No período entre 1994 e o começo dos anos 2000, a Squaresoft estava em um dos maiores streaks de sucesso da história dos videogames. Tudo que eles faziam, quando não era ouro puro ao menos era bastante interessante - como é o caso dos projetos mais experimentais que eles podiam se dar ao luxo de fazer, como LEGEND OF MANA.
Dentre os projetos dessa fase aurea da Squaresoft, um dos mais famosos é justamente um dos mais inusitados: SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars. A ideia de fazer um RPG do Mario pode parecer absurda a um primeiro momento, mas se você pensar bem... continua sendo absurdo. Quer dizer, não é como se o Mario tivesse sequer uma personalidade ou seu mundo tivesse uma lore mais complexa do que "um vilão do mal sequestra uma princesa por razão nenhuma que senão sequestrar princesas é algo que vilões fazem".
E ainda sim, naquela época a Squaresoft estava numa fase abençoada, tão especial que eles não apenas fizeram um RPG disso como deu magnificamente certo. Um dos jogos mais vendidos do ano de 1996 no Japão e nos Estados Unidos (um país sem tradição alguma no genero), topo das mais alugadas na Blockbuster... o sucesso comercial e crítico de SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars não pode ser medido em palavras. Ou pode, pq eu passei mais de 3000 palavras falando deste fodendo RPG na review de SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars.
Mas aquilo foi aquilo, aqueles foram os anos em que o Super Nintendo caiu em um blaze of glory e por melhor que tenha sido, passou. Agora estamos em 1999, e a Nintendo queria um Super Mario RPG 2 para Nintendo 64. Problema: a Squaresoft não queria.