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segunda-feira, 18 de março de 2024

[#1257][Ago/98] THE KING OF FIGHTERS: Kyo


A primeira vista, a ideia de KoF: Kyo não parece apenas ridícula como um cashgrab desesperado. Quer dizer, uma visual novel de King of Fighters? Serião mesmo? Mas então, se vc pensar melhor sobre isso, na verdade faz bastante sentido sim.

quinta-feira, 7 de março de 2024

[#1248][Jul/98] STAR OCEAN: The Second Story

Uma das coisas que eu acho mais interessantes a respeito desse projeto é ser capaz de ver evolução dos jogos no seu contexto da época, o que me faz entender como e pq muitas coisas foram feitas do modo que foram feitas - uma visão que vc não teria de outra forma. E mais ainda, devo dizer, quando minha interpretação do contexto da época é confirmada pela continuação desse jogo que prova que eu realmente estava certo.

ESSE É MAIS UM DAQUELES DIAS QUE VC VAI OSTENTAR O QUANTO VC ESTAVA CERTO, NÃO É?

O que posso dizer, Jorge? Eu sou um homem que não passa frio, pois estou sempre coberto de razão. E Oceano de Estrelas: A Segunda História prova isso. Entretanto, para entender o que é Star Ocean 2, é primeiro entender o que é o primeiro STAR OCEAN e a situação da sua produtora Tri-Ace.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

[#1232][Abr/90] PHANTASY STAR 3: Generations of Doom


Phantasy Star é uma série de RPGs bastante única e por isso eu quero começar dizendo que ela se enquadra na especifica categoria "eu deveria realmente amar essa série, mas a Sega tem uma dificuldade colossal em entregar um jogo redondinho e polido". E uma categoria bastante especifica, eu sei.

O que eu quero dizer com isso é que - contando esse jogo agora - tendo completado a quadrilogia de jogos para o Mega Drive, e olhando o que eu escrevi no papel sobre o conceito da série (vide as reviews de PHANTASY STAR do Master System e no Mega Drive PHANTASY STAR 2 e PHANTASY STAR 4: The end of Millenium), eu deveria amar PS... só que não amo.

Porra, eu gosto imensamente mais de sci-fi do que fantasia medieval, então uma saga de quatro jogos que se passam em um mesmo sistema solar no intervalo de 1000 anos a cada jogo? Que idéia mais pica, irmão! Imagina que foda, vc vai e salva o mundo e tal, e no próximo jogo que se passa dali a mil anos os seus feitos do jogo anterior são contados como lendas de heróis lendários! Porra, arrepiei!

Que ideia grande pica, irmão!

Então, é, no papel eu devia amar PS pra caceta... só que na prática não. E nem é porque os jogos são ruins, o primeiro PHANTASY STAR do Master System batia de frente (e não raramente ganhava) dos RPGs de Nintendinho como Dragon Quest e Final Fantasy 1 em algumas areas... mas então entregava uma dificuldade inaceitavel (mesmo para os padrões da época), os menus eram abusivamente clunky (mesmo para os padrões da época), os picos de dificuldade eram fora de controle com inimigos de nivel infinitamente mais alto do que aquele ponto do jogo andando pelas areas como encontros aleatórios raros pra te wipar em um golpe (o que mesmo para a época era uma filha da putisse) e a história beirava o inexistente (isso sim era bem comum para a época).

Lançado dois anos depois em 1989, PHANTASY STAR 2 igualmente é um jogo surpreendente para sua época, e pensando bem até eu diria que a esse ponto é o RPG mais avançado do mundo. Infelizmente não foi apenas em sistemas e gráficos que o jogo avançou, mas também em dificuldade, necessidade de grinding e picos de dificuldade, fazendo desse um dos jogos mais dificeis de todos os tempos.

Então essa é a coisa, a série Phantasy Star sempre é tecnicamente impressionante mas nunca é realmente divertido de jogar. Minha reação de pegar um PS nunca é de empolgação, mas sim de "ai meu deus, não vai ser fácil mas vamo lá né...". O mais perto que um Phantasy Star chegou de ser um jogo top top dos top top pra mim foi PHANTASY STAR 4: The end of Millenium, se ele tivesse saído pra Sega CD e recebido o tratamento que LUNAR: The Silver Star Story recebeu no remake para PS1/Saturn pela Working Designs... foi quase QUAAAASE, mas não foi.


