogos.

O primeiro jogo que eu joguei naquela noite foi apenas... amor a primeira vista. Sabe quando instantaneamente você bate o olho e sabe que as coisas mudaram para sempre, mas para muito melhor? Bem, trinta anos depois aqui estou ainda escrevendo sobre videojogos por conta única e exclusivamente deste momento mágico:


... ou é isso que gosto de dizer para mim mesmo. A verdade é que antes de me apaixonar pelo jogo que mudou para sempre a história dos videogames... bem, ele não foi o meu primeiro. Não é assim que essa história começa.

domingo, 23 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] PARLOUR GAMES (Master System, 1987) [#238]



Videogames são capazes de nos permitir fazer coisas extraordinárias e fantásticas que jamais conseguiríamos fazer de outra forma. Como escalar e matar um kaiju de pedra de 60 metros de altura...


... socar a fuça de demônios em Marte...


... ou ser um super-herói que é capaz de trazer justiça para aqueles que, de outra forma, escapariam completamente impunes de seus atos horríveis.


Ou, para esse propósito de coisas impossíveis que você só vive através dos videogames, ter uma garota gentil, linda e inteligente que realmente gosta e se importa com você durante a sua adolescencia.


Eu... eu não estou chorando, você é que está! Mas bem, eu dizia que videogames são realmente capazes de nos proporcionar experiencias que jamais poderemos viver de outra forma. Ou, você sabe, a outra opção é reproduzir experiencias que você facilmente teria fora dos videogames e que na vida real é bem melhor do que usando um controle.

Foi isso que a Sega pensou quando encomendou a Compile (cuja sucessora hoje é responsável pelos jogos da série Hyperdimension Neptunia) esse jogo em 1987.

Então, o que é Parlour Games? Uma coletanea de três "jogos de salão" para você se deleitar com toda família no Master System: sinuca, dardos e bingo. Sim, você leu certo, motherfuking BINGO. Mas vamos por partes.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 023] KUNG FU KID (Master System, 1987) [#234]


Todo mundo está lutando kung-fu, sua mente torna-se rápida como um relampago.
Embora o futuro seja um pouco assustador, é o livro da vida que você está escrevendo.

Sabe, foi pesquisando para escrever o começo desse texto que, apenas depois de trinta anos, eu descobri que a música "Kung Fu Fighting" não é literalmente sobre lutar kung-fu e sim sobre como todo mundo está struggling (sei lá como se diz isso em português, eu juro que estou desaprendendo essa lingua retardada) com a vida. Cada dia você aprende algo novo, hã?

Mas enfim, existe algo intrinsecamente hipnótico no kung-fu. Um estilo de combate que necessariamente é uma filosofia de sabedoria, conhecer verdadeiramente o seu corpo, a sua mente e ser capaz de fazer isso:




domingo, 17 de março de 2019

[AÇÃO GAMES 021] DOUBLE DRAGON (Arcade, 1987) [#196]

 

Em 1987 a produtora japoensa Technos havia acertado o pote de ouro ao tomar conta dos arcades do Japão no ano anterior com seu sucesso "Nekketsu Kōha Kunio-kun"   . Esse jogo foi o primeiro a introduzir várias marcas registradas do gênero beat 'em up, incluindo andar com o personagem em 4 direções na tela (ao invés de só ir par frente e para trás), ação com botões separados para pulo, soco e chute e inimigos que aguetavam vários hits. Como você pode imaginar, é considerado um dos títulos mais influentes da indústria de videogames.

Então a Technos estava toda toda e não estava prosa. O que levou a um projeto mais ambicioso ainda: se Kunio-kun havia tomado conta do Japão, agora eles queriam o mundo! Por isso eles chamaram o diretor de Kunio-kun e o incumbiram de criar um jogo que caísse no gosto dos baka gaijins ocidentais.

sexta-feira, 9 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 005] TIME SOLDIERS (Master System, 1987) [#131]


Essa capa me faz perguntar o que pode ser tão terrível que o cara laranja decidiu atirar nisso ao invés de UM DINOSSAURO MONTADO NUM TANQUE atravessando o portal. Suponho que apenas H.P. Lovecraft pode responder isso adequadamente.

Durante todos estes muitos, muitos, muitos, muitos e muitos anos jogando VIDJEGAMES, eu já muita coisa. Tipo muita mesmo. Entretanto hoje foi o dia em que a SNK me apresentou algo completamente novo, veja só você.

