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segunda-feira, 17 de março de 2025

[#1423][Set/1999] WINBACK: Covert Operations


Se eu te pedir para imaginar um jogo de tiro em terceira pessoa, hoje, em 2025, o que você vai pensar? Bem, provavelmente um jogo de tiro onde você ganha terreno metro a metro eliminando inimigos em seu caminho enquanto pega cobertura no meio do tiroteio, certo?

SIM, TODO GENERO AINDA É MUITO INFLUENCIADO POR GEARS OF WAR, DE 2006


Correto, Jorge. Agora digamos que esse jogo tem a camera por cima do ombro do protagonista, que elimina os inimigos metodicamente com sua mira laser?

AGORA ISSO É RESIDENT EVIL 4, DE 2005


Novamente correto. Esses são, sem duvida, os dois jogos mais influentes que moldaram o genero, isso é um fato conhecido. Mas E SE, veja bem, E SE eu te dissesse que existe um jogo que é a fusão dessas duas pedras fundamentais do tiro em terceira pessoa... só que lançado para o Nintendo 64 e cinco anos antes de Resident Evil 4?

NANI?!?!

Pois é. Acredite ou não, esse jogo existe, e hoje falaremos de Winback. Um jogo que, em 1999, olhou para o controle do N64—a monstruosidade de três hastes projetada por alguém que nunca viu mãos humanas—e disse: “Sim, podemos fazer um shooter em terceira pessoa com sistema de cobertura nisso.”. 


O que, obviamente, ninguém teve a menor ideia do que eles estavam falando porque não é como se existisse isso de "shooter em terceira pessoa com sistema de cobertura"... ainda. Mas não vamos nos adiantar, vamos começar do começo.

domingo, 2 de março de 2025

[#1414][Out/1999] JET FORCE GEMINI (ou "Startwins" no Japão)


É um fato conhecido que não é realmente possível falar do Nintendo 64 sem falar da Rare - a única outra empresa além da Nintendo a vomitar sucesso após sucesso regularmente para o console. Sem mentira, de todos os "The Best Of" que eu já dei nesse blog para o Nintendo 64, mais da metade são da própria Nintendo ou da Rare.

Por isso mesmo é meio impossível dissociar o Nintendo 64 da Rare, pq jogos como DIDDY KONG RACING, BANJO-KAZOOIE ou GOLDENEYE 007 são imagens que te vem a mente quando se menciona a "fun machine" da Nintendo. Eu estou explicando isso pq, no entanto, nem todos os jogos da Rare daquela época recebem o mesmo nível de amor. Alguns deles caíram na obscuridade, seja porque envelheceram mal (né BATTLETOADS) ou apenas realmente não eram dignos de muita nota - como MICKEY SPEEDWAY USA.

E um desses títulos que ninguem nunca menciona quando fala do Nintendo 64 ou da Rare é justamente esse Força Jato Gemeos — e isso sempre me pareceu um tanto estranho, pq pelo que eu li a respeito jogo, este seria um jogo que pega a experiência da Rare em jogos de plataforma, tiro e aventura e joga tudo em um liquidificador. O que é que aconteceu aqui então que JFG acabou caindo nas frestas das areias do tempo?

sábado, 1 de março de 2025

[#1413][Jul/1999] THE MISADVENTURES OF TRON BONNE

Então, a Capcom. 

Suponho que a esse ponto você já tenha pego a ideia que se não estamos falando de uma IP nova, muito provavelmente então vamos falar sobre eles espremendo alguma franquia até o último centavo e as pessoas terem brotoeja só de pensar no nome.  Se foi isso que pensou, então está certo porque é exatamente o que vamos fazer aqui hoje.