Ainda sim, eu gosto de Phantasy Star mais do que Dragon Quest, se isso serve de alguma coisa - o que não é muito, pq dos dois DQ que eu já joguei nesse blog meu santo não bateu com nenhum dele, nem e DRAGON QUEST 3: The Seeds of Salvation nem DRAGON QUEST 6: Realms of Revelation. E bem, agora que recapitulamos a franquia até então, podemos falar do ultimo jogo de PS que falta: Estrela Fantasia 3 - Geração da Perdição...

... que frequentemente é citado pelos fãs da série como o pior Phantasy Star ever. O que, saibam vocês, é uma coisa extremamente positiva no meu livro. Quer dizer, se fãs da Sega completamente abominam esse jogo é porque algo certo ele está fazendo, né? Se caras que acham que SONIC 2 é um puta jogo não curtem muito esse, definitivamente isso conta pontos a favor deles não gostarem de PS3... né?

Então... por mais que eu goste de zoar a Sega, e por mais ainda que eu tenha como dever moral zoar os fãs da Sega, eu também tenho o compromisso de falar sério sobre as reviews desse blog (apesar de todos os meus defeitos) e por isso sou obrigado a dizer que os fãs da Sega estão certos, PS3 é de facto a ovelha negra da série e que não fosse o título, sequer seria reconhecivel como um Phantasy Star.


Isso é uma coisa necessariamente ruim? Não exatamente, o que eles tentam fazer não é nada ruim - com efeito, mesmo que não pareça Phantasy Star ainda sim é absolutamente brilhante. Ao mesmo tempo, enquanto as intenções são estelares (estelares, pq Phantasy Star, hã hã?)... sua execução... hã... vamos conversar sobre isso, ok?

sábado, 13 de janeiro de 2024

[#1218][Jun/98] QUEST 64 (ou "Holy Magic Century" na Europa e "Eltale Monsters" no Japão")

As pessoas tem uma ideia de que o Nintendo 64 teve poucos jogos lançados - em especial se compararmos com o Super Nintendo antes dele e mais ainda se compararmos com o seu contemporaneo PS1 - porém não tem uma noção exata do quanto.

Ao todo, foram lançados 1755 jogos de Super Nintendo, quase 8 mil jogos para o PS1 durante toda sua vida útil (sim, MAIS DE OITO MIL) e mesmo o Saturn ganhou mais de 1000... enquanto para o Nintendo 64 esse número foi de 388 jogos no total, sendo desses 85 exclusivos do Japão. Sim, trezentos e oitenta e oito. É bem pouco, só de jogos revisados de PS1 nesse blog vai passar esse número tranquilamente.

E a razão é fácil de entender: devido ao seu formato único de cartucho, as desenvolvedoras não podiam simplesmente portar jogos de PS1 para o Nintendo 64, elas tinham que fazer uma versão própria para o console da Nintendo praticamente do zero. E isso demandava tempo (logo, dinheiro) que bem pouca gente achava negócio bancar. Logo era a questão de escolher entre o PS1 ou o Nintendo 64 e se você só tem uma bala na agulha é bastante óbvio onde o seu tiro vai. Some a isso os custos que a Nintendo exigia das desenvolvedoras pra publicar no seu console e o péssimo relacionamento acumulado do tempo que ela tinha monopolio dos videogames e o resultado final foi bastante óbvio.

Mas pq eu estou falando disso? Bem, pq devido a essa escaces de jogos para o Nintendo 64 alguns generos tomaram bonitaço no toba. Vc sabia, por exemplo, que até junho de 1998 não havia um único jogo de RPG para o Nintendo 64? NENHUM. Zero. Zilch. Nothing. Nada.

Como você espera sobreviver no Japão sem lançar um ÚNICO RPGzinho sequer para o seu sistema é algo que eu jamais entenderei, mas esse era o brete que o Nintendo 64 estava. DOIS ANOS sem um RPG sequer, aí fica dificil te defender Nintende...

Bem, seja como for era só questão de tempo até alguém perceber essa abominação na biblioteca do Nintendo 64... bastante tempo, verdade, mas enfim uma hora alguém ia ver. E quis o destino que esse alguém fosse a Imagineer.


Agora, se esse nome não lhe é imediatamente familiar, nada tema: vc não está ficando senil, é que não a Imagineer não tem um grande currículo. Com efeito, ele é quase inteiramente composto por ports de jogos de um sistema para o outro: por exemplo, eles fizeram a versão de Nintendinho de LEMMINGS ou a versão de Super Nintendo de SIM EARTH

Então o primeiro RPG de Nintendo 64 também é um dos primeiros jogos originais desenvolvidos pela Imagineer, é cego guiando cego, o que possivelmente poderia dar errado?


