Mostrando postagens com marcador capcom. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador capcom. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de julho de 2022

[#922][PS1/SAT] STREET FIGHTER 2: Movie [Dez/95]

Eu realmente não acho que a esse ponto eu realmente precise explicar o fenomeno cultural que foi STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR. Isso é ponto passivo, todo mundo e a mãe de todo mundo pelo menos já ouviram falar de Ryu, Chun-Li e companhia ao ponto que esse paragrafo é uma das coisas mais inuteis que eu já escrevi nesse blog (o que é dizer alguma coisa) dado que você sabe do que eu estou falando.

E o que todo mundo sabe, também, é que esse sucesso mastomegalodontico se expandiu em tudo que a Capcom achou que podia fazer dinheiro: chaveiros, bonés, camisetas, mangas, anime para televisão e, como não poderia deixar de ser, um longa metragem... horroroso. Estou falando, é claro, DO FILME LIVE ACTION DE STREET FIGHTER que não apenas é ruim como deu origem a um jogo tão ruim quanto pq obviamente o que faltava nesse mundo era um jogo caça-níquel de Street Fighter baseado em copiar a coisa de atores digitalizados de MORTAL KOMBAT. E esse filme ainda gerou um cartoon americano que consegue ser pior que os dois juntos, só belezeura.


Um produto bem menos conhecido da Street Fighter Mania, entretanto, é de longe o melhor deles: um longa metragem em anime foi feito em 1995 para divulgar o filme e acabou sendo melhor que tudo  mais envolvido com esse filme. Pq?

sábado, 11 de junho de 2022

[#906][PS1] RESIDENT EVIL (ou "Biohazard" no Japão) [Março de 1996]

Qualquer gamemaníaco, como diria a Ação Games, pode te dizer que consoles de videogames são mais do que uma peça de mobília em plástico, são parte da nossa história. Por isso adquirir um novo aparelho nunca é algo trivial, até porque videogames não são baratos e mais sim do que não as pessoas te contarão histórias de como eram suas vidas e as condições em que adquiriram os ditos cujos - como quando eu viajei 8 horas de carro até o Paraguai para adquirir um Wii.

Por isso mesmo, justamente por não serem pouca coisa, em troca videogames tem que te oferecer bem mais do que um passatempo barato. Videogames tem, e frequentemente eles fazem, que oferecer experiencias, aventuras. Videogames são, na verdade, sobre te vender sonhos de vidas que você nunca viverá, mas por algumas horas pode tornar sua.

E um novo videogame tem que, acima de tudo, responder a pergunta "tá, mas o que é que essa coisa faz que o anterior já não fazia?"

sexta-feira, 10 de junho de 2022

[#905][ARC] STREET FIGHTER ALPHA 2 (ou "Street Fighter Zero 2" no Japão) [Fevereiro de 1996]


O Hadou. A energia da própria essencia vital transformada em arma. O golpe mais iconico do mundo, um golpe que não apenas tem a sua própria entrada na wikipedia ou seu lugar no imaginário popular, mas a sua própria música tema. Veja, não é o personagem que tem uma música própria, é o golpe.

Quando você ouve os primeiros acordes, não tem como não visualizar cada fibra do seu corpo ardendo em disciplina marcial, alma e movimento em um só.



E que atire a primeira pedra quem nunca tentou fazer o hadouken no chuveiro, não me olha assim que eu sei que você tentou sim.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

[#865][SNES] BREATH OF FIRE 2 [Dezembro de 1994]

Como eu tenho dito regularmente nos ultimos tempos, nessa época da metade dos anos 90 a Capcom estava com a bacurinha em chamas e envolvida em trocentos projetos ao mesmo tempo. Quer dizer, eu literalmente falo disso aqui frequentemente pq todo o ponto desse blog é falar justamente desse projetos (entre outros). Pois bem, então chegamos hoje em um caso que eu estava bastante curioso para atingir: o dia que a Capcom tentou fazer um jRPG. 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

[#860][SNES] MEGA MAN X3 [Janeiro de 1996]


Se tem uma coisa que eu digo frequentemente aqui (além de "se tem uma coisa que eu digo frequentemente aqui") é que Mega Man é como pizza: até quando é ruim é bom. Isso porque tendo resenhado já SETE jogos do bombardeiro azul em cinco anos de blog (quatro da série principal, uma coletanea e dois da série X), todos os jogos do menino-robo ciano são no minimo decentes. 

