sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 037] THE LOST VIKINGS (SNES e Mega Drive, 1993)[#310]

 


Se havia uma empresa produzindo games que você não prestaria atenção em 1993, essa certamente seria a Silicon & Synapse, e nenhum juri do mundo o condenaria por isso. Por vários motivos, mas sendo o principal ... esse nome completamente idiota. Puta merda, né caras?

Outro motivo que faria a S&S ser esquecível como uma bolacha de baunilha é que sua gamografia consistia basicamente por ports de jogos do Amiga, e quando eles tiveram a chance de finalmente fazer um jogo próprio, nossa senhora do azulejo solto, que bosta. Meu deus do céu, mas que jogo BOSTA que é RPM Racing!

Capa japonesa do jogo
Por isso mesmo, não se pode dizer que havia muita expectativa para o próximo jogo da S&S. Ou alguma, na verdade. E essa teria sido a história de uma empresa medíocre que desapareceu nos anais da história dos videojogos, não fosse que os seus membros decidiram que não aceitariam calados o destino de ser uma empresa bosta de games bosta. 

Assim, eles tomaram duas decisões. A primeira (e talvez a mais importante), foi mudar o nome da empresa porque... bem, não precisa explicar, né? Eles cansaram de serem confundidos com uma empresa de silicone e nos anos 90 ninguém que não assistisse Globo Reporter saberia o que é uma sinapse de qualquer jeito. 

Eles decidiram mudar seu nome para "Chaos Studios", e agora a coisa vai!

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] GODS (Mega Drive, 1992) [#309]

Se você acha que colocar os avisos de copyright direto no cartucho parece meio chinelagem... é porque é mesmo.


Jogo lançado para o Amiga e portado para o Mega Drive na política da Sega de "quantidade é o que importa" para abastecer a biblioteca do Mega Drive. Meio que eu já podia terminar a review por aqui, né? Quer dizer, não é como se faltassem jogos assim neste blog e todos são similaremente bostosiscos mais ou menos nos mesmos pontos.

Dito isso, vamos aos trabalhos...

sábado, 25 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 036] WORLD HEROES 2 (Arcade, 1993) [#308]


A SNK é uma empresa com um lema: se não deu certo da primeira vez, tente de novo só que mais rápido e sem acrescentar quase nada! Parece um modelo de negócios que faz sentido pra mim.

FATAL FURY: The King of Fighters  foi um jogo de luta lançado no final de 1991, e ao ver o seu título ser atropelado em popularidade por Street Fighter 2,  a SNK sentou o pau na máquina para lançar FATAL FURY 2 um ano depois. Obviamente que não deu certo, mesmo a empresa tendo implementado fisica de peitos balançando nesse jogo. Tem muito a ver com ser basicamente o mesmo jogo, apenas com alguns novos personagens sem carisma.

Mas se engana quem acha que a SNK não aprendeu uma lição com isso. Quando World Heroes foi lançado e tão logo esquecido porque, bem, é um jogo esquecível mesmo. Como resolver isso? Bastante simples: menos de 10 meses depois lance uma continuação feita mais nas coxas ainda! Claro que sim, como não?

Enfim, World Heroes 2, tal qual Fatal Fury 2, é mais um patch com novos personagens do que um jogo novo em si. Assim sendo, vamos dar uma olhada rápida nos antigos personagens, e ver o que esse jogo trás de novo. Eu recomendo ver o post original de  World Heroes para saber mais sobre os personagens antigos.

Mas o conceito da coisa é que um cientista chamado Dr Brown inventou uma máquina do tempo e com ela fez a única coisa que alguém poderia fazer de posse de tal aparato: reuniu figuras históricas de todas as eras para um torneio de luta. Claro que sim, como não?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] WONDERDOG (e o Wondermega)[#307]



Então chegamos aquela época da edição, meninos e meninas do meu Brasil baronil. A hora de falar sobre mais um jogo para o Sega CD, Sabe, vocês podem se perguntar se eu não canso de esculhambar a Sega sai edição entra edição e a resposta é que eu realmente me questiono se não existe mais na vida do que isso.