Oh Deus...

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

[#1189][Dez/92] FINAL FANTASY 5

Final Fantasy é especial pra mim, é assim que eu vou abrir esse texto. Mas veja, eu não disse que é a melhor franquia de RPGs que eu já joguei, não foi o primeiro RPG que eu joguei na vida, e não é nem a que eu tenho maior nostalgia (com efeito, eu nunca joguei nenhum FF no Nintendinho ou no Super Nintendo). Ainda sim, é a franquia que pra mim significa videogames.

sábado, 18 de novembro de 2023

[#1184][Mar/98] PARASITE EVE


Quando eu falei de XENOGEARS, eu comentei que aquele projeto nasceu de quando a Squaresoft estava reunindo mundos e fundos para o seu grande jogo que tomaria o mundo de assalto. Então todo mundo que tinha uma ideia OZADA podia tentar a sua sorte.

XENOGEARS foi um desses projetos que acabou não sendo aprovado para ser o big gigantesco jogo de orçamento infinito - que, suponho que todo mundo saiba a essa altura, acabou sendo FINAL FANTASY 7. Porém a ideia de XENOGEARS era tão promissora, tão chocolatante que a Square decidiu tentar levar adiante esse projeto. Mas bem, isso foi a história que eu contei aquele dia, hoje eu quero falar de outro jogo nascido desse mesmo modo: Parasite Eve foi cogitado ser o FINAL FANTASY 7, acabou não sendo porém a Squaresoft gostou da ideia que decidiu tornar esse projeto um jogo independente.

A capa japonesa do jogo é bem mais... cinematica? ... eu suponho?

E que ideia era essa? Bem, era uma das ideias favoritas de Hironobu Sakuchi (o grande produtor da série): fazer uma continuação do livro de horror japonês "Parasite Eve". Considerando o quanto RESIDENT EVIL... bem, foi RESIDENT EVIL e fez o sucesso planetógico de RESIDENT EVIL, a Square estava muito inclinada a tentar fazer o seu survival horror.

ESPERA, SURVIVAL HORROR? O QUE CARALHAS A SQUARESOFT ENTENDIA DE SURVIVAL HORROR?

Nada. Absolutamente nada. E é por isso que eles fariam um survival horror na forma de um jRPG.

QUE?!

Parece interessante, huh? É o que veremos hoje!

domingo, 5 de novembro de 2023

[#1177][Fev/98] XENOGEARS


Existe, no coração de todo e cada nerd, um buraco, um vazio que jamais será preenchido não importa quanto tempo passe. Não é exatamente uma dor - embora não deixe de ser também - e mais uma beleza trágica de todas as coisas que poderiam ter sido e nunca foram.

Firefly é um exemplo perfeito disso. Você vê aquele elenco, o cenário, quem estava escrevendo, tinha tudo pra dar certo e ser uma das maiores séries da televisão de todos os tempos... e deu tudo errado. Ó ceus, deu tudo tão errado e a série nunca teve mais que 12 episódios e a muito choro e vela um filme para terminar a história que deveria durar 5 temporadas. Outro grande exemplo disso é Symbionic Titan: um cartoon que tinha tudo pra ser a obra prima de Genndy Tartakovsky, um cartoon que tinha um mecha gigante lutando contra um kaiju enquanto uma patricinha descobre o amor por andróide ao som de Flock of Seaguls... isso não é a descrição mais espetacular que você já ouviu na vida?


... e nunca passou da primeira temporada porque o Cartoon Network não fechou uma linha de brinquedos para vender em cima do show. Vivemos em um mundo tão absurdamente cruel, não?

E videogames, é claro, não estão isentos dessa cota das dores de coisas belas que poderiam ter sido e jamais foram. Alias até recentemente nesse blog mesmo eu contei a história do mais ambicioso projeto que jamais foi, que eram as lindas ideias por trás de AZEL: PANZER DRAGOON RPG e acabaram jamais passando de sonhos nas mãos de um time que não tinha os recursos financeiros (e logo, o tempo), a experiencia e nem o hardware necessário para fazer isso virar realidade.


Porém se a história do que AZEL: PANZER DRAGOON RPG poderia ter sido e não foi é de facto bastante trinte, isso não é nada, eu te digo NADA, perto da tragédia que contaremos hoje. Sim, chegou um dia pelo qual eu esperava a mais de 20 anos e uma das milestones as quais eu tinha grandes expectativas de quando eu comecei esse projeto. Chegou o dia de falarmos de Xenogears.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

[#1165][Jan/98] PANZER DRAGOON SAGA (ou "Azel: Panzer Dragoon RPG" no Japão)

Essa é a review número 1165 desse blog. Isso quer dizer, obviamente, que eu já falei sobre mil cento e sessenta e quatro jogos antes dele. Desses, muitos, muitos e realmente muitos mesmos foram zoando a Sega pq... cara, a Sega não se ajuda, né irmão? Serião, a esse ponto do blog já estamos  deixando para trás o Saturn e passamos por todas as patetices da Sega do terrível chip de som do Mega Drive ao desastre do lançamento do Saturn, então, é, a Sega frequentemente me dá material para muita zoeira.

Porém de todas as vezes que eu zoei a Sega nesse blog, as muitas massivas inúmeras vezes, eu realmente não lembro de uma história como a de hoje. A tragédia do jogo de hoje não aconteceu por que a empresa decidiu mudar a engine do jogo na última hora, nem foi pq alguma publisher gananciosa se meteu na produção do jogo ou pq algum executivo estava executivando com a cabeça enfiada na bunda. Não, o que deu errado no jogo de hoje foi uma sequencia de circunstancias bastante... únicas.


Mas para realmente entender todo o escopo da situação, é preciso primeiro que vc entenda que estamos falando sobre um dos RPGs mais RPGs inovadores e mais ambiciosos de todos os tempos - um RPG teoricamente maravilhoso que simplesmente falhou pq foi feito na hora errada e para o console errado.

Essa, é a história de Panzer Dragoon Saga.

domingo, 24 de setembro de 2023

[#1159][Dez/97] TALES OF DESTINY

Esse é um raro caso que a capa japonesa é exatamente a mesma da americana

Eu vou ser honesto com vocês: não tem sido uma semana fácil. O sistema de gás do condominio deu algum problema e agora essa porcaria ta fazendo um apito agudo 24 horas por dia, esta chovendo faz tres dias e está tudo umido o tempo todo (sério, vc subestima o quanto morar num lugar seco é subestimado), levei duas chamadas feias no trabalho, meu cachorro idoso está comendo cada vez menos, é sabado de noite e eu estou bebendo sozinho pq absolutamente ninguem no multiverso se importa comigo - o que eu nem posso argumentar que é injusto.

Mas tá, beleza, eu tanko de boa pq é a minha vida, ao menos eu tenho um joguim pra jogar né e tal... e o que é que me cai? Uma das duas séries que são absurdamente amadas no Japão... mas que meu santo nunca bateu com elas. Porque veja, existem duas séries que são uber gigantes no Japão e bem marromenos no ocidente: DRAGON QUEST e "Tales Of". E nenhum deles é algo que me sentou muito bem.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

[#1149][Dez/97] GRANDIA


Chegando quase a review numero 1150, se tem algo que podemos estabelecer nesse blog é que os anos 90 foram os anos dos protagonistas trevosos darki angustiados (quase)dumau. Eu literalmente já falei disso dezenas (até centenas?) de vezes aqui como tudo nos anos 90 pra ser cool tinha ser mega trevosão e depressivo. E qualquer coisa além disso era visto como coisa de bebezinho nhenhé.

Ou ao menos era assim que os americanos viam as coisas. Os japoneses não tinham, e ainda não tem hoje, vergonha de fazer o protagonista da sua obra ser um herói incrivelmente otimista, positivo e até mesmo ingenuo por acreditar demais nas pessoas. Algo que seria um fracasso comercial retumbante na trevosidade dos anos 90 americanos, no Japão é apenas comum.


Verdade que depois do sucesso pan-giga-poli-goli galacticto de Neon Genesis Evangelion cresceu muito a trope do herói com uma crise existencial, especialmente pq a Squaresoft era a maior produtora de RPGs fora do Japão e realmente amava esse anime. Como dá pra notar pelo seu mais bem sucedido jogo,  FINAL FANTASY 7 (embora tambem tenham referencias em SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars pra vc ter uma ideia).


E pq eu estou falando disso? Bem, pq nesse grande afã de ambientações dark, trevosas, totalmente THE CROW: City of Angels e com protagonistas emocionalmente traumatizados ou algo assim, Grandia é frequentemente apontado como o "FINAL FANTASY 7 do Saturn"...

... e essa é a coisa mais imbecil que eu já vi em todos esses anos nessa indústria vital. Grandia não apenas não tem NADA haver com FINAL FANTASY 7 (exceto pelo fato de ser elencado como um dos melhores - se não o melhor - RPG do seu sistema), como é o exato oposto dele.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

[#1113][Set/97] BREATH OF FIRE 3


Eu vou abrir o texto de hoje dizendo algo que deveria ser óbvio vindo de alguém que está na sua review número 1113: eu amo videogames. Bem, duh, ninguém tem um dos maiores blogs amadores do mundo sobre reviews de jogos sem amar muito tudo isso, isso é um ponto pacífico.

Mas pq eu estou abordando esse ponto? Por um motivo que as vezes pode não ficar tão claro assim: eu amo videogames, e eu gosto de gostar de jogos. O que isso significa é que quando eu reclamo de um jogo, quando eu acho ele uma experiencia sofrível e miserável, bem, isso não é algo que realmente me dá prazer ou me faz feliz.

Quando eu critico negativamente um jogo não é pq eu quero ser o próximo AVGN ou pq eu tenho prazer em ser mesquinho, ou ainda pq eu quero pagar de "sou melhor que todos vocês e olhe como eu analiso friamente algo precioso para suas memórias de infancias, mwahahahaha". Eu não sou um crítico somelier de games que quer pagar de fodão achando tudo ruim e miserável exceto por um jogo que vocês provavelmente nunca ouviram falar pq vcs não são cool como eu. Não é isso, eu juro. 

sexta-feira, 10 de março de 2023

[#1065][Set/96] REVELATIONS SERIES: Persona

O mundo hoje é muito diferente do que era nos anos 90. Se, naquela época, me perguntassem qual é a melhor e mais influente franquia de RPG japonês, nunca que em mil sóis amarelos-lancinantes eu diria que é Megami Tensei, da Atlus. Com efeito, eu sequer ia saber que porra é essa.

domingo, 5 de março de 2023

[#1062][Dez/96] WILD ARMS


Agora, esse é um jogo muito importante para mim. Sabe, em 1997 o Super Nintendo estava praticamente acabado e era hora de querer o videogame da próxima geração. Enfase no "querer", porque independente do que eu quisesse ou não, minha família não tinha a minima condição financeira - mas hey, uma criança tem que sonhar, não?

Tendo crescido com um famiclone e posteriormente um Super Nintendo, era dado que o Nintendo 64 seria a continuação óbvia. Porém não tinha como não notar que a cada mês o Playstation ganhava mais e mais páginas na Ação Games enquanto o videogame da Nintendo não apresentava muita coisa realmente (salvo BLAST CORPS, que como eu citei naquele texto foi o único jogo que REALMENTE me impressionou), gerando uma dúvida legitima se esse tal de Playstation não seria uma melhor opção.

E essa dúvida se transformou em certeza quando eu vi na locadora do bairro ESSA abertura:


A partir daquele momento, eu tive certeza absoluta que o Playstation era o futuro. E de todas as decisões estúpidas que eu tomei enquanto era criança... essa definitivamente não foi uma delas. Quer dizer, em primeiro lugar essa abertura é realmente incrível ainda hoje!

A animação do estúdio Madhouse é absurdamente bonita (você sabe, os caras que depois viriam a receber um pouco de atenção com coisinhas discretas como Death Note ou One Punch Man) e foi justamente no pico máximo da minha descoberta da otakuzisse. Line, sinker and hook, como os gringos falam.

Adicione a isso essa música realmente incrível que dá um feeling de faroeste e temos algo realmente único e interessante aqui... ou será que temos?

sábado, 11 de fevereiro de 2023

[#1046][Jul/96] STAR OCEAN

A Telenet era uma empresa interessante, que começou em meados dos anos 80 desenvolvendo software de computador e, em seguida, aproveitando a onda dos consoles de CD-ROM japoneses (como o PC Engine ou o prório Sega CD) entrou no mundo dos videojogos. Seus jogos raramente eram ótimos - sua biblioteca inclui jogos como VALIS 3, El Viento e Sol Feace. Dentro da Telenet, um grupo em particular era chamado Wolf Team, que geralmente fazia seus melhores títulos.

E em 1995, os membros da Wolf Team não estavam felizes. Não que a felicidade dos caras que fizeram EARNEST EVANS ocupe um lugar muito algo na minha lista de prioridades, mas definitivamente eles não estavam felizes. Pq? Pq o desenvolvimento de Tales of Phantasia tinha sido um absoluto pesadelo. 