O que é meio que verdade para todos os jogos feitos pela Capcom, é muito raro eles terem um "The Worst Of" mesmo sendo a desenvolvedora mais prolifica (apenas atrás da Sega, mas a Sega distribuiu muito jogo feito por terceiros enquanto a Capcom faz quase tudo em casa). Nunca aconteceu de eu estar jogando um jogo do Mega Man e dizer "minha nossa senhora da hipocondria apocrifa, isso aqui tá uma bela bosta!".

Pois bem, por volta da minha segunda ou terceira fase de Mega Man X3 eu tive que parar, baixar o controle e dizer: "minha nossa senhora da hipocondria apocrifa, isso aqui tá uma bela bosta!". Nada mais é sagrado. Mas vamos começar do começo...

quinta-feira, 14 de abril de 2022

[#859][SNES] FINAL FIGHT 3 [Dezembro de 1995]

Final Fight e sua tradição de capas totalmente excelentes, como aqui que por algum motivo o Guy parece um cara que só entrou na rua errada e não faz ideia do que tá acontecendo, ou a Lucia fazendo sua melhor cara de megera louca

Nos anos 90 a Capcom tinha o modus operandi de fazer um jogo realmente bom - colocar genuíno esforço e qualidade nele (o que eles tinham de sobra), e então depois disso explorar sua engine já pronta anualmente lançando "patches" na forma de continuações que não são novos jogos, e sim o mesmo jogo com pequenas atualizações e novas fases. O que hoje seria um season pass, mas na época só lançando um jogo novo mesmo. Mas suponho que depois de 16 versões de STREET FIGHTER II e mais de 10 Mega Mans eu não realmente precise explicar isso, é como a Capcom rola.

Então para surpresa de absolutamente zero pessoas, eu poderia encerrar essa review já agora dizendo que Final Fight 3 é só um patch de atualização de Final Fight 2, ou seja é essencialmente o mesmo jogo com pequenos upgrades e novas fases... o que em um beat'm um quer dizer basicamente novos cenários de fundo, ja que a jogabilidade é sempre a mesma.

Porém como aqui a gente faz as coisas direito, nós vamos ao encontro do mais forte!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

[#823][ARC] MARVEL SUPER HEROES [Outubro de 1995]

Tenho que dizer que não tankei esse Hulk másculo estivador capa de romance para donas de casa

Existem três, e apenas três, certezas certas, liquidas e inabalaveis sobre a vida: a morte, impostos, e que se um jogo fez sucesso a Capcom vai tentar transformar ele em uma franquia anual. Não é por acaso que hoje existem 29 jogos do Mega Man, 22 jogos de Street Fighter e 25 jogos de Resident Evil - mesmo suas franquias menos consagradas, como Devil May Cry, já somam um total de seis jogos.

Então com o grande sucesso de X-MEN CHILDREN OF THE ATOM no finalzinho de 1994, a Capcom olhou para o seu relojão maneiro e disse "olha a hora, hora de lançar um patch de atualização desse jogo na forma de um novo jogo!". Porque, você sabe, é assim que a Capcom rola.

MAS ISSO É UMA COISA RUIM?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

[#795][ARCADE] CYBERBOTS: Fullmetal Madness [Abril de 1995]


Okay, isso é estranho. A esse ponto eu, o mestre supremo dos games, deveria ter ao menos uma boa noção de todos os jogos de luta lançados pela Capcom. Quer dizer, como não saber a respeito do genero mais popular de uma das empresas mais populares da época, quem é que não sabe disso?

Mas então, estamos indo para cinco anos desse projeto e eis um jogo de luta da Capcom que eu nunca na minha vida tinha ouvido sequer falar a respeito. O que eu sei a respeito das coisas, huh?

