Quando você vê que o critério da capa é "Vamos pegar o cara mais parecido com o Schwarzenegger possível para enganar os trouxas", você sabe que a coisa vai ser boa. De alguma forma, a capa japonesa consegue ser mais brega ainda, só colocaram o Dolph Lundgreen. |
A coisa mais legal sobre Dynamite Duke é, sem dúvida, sua história: no ano de 2091 a poluição destruiu a camada de ozônio. As crianças de hoje podem não saber disso, mas nos anos 90 o buraco na camada de ozônio era o bicho papão ambiental que o aquecimento global é hoje. Só que esse é um que foi resolvido pela ciência... só que pouca gente lembra dele, porque noticias boas não vendem jornal, né? Jornalismo, aff... enfim...
Sai da frente cara, por acaso tu é filho de vidracei... ah, bom, deixa pra lá... |
O ponto é que em 2091 a comunidade cientifica se juntou para resolver o problema: criar uma nova raça de super-humanos que poderiam viver em uma terra devastada pela radiação do sol. Porque pau no cu de quem estava vivo aquele ponto, por isso. Só que um cientista do projeto deu uma de Doutor Willy e roubou o projeto para ele (hã?) criando o seu exército de super-humanos. Agora o único super-humano "bom" tem que ir no braço e meter bala até chegar no cara. Esse é DYNAMITE DUKE!!!
... sério, eu não acho que alguém consiga pensar em algo mais anos 90 do que isso. Duke tem uma caracteristica bem marcante: ele tem um braço mecanico (que pode dar um soco explosivo, que é tipo um "especial limpa-tela") e um tronco transparente. Sério.
Quer dizer, eu entendi que mecanicamente é para você enchergar o que está acontecendo na tela sem o Duke na frente, mas é muito bizarro o homem ter um retangulo transparente nas costas.
Bolinhas de natal no lugar de granadas. De fato, Sega does what Nintendont... |
Sobre o jogo em si, não tem muito a dizer realmente: eu terminei ele em quinze minutos (por acaso eu estava com um video aberto no You Tube então sei o tempo direitinho). Você tem seu personagem na tela e tem que atirar em tudo que se move (e algumas coisas paradas também) enquanto desvia dos tiros, tipo Wild Guns. Enquanto os gráficos mudam de um estágio para o outro (seis estágios mais um chefe final) o que você faz no jogo nunca muda.
Desvie de tiros, atire, desvie. É quase um Afterburner de a pé. A única variação no gameplay são os chefes, onde você tem que lutar com eles no corpo-a-corpo. E por lutar corpo-a-corpo eu quero dizer usar os "Socões especiais Dynamite Punch" para ele ir para trás e atirar mais nele. E é isso o jogo.
Tipo todo ele, sério. Fim.