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domingo, 24 de janeiro de 2021

[NES] METROID (Agosto de1986)[#621]



O texto de hoje é uma singela homenagem a este herói não cantado da literatura comercial brasileira. Marcos K. Shibuwa. Embora o nome possa não ser familiar a você, Marcos é mais conhecido por ser o autor dessa carta para Ação Games na edição 068 (setembro de 1994):


Ok, mas o que a carta do Marcos tem de especial? Ora, acontece que nessa época (na reta final de 1994) era constante que uma edição sim, uma edição não tinha alguém escrevendo para a Ação Games pedindo para falar de jogos de Nintendinho

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 038] RENEGADE (ou Nekketsu Kōha Kunio-kun no Japão) [#472]



Eu andei jogando alguns beat'm ups de 1993 recentemente (como FINAL FIGHT 2 e Great Battle 3) e acabei comentando sobre a evolução do genero e como certos níveis de simplicidade nos beat'm ups não eram mais aceitaveis em 1993. Depiois de alguns anos, os jogos são obrigados a fazer mais do que apenas andar e socar.

Ironicamente, o próximo jogo da Ação Games é justamente sobre isso dado que não tem como ficar mais primitivo do que Renegade, jogo da Tecmo lançado para Arcade em 1986. Isso porque Renegade foi o primeiro beat'm up a ser produzido.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

[AÇÃO GAMES 021] RAMPAGE (Arcade, 1986) [#202]



Daqui a centenas de anos, quando as máquinas/alieníginas/silurianos investigarem as ruínas da nossa civilização, eles encontrarão estas lendas sobre um homem que fez o que nenhum outro jamais ousou sonhar. Com muito ceticismo, eles então debaterão a respeito do que foi fato ou ficção a respeito de Dwayne "The Rock" Johnson.

Mal suspeitarão eles que as partes mais inacreditáveis serão fatos, não ficção.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 012] OUT RUN e TURBO OUTRUN (Arcade, 1986 e 1989) [#154]



O grande ponto forte dos videogames é a sua capacidade de experimentar sensações que você não experimentaria de outra forma. Não assistir, ou ouvir a respeito, mas experimentar em primeira pessoa. Assim, nos games, você pode fazer várias coisas que jamais faria na vida real - ou se fizesse seria uma merda, não uma experiencia divertida - como lutar em uma guerra, conhecer o apocalipse zumbi ou tocar em uma garota sem ela chamar a policia.

E por mais que eu goste de zoar a Sega, tenho que dizer que no quesito "vender experiencias" ela foi rainha absoluta com seus arcades. Digamos, por exemplo, que você em um belo sabado de 1986  está passeando no shopping e sua mãe deu bobeira para implicar a insulina dela, no que você aproveita e corre para o fliperama. Lá, você pode se deparar com algo como isso...


Oh, maneiro, certo? Chama sua atenção de pequeno proto-nerd sedento por tecnologia em um mundo sem internet, certo? Bem, sim. Mas então é essa a hora que a Sega diz "legal isso que você tem aí, kiddo, mas que tal ISSO:"


Yeah baby, Outrun é o mais perto que você pode chegar na vida de dirigir uma Ferrarri Testarrosa e tudo a respeito de Outrun gira em torno da experiencia. O jogo é sobre você em um dia de sol gostoso dirigindo seu carro de duzentos mil dolares (preço de 1989, convertido para valores de hoje dariam absurdos dois segundos de salario do Neymar).

terça-feira, 13 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 006] STARFLIGHT (PC, 1986) [#134]



Eu vou te dar a descrição e você me diz que jogo te vem a mente, certo?

Vamos lá: você é o capitão de uma nave, recrutando uma tripulação humana / alienígena das raças mais influentes da galáxia, treinando-as e enviadas em uma missão para a sobrevivência da vida organica. Ao longo do caminho, você para em planetas, procura por ruínas, pousa e desembarca em um veículo utilitario como qual você minera minerais raros, combate inimigos hostis e descobre um segredo sobre uma raça antiga que se pensa estar extinta.



Se você acha que eu estou falando de Mass Effect, então você precisa olhar um pouco mais para trás. Bem mais, na verdade, já que eu estou falando de um jogo lançado apenas VINTE E UM anos antes. Starflight, jogo de computador de 1986.

Não  tem como um gamer moderno falar sobre Starflight sem mencionar o quanto Mass Effect é absurdamente inspirado nele. Sabe as missões de escanear planetas, descer com seu Mako para pegar minerais e fazer sidequests? A parte de viajar pela galáxia e fazer coisas? Pois é, agora imagine isso com gráficos e uma interface de 1986 e você vai te ruma boa ideia do que Starflight é.

sábado, 10 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 005] TEDDY BOY (Master System, 1986) [#132]

No episódio de hoje, um menino escapa por pouco de uma granada perdida. Aparentemente este jogo se passa no Rio de Janeiro.
Sabe, jogando esses jogos antigos uma coisa que você certamente me verá fazendo é reclamando da Sega e das trambicagens que ela aprontava para tentar vencer a Nintendo. Mas sabe de uma coisa? Com o tempo eu passei a apreciar mais o que a Sega fazia.