Porém, verdade seja dita, esse jogo não é tãaaaaaaao desconhecido quanto eu poderia esperar porque foi só iniciar o jogo e em alguns segundos caiu a ficha:

terça-feira, 12 de outubro de 2021

[ARCADE] STREET FIGHTER ZERO (ou "Street Fighter Alpha" no ocidente) [Junho de 1995] [#925]


A Capcom é safada. Não tem meio termo a respeito disso, é algo que precisa ser dito. A Capcom é uma empresa com muita tradição no meio e sua própria cultura capaz de gerar obras únicas e autorais até os dias de hoje, mas minha nossa senhora do aipim trovejante, como eles são safados.

Se tem uma coisa que eu repeti aqui mais do que qualquer coisa, foi falar sobre os patches de STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR vendidos como um jogo inteiramente novo. Sim, eu entendo que não havia internet naquela época pra Capcom só baixar uma nova season ou um novo patch implementando novos personagens, mecanicas ou ajustes no gameplay. Eu realmente entendo isso, mas cara... a esse ponto na história já haviam sido lançadas QUATRO versões do MESMO jogo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

[ARCADE/SAT] NIGHT WARRIORS: Darkstalkers' Revenge (Março de 1995) [#737]

Nos encontramos nesse momento no ventre cálido do grande afã dos jogos de luta dos anos 90 (um genero que hoje é basicamente inexistente, salvo por duas ou três franquias). Eu nunca joguei tantos jogos de luta na minha vida, ao ponto que realmente me pergunto o que afinal diferencia o socador de pessoas A do socador de pessoas B.

E quer saber? Quanto mais eu jogo, menos eu acredito que o que define o que separa um jogo amado de um jogo esquecível é o gameplay em si. Quer dizer, claro que se o jogo for objetivamente ruim não tem santo que faça milagre (não tem como um RISE OF THE ROBOTS despertar nada senão ódio pela raça humana, isso é um fato). Mas se o jogo for minimamente arrumado, o gameplay é o de menos.

sábado, 3 de julho de 2021

[SNES] MEGA MAN 7 (Março de 1995) [#718]

Considerando que Mega Man é um robo, não podemos deixar de nos perguntar do pq exatamente o Dr. Light se deu ao trabalho de passar noites em claro esculpindo um peitoral de fisiculturista no que é basicamente o corpo de uma criança. Levanta questões bem preocupantes, na verdade...

Era véspera de Natal, e nada no estúdio da Capcom se movia,
Nenhuma criatura, nem mesmo um camundongo;
As meias com cuidado foram penduradas na lareira,
Na esperança de que Papai Noel logo chegasse;
Peter CAP e John COM aconchegados, quentinhas em suas pilhas de sacos de dinheiro,
Enquanto cifras de royalties das continuações dançavam em seus sonhos;

Então eis que de repente, não mais que de repente, Peter CAP acorda com um grito "TEMOS QUE GANHAR MAIS DINHEIRO!", ao que John COM responde com "A GENTE NEM SABE MAIS NO QUE GASTAR, PRA QUE?" e então ambos riam. Era uma piada recorrente entre eles, é claro que a Capcom queria ganhar mais dinheiro apenas porque sim.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

[ARCADE/PS1/SAT] STREET FIGHTER: The Movie (Abril de 1995) [#715]


O vôo para a Tailândia foi longo. Stephen de Souza gostaria que fosse mais longo. Na década anterior, de 1982 a 1992, de Souza havia se firmado como um prodígio do roteiro. A maioria dos roteiristas não consegue UM sucesso de bilheteria: ele tinha uma dúzia, incluindo Commando, The Running Man, 48 Hours, e Die Hard 1 e 2. Yippee Ki Yay, motherfucker.

Como um verdadeiro criador de sucessos, o roteirista acumulou contatos e capital criativo suficiente para fazer o que tantos roteiristas de sucesso aspiravam antes dele e tantos outros aspirariam depois: se tornar um diretor. Mas em Hollywood, nada vem sem um preço. E se há uma lição nessa história, é essa.


Meses antes do vôo, o quarentão de nariz arrebitado e óculos grossos assinou seu primeiro contrato de diretor. Esse vôo deveria ter sido um momento de descanso, um último respiro após o árduo trabalho de pré-produção e o inicio das filmagens, um ultimo cochilo antes do avião pousar em Bangkok e começar a produção de um filme de U$ 30 milhões - o SEU filme de U$ 30 milhões. Devia ser um momento mágico com o qual ele sempre sonhou, apenas... bem, algo o estava incomodando.