Isso sendo dito, o ponto aqui é que mesmo para os padrões da Capcom, As Desventuras de Tron Bonne é um jogo especialmente esquisito. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

[#1405][Ago/1999] SHADOW MAN

Este blog está repleto de histórias de terror sobre empresas especializadas em serem... bem, um amontoado de executivos de videogames que executivavam executivamente—sem a menor conexão com o público para quem vendiam ou com os desenvolvedores com quem trabalhavam. Sabe aquele executivo satirizado em WAYNE'S WORLD? Pois algumas dessas empresas pareciam compostas inteiramente por legiões desses caras.


Como eu disse, já dediquei ALGUMAS horas da minha vida relatando os perrengues que LJN, Ocean e Electronic Arts me fizeram passar com suas decisões executivescas. Mas se existe uma empresa tão ruim quanto essas, talvez até pior, e cuja história de ascensão e queda eu nunca explorei a fundo, essa empresa é a Acclaim. E poucas histórias ilustram tão bem tudo o que havia de errado com a Acclaim nos anos 90 quanto o verdadeiro conto de terror que foi a produção de Shadow Man.

Spoiler: deu muito, muito errado.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

[#1393][Ago/1999] DUKE NUKEM: Zero Hour


Groovy, baby! É hora de falar de Duke Nukem... mais uma vez... nosso herói tão absurdamente carregado de testosterona que até hoje eu não realmente tenho certeza se ele era para ser o supra-sumo da masculinidade gamer ou é uma paródia debochando disso. 

Eu não vou mentir pra vocês e dizer que Dukão da Massa é meu personagem favorito dos games (eu meio que já escrevi uma review sobre isso em DUKE NUKEM 3D), mas independente do que eu acho não tem como negar que ele é um dos personagens mais icônicos dos anos 90. Sempre com seus óculos escuros, cabelo loiro impecável e frases cheias de arrogância e confiança, nosso filhote de Albert Wesker com Johnny Bravo é o tipo de coisa que os garotinhos por todo paíss não podiam evitar querer sempre mais e mais em 1999... ou assim pensavam as produtoras.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

[#1378][Set/1999] ARMY MEN: Sarge's Heroes

Me ocorreu que esse jogo tem o subtitulo "Sarge Heroes" pq chamar de "Army Men 3D 2" ficaria meio esquisito

Relendo meu texto sobre ARMY MEN 3D (parece que foi ontem, mas já fazem mais de 60 jogos atrás - o tempo voa quando estamos nos divertindo, huh?), eu reparei uma informação que naquele texto eu não chamei muita atenção, mas agora jogando esse jogo me caiu a ficha que isso é mais importante do que eu tinha dado valor inicialmente. E sim, Jorge, eu estudo antes de escrever esses textos - tanto as reviews e história de produção sobre ele, quanto minhas opiniões passadas sobre a franquia - não é apenas tudo tirado da bunda.

VOCÊ PODERIA TER ME ENGANADO SOBRE ISSO, SABE?

Enfim, a informação importante naquele texto é que entre 1998 e 2003 - quando a 3DO Company veio a falir - eles lançaram nada menos que 20 títulos de Army Men no espaço desses 5 anos. VINTE. EM. CINCO. ANOS.

Isso quer dizer que os jogos de Army Men não eram projetados, eles eram montados em uma linha de montagem sem alma. O termo "indústria dos videogames" não poderia ser usado mais literalmente do que aqui, Henry Ford teria inveja do que Trip Hawkins e seus executivos magia conseguiram aqui. 

Isso sendo dito, eu suponho que já está bem claro que não dá pra esperar muita coisa realmente de Exército Homens: Sargento Heroís. Na verdade, recomendo que até esperar pouca coisa seja desaconselhado.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

[#1376][Nov/1999] SLAVE ZERO

Slave Zero provavelmente é mais lembrado por ser o irmão quase siamês de SHOGO: Mobile Armor Division no quesito "jogo que vinha nos CDs de revistas como a CD Expert ou algo assim". Popularmente conhecido como JQVNCDRCACEOAS.

