quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] WHOMP'EM (NES, 1991) [#102]



Ah, Jaleco! O que dizer dessa empresa tão iconica dos anos 90 que já não tenha sido dito antes? Quer dizer, quem pode realmente dizer que cresceu sem nunca ter jogado uma de suas maravilhosas perolas como... hmm... e também teve ... err... ah, Jaleco!

Se os videogames nos anos 90 foram marcados por grandes empresas com clássicos imortais, nenhuma dessa fama se deve a desenvolvedora japonesa com nome de roupa. Seus jogos não eram ruins, só eram... genéricos.

A Jaleco não fez Final Fight, mas fez Rushing Beat que era... ok.
A Jaleco não fez Internation Superstar Socer, mas fez Goal que era... ok.
A Jaleco não Top Gear, mas fez Big Run que era... bem, uma merda.

Algumas empresas lutam pelo topo, algumas lutam apenas para estar lá e ser apenas ok copiando o que dá certo para os outros. Porém houve um dia em que a Jaleco foi ambiciosa, houve um dia em que ela sonhou sonhos que não podiam ser descritos com silabas tonicas! 

Foi o dia em que seus produtores decidiram que não mais se contentariam em apenas copiar Mega  Man, Metroid, Castlevania, Duck Tales ou Mario! Não, pela chama secreta de Udum, eles não fariam mais isso! Não hoje!

... então ao invés de tentar copiar um desses jogos, eles tentaram copiar todos ao mesmo tempo. Pois é, essa é a história de Whomp'em.

sábado, 27 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] ICE BREAKER (MSX, 1990) [#101]




A minha proposta jogando esses jogos da Ação Games é desencavar histórias engraçadas, trivia sobre games, bizarrices ou apenas ficar puto sem motivo. Por isso mesmo eu evito tanto quanto possível apenas recitar o que a revista já disse, porém dessa vez não tem como não admitir que a Ação Games disse tudo que havia para ser dito sobre este jogo do ZX Spectrum, portado para o MSX em 1990:


4 anos numa faculdade de jornalismo valeram mesmo a pena.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] TOI ACID (MSX, 1989) [#100]


Após os percalços percorridos com Gonzzalezz que virou Gonzales 2 na Ação Games, nossa misteriosa viagem prossegue pelas águas nunca antes desbravadas do MSX com os outros dois jogos da revista: Toy Acid 3 e 4 e...

... espera, o que?

Ok, isso é estranho. Dificilmente jogos são lançados dessa forma, então com base na experiencia anterior eu diria que dificilmente estamos REALMENTE falando sobre os episódios 3 e 4 da saga Toy Acid. Você não saberia nada a respeito disso, não é Ação Games?

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] GONZZALEZZ (MSX, 1989) [#099]



Esse é um jogo que encontra-lo foi uma experiencia mais interessante do que joga-lo, saiba você. Nossa prosopopéica aventura começa numa quarta-feira quando eu procurava o próximo jogo da Ação Games a ser jogado e eis que me deparo com essa "matéria":


Hm, ok.

Gonzales 2 para MSX, não deve ser tão dificil encontrar, certo? Bem, foi.

Eu virei a internet de cima a baixo e não achava uma menção sequer a porcaria do Gonzales 2. Quer dizer, existia em alguns sites roms de um jogo chamado Gonzalez, mas Gonzales 2? Ninguem nunca ouviu falar.

O MSX foi um computador para games que nunca foi lá tãaaao popular assim fora do Japão, mas nada justifica que exista um jogo do qual a internet não faz menção alguma em lugar nenhum! Sério, o quão dificil pode ser...

...

... espera um momento...

... deixa eu ver uma coisa real rapidão aqui...

domingo, 21 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] KARATEKA (PC, 1984) [#098]


 
Uma pratica muito comum entre os políticos brasileiros é a de inaugurar uma obra quatro vezes. Eu explico: tem uma cerimônia quando a obra é anunciada, outra quando a obra começa, outra quando ela termina e mais uma quando ela é oficialmente inaugurada. Assim o meliante gravou bem o seu rosto como "cara da obra" na cabeça do Zé que só quer ganhar coisas magicamente de graça tomada dos outros a força do governo, o que não é uma estratégia pouco eficiente se você pensar dessa forma.

O que eu não sabia é que os políticos brasileiros copiaram essa estratégia do Jordan Mechner, o homem que inacreditavelmente vendeu o mesmo jogo DUAS vezes!

sábado, 20 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 008] MANIAC MANSION (PC, 1987) [#097]

 

Em 1986, os jogos de aventura de texto era um genero particularmente comuns nos computadores. Funcionava assim: o jogo te dava um bloco de texto e você podia digitar um comando (dentre uma lista que o jogo estava pre-programado para reconhecer). O aspecto era mais ou menos assim:


Então você podia digitar comandos como "walk left", "punch eric" ou "fill the existencial void of my mortal and lonely soul" e o jogo respondia de acordo com mais texto se as palavras estivessem pré-programadas no jogo.. Algumas vezes a lista de comandos possiveis vinha no manual do jogo, as vezes não.

Com o avanço dos games, eventualmente os jogos desse tipo passaram a ganhar gráficos, embora a interface de interação continuasse basicamente a mesma.



Naquela época, Ron Gilbert and Gary Winnick estavam desenvolvendo um jogo original para a LucasArts (a produtora de games do George Lucas), e estavam bastante interessados no genero mas alguma coisa sobre esse formato não estava exatamente funcionando para eles. Se eles pudessem pegar esse conceito e deixar mais simples, usar melhor as capacidades do mouse para deixar os jogos de computador mais fluídos...

E foi assim que nasceu não só um novo genero, mas um dos conceitos que mudou para sempre a concepção dos jogos de videogames.


sábado, 13 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] KINGS OF THE BEACH (NES, 1990) [#096]



Após uma breve pausa porque eu estava usando todo meu tempo livre para jogar Destiny 2 ocupado com assuntos importantes, voltamos a heróica tarefa de falar sobre todos os jogos da Ação Games até hoje! E voltamos com um clássico: os reis da praia! Será um jogo sobre política e intriga palaciana no pior pesadelo do Anakin? A capa me diz que isso é pouco provavel...