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domingo, 11 de fevereiro de 2024

[#1236][Out/98] DUKE NUKEM 3D

Existem alguns casos em que a história do desenvolvimento dos jogos é mais interessante do que o jogo em si (alias ontem mesmo eu citei WAY OF THE WARRIOR, que é um grande exemplo perfeito disso), porém eu acredito que nenhum jogo exemplifica isso melhor do que o jogo de hoje, Duke Nukem 3D!

ESCUTA, TU TÁ TOMANDO TEUS REMÉDIOS DIREITO? PQ SÉRIO, TU JÁ FALOU DE DUKE NUKEM 3D A QUASE DOIS ANOS ATRÁS

Oh não, voz na minha cabeça oriunda da falta de luz do sol e interação humana, dessa vez não é alucinação minha. Dessa vez. O jogo que eu vou falar hoje não é o FPS de PC que foi portado para PS1/Saturn/N64. Não, o jogo que eu quero falar hoje é Duke Nukum... DE MEGA DRIVE. Segura aí que o bagulho vai ser louco!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

[#1232][Abr/90] PHANTASY STAR 3: Generations of Doom


Phantasy Star é uma série de RPGs bastante única e por isso eu quero começar dizendo que ela se enquadra na especifica categoria "eu deveria realmente amar essa série, mas a Sega tem uma dificuldade colossal em entregar um jogo redondinho e polido". E uma categoria bastante especifica, eu sei.

O que eu quero dizer com isso é que - contando esse jogo agora - tendo completado a quadrilogia de jogos para o Mega Drive, e olhando o que eu escrevi no papel sobre o conceito da série (vide as reviews de PHANTASY STAR do Master System e no Mega Drive PHANTASY STAR 2 e PHANTASY STAR 4: The end of Millenium), eu deveria amar PS... só que não amo.

Porra, eu gosto imensamente mais de sci-fi do que fantasia medieval, então uma saga de quatro jogos que se passam em um mesmo sistema solar no intervalo de 1000 anos a cada jogo? Que idéia mais pica, irmão! Imagina que foda, vc vai e salva o mundo e tal, e no próximo jogo que se passa dali a mil anos os seus feitos do jogo anterior são contados como lendas de heróis lendários! Porra, arrepiei!

Que ideia grande pica, irmão!

Então, é, no papel eu devia amar PS pra caceta... só que na prática não. E nem é porque os jogos são ruins, o primeiro PHANTASY STAR do Master System batia de frente (e não raramente ganhava) dos RPGs de Nintendinho como Dragon Quest e Final Fantasy 1 em algumas areas... mas então entregava uma dificuldade inaceitavel (mesmo para os padrões da época), os menus eram abusivamente clunky (mesmo para os padrões da época), os picos de dificuldade eram fora de controle com inimigos de nivel infinitamente mais alto do que aquele ponto do jogo andando pelas areas como encontros aleatórios raros pra te wipar em um golpe (o que mesmo para a época era uma filha da putisse) e a história beirava o inexistente (isso sim era bem comum para a época).

Lançado dois anos depois em 1989, PHANTASY STAR 2 igualmente é um jogo surpreendente para sua época, e pensando bem até eu diria que a esse ponto é o RPG mais avançado do mundo. Infelizmente não foi apenas em sistemas e gráficos que o jogo avançou, mas também em dificuldade, necessidade de grinding e picos de dificuldade, fazendo desse um dos jogos mais dificeis de todos os tempos.

Então essa é a coisa, a série Phantasy Star sempre é tecnicamente impressionante mas nunca é realmente divertido de jogar. Minha reação de pegar um PS nunca é de empolgação, mas sim de "ai meu deus, não vai ser fácil mas vamo lá né...". O mais perto que um Phantasy Star chegou de ser um jogo top top dos top top pra mim foi PHANTASY STAR 4: The end of Millenium, se ele tivesse saído pra Sega CD e recebido o tratamento que LUNAR: The Silver Star Story recebeu no remake para PS1/Saturn pela Working Designs... foi quase QUAAAASE, mas não foi.


Ainda sim, eu gosto de Phantasy Star mais do que Dragon Quest, se isso serve de alguma coisa - o que não é muito, pq dos dois DQ que eu já joguei nesse blog meu santo não bateu com nenhum dele, nem e DRAGON QUEST 3: The Seeds of Salvation nem DRAGON QUEST 6: Realms of Revelation. E bem, agora que recapitulamos a franquia até então, podemos falar do ultimo jogo de PS que falta: Estrela Fantasia 3 - Geração da Perdição...