Entre as dezenas de shovelware que dificilmente vc poderia dizer que estão terminadas enquanto jogos, usualmente vinha um jogo que era bom o bastante para ser chamado de "jogo", mas não tão bom assim para que as pessoas pagassem dinheiro de verdade por apenas ele - ergo, funcionavam muito bem como "brinde" de revistas.


Um favorito desse tipo de publicação, Slave Zero é de tiro em terceira pessoa (por padrão, mas pode ser em primeira tambem) que coloca o jogador no controle de um mecha gigantesco, você atira em outros robôes, explode prédios, all the good fun. O que há para não amar em um robozão da porra metendo pipoco numa cidade cyberpunk? 

É o que veremos a seguir.

domingo, 13 de outubro de 2024

[#1317][Mar/1999] ARMY MEN 3D

Por volta de 1999 com o catastrófico fracasso do 3DO, a 3DO Company já havia seguido o caminho das produtoras de videogames que tomaram uma dura dose de realidade que videogames não são para abilolados que fazem as coisas na moda louca because pareceu uma boa ideia na hora. Hmm, me pergunto que outras empresas biruleibe das ideias aprenderão esta dura lição...


... hã, onde eu estava mesmo?

DE ALGUMA FORMA METENDO A SEGA QUE TÁ QUIETA NO CANTO DELA NO ASSUNTO, ESSA SUA OBSESSÃO PRECISA SER TRATADA...

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

[#1302][Nov/98] HERETIC 2


Essa é a história de um homem profano, um homem herege que não tinha respeito algum pelo sagrado. Essa é a história do homem que colocava arroz em cima do feijão, HEREGE 2!

... tá, não, momento tiozão do pavê a parte, vamos falar sério e abrir dizendo que Herege 2 é um jogo muito estranho e isso por vários motivos. Pra começar. Herege 2, apesar do nome, é na verdade o quarto jogo da franquia.


Isso pq o primeiro jogo foi Heretic, um FPS baseado em DOOM que foi lançado em 1994. HEXEN: Beyond Heretic é um jogo do final de 1995, também um um FPS baseado em DOOM, que conta uma história paralela ao jogo original ambientada no mesmo universo. Por fim, em 1997 foi lançado HEXEN 2 - o primeiro jogo 3D da série sendo este um FPS usando a engine de QUAKE.

Como dá pra ver, a sua produtora Raven Software sempre teve uma relação muito próxima com a produtora de DOOM - a ID Software - no sentido que não apenas todos os jogos foram publicados pela ID, todos os jogos usam a engine atual da ID na época do lançamento, como até mesmo alguns níveis de HEXEN: Beyond Heretic foram desenhados pelo homem, o mito, a lenda, John Romero.


Com isso sendo dito, é meio que esperado que o quarto jogo do Heregeverso seria também um FPS provavelmente usando a engine de QUAKE, não? Então, não. Herege 2 - que é o quarto jogo - na verdade é um jogo de tiro em terceira pessoa/hack'n slash que mais parece com TOMB RAIDER do que com QUAKE realmente.

Essa mudança de genero do jogo pegou todo mundo de surpresa, e somado ao fato que os fãs da série esperavam que o jogo se chamasse Hexen 3 ou algo assim, resultou num publico confuso e publico confuso significa vendas baixas. E por isso eu quero dizer realmente baixas, o jogo vendeu menos de 30 mil unidades em 1999.

Mas... isso é justo? O jogo merece ser esse fracasso comercial, ou apenas foi por causa da bagunça do marketing e pq o publico é cricri com a mudança de genero? É o que veremos a seguir.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

[#1299][Nov/98] O.D.T.: Escape... Or Die Trying


Minhas reviews nesse blog, atualmente, tendem a orbitar em torno de 1500 palavras, o que eu acho um tamanho adequado para transmitir a minha ideia com o jogo sem ficar cansativo. Claro, alguns casos exigem uma explicação maior (ou apenas eu me empolgo com o tema) como FINAL FANTASY 8 que tem mais de 5700 palavras, mas via de regra eu tendo a me manter por volta das 1500 palavras mesmo.