De Souza ainda não tinha escalado a protagonista feminina.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

[ARCADE] CADILLACS AND DINOSAURS (Maio de 1993) [#702]


E então no sétimo dia, Deus descansou. Ele contemplou toda sua criação e viu que era bom (especialmente a diabetes, ele tem moh orgulho de ter inventado essa). E aí quando ele tava quase cochilando, as palpebras pesadas e aquele estado de torpor gostoso jogado na sua sala celestial, ele lembrou que precisa adicionar uma coisa rapidão para sua criação estar realmente completa: "Não haverás um jogo foda de DINÓCEROS". E aí sim, satisfeito ele foi puxar um ronco.

Porque sério, é a única explicação que eu consigo imaginar pra o quão dificil, impossível e misantrópico é fazer a porcaria de um jogo bom sobre DINÓCEROS. Caralho maluco, são lagartos de cinco metros de altura que comem pessoas, o quão dificil pode ser fazer um jogo disso? Ou melhor ainda, galinhas carnívoras de 5 metros de altura se você pegar o take moderno sobre DINÓCEROS, o que torna melhor ainda!

sexta-feira, 4 de junho de 2021

[MD] MEGA MAN: THE WILY WARS [ou ROCKMAN MEGA WORLD no Japão] (Outubro de 1994) [#698]

Alguns anos depois essa também foi a arte da capa da versão europeia do jogo

Ok gente, eu tenho confessar uma coisa que vai soar como uma revelação chocante para todos vocês, mas sinto que a este ponto que precisamos estar completamente claros a respeito disso: a Sega me diverte. Não da forma que você possa estar imaginando, entretanto. As pataquadas da Sega me divertem, seu fracasso me entretem, suas lágrimas me dão forças e sua dor é meu viver.

QUE REVELAÇÃO SURPREENDENTE...


sábado, 15 de maio de 2021

[ARCADE] X-MEN: Children of the Atom (Dezembro de 1994) [#685]

Nesse momento da nossa viagem através do tempo e espaço na história dos videojogos, estamos sobrevoando o coração pulsante da febre dos jogos de luta, lá pelo começo de 1995. Porém vamos voltar para 2021 por um momento e comentar um pouco mais sobre esse cenário: hoje, você pode contar nos dedos quantas franquias de luta ainda existem.

Tem Street Fighter, Mortal Kombat e King of Fighters, como existia naquela época, mas muito pouco se adicionou de lá para cá. Temos Smash Bros, os jogos de luta anime-like  da Arc System como BlazBlue e Dragon Ball Z e um que outro indie que as vezes ganha destaque, como Skullgirls. Mas meio que é isso realmente. Então é, comparado com o reinado absoluto que tinha sobre o mercado os jogos de luta hoje são uma sombra pálida do que já foram - embora possa ser discutido que o que eles perderam em quantidade ganharam em intensidade, já que todo um cenário competitivo com jogadores profissionais se formou em torno desses jogos.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

[ARCADE] ARMORED WARRIORS (Ou "POWERED GEAR" no Japão) [Outubro de 1994] [#670]



Vamos direto ao assunto porque aqui é um blog sofre eficiencia, e assim sendo nossa história de hoje começa...

Eita preula Capcom, segura o cavaquinho minha filha! Eu sei que arcades não ganham fichas pelo tempo que eles ficam parados, mas socar 16 linhas em dez segundos já é sacanagem também! 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

[SNES] MEGA MAN X2 (Janeiro de 1995) [#668]

Fazer videojogos é uma arte bastante complicada. O número de variaveis que podem dar errado são quase infinitas e toda hora você lida com um problema que pode colocar todo o projeto em risco. E alguns desses problemas são bastante esquisitos de se explicar.

Por exemplo, a Capcom se meteu numa roubada enorme ao lançar MEGA MAN X para o Super Nintendo em 1994. Sabe por que? Porque MEGA MAN X... É FODA PRA CARALHO. Sério, o jogo tem tudo! Gameplay, level design, trilha sonora, tema, a dificuldade é tinindo de tão perfeita, os itens secretos, até mesmo história é muito legal! Puta merda, que jogo bom!