... que frequentemente é citado pelos fãs da série como o pior Phantasy Star ever. O que, saibam vocês, é uma coisa extremamente positiva no meu livro. Quer dizer, se fãs da Sega completamente abominam esse jogo é porque algo certo ele está fazendo, né? Se caras que acham que SONIC 2 é um puta jogo não curtem muito esse, definitivamente isso conta pontos a favor deles não gostarem de PS3... né?

Então... por mais que eu goste de zoar a Sega, e por mais ainda que eu tenha como dever moral zoar os fãs da Sega, eu também tenho o compromisso de falar sério sobre as reviews desse blog (apesar de todos os meus defeitos) e por isso sou obrigado a dizer que os fãs da Sega estão certos, PS3 é de facto a ovelha negra da série e que não fosse o título, sequer seria reconhecivel como um Phantasy Star.


Isso é uma coisa necessariamente ruim? Não exatamente, o que eles tentam fazer não é nada ruim - com efeito, mesmo que não pareça Phantasy Star ainda sim é absolutamente brilhante. Ao mesmo tempo, enquanto as intenções são estelares (estelares, pq Phantasy Star, hã hã?)... sua execução... hã... vamos conversar sobre isso, ok?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

[#1229][Ago/98] BATMAN & ROBIN

Uma das grandes vantagens do projeto desse blog é que, no fim do dia, a gente acaba acompanhando e entendendo não apenas os videogames mas toda a cultura pop através do prisma do seu contexto da época. Por exemplo, todo mundo sabe que Batman e Robin do Joel Schumacer de 1997 é não apenas um dos piores filmes de super-heróis de todos os tempos, é um dos piores filmes de todos os tempos PONTO.

Muito menos gente pensa a respeito de BATMAN FOREVER, o filme que o precedeu, e elas majoritariamente apenas assumem que é tão ruim quanto. Bem, agora eis o meu take sobre o assunto - uma vez que, como eu disse, fui banhado pela luz de acompanhar o contexto da época: Joel Schumacer é um dos maiores gênios da história do cinema, não tem meio termo a respeito disso.

Com isso eu quero dizer que BATMAN FOREVER é bom? Pelos antigos deuses e pelos novos, não. Nada poderia ser mais longe disso. Aquele filme é ruim, tipo muito ruim, MAS... não é tão ruim quanto deveria ter sido e é aqui que entra a genialidade do Sr. Schumacer. Eu quero dizer, as ordens que ele recebeu do estúdio foram "faz QUALQUER BOSTA desde que venda brinquedos e McLanche Feliz, de preferencia colorida" e pra isso lhe foi entregue um roteiro escrito com a bunda. Sério, os dialogos nesse filme passam do constrangedor pensar que um adulto escreveu isso, para dizer o mínimo.


Entretanto, ainda sim, Schumacer pegou todo bolo de merda que lhe deram e entregou um filme assistível. Pode não ser uma obra prima ou sequer ser bom, mas ao menos BATMAN FOREVER é arrumadinho. Quero dizer, a cenografia de desfile de escola de samba funciona, as cenas de ação absurdamente ridiculas são interessantes de assistir do tipo "uau, isso é muito ridiculo, mas eu quero ver o quão ridicula a próxima coisa vai ser" e no fim do dia, esse filme definitivamente não é tão ruim quando o alinhamento das coisas fez com que ele deveria ser.

Não apenas BATMAN FOREVER não é tão ruim quanto deveria ter sido, como foi a maior bilheteria norte-americana daquele ano a frente de TOY STORY e blockbusters como Apollo 13 e Waterworld. Apenas por esse fato, Joel Schumacer deveria ser canonizado.

sábado, 13 de janeiro de 2024

[#1218][Jun/98] QUEST 64 (ou "Holy Magic Century" na Europa e "Eltale Monsters" no Japão")

As pessoas tem uma ideia de que o Nintendo 64 teve poucos jogos lançados - em especial se compararmos com o Super Nintendo antes dele e mais ainda se compararmos com o seu contemporaneo PS1 - porém não tem uma noção exata do quanto.

Ao todo, foram lançados 1755 jogos de Super Nintendo, quase 8 mil jogos para o PS1 durante toda sua vida útil (sim, MAIS DE OITO MIL) e mesmo o Saturn ganhou mais de 1000... enquanto para o Nintendo 64 esse número foi de 388 jogos no total, sendo desses 85 exclusivos do Japão. Sim, trezentos e oitenta e oito. É bem pouco, só de jogos revisados de PS1 nesse blog vai passar esse número tranquilamente.

E a razão é fácil de entender: devido ao seu formato único de cartucho, as desenvolvedoras não podiam simplesmente portar jogos de PS1 para o Nintendo 64, elas tinham que fazer uma versão própria para o console da Nintendo praticamente do zero. E isso demandava tempo (logo, dinheiro) que bem pouca gente achava negócio bancar. Logo era a questão de escolher entre o PS1 ou o Nintendo 64 e se você só tem uma bala na agulha é bastante óbvio onde o seu tiro vai. Some a isso os custos que a Nintendo exigia das desenvolvedoras pra publicar no seu console e o péssimo relacionamento acumulado do tempo que ela tinha monopolio dos videogames e o resultado final foi bastante óbvio.

Mas pq eu estou falando disso? Bem, pq devido a essa escaces de jogos para o Nintendo 64 alguns generos tomaram bonitaço no toba. Vc sabia, por exemplo, que até junho de 1998 não havia um único jogo de RPG para o Nintendo 64? NENHUM. Zero. Zilch. Nothing. Nada.

Como você espera sobreviver no Japão sem lançar um ÚNICO RPGzinho sequer para o seu sistema é algo que eu jamais entenderei, mas esse era o brete que o Nintendo 64 estava. DOIS ANOS sem um RPG sequer, aí fica dificil te defender Nintende...

Bem, seja como for era só questão de tempo até alguém perceber essa abominação na biblioteca do Nintendo 64... bastante tempo, verdade, mas enfim uma hora alguém ia ver. E quis o destino que esse alguém fosse a Imagineer.


Agora, se esse nome não lhe é imediatamente familiar, nada tema: vc não está ficando senil, é que não a Imagineer não tem um grande currículo. Com efeito, ele é quase inteiramente composto por ports de jogos de um sistema para o outro: por exemplo, eles fizeram a versão de Nintendinho de LEMMINGS ou a versão de Super Nintendo de SIM EARTH

Então o primeiro RPG de Nintendo 64 também é um dos primeiros jogos originais desenvolvidos pela Imagineer, é cego guiando cego, o que possivelmente poderia dar errado?


Oh Deus...

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

[#1212][Nov/97] THE GRANDSTREAM SAGA

Começarei o texto de hoje fazendo uma revelação bombástica: jogos ruins são, bem, ruins. Sim, eu sei, eu sou um Xerox Rolmes. Mas então, muito raramente, quanto as estrelas estão certas e o vento sopra a favor, nós temos um jogo ruim... diferente.

Veja, existem alguns jogos que não são apenas ruins, eles são tão ruins que fazem as coisas de uma forma espetacularmente ruim ao ponto que vc fica hipnotizado pela ruindade e pelas escolhas pavorosas que eles tomaram. É o tipo de jogo que vc nem fica puto realmente, vc fica em choque com a mão no queixo e um sorriso nervoso de "meu deus, como eles não viram que essa ideia é uma merda"?

Em outras palavras, esse jogo é o The Room dos videogames. Simples assim, aquela coisa que é tão catastroficamente ruim que é na verdade uma perola pela sua ruindade! Isso sendo dito, vamos começar do começo...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

[#1195][Mar/98] REBOOT


Era uma vez, um homem com uma visão. Com efeito, um grupo de homens com uma visão... e enquanto isso é a descrição de como começam as piores coisas que a humanidade já fez nesse planeta, eu prometo que dessa vez não será. Do contrário, vamos falar de algo extremamente positivo!

Os rapazes em questão são Gavin Blair, Ian Pearson, Phil Mitchell e John Grace. Juntos, eles tinham a visão que podiam usar a tecnologia para novas formas de histórias, formas que não poderiam ser atingidas de outras maneiras!


... e assim eles ficaram conhecidos por fazer a CG do clipe "Money for Nothing". Tá, nem tão artisticas assim, eu suponho... mas então eles precisavam pagar as contas de alguma forma e fazer o clipe do Dire Straits não é o pior cenário possível. Mas apesar de ter feito isso, não era aí que eles queriam chegar - onde eles queriam realmente chegar era o que viria a ser conhecido como Reboot.

domingo, 3 de dezembro de 2023

[#1194][Mar/98] RASCAL


Estamos agora na época dos jogos que caminham para a metade de 1998, e isso significa que estamos exatamente na metade da vida do Playstation 1. Lançado no final de 95 e substituido no ano 2000, jogos agora da meiuca de 98 são a metade do caminho e isso implica em algumas coisas boas.

Em primeiro lugar, a mais óbvia é que a essa altura todas as grandes desenvolvedoras estão plenamente confortáveis com o hardware do Playstation e todos big players do mercado tem no minimo dois colossais hits de sucesso. A Konami já tinham emplacado a essa altura CASTLEVANIA: Symphony of the Night e WINNING ELEVEN 3, a Capcom estava plena e confiante com RESIDENT EVIL 2 e STREET FIGHTER ALPHA 3, a Squaresoft já tinha soltado no mundo FINAL FANTASY TACTICS e PARASITE EVE, a Namco com TEKKEN 3 e SOUL EDGE. Vc pegou a ideia, a era dos jogões corria solta.

Uau, essa certamente é uma das telas de press start mais "design is may passion" da história dos videogames. Tem um dinossauro, a lua, um dude anos 90 radical seu coroa, ta faltando só o skate

Em segundo lugar, a outra coisa é que mesmo as desenvolvedoras menos competentes dificilmente lançariam jogos quebrados e vagamente funcionais. A familiaridade com a programação do console na metade da vida dele significava  que mesmo os jogos mais hediondos e catastróficos não teriam problemas básicos de camera, controles, detecção de colisão e todas essas coisas que todo mundo a essa altura - mesmo os mais chinelões já sabiam fazer.

Então por pior que um jogo possa ser, ele não o tem como ser taaaaao ruim quant...


... Oh boy...

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

[#1192][Mar/98] KARTIA: The Word of Fate (ou "Rebus" no Japão)


Ao longo de todos esses vários anos nessa indústria vital, eu acumulei algumas opiniões que podem ser consideradas... impopulares, vamos dizer assim.

AH NÃO CARA, NÃO PODE SER! NEM TEM MAIS JOGO DO SONIC, ESSE É UM JOGO EXCLUSIVO DE PLAYSTATION! COMO QUE TU ACHOU UM JEITO DE FALAR MAL DA SEGA?

Então, Jorge, esse não é um texto pra falar da Sega, era de outra opinião impopular. Mas sim, Sonic em 2D nunca foi bom (para maiores informações, vide meu texto sobre SONIC 2). A opinião impopular de hoje é que, bem, eu não realmente acho a arte do Yoshitaka Amano muito boa para jogos. Sim, eu estou dizendo que não acho o design do artista principal de Final Fantasy essa Coca-Cola toda. Podem vaiar agora.

domingo, 19 de novembro de 2023

[#1185][Mar/98] PITFALL 3D: Beyond the Jungle

O ano é 1982 e os videogames estavam no auge da sua primeira era pré-crash da Atari. Nessa época muitos programadores e personagens estavam começando suas vidas nos videojogos. Desses, alguns desenvolvedores ainda estão rodando por aí, dos personagens é menos comum ter restado muitos dinissauros da segunda geração dos videojogos.

Ainda sim, é possível se lembrar de um homem, não qualquer homem, mas um aventureiro. Ele era um explorador, um lutador, um amante e... os advogados da Activision insistiam que ele não tinha nenhuma inspiração no Indiana Jones. Esse era o nosso herói Pitfall Harry. Harry conseguia se balançar nas vinhas com a graça de Tarzan, alheio aos perigos que espreitavam abaixo dele. Naquela época, Harry era o cara, mas esses dias acabaram. 

Porém não seu legado, pq se Pitfall Harry aposentou seu cipó, a jornada continuaria através de seu filho Pitfall Harry Jr. em PITFALL: The Mayan Adventure. Eu já contei a história de PITFALL: The Mayan Adventure e do próprio Pitfall de Atari naquele jogo - que é uma história muito importante para os videogames, afinal - então vamos seguir adiante. E o que há adiante?

Ora o que, como todo mundo estava tentando fazer nessa época, era hora de desbravar o gigantesco mundo de possibilidades dos jogos 3D ... o que bem pouca gente realmente estava tendo muito sucesso nessa conversão, e por "bem pouca gente" eu quero dizer que SUPER MARIO 64 é o mestre Miyamoto, né pai? E que GEX: Enter the Gecko e que BOMBERMAN 64 são okay-ish... mas não dá pra forçar muito a sorte para além disso ou você acaba com um SPAWN: The Eternal ou um Bubsy 3D nas mãos.

Então vamos ver como nosso Jr se saiu quando chegou a vez dele dar o passo tridimensional, sim?

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

[#1174][Out/97] RIVEN: The Sequel to Myst

Eu levo uma vida bastante simples, sabe? Eu acordo de manhã, coloco as coisas do trabalho em dia, passeio com os cachorros e então uso o resto da manhã para ver que surpresas o joguim de hoje me reserva. Essa é minha vida, é uma vida tranquila e não é ruim.

Mas então, de tempos em tempos, eu paro e me pego pensando que "espera, está tranquilo demais, uma coisa terrível está prestes a acontecer, né?". Definitivamente essa semana eu senti que algo horrível estava prestes a acontecer - fui olhar e tava lá, o último jogo the worst of que eu joguei nesse blog foi no começo de setembro. Hmm, quase dois meses de paz, é óbvio que isso não ia durar.

O marketing dos anos 90 é um mistério que as civilizações futuras jamais decifrarão

E com efeito não durou, o próximo jogo das revistas sequer tentou esconder isso. Quer dizer o nome do jogo é LITERALMENTE "A sequencia para MYST". Pelo amor de todos os deuses pagãos de chumbalaia, o que eu fiz pra ser punido dessa forma?

Eu entendo que as leis do universo não permitem que a minha vida bucólica e pacifica permaneça assim por muito tempo, mas precisava o jogo se chamar "A Sequencia de MYST"? Não podia ao menos me dar esperança que o jogo de hoje será qualquer coisa que não miséria e desgraça?

É, suponho que não...

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

[#1150][Dez/97] SPAWN: The Eternal

Pra vc ver como são essas coisas da vida - e como a vida tem coisas: ontem mesmo eu estava falando do darkiedgelordinização dos anos 90 em GRANDIA, especialmente pq o jogo é o diametral oposto disso, e não é que hoje me cai na mão o mais edgelord de todos os edgelords que já edgelordaram nos anos 90?

Quero dizer, você não pode realmente imaginar os anos 90 e seus heróis DARKITREVOSOSQUASEDUMAU sem realmente pensar em Spawn, o Soldado do Inferno. Quer dizer, tem coisa mais anos 90 que um titulo desses?

sábado, 24 de junho de 2023

[#1131][Mar/97] EXCALIBUR 2555 AD (ou "Lost Sword" no Japão)


Estamos chegando nas revistas do começo de 1998, e isso significa que oficialmente adentramos o meio da vida do Playstation. Dado que o PS2 será lançado no ano 2000, restam apenas dois anos de vida para o console da Sony. Isso quer dizer que, agora que o PS1 não é mais um lançamento e sim uma realidade estabelecida nesse blog, também adentramos o misterioso mundo dos jogos desconhecidos de PS1, aqueles que sairam bem na meiuca da vida do console e absolutamente ninguém ouviu falar.

Quer dizer, todo mundo obviamente vai lembrar do PS1 por jogos como CRASH BANDICOOT 2: Cortex Strikes BackTOMB RAIDER 2 Starring Lara Croft ou RESIDENT EVIL 2 (esse é um console bom com jogos "2", hã?), mas dificilmente alguém vai lembrar dele por Excalibur 2555 AD. Na real eu acho que nem os produtores desse jogo lembram dele.


Dando uma olhada rápida na internet eu descobri que entre as poucas pessoas que testaram o joguetim, o consenso geral é que... bem, ele é uma bosta. Sem meio termo, esse jogo é mais ruim que encoxar a mãe no tanque.

Mas... será mesmo? Ou será apenas um caso de sindrome de AVGN que as pessoas querem apenas lacrar ranteação em cima de um jogo aleatório, mas serviçavel? É o que descobriremos a seguir.

terça-feira, 13 de junho de 2023

[#1125][Dez/97] CASTELO RÁ-TIM-BUM



Em 2010, Lauren Faust mudou para sempre o mundo da animação ocidental com uma proposta ousada e alguns até diriam insana: E SE, veja bem, E SE nós tratassemos as crianças como seres capazes de pensar? E SE no lugar de sons de peido e barulhos engraçadalhos, nós suposessemos que as crianças são capazes de apreciar coisas personagens bem escritos e uma construção de mundo interessante?

Esse foi o norte que levou a criação de My Little Pony: Friendship is Magic e de todas as coisas do mundo, eu jamais poderia cogitar a possibilidade que My Little Pony é algo que respeita a inteligência do seu espectador e realmente coloca esforço em contar um ponto relevante.


Por exemplo, tem um episódio que a Apple Bloom fica toda encucada que todas as outras meninas da sala dela já desenvolveram a sua Cutie Mark e ela ainda não. Se você não entendeu o que essa metafora significa para uma menina pré-adolescente, bem, não tem muito o que eu possa fazer para te ajudar a esse ponto. É de uma relevancia e uma finesse ímpares, para dizer o mínimo.

Tá, mas pq eu estou falando Marilouponei? Bem, pq enquanto é realmente impressionante que Lauren Faust tenha colocado tanto esforço e pensamento em um programa para um publico que se acredita que consome absolutamente qualquer merda desleixada... mais impressionante é que isso já tinha acontecido no Brasil a mais de 15 anos antes. Brasil-sil-sil.


Mas vamos começar do começo: em 1972, um programa norte-americano fez tanto sucesso no mundo todo que definiu para sempre os moldes de como se faz um programa infantil educativo. Esse era Vila Sesamo, que ensinava noções básicas de matemática, idioma e comportamento para as crianças com personagens são carismáticos e situações over the top que não ficava chato realmente E - mais importante, as crianças gravavam a mensagem. 

Ou, você sabe, apenas ser divertido.

quarta-feira, 7 de junho de 2023

[#1121][Out/97] RAMPAGE WORLD TOUR



Olha, eu vou começar sendo totalmente sincero com vocês: a minha review do RAMPAGE original... não é brilhante - para colocar humildemente. Mas então, era apenas meu segundo ano de blog e mais importante, o jogo não ajuda também.

Embora hoje eu teria escrito de forma melhor, ainda mantenho minha opinião de que RAMPAGE é um arcade que pertence a primeira geração de fliperamas como Space Invaders e Pac-Man. Você tem uma tela, tenta fazer o máximo de pontos possiveis com uma ação simples antes que o arcade coma sua ficha e é isso, não tem realmente muita profundidade aqui. 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

[#1104][Ago/97] FANTASTIC FOUR

É um fato notório e sabido que eu não sou exatamente um grande expert em quadrinhos, e sequer um médio expert na verdade. Das poucas coisas que eu sei sobre quadrinhos, entretanto, é que é realmente impressionante como o Quarteto Fantástico inspira um instinto de resistencia nos fãs tão grande que eles entram em modo de batalha toda vez que uma adaptação é anunciada. 

Verdade que não ajuda que essas adaptações nunca são realmente boas, mas o meu ponto é que os fãs reclamam  que o material não é fiel o suficiente antes de ver sequer uma única foto da produção. Você sabe, fiel ao mesmo material de origem que tem vendido perto de números de cancelamento por uma década ou mais. 

sábado, 29 de abril de 2023

[#1097][Dez/96] SLAM DRAGON

Ao contrário do jogo de ontem, VIRTUAL HIRYU NO KEN que é um dos jogos mais papel molhado que eu já tive o desprazer de ver por aqui, felizmente hoje eu tenho algumas coisas a dizer a respeito do DRAGÃO ENTERRADA. Coisas boas? Eu não apostaria meu dinheiro nisso, especialmente pq esse é um jogo que não tem sequer uma entrada na wikipedia e isso sempre diz boas coisas sobre o jogo. Mas hey, alguma coisa pra dizer definitivamente é melhor do que nenhuma, e depois do jogo de ontem eu considero isso uma vitória.

Temos que celebrar as pequenas coisas na vida, eu te digo. Mas vamos começar do começo.

terça-feira, 25 de abril de 2023

[#1094][Nov/96] CHEESY

Eu gostaria de destacar esse texto da contracapa. Se os desenvolvedores do jogo forem bons em programação como são em usar a pontuação, certamente estamos em boas mãos.

Uma das coisas boas da mudança dos jogos para 3D, que como temos visto recentemente nesse blog atingiu sua consolidação em 1997, foi a popularização das "engines prontas", que podiam ser facilmente reutilizadas de um jogo para outro.

Quando um jogo era 2D, vc meio que tinha que começar tudo do zero a cada novo jogo. Claro que eu um programador experiente sabia fazer as paradas, mas a coisa é que era complicado dar CTRL+C CTRL+V e o jogo parecer diferentes, video games eram meio artesanais naquela época.

Com o advento dos modelos 3D, por outro lado, você podia já comprar os alicerces de um jogo, sua física básica, programação de colisão e essas caralhas tudo já prontas.

A capa japonesa bem que tentou salvar o dia, mas too little too late

TÁ, MAS ISSO NÃO FAZIA OS JOGOS FICAREM MEIO... SEI LÁ, IGUAIS?