Você sabe a SNK, certo? Mais conhecida por seus jogos de luta apelões como King of Fighters e seus shooters sem noção como Metal Slug, pouco crédito é dado a façanha incrível, inimaginavel, épica do dia em que eles conseguiram fazer a versão de Master System de um jogo ser melhor que a de Arcade.

QUE?!?

domingo, 4 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] LAS VEGAS GAMBLERS (PC) [#106]

 
Então, nas últimas páginas da segunda edição, aos 43 do segundo tempo, finalmente aconteceu. A Ação Games me venceu. Fui derrotado, batido, debulhado e micreirado. Isso porque simplesmente não existe em lugar nenhum esse tal de "Las Vegas Gamblers". Eu procurei todas as variantes que podia, procurei em jogos de cassino dos anos 80, procurei no gamefaqs, pesquisei até pelos jogos lançados pela Brasoft e nada!

Derrotado, perguntei até pro Jorge e tudo que eu consegui foi isso:

Sabedoria não é saber para onde ir, e sim saber para onde não se deve voltar!
Viram com o que eu tenho que trabalhar aqui?

sábado, 20 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 008] MANIAC MANSION (PC, 1987) [#097]

 

Em 1986, os jogos de aventura de texto era um genero particularmente comuns nos computadores. Funcionava assim: o jogo te dava um bloco de texto e você podia digitar um comando (dentre uma lista que o jogo estava pre-programado para reconhecer). O aspecto era mais ou menos assim:


Então você podia digitar comandos como "walk left", "punch eric" ou "fill the existencial void of my mortal and lonely soul" e o jogo respondia de acordo com mais texto se as palavras estivessem pré-programadas no jogo.. Algumas vezes a lista de comandos possiveis vinha no manual do jogo, as vezes não.

Com o avanço dos games, eventualmente os jogos desse tipo passaram a ganhar gráficos, embora a interface de interação continuasse basicamente a mesma.



Naquela época, Ron Gilbert and Gary Winnick estavam desenvolvendo um jogo original para a LucasArts (a produtora de games do George Lucas), e estavam bastante interessados no genero mas alguma coisa sobre esse formato não estava exatamente funcionando para eles. Se eles pudessem pegar esse conceito e deixar mais simples, usar melhor as capacidades do mouse para deixar os jogos de computador mais fluídos...

E foi assim que nasceu não só um novo genero, mas um dos conceitos que mudou para sempre a concepção dos jogos de videogames.


quarta-feira, 28 de junho de 2017

[AÇÃO GAMES 007] JOGOS DE VERÃO (ou California Games) [#064]




Se você cresceu jogando jogos durante as épocas de 8 bits e 16 bits, você já sabe que há um monte de ótimos jogos esperando que os jogadores modernos descubram. O avanço da tecnologia não melhorou tudo, afinal. Elementos-chave que se combinaram para produzir um ótimo jogo na época quando 5 cores eram o topo de linha do mercado não são tão diferentes dos elementos-chave que têm um efeito semelhante em 2017. Com isso dito, existem alguns jogos que foram apenas decente nos dias dos 8 bits NES e hoje são francamente ruins. Um desses títulos é o California Games .

Na época do lançamento e durante alguns anos, a licença dos Jogos de Verão foram a última coca-cola do deserto e os jogos interativos com o mesmo título foram lançados em uma variedade relativamente ampla de plataformas. Eu não joguei as outras edições de videogames, mas posso te dizer isso: a versão do Master System é uma merda.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

[AÇÃO GAMES 007] ZILLION (Master System) [#071]

A SEGA fez um concurso para criar a capa mais desinteressante possível ou alguma coisa assim?

Metroid é um dos jogos mais sombrios e solitários já produzidos. Você pega uma figura pequena, estranhamente colorida e a guia através de corredores negros sem fim, uma criação senil que confunde e assusta os jogadores por décadas. Claro, tudo o que a Nintendo fez, a Sega tentaria imitar. Nintendo tinha Super Mario Bros., a Sega tinha Alex Kidd. Nintendo tinha Zelda, Sega tinha Golvellius e Golden Axe Warrior. Nintendo tinha Castlevania, Sega tinha Kenseiden e Vampire: Master of Darkness. E assim continuou. Só que como  meras imitações, tentavam reproduzir o seu conteúdo em resultado mas não em essencia.