Exceto que as vezes toda minha review pode ser resumida em uma única imagem, como é o caso de hoje:

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

[#1290][Jan/1999] DEEP FREEZE


Tu sabe que o bagulho vai ser do bão quando a capa do jogo é um mano pra lá de brisado e foda-se

Aqui neste blog eu conto a história dos videogames conforme ela vai acontecendo durante o timming das revistas (neste ponto, estamos em fevereiro de 1999 já). Porém, especificamente dessa vez, é necessário eu dar alguns spoilers para contextualizar algumas coisas

VOCÊ REALMENTE ABRIU O TEXTO FALANDO DE SPOILERS DE UMA COISA QUE ACONTECEU A VINTE ANOS E É CONHECIMENTO PUBLICO?

É assim que eu rolo, Jorge, é assim que eu rolo. Mas então, o spoiler aqui é que no fim do dia o Dreamcast não conseguiu salvar a Sega (não que alguma coisa conseguiria aquele ponto, mas ainda estou devendo a história dele e contarei quando estiver numa review de Dreamcast mais tranquilinha, as reviews de exclusivos do Dreamcast que eu fiz até aqui - SONIC ADVENTURE e GODZILLA GENERATIONS - tinham muito o que ser dito) e esta se retirou do negócio de hardware para sempre - isso todo mundo sabe.

As táticas o que?

O que menos gente sabe, entretanto, é que a Sega não apenas se retirou como eles estavam mal financeiramente depois de sangrar dinheiro por todos os poros desde... bem, desde sempre, a Sega nunca foi uma empresa lá muito bem sucedida. E para sobreviver e continuar existindo até hoje, a Sega então promoveu uma fusão que foi quase uma venda: a Sega entrou com o nome e as IPs, a parceira entrou com a grana. Ou um casamento de conveniencia de romance da Jane Austeen, se preferir.

Seja como for, em 2004 a Sega se fundiu com a Sammy Corporation, e é essa parte que eu queria chegar. A Sammy nunca foi uma grande desenvolvedora de jogos, embora tivesse dinheiro para uma caralha devido as suas maquinas de pachinko - que são essencialmente o jogo do tigrinho japones. Dentre os jogos da Sammy que não são lembrados, o mais perto que eu já cheguei de cobrir algo deles foi o VIEWPOINT de Playstation, embora não dá pra negar que eles tenham títulos mais... exóticos...  vamos dizer assim... como...


... Angel Paradise Vol. 1: Sakaki Yuko: Koi no Yokan ... não, eu não to de sacanagem com vocês. E como legitima parceira futura da Sega, saiba você que esse jogo é um dos pega-trouxa que a Sega adora fazer: a coisa mais picante do jogo é essa capa, o jogo mesmo é um puzzle que no fundo tem imagens de modelos comportadamente vestidas.

VC REALMENTE SE DEU AO TRABALHO DE IR VER, NÉ? ISSO CERTAMENTE NÃO DIZ BOAS COISAS A SEU RESPEITO...

Uma vez que você apenas aceita a derrota, Jorge, sua relação com as mulheres fica bem mais simples. E de toda forma, se isso não for o suficiente, isso é brincadeira de criança. segura então este petardo da futura sugar mommy da Sega:


...

Blitzkrieg: Tobu Sensen 1941~45. E não, eu não estou photoshopando nada, não apenas existe um jogo de Super Nintendo com o tinhoso na capa, como ele foi feito pela empresa que seria a futura detentora da marca Sega. Eu não conseguiria inventar um negócio desses nem que eu quisesse...

Esta, senhoras e senhores, é a empresa que viria a ser a dona da Sega após seu ululante fracasso no mundo dos videojogos. Mais alguma pergunta? Pois é, eu achei que não. Seja como for, estou falando da Sammy Corporation hoje porque estamos aqui para falar de um pitoresco jogo dela para Playstation, Frio nos Fundilho!

sábado, 24 de agosto de 2024

[#1288][Fev/1999] SYPHON FILTER

Ontem mesmo, quando eu escrevi sobre HALF-LIFE, eu comentei que o ano de 1998 é frequentemente apontado como um dos - se não "Ô" - maior ano da história dos videogames, e um dos motivos principais disso é que três anos após o lançamento do PS1 os desenvolvedores já estavam agora inteiramente confortaveis com o hardware da Sony e era de botar a chinela pra cantar. Apesar de uma obra prima aqui e acola em 1996 ou 1997 (como FINAL FANTASY TACTICS, de 1997 por exemplo), dá pra dizer que a quinta geração de consoles começou as ganha mesmo em 1998.

E o jogo de hoje é uma prova cabal disso, de um ponto que os desenvolvedores já estavam 100% confortaveis com o PS1 e podiam botar pra brincar todas as ideias maneiras que só poderiam ser feitos em jogos com bonequinhos 3D. Essa é a história de Filtro de Sifão, mas que começa muito antes, em 1994 com o pior jogo do mundo!


Em 1994 a Eidetic começou a desenvolver um jogo de plataforma para o então apenas anunciado Playstation da Sony. A coisa é, como eu já comentei antes, até SUPER MARIO 64 vier e Miyamoto esfregar a giromba na cara de todo mundo, ninguém sabia exatamente como transportar os jogos de plataforma para o mundo 3D - e nessa brincadeira várias tentativas estranhas foram feitas para ver o que funcionava. Estou falando de coisas tipo uns JUMPING FLASH da vida.

Então estava lá a Eidetic - que certamente não é nenhum Miyamoto da vida - tentando descobrir como fazer um jogo de plataforma 3D... e sem a menor noção de como faze-lo. Para adicionar injuria a ofensa, os caras ainda estavam trabalhando com uma franquia com um nome sombrio na história dos videogames, nada menos que o fodendo BUBSY.

BUBSY, o próprio. O monstro, a besta enjaulada com ódio, a lenda.

terça-feira, 18 de junho de 2024

[#1270][Nov/98] DUKE NUKEM: Time to Kill

Sabe uma coisa que eu nunca tinha pensado?

NA INEVITAVEL MORTE TERMICA DO UNIVERSO E COMO TODA EXISTENCIA É APENAS UM FUGAZ MOMENTO ENTRE UMA IMENSIDÃO DE VAZIO HABITADA APENAS POR BURACOS NEGROS RESIDUAIS?

Quase. Eu estava pensando que Duke Nukem, como série, não é automaticamnete um FPS ao contrário do que as pessoas poderiam pensar. Com efeito, os jogos do nosso amigo hetero são aquilo que estiver em moda na época. Por exemplo, os primeiros jogos do Dukão da Massa, ainda no começo dos anos 90, são jogos de plataforma com tiro pq é o que todos os jovens descolados ultradinamicos jogavam em 1991. Quando DUKE NUKEM 3D saiu em 1996, o quente do verão para PC eram os jogos de tiro em primeira pessoa ainda na esteira da grande revolução que foi DOOM um certo tempo atrás.

sábado, 18 de maio de 2024

[#1268][Nov/98] SMALL SOLDIERS

Talvez o nome "Joe Dante" não seja imediatamente familiar a você, mas se você cresceu nos anos 80 certamente os seus filmes o são: Gremlins e GREMLINS 2

Pois muito que bem, agora que você sabe isso, e sabe que filmes são esses, então já sabe que Dante tem um estilo bastante único: filmes family friendly que não são tãaaaaaaao family friendly assim e flertam bem de perto com o terror - com efeito, eu assisti vários filmes de terror durante a minha infancia e eu sempre levei de boa, eu nunca fui muito de ter medo de monstros dos filmes... exceto por apenas um que realmente me fez ter pesadelos, justamente o primeiro Gremlins.

Capa europeia dos jogos

Estou falando isso, pq em 1998 alguém na Dreamworks pensou "hãm, essa molecada realmente gostou de TOY STORY, então e se, veja bem, E SE a gente fizesse um TOY STORY mais dark pra uma gurizadinha mais velha?". E ora, eu não acabei de dizer que Joe Dante fazia filmes family friendly que flertavam fortemente com o terror?

Era a combinação perfeita! 

... ou será que foi? Bem, então...

quarta-feira, 10 de abril de 2024

[#1265][Out/98] BODY HARVEST

Ao longo dos já vários anos desse blog, nós contamos diversas histórias sobre como a Sega da América e a Sega do Japão tinham uma relação que foi azedando exponencialmente ao longo dos anos ao ponto que eventualmente se tornou praticamente uma guerra civil dentro da Sega.

Isso levou a não apenas várias adaptações de jogos saírem completamente cagadas no ocidente (como é o caso de STREETS OF RAGE 3), projetos da Sega do Japão que foram sabotados pela Sega da América (como é o caso de SONIC 3), e agora já amplamente cobertos casos que foram a criação do 32X (história contada em COSMIC CARNAGE) e o absoluto desastre que foi o lançamento do Sega Saturn no ocidente (contada em CLOCKWORK KNIGHT).


Pois muito que bem, essa é a história da Sega, suas pataquadas internas e isso já foi abordado diversas vezes nesse blog. Agora, a questão que talvez tenha lhe ocorrido é: tá, mas e a Nintendo? E o relacionamento da Nintendo do Japão com a Nintendo da América, sempre foi um mar de rosas?

Bem, sim. Até que não foi mais, e essa é a história que contaremos hoje.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

[#1263][Out/98] THE FIFTH ELEMENT

O Quinto Elemento não é uma obra de arte filosófica, não é um drama com valores morais complexos, não é um bom filme de ação com manobras incríveis e vilões legais ou nem mesmo sequer uma boa comédia, dado que ele mais sério do que uma comédia comum. Com efeito, muitos de vocês vão ficar bem pouco surpresos ao descobrirem que ele foi escrito por um adolescente - caso a incapacidade da personagem da Milla Jovovich de cobrir sua barriga não tenha dado a deixa.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

[#1241][Set/98] C: The Contra Adventure

Existem algumas coisas na vida que não cabem na mesma frase de forma alguma, tipo "vontade de continuar vivendo" e "Appaloosa Interactive". Embora o nome não seja tão famoso, o crime de ódio contra a humanidade que eles cometeram é: ECCO THE DOLPHIN. Porém não satisfeitos em criarem uma franquia inteira que não é nada senão UMA FASE DA AGUA COM LIMITE DE AR (uma ideia tão cruel que mesmo o Dr. Evil não ousaria mencionar isso), após isso eles vão e tentam destruir os jogadores de outra forma: tédio. 

O mais puro e absoluto tédio que vc já sentiu ou sentirá jogando videogame atende pelo nome de CONTRA: Legacy of War. Veja, CONTRA: Legacy of War não é um jogo ruim, ele apenas não é muita coisa realmente. Ele não tem armas interessantes, não tem inimigos interessantes, não tem cenários interessantes e eu tenho certeza absoluta que o chatGPT consegue ser mais criativo que isso.

Ainda sim, tirando sua vontade de viver, não tem nada que seja quebrado ou não funcional nesse jogo, ele apenas é criminosamente desinteressante. Mas a noticia ruim aqui é que o nome Contra ainda tinha peso o suficiente para vender bem o bastante para garantir mais um jogo cometido pela Appalosa contra a humanidade.

A boa noticia, entretanto, é que a continuação C: The Contra Adventure é levemente menos pior que o primeiro jogo. A noticia ruim é que isso não quer dizer muita coisa realmente. Mas vamos começar do começo...