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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

[#1221][Nov/97] AZURE DREAMS


Sonhos Indigos é um daqueles (não tão comuns assim, me orgulho em dizer) jogos dos quais eu nunca tinha sequer ouvido falar em toda minha vida até pegar essa edição da Super Game Power. O que torna mais raro ainda é que é um jogo de uma das maiores desenvolvedoras da época, e não existem realmente muitos jogos da Konami aos quais eu nunca tinha ouvido falar - especialmente os que nem são do tipo "só lançaram em 3 bairros no Japão" ou algo do tipo.

Então uma vez tendo conhecido, jogado e terminado esse jogo ao qual eu sequer tinha nenhum conhecimento prévio, eis meu hot take sobre o jogo: tirando jogar o jogo, Azure Dreams é muito interessante. Eu sei que é que uma afirmação estranha para fazer sobre um videogame, mas eu prometo que vai fazer sentido.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

[#1180][Jul/97] MONSTER RANCHER


 Em 1996, o mundo mudou para sempre. Bem, tecnicamente o mundo está sempre mudando, mas vc entendeu o que eu quero dizer: ocorreu um fenomeno cultural tão grande, tão giganormico, tão unico que as coisas nunca mais foram as mesmas depois dele. E que fenomeno pangalactico foi esse, vc pergunta?


Se você viveu no quadrante do sistema solar nos ultimos 30 anos, provavelmente tem uma ideia do que é Pokemon. E como não teria? Anime, quadrinhos, salgadinhos, filmes, roupas, mochilas, camisetas, app de celular, cuecas, 1489 jogos e spin-offs... o que você puder imaginar, tem um produto de pokemon disso. Eu quero dizer tudo MESMO:

Sem mentira, tem uma exposição de Pokemon no museu Van Goch!

Mas esse texto não é para falar de pokemon, e sim de seus efeitos colaterais: porque se existe um grande produto fazendo um sucesso tão giganormico, é óbvio que todo mundo e a mãe de todo mundo vão tentar surfar na onda.

Sabe quando STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR praticamente inventou os jogos de luta como conhecemos hoje e todo mundo começou a atirar seu próprio jogo de luta na parede pra ver o que colava? Então, em 1996 aconteceu a mesma coisa e todo mundo tentou a sorte com essa coisa de "monstros colecionaveis do dia". Tipo, sério, até o estúdio Clamp (que era bem famoso por seus mangas shonen) tentou a sorte com essa coisa de monstros colecionaveis pq vai que cola, né?


Sakura Cardcaptor e Digimon são os exemplos mais bem sucedidos dos pokeclones (e com animes bem melhores tambem), tanto que existem como sua própria coisa até hoje. Mas a toca do coelho vai bem mais fundo que isso e apenas no Brasil tivemos outras tentativas menos comercialmente bem sucedidas, como Medabots ou - um dos mais estranhos do pacote - Bucky (ou Jibaku-kun, no Japão).


Porém se rasparmos o fundo do tacho e então examinar o que restou com um microscópio, o que vai restar é exatamente coisas como Monster Rancher. Sério, eu queria dizer que a concepção de MR é algo mais complexo do que a Sony simplesmente dizendo "ô meu, dou uma grana pra quem fizer um pokemon pra PS1", mas meio que é isso. 

A Tecmo, que a esse ponto já estava com um pé na cova financeiramente, imediatamente pulou na frente gritando "eu eu eu!" pra pegar essa grana da Sony, e assim produziu o pokeclone mais rápido que eles puderam produzir. O que nos leva ao Rancho dos Monstros aqui.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

[#1007][Nov/96] WONDER PROJECT J2

 

Uma das primeiras coisas que eu aprendi nesse projeto (eu digo o blog, não o project do jogo) é que reviews de jogos antigos tem que ser tomados uma pitada de ceticismo porque a imensa maioria é apenas nostalgia ou, o que é bem frequente, algum maluco querendo chamar atenção dizendo que descobriu uma "perola escondida" que ninguem lembra... apenas para na maioria das vezes não ser nada senão um jogo medíocre que ninguém lembra por um motivo. Mas hey, esses cliques não vão se caçar sozinhos, certo?