E foi assim que em 1987 a Sega tentou criar o seu próprio Metroid.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

[AÇÃO GAMES 007] CAPTAIN SILVER (Master System) [#054]



Existem jogos que te deixam intrigado, existem jogos que te fazem perguntar o que diabos você acabou de ver (Catherine, oi) e existe Captain Silver.

Porque eu terminei de jogar o jogo e fiquei contemplando o monitor pensando apenas "uadafaqui, man?" após os 12 minutos que eu joguei o jogo. Sim, DOZE, eu contei no relógio. Ao terminar o jogo eu fui olhar o manual da coisa percebi que algo errado não estava certo: o manual cita especificamente 6 fases, eu joguei 4 e uma tinha só duas telas de duração. O manual também cita, com ilustrações, 21 tipos de inimigos e 5 chefes. O jogo que eu joguei não tinha nem metade disso.

Então o que diabos aconteceu aqui?

sábado, 13 de maio de 2017

[AÇÃO GAMES 007] PHANTASY STAR (Master System) [#048]



Esse é um dos capítulos mais interessantes da batalha da Sega contra a Nintendo nos 8bits, não porque eu acho que a Sega tenha vencido (eu acho Final Fantasy I melhor que Phantasy Star 1 como jogo), mas porque mesmo assim a tentativa da Sega foi espetacular.

A execução pode não ter sido a mais polida possível, mas o conceito foi estelar. Literalmente.

sábado, 29 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 006] Ys: The Vanished Omens (Master System) [#041]



Ao lado de Final Fantasy e Dragon Quest, Ys é uma das franquias de RPG que nasceu nos anos 80 e dura até hoje (o último jogo da série foi Ys 8, que foi lançado em 2016). Entretanto a série com uma pronuncia horrível é notoriamente a menos popular das três, porque será isso?

sábado, 22 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 005] RASTAN (Master System) [#035]



Homens extremamente musculosos besuntados em suor e usando uma tanguinha minúscula eram um dos maiores símbolos de macheza dos anos 80, graças a adaptação cinematográfica do livro de Robert E. Howard estrelada por um certo austríaco fisiculturista que tinha alguma dificuldade em falar inglês.

Seria estranho se os videogames não tentassem tirar uma lasquinha dessa moda, de preferência sem precisar pagar um único centavo de direitos autorais. Nascia assim Rastan, o bárbaro

[AÇÃO GAMES 005] GOLVELLIUS: Valley of Doom (Master System) [#032]



Contratualmente impedida de contar com o apoio de empresas terceirizadas para criar jogos para o seu Master System devido aos contratos de exclusividade da Nintendo, o videogame da SEGA jamais veria a luz de jogos como Final Fight ou Final Fantasy. O que a SEGA podia fazer era comprar a marca e lançar o seu próprio jogo (foi assim que Ghouls'n Ghosts saiu para Mega Drive mesmo sendo um jogo da Capcom) ou então lançando o seu genérico.

Se a Nintendo tinha Mario, a SEGA lançou Alex Kidd. Se a Nintendo tinha Final Fantasy, a SEGA lançou Phantasy Star. E se a Nintendo tinha Zelda, a SEGA tentou a sorte com Golvellius. O fato que você provavelmente nunca ouviu falar deste diz muito como isso terminou...

sábado, 1 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 002] OPERATION WOLF (Master System) [#014]


Como eu falei em Afterburner 2, alguns arcades funcionam mais pela experiencia da coisa toda do que o gameplay em si. Quem não lembra do arcade em forma de porche de Outrun? Muito foda, né?

E nesse mesmo estilo, não tem como não lembrar de Operation Wolf. Ok, o jogo não é tão famoso e não entrou para os anais da história dos videogames. Mas quem não lembra daquela máquina que tinha uma fodenda UZI para jogar? Massa pra caralho, com certeza!

[AÇÃO GAMES 002] AFTERBURNER 2 (Mega Drive) [#013]




Um dos maiores pontos de venda do Mega Drive antes do Sonic eram as adaptações dos jogos de Arcade da SEGA para jogar em casa. Como a SEGA tinha máquinas muito populares nos fliperamas (como Golden Axe, Streets of Rage, Outrun). poder jogar para sempre em casa sem gastar fichas era muito atraente.