Por isso hoje vamos fazer algo diferente: vamos falar de quando a Sega tentou fazer algo certo, apenas para variar!

Mas ok, vamos começar do começo: como todos sabem a esse ponto, a Sega tentou vencer a guerra contra a Nintendo apostando na tecnologia de CDs e essa não era uma ideia ruim. Em um cartucho de videogame cabiam no máximo 5MB de informação para os jogos, em um CD o espaço era 100 vezes isso. Boa ideia, certo?

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] BATTLE CLASH (SNES, 1992)[#306]



Então, a Super Scope 6...

Quando criança, eu costumava sentar e pensar comigo mesmo "você sabe o que tornaria este jogo mais divertido? Se eu tivesse que equilibrar um pedaço de cano no meu ombro e apertar os olhos enquanto eu jogo". O que poderia ser mais divertido que isso?



Bem, descobriu-se que praticamente qualquer coisa era mais divertida do que isso, e a Nintendo se livrou do Super Scope em alguma masmorra escura, provavelmente no mesmo lugar onde jogaram o Virtual Boy e os VHS do filme do Super Mario. 

domingo, 19 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 021] PREDATOR 2 (Mega Drive, 1992) [#305]



Predador 2, até o dia de hoje, um dos filmes de ação mais estranhos que eu lembro de ter visto. Vê, o primeiro Predador saiu em 1987 e foi um sucesso colossal. Arnold Schwarzenegger, Apollo Creed e outros caras tão grandes quanto sendo caçados na selva por um alienígena invisível? Fuck yeah, sign me on that!



Adicionalmente o filme tem o Bill Paxton, cuja ambição de carreira era ser morto de todas as formas que alguém poderia ser morto no cinema. Faltou apenas um dinossauro.
Ele também foi morto por um gorila gigante (Poderoso Joe), um tornado (Twistter) e pela AIDS (filme para TV "Aids: aconteceu comigo)

Então, inevitavelmente, em 1990 havia a necessidade de fazer Predador 2: A Caçada Continua. Problema: Arnold, aquele ponto, já era famoso e rico o suficiente para dizer "nah, to de boas" e não querer participar da continuação. Não é totalmente claro o motivo, mas a razão mais provavel é mais porque Arnie não achou o projeto interessante do que pelo dinheiro em si.

Então, sem sua estrela de 150 kg de puro musculos, qual o plano B para os produtores do filme? Ora, Danny Glover, é claro! 

Espera, o que?

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 035] TOXIC CRUSADERS (Nintendinho, 1993) [#304]



Lloyd Kaufmann é um homem simples com uma visão simples, porém sábia, da vida: jamais esconda suas idéias, não importa o quão ridículas pareçam. Com esse mantra, Kaufmann fundou a Troma Enterteinment. Então, por quase 25 anos a Troma fez e distribuiu filmes de baixo orçamento.

Os filmes da Troma são tão randomicos que não dá nem para dizer que eles são ruins, porque para uma coisa ser ruim você tem que saber o que a pessoa esta tentando fazer para medir o quanto ela falhou nisso. Não tem como dizer o que realmente os filmes da Troma tentam fazer, embora você tenha a sensação que eles tentam... alguma coisa, apenas não dá pra dizer o que. Não é que nem a trilogia da Disney que existe por motivo narrativo nenhum que senão fazer dinheiro, claramente eles estão fazendo algo que eles amam e se divertem muito fazendo... só não dá pra dizer o que é isso.

domingo, 12 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 021] KING OF MONSTERS (Neo Geo, 1991) [#303]

 

Um tipico garoto dos anos 90 sabia duas coisas na vida: que a sessão de lingerie no catalogo das lojas Mariza era seu melhor amigo, e que você jamais teria um Neo Geo. Mas o que era o Neo Geo? Bem, o Neo Geo era o "terceiro" videogame dos 16bits - supostamente ele era concorrente do Super Nintendo e do Mega Drive.

