domingo, 30 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 006] CRACK DOWN (Mega Drive) [#046]

De todas as várias capas do jogo, minha favorita é a primeira que mostra um capiroto pra lá de chapadão


Século XXI, o maligno Doutor K cria um exército de robôs malignos do mal que odeiam o bem. Em resposta a isso, o governo dos US and A tomou a medida cabível a altura: manda dois agentes bombadões da CIA explodir a porra toda. Dois. Andy Attacker e Ben Breaker. E tá mais que bom!

Seguindo a linha "jogos da SEGA para competir com os sucessos da Nintendo", Crack Down é a resposta da SEGA para Metal Gear no Nintendinho.

sábado, 29 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 006] STREETS OF RAGE (Mega Drive) [#044]



Impedida contratualmente de ter ports dos grandes jogos das outras empresas, que tinham contrato de exclusividade com a Nintendo, a SEGA tinha que cortar um dobrado para dar ao seu publico a mesma experiencia que eles queriam. Usualmente fazendo ela mesmo sua "versão caseira" de jogos famosos para o Nintendo, como Phantasy Star foi a resposta da SEGA para Final Fantasy, por exemplo.

A SEGA era meio que como a mão que tinha uma filha que queria um vestido do Frozen de 300 reais da loja mas não podia comprar, então ela ia e costurava ela mesma o seu próprio vestido. As vezes dava muito certo, como Sonic foi uma resposta muito boa ao Mario. Mas as vezes...

[AÇÃO GAMES 006] TOEJAM & EARL (Mega Drive) [#043]



Por mais paradoxal que seja, videogames não são realmente sobre inovação. Você pode assistir um filme (ou uma série) que exploda sua cabeça em termos de visual, montagem, narrativa ou tema. Você pode ler um livro como você nunca leu antes. Mas muito dificilmente você jogo como você nunca tenha jogado antes. Em  uma nota parcialmente relacionada, esse é um artigo muito bom sobre uma designer de jogos sobre como os videogames se tornaram uma midia estagnada (e irrelevante) no tempo, salvo raríssimas exceções (Papers Please, This War of Mine, Spec Ops, Catherine).

Mas enfim, do alto dos meus quase trinta anos de videojogos, raras foram as vezes que eu parei e disse "Uau, isso é novo!". Toejam e Earl é um jogo como eu nunca tinha visto na minha vida, e passados mais de 25 anos de seu lançamento nunca vi nada parecido depois disso também (exceto por suas duas continuações, claro).

[AÇÃO GAMES 006] Ys: The Vanished Omens (Master System) [#041]



Ao lado de Final Fantasy e Dragon Quest, Ys é uma das franquias de RPG que nasceu nos anos 80 e dura até hoje (o último jogo da série foi Ys 8, que foi lançado em 2016). Entretanto a série com uma pronuncia horrível é notoriamente a menos popular das três, porque será isso?

[AÇÃO GAMES 006] DECAP ATTACK (Mega Drive) [#042]



Como já diz o ditado: se não funcionar da primeira vez, tente, tente e tente novamente. Foi isso que a Vic Tokay fez, criando uma quadrilogia de três jogos (sim, está certo isso) ao longo de três videogames diferentes.

[AÇÃO GAMES 006] ULTIMA IV: The quest of avatar (Master System) [#040]



Se uma coisa pela qual os jogos da Bioware são conhecidos, são por integrar um sistema de escolhas e moralidade em uma aventura épica. Só que o que pouca gente sabe é que não foi nem a Bioware nem Elder Scrolls que inventaram isso - o crédito pertence a um RPG muito estranho criado na metade dos anos 80 e que mudou para sempre a forma como as pessoas pensavam RPG.

[AÇÃO GAMES 006] BATMAN (Mega Drive) [#039]



Já muito antes de Christopher Nolan transformar o Batman em motivo de piada (uaiduanaquilme), o Cruzado Embuçado era um dos heróis mais populares com a garotada sendo o herói que mais tem jogos lançados para videogames. Curiosamente a maioria deles foram feitos pela finada Sunsoft e cada console recebia um jogo inteiramente diferente do outro, vai entender porque eles eram contra reaproveitar jogos né.

Mas enfim, é hora de ligar o Mega Drive e dizer "I'M BATMANNNNNN!"

[AÇÃO GAMES 006] SPIDER-MAN (vs Kingpin, Mega Drive) [#038]





Sabe, puxando do topo da minha cabeça, é realmente difícil lembrar de um jogo baseado em super-heróis que realmente acabou por ser divertido de se jogar nos anos 90. Como quase todos os outros jogos de super-heróis que eu joguei, Spiderman vs Kingpin é um jogo que eu só posso dizer que é decente se eu estivesse de excelente humor. Enquanto ele funciona na teoria, certos elementos da jogabilidade e outros pequenos detalhes sobre este jogo tornam a experiência bem menos aceitável do que ela poderia ter sido.

[AÇÃO GAMES 006] ROCKETEER (NES) [#037]



Ela arrumou a mala noite passada antes do vôo. Hora da decolagem, nove da manhã e eu estarei bem lá em cima - como uma pipa no céu. Ah, eu sinto tanta falta da Terra. Eu sinto saudades da minha esposa. É tão solitário no espaço, em um vôo tão eterno. E eu acho que vai levar muito, muito tempo até eu voltar mais uma vez e descobrir que eu não sou o homem que eles pensam que sou em casa 

Ah, não não não ... Eu sou o homem foguete ... Homem foguete ... Queimando meu fusível aqui em cima sozinho...



Quem nunca quis ser o homem foguete, não é?

[AÇÃO GAMES 006] FLICKY (Mega Drive) [#036]



Em sua eterna batalha contra a Nintendo, a SEGA sempre procurou novas armas para derrotar sua tradicional rival. E o que poderia ser melhor para derrotar a líder do mercado do que lançar um port de um fliperama de 7 anos atrás, não é mesmo?

Foi assim que em 1991 a SEGA lançou Flicky para Mega Drive, um jogo originalmente lançado em 1984

sábado, 22 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 005] RASTAN (Master System) [#035]



Homens extremamente musculosos besuntados em suor e usando uma tanguinha minúscula eram um dos maiores símbolos de macheza dos anos 80, graças a adaptação cinematográfica do livro de Robert E. Howard estrelada por um certo austríaco fisiculturista que tinha alguma dificuldade em falar inglês.

Seria estranho se os videogames não tentassem tirar uma lasquinha dessa moda, de preferência sem precisar pagar um único centavo de direitos autorais. Nascia assim Rastan, o bárbaro

[AÇÃO GAMES 005] PSYCHIC WORLD (Master System) [#034]



A primeira vista, PW parece um clone de Mega Man. E um bem ruinzinho, na verdade. Os pulos são toscos e seu tiro é uma biribinha furada. Entretanto se você der uma chance a ele, vai acabar se deparando com um dos jogos mais legais de Master System que eu joguei até aqui.

[AÇÃO GAMES 005] GOLVELLIUS: Valley of Doom (Master System) [#032]



Contratualmente impedida de contar com o apoio de empresas terceirizadas para criar jogos para o seu Master System devido aos contratos de exclusividade da Nintendo, o videogame da SEGA jamais veria a luz de jogos como Final Fight ou Final Fantasy. O que a SEGA podia fazer era comprar a marca e lançar o seu próprio jogo (foi assim que Ghouls'n Ghosts saiu para Mega Drive mesmo sendo um jogo da Capcom) ou então lançando o seu genérico.

Se a Nintendo tinha Mario, a SEGA lançou Alex Kidd. Se a Nintendo tinha Final Fantasy, a SEGA lançou Phantasy Star. E se a Nintendo tinha Zelda, a SEGA tentou a sorte com Golvellius. O fato que você provavelmente nunca ouviu falar deste diz muito como isso terminou...

[AÇÃO GAMES 005] MYSTIC DEFENDER (Mega Drive) [#033]


Mystic Defender é um jogo baseado em um anime assim como a sequencia de um jogo para o Master System (chamado Spellcaster). Curiosamente a SEGA não quis associar o jogo com nenhuma dessas coisas, lançando Mystic Defender como um jogo novinho em folha.

O anime no qual ele é baseado é Kujaku-oh (cuja tradução seria algo como "O Rei Pavão" - finesse!), e com efeito o jogo japones de chama "Kujaku-oh 2". Sobre o anime, foi lançada uma série de OVAs importadas para o ocidente pelo selo US Manga, e somado ao que eu vi no jogo parece bastante interessante (e desnecessariamente violento), pretendo ve-lo em breve. Por hora, falemos sobre o jogo!