Sério, já tem mais de mil reviews e raras vezes um jogo completamente desconhecido saiu do nada e levou nossos corações de assalto. Uma dessas raras vezes, entretanto, foi justamente com WONDER PROJECT J.

WONDER PROJECT J é um point'n click/raising sim que não apenas espreme cada gota de capacidade do Super Nintendo em programação, cutscenes e música, como é um jogo que mete o dedo na ferida falando abertamente de racismo, discriminação e como as pessoas podem ser melhores do que isso. De todas as coisas que eu esperava ver na vida, um jogo que tem uma referencia clara a quando Jesse Owens (que é negro) venceu os 100 metros rasos nas olimpiadas de Berlim na cara dos nazistas e do her fuhrer. Pois é.

E como esse é um jogo que nunca foi lançado fora do Japão, ESSE é um jogo que definitivamente merece ser chamada de "hidden gem" do Super Nintendo. Na real até agora eu não entendo pq a Super Game Power dedicou duas páginas a um jogo que não tem como ser jogado sem saber japonês, mas sou grato que eles o fizeram (e a quem traduziu o jogo na internet anos depois) pois me permitiu ter uma das experiencias mais emocionantes de todo esse blog.

Então imaginem vocês minha alegria quando eu soube que esse jogo teve uma continuação para o Nintendo 64! Mesmo que as midias em cartucho do N64 não tenham tanta capacidade de armazenamento quanto os CDs, a quantidade de animações, músicas e mecanicas que esse jogo pode ter aumentaria em pelo menos 10 vezes! É tipo pegar um piloto de F1 extremamente talentoso mas que pilota um carro limitado e coloca-lo na equipe de ponta, a imaginação é o limite!

E olhando as primeiras imagens o hype é real, pq esse é o jogo com o maior número de cutscenes que eu já lembro de ter visto no N64, ele é REALMENTE bem animado! Bem, claro, e tem a coisa que a protagonista agora é uma garota. 


AHAM, TO VENDO NO QUE TU TÁ INTERESSADO AQUI...

Hã, eu... err... 


ALO, É DO FBI? EU QUERO DENUNCIAR UM "INTERESSE" AQUI

Hã... mas então, o jogo, né... quer dizer, o que possivelmente poderia dar errado?

TALVEZ VOCÊ NÃO DEVESSE USADO ESSAS PALAVRAS...

Temo que tenha condenado a todos nós... mas o que foi dito está dito e o que não foi dito é um cabrito. Vamos começar pelo começo.

terça-feira, 28 de junho de 2022

[#913][SNES] BAHAMUT LAGOON [Fevereiro de 1996]


Digamos, apenas hipoteticamente, que eu tivesse os recursos e o conhecimento tecnico para fazer o jogo que eu quisesse. Obviamente que eu faria o que eu considero o "jogo ideal", claro, mas... o que isso significaria? Como seria o meu jogo ideal? Por onde eu começo?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

[#791][SNES] WONDER PROJECT J: The Machine-Boy Pino [Setembro de 1994]


Okay, esse daqui é um realmente estranho: Wonder Project J é um jogo nunca lançado fora do Japão que é indissociavelmente dependente de texto. Não é algo que você pode "dar um jeito" sem ler, então realmente cabe perguntar pq caralhas a Super Game Power fez uma matéria sobre esse jogo japonês. Não um preview, isso entenderia, mas uma matéria de duas páginas com notas e mostrando todos os capítulos. Pra que esse trabalho todo por um jogo que absolutamente ninguém no Brasil que não lesse kanji fluentemente (ou seja, uma parcela realmente pequena da população) é algo que só podemos nos perguntar o que diabos deu na cabeça do Chefe.

Mas quer saber? Eu realmente fico feliz que eles o tenham feito - então eis aqui minha pequena demonstração VINTE E SEIS ANOS DEPOIS de que nada nunca é realmente em vão. Exceto talvez a Formula de Bhaskara, ensinar isso não tem utilidade nenhuma.