Ela é tipo o Dick Vigarista dos videogames, sabe? Você sabe, o cara que tentava vencer a Corrida Maluca com artimanhas mirabolantes ao invés de simplesmente ser o melhor carro na corrida, e é justamente isso que torna o show interessante de se assistir (a Sega também se dá mal no final da corrida, tal qual o citado vilão).

Como não apreciar a Sega quando ela decidiu que o segredo para vencer a Nintendo era associar uma cantora pop adolescente ao seu arcade complemente genérico? Mas claro, é agora que a coisa vai!

quinta-feira, 8 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 005] WORLD GAMES (Master System, 1986) [#130]



A Epyx era uma empresa com um único objetivo em mente: nos dar opções de jogos em qualquer situação. É inverno? Então podemos jogar o Winter Games deles. Opa, ficou verão? Nada tema, Summer Games! Ih, agora você está na California? California Games, como não?

No entanto, eventualmente eles começaram a fazer as contas e perceberam que esse modelo de negócios não ia dar certo. Quer dizer, existem muitas situações possíveis na vida, talvez eles não conseguissem abranger todas elas. Foi então que uma ideia genial ocorreu em nossos grandes designers: fazer o jogo definitivo da série Games! Um jogo que servisse para qualquer situação!

E foi assim que nasceu World Games, pois bastava você estar em um mundo! Infelizmente a Epyx faliu (sim, também estou surpreso que isso aconteceu!) antes do lançamento da Estação Espacial Internacional, do contrário já teriamos um Universal Games a este ponto.

De qualquer forma, World Games tem uma ideia interessante: pegar um esporte tradicional porém inusitado de cada país e fazer um VIDJEGAME sobre isso. Infelizmente a outra ideia que eles tiveram foi colocar os piores controles da história da humanidade nesse jogo.

Hora de viajar pelo mundo conhecendo os piores esportes já concebidos pelo homem para por em um videogame!

domingo, 4 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 005] GHOST HOUSE (Master System, 1986) [#129]



Antes de começar, permita-me preparar o cenário ... 

Eu estava sozinho em uma sala modestamente iluminada com um silêncio que era perturbadoramente palpável. O ar frio passou passivamente pelo pescoço, me mantendo tenso e alerta. Com a abundância de videogames como minha única companhia, eu exibi coragem e cautela cartucho após cartucho em busca do espécime perfeito para o próximo review. 

Quando meus olhos começaram a vagar, notei um canto escuro e estranho com um console que havia sido negligenciado pela internet: o Sega Master System. 



Sim, o videogame que foi uma piada de mau gosto no Japão e nos Estados Unidos, porém prosperou no Brazil-zil-zil e na Europa. O que significa que todas as reviews de jogos exclusivos de Master System majoritariamente estão em português, e se tem uma verdade na vida é que brasileiros nunca falam mal da nostalgia. Quer dizer, sério, esse é um país em que Cavaleiros do Zodíaco é visto como um anime bom... mas divago. Eu tinha que fazer algo a respeito, lançar uma nesga de luz neste passado pantanoso dos videogames. Sim, eu recomecei a narração.

Era minha missão.

Com apenas um momento de hesitação, arrisquei-me a me perder nas brumas do esquecimento e fiz um inventário cuidadoso do que estava no meu caminho, sempre ciente da presença sobrenatural permeando o ar. À medida que a mão trêmula pegava Golvellius: Valley of Doom, algo me atingiu pelas costas! 

Eu caí para a frente - coração batendo, medo dançando dentro do meu estômago. Era isso. Meu fim com certeza. A visão borrada entrou em foco depois que eu corri tudo que pude para longe do objeto nefando como pude. Lá estava. A ameaça. Eu temi pela minha vida. 

Era um cartão Sega. 

Não! Não pode ser! 

Mas era! 



Tenho certeza que muitos de vocês já sabem, mas o Master System originalmente foi equipado com um slot de cartucho e um slot para cartão. Os cartões do Master System (que parecem com o que hoje conhecemos como cartões de SD) eram mais baratos e vendidos no Japão em lojinhas tipo R$1,99.

O que, honestamente, não era uma ideia ruim. Eu sei que zoar a Sega é uma das minhas paixões mundanas, mas créditos onde créditos tem que ser dados. Claro que para isso eles tinham uma capacidade de memória da Dory depois de assistir um pornô alemão, sendo que seu limite máximo era 250k (quando os cartuchos de Master System podiam ter até 2MB de jogo).

O jogo mais popular lançado neste formado foi Hang On, o clássico do arcade. E entre os menos, estava Ghost House. E embora cartões de Master System nunca tenham sido lançados  no Brasil, foi justamente aqui que este jogo encontrou a imortalidade na infância de milhares de crianças como o jogo do Chapolin... sobre o qual eu totalmente não vou falar aqui hoje!

Então, hoje conheceremos a sombria história de Ghost House. Quem pode dizer que tipos de horrores me esperam? É um bom jogo? Ou é uma horrível monstruosidade? Em breve, descobriremos! 


sábado, 1 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 002] DOUBLE DRIBBLE (NES) [#019]



Quando dos primeiros jogos de basquete da NES, Double Dribble é um começo muito decente, mas meio que é só isso. Vamos a isso.