[AÇÃO GAMES 005] DYNAMITE DUKE (Mega Drive) [#031]

Quando você vê que o critério da capa é "Vamos pegar o cara mais parecido com o Schwarzenegger possível para enganar os trouxas", você sabe que a coisa vai ser boa. De alguma forma, a capa japonesa consegue ser mais brega ainda, só colocaram o Dolph Lundgreen.

A coisa mais legal sobre Dynamite Duke é, sem dúvida, sua história: no ano de 2091 a poluição destruiu a camada de ozônio. As crianças de hoje podem não saber disso, mas nos anos 90 o buraco na camada de ozônio era o bicho papão ambiental que o aquecimento global é hoje. Só que esse é um que foi resolvido pela ciência... só que pouca gente lembra dele, porque noticias boas não vendem jornal, né? Jornalismo, aff... enfim...

[AÇÃO GAMES 005] STRIDER (Mega Drive) [#030]

Sério, o que é essa capa horrível com o filho do Edson Celulari com o Bruce Willis? Sério, olha a capa japonesa do jogo
(que mostra o personagem do jogo de verdade). O que eles estavam pensando?

Strider é um jogo muito importante para a história dos videogames. Ele tentou, e em grande parte  conseguiu, redefinir o gênero ação. Ele colocou ênfase na história e cenário, não só na mecânica, e se focou em ser um jogo único em seu gênero.

Entretanto, esse sucesso não ecoa necessariamente bem quando jogado agora, ao contrário de Super Mario Bros. por exemplo. Embora Strider influenciou a melhoria de muitos jogos no gênero, e em geral, ainda está preso dentro dos limites de um Arcade da sua época.

No Mega Drive esses limites eram mais limitadores.


sexta-feira, 14 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 004] SUMMER GAMES (Master System)[#029]



A Ação Games tem alguma coisa jogos de olimpiadas lançados no Brasil. O título saiu na revista apenas como "Jogos Olímpicos" e, assim como Track and Field II, tive que ralar um pouco para descobrir que eles estavam falando do Summer Gamers lançado pela Epyx em 1984... e relançado para Master System em 1988... e relançado no Brasil pela TecToy (aí sim com o nome Jogos Olímpicos) em 1991.

Então, sim, esse é um jogo que saiu na revista apenas 7 anos após o seu lançamento. E essa molecada de hoje em dia se a legenda de um anime demora mais que uma hora para sair na internet depois de passar no Japão...

[AÇÃO GAMES 004] SONIC: THE HEDGEHOG (Mega Drive) [#028]



Muito antes de começar a fazer essa viagem retrospectiva de cabeça na história dos videojogos, a um ano e meio atrás eu escrevi sobre Sonic Generations e teci algumas opiniões sobre o rato-ouriço (Sonic nunca foi um porco-espinho, apesar da tradução) e seus jogos de 16 bits. Minha opinião sobre Sonic Generations pode ser lida aqui.

Enquanto eu não acho que essas opiniões sejam fundamentalmente erradas, eu vejo agora que elas foram um tanto quanto injustas. Já que chegou a hora de falar com mais calma de um dos jogos mais importantes da história dos videogames, vamos a isso.

[AÇÃO GAMES 004] ULTIMATE LEAGUE SOCCER (lançado no Brasil como "FUTEBOL da Milmar") (NES) [#026]



Eis um jogo de futebol sem absolutamente nada de especial mas que mesmo assim é um dos grandes capítulos dos videogames na infância de muita gente. Sim, o nome é "Futebol" e é o primeiro jogo a contar com times brasileiros. Sua origem, entretanto, é um pouco mais louca...

[AÇÃO GAMES 004] BATTLETOADS (NES) [#027]



Poucas coisas nos anos 90 indicavam mais que você estava começando um bom jogo do que assistir este logo aparecer na tela de abertura:


Houve um tempo que você podia colocar sua mão no fogo de que se o jogo era feito pela Rare, era bom. Não havia um gênero que eles não se metessem que não ficasse absurdamente legal. Jogo de plataforma? Donkey Kong. FPS? Goldeneye. Luta? Killer Instintc. Corrida? Diddy Kong Racing. Esportes? California Games. Entendeu um padrão aqui?

Mas talvez nenhum jogo seja mais amado pelos fãs do que aquele que justamente é o pior jogo da história da Rare: Battletoads. Sim, pior que Starfox Adventures

[AÇÃO GAMES 004] FORGOTTEN WORLDS (Mega Drive) [#024]



Um belo dia os executivos da Capcom estavam voltando da academia, ainda doidões de maromba, e tiveram esse iluminado dialogo:

- Mano, cê viu esse jogo novo da Konami?
- O que? Aquele tal de Contra?
- É, esse! Totalmente frutinha cara! Sabe o que faria esse jogo totalmente macho?
- Se ele fosse NO ESPAÇO, VÉI!
- Mano, tu me entende totalmente! Agora vamos pegar nos peitos durinhos um do outro!

Ok, pode não ter sido EXATAMENTE assim que Forgoten Worlds nasceu, mas é a melhor explicação que eu consigo pensar...

[AÇÃO GAMES 004] PSYCHO FOX [relançado no Brasil como "Sapo Chulé vs os Invasores do Brejo"] (Master System) [#025]

O texto da capa é muito bom, pena que foi alterado pela Tec Toy na versão BR


Uma das coisas mais difíceis de ser criança nos anos 80 foi ter ganho um Master System ao invés de um dos clones do Nintendinho. De toda a biblioteca dos jogos daquela época aclamadas até hoje (Megaman, Metroid, Castlevania, Mario, Tartarugas Ninja, Final Fantasy, etc), nada disso saiu para o Master System. Ao invés disso os donos de Master tinham que se agarrar a dois ou três títulos que podiam "competir". A saber é Phantasy Star, Alex Kidd in Miracle World e Psycho Fox.

Vamos falar sobre esse último hoje.

sábado, 8 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 003] ALEX KIDD IN THE ENCHANTED CASTLE (Mega Drive) [#023]



No final dos anos 80 a SEGA queria desesperadamente vencer a Nintendo em seu próprio jogo. Literalmente. E com isso criou um jogo de plataforma para o Master System para competir com o Mario do Nintendinho: o menino Alex.

Como a sua reação provavelmente deve ter sido "Quem? Ah, sim, lembro... eu acho" meio que é desnecessário dizer que fim isso teve, não é? Após um primeiro jogo muito bom (dizem, ainda tenho que jogar), a SEGA afundou a franquia com títulos horríveis... ou seja, a SEGA já era a SEGA desde aquela época né?

Mas enfim, o fato é que antes de ser soterrado pela sombra do Sonic, o menino Alex teve dois jogos razoavelmente bons. O Shinobi World, que eu já falei dele, e o único jogo do Alex Kidd para Mega Drive: Alex Kidd in the Enchanted Castle.

Que é um jogo até bom, com boas ideias (algumas delas viriam a ser reaproveitadas em Sonic, por exemplo). Mas "bom" é meio que só até onde o jogo vai também...

[AÇÃO GAMES 003] MOONWALKER (Arcade) [#022]



Ah, os anos 80! Uma época de penteados inexplicáveis e bom gosto duvidoso... bem diferente de hoje em dia... que são perfeitamente resumidos pela maior figura do entretenimento da época: Michael Jackson!

Sim, eu sei, hoje pensamos em um Michael diferente mas ninguém pode negar que ele é um dos maiores artistas que já andou de moonwalk neste planeta. Se você acha que acampar 6 meses para ver o Justin Bieber é grande coisa, na época os adolescentes teriam dado qualquer coisa para uma viagem de pijamas para o rancho Neverland... caham...

O ponto é que Michael não era só o rei do pop, mas sim um grande fã de toda a cultura pop e a lista de produções que ele tentou participar é muito grande incluindo desde Doctor Who (sim, houve uma possibilidade de Michael Jackson ter sido o 8o Doutor) até interpretar Jar Jar Binks no episódio 1. O que, antes do lançamento, era uma grande coisa - saiba você.

Michael Jackson: um artista de grande penetração em todas
as camadas sociais.

Seja como for, nosso nerd milionário favorito acabou fazendo por fim o seu próprio filme. Como parte de uma estratégia multimídia, houve um filme e vários videogames lançados com base nas estripulias de Michael Jackson. O título era "Moonwalker" e o tema era... bem... , até hoje eu não entendo esse filme. Não acho que tenha alguém que entenda, honestamente. Sei que tinha um traficante chamado Mr. Big interpretado por Joe Pesci, que sequestrava um grupo de crianças... e algo sobre estrelas cadentes... e um coelho em stop-motion... é, tenho que ver esse filme de novo.

O filme e jogo coincidiram com o lançamento da nova canção de Michael, "Smooth Criminal", que também girava em torno desse tema, com Michael sendo algum tipo de "bom" gângster. Eu acho. O filme ainda confunde as pessoas hoje em dia. É uma confusão terrível, sobre se ele é uma bosta ou se é a maior coisa que a raça humana já criou. Ninguém pode dizer com certeza.

Mas uma coisa que é inegável:  o jogo era figurinha carimbada em qualquer fliperama dos anos 90. Você sabia que estava no mesmo hemisfério que uma máquina dessas quando ouvia o gritinho de "OWWW" em 16 bits de Michael.

[AÇÃO GAMES 003] THE SIMPSONS: Bart vs. the Space Mutants (NES) [#021]



Quando você parar e analisa todos os jogos, é incrível que existam apenas três ou quatro bons jogos de Simpsons. Com o show tornando-se um sucesso estrondoso após a estreia eu tenho certeza que havia muitos potenciais licenciadores se acotovelando para explorar a licença em busca de um troco rápido, o que a Acclaim mais do que prontamente fez lançando dois jogos para ... bem, para tudo que havia na verdade. NES, Mega Drive, Master System, Game Gear, 15 tipos de computadores/videogames que ninguém lembra mais, etc. 

Só que enquanto Konami iria abençoar os arcades com um dos mais agradáveis ​​beat em ups de todos os tempos (ao menos eu lembro assim, tenho que jogar ainda), nada nos preparou para a mediocridade de  Bart vs Space Mutants.

sábado, 1 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 002] TRACK AND FIELD 2 (NES) [#020]



Esse jogo tem uma história interessante na Ação Games: ele saiu com o título de "Olimpic", só que não existe nenhum jogo com esse nome para o Nintendinho - até porque o correto seria "Olympic". Felizmente eles publicaram a desenvolvedora do jogo, a Konami, e com um pouco de google-fu eu pude identificar pelos gráficos de que jogo eles estavam falando.

O jogo em questão é Track and Field II - ou Hyper Olympics 2 no Japão. Agora sim, solucionado o mistério vamos ao jogo.

[AÇÃO GAMES 002] DOUBLE DRIBBLE (NES) [#019]



Quando dos primeiros jogos de basquete da NES, Double Dribble é um começo muito decente, mas meio que é só isso. Vamos a isso.

[AÇÃO GAMES 002] COLUMNS (Mega Drive) [#018]



Tal qual Dr. Mario, a priori não haveria muito a falar sobre Columns porque é outro primo menos famoso de Tetris. Peças caem, formam combinações, coisas somem, alegria. Há um tema greco-romano na estética do jogo, mas isso é meio que até onde vai.

Entretanto Columns tem algumas coisinhas que merecem ser observadas sim, e consegue algumas qualidades por mérito próprio.

[AÇÃO GAMES 002] CHIP'N DALE RESCUE RANGERS (NES) [#017]


"O Tico e o Teco vem, melhor não tem! Eles desconhecem o que é fracasso, pois os seus nervos são de aço!". Quando eu joguei o jogo do "Tico e o Teco, e os Defensores da Lei" no NES ainda levariam alguns anos para o desenho animado estrear no Brasil. Se soubesse, teria dado mais valor ao jogo - mesmo que fosse para ver a Geninha em 8 bits, caham...

[AÇÃO GAMES 002] ALEX KIDD IN SHINOBI WORLD (Master System) [#016]



Eu nunca tinha jogado um único jogo do menino Alex (Galvão Bueno feelings), então não sabia exatamente o que esperar - exceto talvez que os jogos eram uma resposta desesperada da SEGA para competir com o Mario.

Bem, sim, foi isso mas não exatamente.

[AÇÃO GAMES 002] LAST BATTLE (Mega Drive) [#015]



No começo dos anos 80 o roteirista de mangas Yoshiyuki Okamura, após uma maratona de filmes de ação, decidiu que seria o japonês mais macho de todos os tempos. Enquanto para muitos essa ideia passaria junto com a ressaca do dia seguinte, Okamura levou a porra a sério: ele mudou seu nome artistico para Buronson (em homenagem a Charles Bronson) e escreveu o seu próprio Comando para Matar no universo de Mad Max.

[AÇÃO GAMES 002] OPERATION WOLF (Master System) [#014]


Como eu falei em Afterburner 2, alguns arcades funcionam mais pela experiencia da coisa toda do que o gameplay em si. Quem não lembra do arcade em forma de porche de Outrun? Muito foda, né?

E nesse mesmo estilo, não tem como não lembrar de Operation Wolf. Ok, o jogo não é tão famoso e não entrou para os anais da história dos videogames. Mas quem não lembra daquela máquina que tinha uma fodenda UZI para jogar? Massa pra caralho, com certeza!

[AÇÃO GAMES 002] AFTERBURNER 2 (Mega Drive) [#013]




Um dos maiores pontos de venda do Mega Drive antes do Sonic eram as adaptações dos jogos de Arcade da SEGA para jogar em casa. Como a SEGA tinha máquinas muito populares nos fliperamas (como Golden Axe, Streets of Rage, Outrun). poder jogar para sempre em casa sem gastar fichas era muito atraente.

[AÇÃO GAMES 002] BACK TO THE FUTURE II & III (NES) [#012]



Existem jogos tão ruins, mas tão ruins, mas tão fabulosamente ruins que simplesmente não há vocabulos no nosso idioma para vilifica-los tal qual eles merecem. Com efeito, a única coisa que eu posso pensar para possivelmente ofender esse jogo a altura que ele merece é explicar como ele funciona.

Sente aí e puxe uma cadeira, vou falar agora sobre "De Volta para o Futuro II & III".

[AÇÃO GAMES 009] GHOSTS'N GOBLINS [#011]



Existem duas formas de fazer um jogo dificil: a forma preguiçosa e a forma trabalhosa. A forma preguiçosa é artificialmente adicionar elementos baratos que vão sacanear a vida do jogador apenas para aumentar a duração do jogo. Yo Noid é um excelente exemplo disso.

A outra forma é um tanto mais trabalhosa: você faz o jogo filhadaputamente dificil, mas dá todas as ferramentas para o jogador se defender para quando ele falhar, e ele vai falhar, culpe a si mesmo por seus erros. Ele dá uma margem de dialogo no gameplay. Dark Souls é o melhor exemplo disso, o jogo é dificil mas sem ser apelativo.

E dentre os jogos dificeis bons (ou seja, jogaveis) - o que exclui perolas podres como Yo Noid e Silver Surfer), com certeza Ghouls 'n Ghosts é um dos mais dificeis de todos os tempos. E um dos melhores também.

[AÇÃO GAMES 002] YO NOID (NES) [#010]



Yo Noid é um jogo bastante interessante: em algum ponto de 1990 a rede de pizzarias Domino's chegou para a Capcom e comprou um jogo para fazer publicidade junto as crianças. Assim mesmo, pá-pum, abriu a carteira e "tó, faz ae!".

A Capcom of America então adaptou um jogo que existia somente no Japão (Kamen no Ninja Hanamaru), mudando os gráficos para ser um jogo sobre o mascote da Domino's. Que por acaso é um tiozão lá pelos seus 40 anos vestido de coelho que usa um ioio. O que poderia dar errado, não é mesmo?

[AÇÃO GAMES 002] GHOSTBUSTERS (Mega Drive) [#009]



Se alguma coisa comprova que o sobrenatural existe, é que como pode ser sobre o quão dificil é fazer um jogo bom dos Caça-Fantasmas? Quer dizer, são caras com mochilas nucleares que atiram em fantasmas, não pode ser tão dificil assim, certo? Só que parece que é. Muito.

Após uma série de jogos fisicamente dolorosos para a geração 8 bits, o jogo do Mega Drive foi o primeiro jogo da série de filmes superestimada que é realmente jogável. O que é bom, pero no mucho mais que isso...