O time passou alguns anos batendo cabeça com o estúdio, seja por querer usar cartuchos com mais memória (o que era mais caro e por isso a publisher tava putaça), seja porque eles queriam usar temas mais Lovecraftianos e os caras do contracheque disseram "MAI NEM FOUDENDO!".

Então terminado o desenvolvimento de Tales of Phantasia, eles decidiram que foda-se e que não iam passar mais por aquele perrengue do caralho: eles seriam seus próprios chefes dali pra frente. Assim eles fundaram o estúdio "Tri-Ace" e... 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

[#1015][Dez/96] SHINING THE HOLY ARK

A primeira vez que eu joguei SHINING FORCE: The Legacy of Great Intention, eu não sabia o que esperar. A única vez antes disso que eu tive contato com a série foi com o hack'n slash de PS2, e achei um joguim beeeeem mahomenos. Not great, but not terrible either. Eis então que para minha grande surpresa, esse humilde titulo do Mega Drive de 1993 se mostrou um dos grandes RPGs Táticos do console da Sega... tá, um dos únicos... mas eu realmente gosto de SHINING FORCE: The Legacy of Great Intention e seu nome estúpido.

Aí vc pensa: se uma série começa muito bem, daí pra frente é só ousadia e alegria, né? Bem, não. Depois de um primeiro jogo muito redondinho, a série embarcou em uma espiral descendente indo de títulos cada vez mais "okay, não é ruim, mas também não é bom", como SHINING FORCE 2, passando por "uau, isso não tem gosto de nada" como SHINING FORCE CD até abraçar de vez o puro sofrimento e dor com o pavonhonho SHINING WISDOM.


Então vocês podem imaginar minha alegria quando eu vejo que tenho outro Shining pra jogar. Se a série manter a tragetória descendente e conseguir ser, de alguma forma, pior que SHINING WISDOM... sério, eu não acho que conseguirei sobreviver a isso. Então temendo que essa possa ser a última review desse jogo, vamos jogar essa coisa...

... e após dez horas de gameplay meu parecer é:

sábado, 17 de dezembro de 2022

[#1013][Fev/88] DRAGON QUEST 3: The Seeds of Salvation


Dragon Quest 3 é o PHANTASY STAR 2 de Super Nintendo.

E com isso minha review está feita, até mais gente boa!


... oh, vocês ainda estão aí? O que mais vocês querem de mim? O QUE MAIS VOCÊS QUEREM DE MIM?!? 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

[#1000][Jan/97] FINAL FANTASY 7


Quase um mês desde a última postagem é algo que não acontece comumente nesse blog, na verdade acho que nunca aconteceu. Porém isso é por um motivo bastante nobre: afinal, o jogo de hoje como vocês já viram no título é algo especial. Eu quero dizer, realmente especial.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

[#982][Nov/95] BEYOND THE BEYOND

A característica mais marcante do ser humano, e eu ousaria dizer sua melhor, é a sua infinita capacidade de adaptação especialmente quando utilizada para resolver problemas. Qualquer que seja o problema, com certeza existe alguém virando a noite pensando em resolver isso. Tem um meteoro vindo na direção da Terra? Temos um time trabalhando nisso. Um vírus saiu dos portões do inferno pq alguém decidiu futucar um morcego? Em um ano já temos uma vacina pronta, tá na mão. Fonte de energia praticamente infinita usando fusão nuclear? Senhora, estamos trabalhando nisso, calma senhora.

Qualquer que seja a treta - desde que não seja uma questão envolvendo lidar com massas de seres humanos, essas são desgraçadas e beiram o insoluvel - o ser humano se propoe a resolver isso e frequentemente resolve.

sábado, 10 de setembro de 2022

[#970][Dez/95] FAR EAST OF EDEN: Tengai Makyou Zero


Uma coisa que eu me pergunto de vez é como seriam os jogos de Super Nintendo hoje se houvesse sido continuado o desenvolvimento de jogos para o console. Você sabe, a tecnologia de hoje mas usando o mesmo hardware de 1990, que tipo de jogos teriamos?

Bem, a resposta mais realista que eu consigo imaginar é que simplesmente seria instalado um computador no próprio cartucho - tipo um raspberry pi - e ele faria o pesado do processamento por si só. Sim, as vezes eu penso isso, eu sou divertido em festas.