E ISSO É UMA ROUBADA? COMO?

quinta-feira, 25 de março de 2021

[SNES] X-MEN: Mutant Apocalypse (Novembro de 1994) [#663]



Eu vou começar o texto de hoje dizendo uma coisa que você já sabe, porque assim você vai se sentir esperto e eu sou legal desse jeito. Então aqui vai: no ano 2000, o mundo era muito diferente do que é hoje. Lembra de quando para comemorar um aniversário não tinha nada demais reunir um monte de gente numa sala fechada e então alguém efetivamente soprar em cima do bolo que todo mundo ia comer? Lembra de quando isso era uma coisa? Tempos loucos, eu te digo. Tempos loucos.

Mas onde eu estava? Ah sim, ano 2000. Eis aqui outra coisa estranha sobre o ano 2000: filmes de super-heróis não eram realmente uma coisa, sabe? Para falar a verdade, nunca foram. Quer dizer, tinha um filme aqui e acolá que o pessoal gostava como o primeiro Super Homão (especialmente porque o Christopher Reeve faz um Clark Kent goofy tão bom), ou do Batman do Tim Burton, mas meio que era isso. E volta e meia algum filme ou outro dava certo, mas a maioria das pessoas sequer sabia que era uma adaptação de quadrinhos - como Blade, por exemplo, que é cool com o Wesley Snipes mas até hoje muita gente não sabe que é um personagem da Marvel.

terça-feira, 23 de março de 2021

[SNES] BONKERS (Outubro de 1994) [#661]



Diferente do que acontece no Brasil, os canais americanos fazem apenas uma pequena parte da programação exibido em sua programação, especialmente telejornais. O resto da programação, especialmente séries, é adquirido diretamente de estúdios independentes. Por exemplo, Buffy foi na verdade feito pela Mutant Enemy Productions que pertence ao Joss Whedon, e então vendido para a Fox (na verdade a Fox compra o pitch meeting e então banca a produção, mas vc entendeu a ideia).

Na maior parte das vezes tais contratos são exclusivos; ou seja, uma produção pode ser exibida apenas em um canal. Mas nem sempre. É aqui que entra uma coisa chamada modelo de Syndication. Quando está em syndication uma série pode ser vendida para qualquer canal, as vezes passando em dois canais diferentes ao mesmo tempo.

Algumas séries eram feitas pensando diretamente ser feitas para serem syndication (como STAR TREK THE NEXT GENERATION que passou em vários canais diferentes ao mesmo tempo), mas a maioria ia pra syndication depois que a emissora original não tinha mais interesse nela. Por exemplo, a Fox vende as temporadas antigas para outras emissoras pra fazer uma grana extra com algo que não importa mais pra eles.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

[SNES] DEMON'S CREST (ou "Demon's Blazon" no Japão) [Novembro de 1994][#627]

 


Hmm, eis aí um jogo que eu tinha alguma curiosidade em jogar a algum tempo já. Demon's Crest é um jogo que eu vi na locadora para alugar alguns bazilhões de vezes, mas nunca cogitei seriamente a ideia porque... cara, sério, olha que capa feia da porra! 

Eu nunca realmente tive uma fazer trevosa dumauuu anos 90, de modo que o jogo ter "Demon's" na capa não realmente significava nada pra mim, e essa ilustração é realmente broxante, sempre achei melhor deixar pra lá e alugar um Sim City que eu ganhava mais. 


Claro que se estivessemos falando da capa japonesa a história seria outra, porque essa é bem mais legal. Mas como esse nunca foi o caso e só tinha a capa americana na locadora que eu ia, então pra mim Demon's Crest sempre foi um jogo com a capa feia.

Pois bem, imaginem então vocês minha surpresa ao chegarmos na época da internet e eu vejo que o consenso sobre esse jogo é que ele é uma perolas escondidas do SNES. Bem, eu entendo a parte do hidden porque parece que mais gente é como eu e nunca passou por essa capa horrível, mas será que ele realmente merece o título de "gem"? É o que veremos a seguir.