Teoricamente.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 035] BUBSY IN CLAW ENCOUNTERS OF THE FURRED KIND (SNES e Mega Drive, 1993) [#300]




Crianças, sentem-se. Pois hoje eu hey de contar uma história de dor, sofrimento e provação. Uma tragédia inglória, um romance sem barbitúrico. Esta é a história do meu povo. E nossa história de hoje começa como todas as histórias começam: no começo.

E no principio havia a Sega. E a Sega em sua desesperada batalha de tentar vencer a sua arquiinimiga Nintendo, fez tudo que ela podia fazer ao seu alcance. Tudo, exceto um jogo bom.

HEY,  STREETS OF RAGE 2 É BOM!

Tá bom, é, mas...

FLASHBACK: Quest for Identity QUE FOI DESENVOLVIDO PARA O MEGA DRIVE?

Certo, esse jogo de fato é bom, mas...


Porra Jorge, mas tu vai me deixar contar a história ou não?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 021] SUPER STAR WARS (SNES, 1992) [#302]

 

Normalmente os jogos baseados em filmes são uma desgraça por motivos bem faceis de entender: mais frequentemente sim do que não, eles são apenas uma peça de publicidade para promover o nome do filme e ser lançado junto com o mesmo. Os desenvolvedores então tem apenas uma janela de pouquíssimos meses para entregar... alguma coisa.E a grande verdade é que não faz nenhuma diferença, porque as crianças vão comprar pelo nome do filme, de qualquer jeito.

Tanto que a moda de jogos de filmes como peça publicitaria terminou quando os jogos se tornaram grandes e complexos demais para poderem ser feitos de qualquer jeito.

E, da mesma maneira, os jogos de Star Wars tendem a ser um tanto melhores que os seus pares justamente por isso. Como todos os filmes já foram lançados antes mesmo dos videogames nascerem (Return of the Jedi é de 1983), não existe esse desespero de lançar de qualquer jeito apenas vai porque vai. Adicionalmente, a Lucas Arts (uma empresa fundada pelo George Lucas para cuidar dos jogos das suas marcas) é conhecida pelo polimento e carinho com seus jogos.

Infelizmente, o que eles não são conhecidos é pelos jogos de plataforma.

sábado, 4 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 035] WAYNE'S WORLD (Super Nintendo, 1993) [#301]



Se você acha que hoje Hollywood está sem ideias originais e adapta qualquer coisa para o cinema por puro desespero e que "antigamente que era bom", desculpe mas você é um idiota. Alias, "desculpe" porra nenhuma, você é um mangolão da porra mesmo, caralho!

Pois saiba você que Hollywood sempre fez isso, e certamente você não estava aqui durante os anos 90 quando a moda era pegar sketches do Saturday Night Live e transforma-los em filmes inteiros. Sim, exatamente isso, pegar quadros que duravam 4 a 5 minutos e transforma-los em filmes de uma hora e meia. O que pode dar errado nisso, né?

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 034] MICKEY'S SAFARI IN LETTERLAND (NES, 1993)[#299]




No momento em que eu escrevo este texto, é dia 31 de dezembro de 2019. Está prestes a começar um novo ano de um novo dia que começou. Para celebrar isso eu joguei um dos piores jogos do Nintendinho - ou um dos melhores, se o seu publico alvo é para crianças de 3 anos. Não, sério, o jogo realmente é para criancinhas em pré-alfabetização.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 034] THE YOUNG INDIANA JONES CHRONICLES (Nintendinho, 1993)[#298]




Durante a produção dos filmes do Indiana Jones, o elenco e a equipe frequentamente questionavam George Lucas sobre a vida do personagem em Indiana Jones. Motivação e essas coisas, sabe? Porque ele faz o que ele faz, quem ele conhece, qual a relação com esses personagens, e tal.

Jorjão da massa, que não contava com Carrie Fisher para salvar o rabo dele nessa ocasião, tinha apenas como resposta: