sexta-feira, 14 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 004] ULTIMATE LEAGUE SOCCER (lançado no Brasil como "FUTEBOL da Milmar") (NES) [#026]



Eis um jogo de futebol sem absolutamente nada de especial mas que mesmo assim é um dos grandes capítulos dos videogames na infância de muita gente. Sim, o nome é "Futebol" e é o primeiro jogo a contar com times brasileiros. Sua origem, entretanto, é um pouco mais louca...

[AÇÃO GAMES 004] BATTLETOADS (NES) [#027]



Poucas coisas nos anos 90 indicavam mais que você estava começando um bom jogo do que assistir este logo aparecer na tela de abertura:


Houve um tempo que você podia colocar sua mão no fogo de que se o jogo era feito pela Rare, era bom. Não havia um gênero que eles não se metessem que não ficasse absurdamente legal. Jogo de plataforma? Donkey Kong. FPS? Goldeneye. Luta? Killer Instintc. Corrida? Diddy Kong Racing. Esportes? California Games. Entendeu um padrão aqui?

Mas talvez nenhum jogo seja mais amado pelos fãs do que aquele que justamente é o pior jogo da história da Rare: Battletoads. Sim, pior que Starfox Adventures

[AÇÃO GAMES 004] FORGOTTEN WORLDS (Mega Drive) [#024]



Um belo dia os executivos da Capcom estavam voltando da academia, ainda doidões de maromba, e tiveram esse iluminado dialogo:

- Mano, cê viu esse jogo novo da Konami?
- O que? Aquele tal de Contra?
- É, esse! Totalmente frutinha cara! Sabe o que faria esse jogo totalmente macho?
- Se ele fosse NO ESPAÇO, VÉI!
- Mano, tu me entende totalmente! Agora vamos pegar nos peitos durinhos um do outro!

Ok, pode não ter sido EXATAMENTE assim que Forgoten Worlds nasceu, mas é a melhor explicação que eu consigo pensar...

[AÇÃO GAMES 004] PSYCHO FOX [relançado no Brasil como "Sapo Chulé vs os Invasores do Brejo"] (Master System) [#025]

O texto da capa é muito bom, pena que foi alterado pela Tec Toy na versão BR


Uma das coisas mais difíceis de ser criança nos anos 80 foi ter ganho um Master System ao invés de um dos clones do Nintendinho. De toda a biblioteca dos jogos daquela época aclamadas até hoje (Megaman, Metroid, Castlevania, Mario, Tartarugas Ninja, Final Fantasy, etc), nada disso saiu para o Master System. Ao invés disso os donos de Master tinham que se agarrar a dois ou três títulos que podiam "competir". A saber é Phantasy Star, Alex Kidd in Miracle World e Psycho Fox.

Vamos falar sobre esse último hoje.

sábado, 8 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 003] ALEX KIDD IN THE ENCHANTED CASTLE (Mega Drive) [#023]



No final dos anos 80 a SEGA queria desesperadamente vencer a Nintendo em seu próprio jogo. Literalmente. E com isso criou um jogo de plataforma para o Master System para competir com o Mario do Nintendinho: o menino Alex.

Como a sua reação provavelmente deve ter sido "Quem? Ah, sim, lembro... eu acho" meio que é desnecessário dizer que fim isso teve, não é? Após um primeiro jogo muito bom (dizem, ainda tenho que jogar), a SEGA afundou a franquia com títulos horríveis... ou seja, a SEGA já era a SEGA desde aquela época né?

Mas enfim, o fato é que antes de ser soterrado pela sombra do Sonic, o menino Alex teve dois jogos razoavelmente bons. O Shinobi World, que eu já falei dele, e o único jogo do Alex Kidd para Mega Drive: Alex Kidd in the Enchanted Castle.

Que é um jogo até bom, com boas ideias (algumas delas viriam a ser reaproveitadas em Sonic, por exemplo). Mas "bom" é meio que só até onde o jogo vai também...

[AÇÃO GAMES 003] MOONWALKER (Arcade) [#022]



Ah, os anos 80! Uma época de penteados inexplicáveis e bom gosto duvidoso... bem diferente de hoje em dia... que são perfeitamente resumidos pela maior figura do entretenimento da época: Michael Jackson!

Sim, eu sei, hoje pensamos em um Michael diferente mas ninguém pode negar que ele é um dos maiores artistas que já andou de moonwalk neste planeta. Se você acha que acampar 6 meses para ver o Justin Bieber é grande coisa, na época os adolescentes teriam dado qualquer coisa para uma viagem de pijamas para o rancho Neverland... caham...

O ponto é que Michael não era só o rei do pop, mas sim um grande fã de toda a cultura pop e a lista de produções que ele tentou participar é muito grande incluindo desde Doctor Who (sim, houve uma possibilidade de Michael Jackson ter sido o 8o Doutor) até interpretar Jar Jar Binks no episódio 1. O que, antes do lançamento, era uma grande coisa - saiba você.

Michael Jackson: um artista de grande penetração em todas
as camadas sociais.

Seja como for, nosso nerd milionário favorito acabou fazendo por fim o seu próprio filme. Como parte de uma estratégia multimídia, houve um filme e vários videogames lançados com base nas estripulias de Michael Jackson. O título era "Moonwalker" e o tema era... bem... , até hoje eu não entendo esse filme. Não acho que tenha alguém que entenda, honestamente. Sei que tinha um traficante chamado Mr. Big interpretado por Joe Pesci, que sequestrava um grupo de crianças... e algo sobre estrelas cadentes... e um coelho em stop-motion... é, tenho que ver esse filme de novo.

O filme e jogo coincidiram com o lançamento da nova canção de Michael, "Smooth Criminal", que também girava em torno desse tema, com Michael sendo algum tipo de "bom" gângster. Eu acho. O filme ainda confunde as pessoas hoje em dia. É uma confusão terrível, sobre se ele é uma bosta ou se é a maior coisa que a raça humana já criou. Ninguém pode dizer com certeza.

Mas uma coisa que é inegável:  o jogo era figurinha carimbada em qualquer fliperama dos anos 90. Você sabia que estava no mesmo hemisfério que uma máquina dessas quando ouvia o gritinho de "OWWW" em 16 bits de Michael.

[AÇÃO GAMES 003] THE SIMPSONS: Bart vs. the Space Mutants (NES) [#021]



Quando você parar e analisa todos os jogos, é incrível que existam apenas três ou quatro bons jogos de Simpsons. Com o show tornando-se um sucesso estrondoso após a estreia eu tenho certeza que havia muitos potenciais licenciadores se acotovelando para explorar a licença em busca de um troco rápido, o que a Acclaim mais do que prontamente fez lançando dois jogos para ... bem, para tudo que havia na verdade. NES, Mega Drive, Master System, Game Gear, 15 tipos de computadores/videogames que ninguém lembra mais, etc. 

Só que enquanto Konami iria abençoar os arcades com um dos mais agradáveis ​​beat em ups de todos os tempos (ao menos eu lembro assim, tenho que jogar ainda), nada nos preparou para a mediocridade de  Bart vs Space Mutants.

sábado, 1 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 002] TRACK AND FIELD 2 (NES) [#020]



Esse jogo tem uma história interessante na Ação Games: ele saiu com o título de "Olimpic", só que não existe nenhum jogo com esse nome para o Nintendinho - até porque o correto seria "Olympic". Felizmente eles publicaram a desenvolvedora do jogo, a Konami, e com um pouco de google-fu eu pude identificar pelos gráficos de que jogo eles estavam falando.

O jogo em questão é Track and Field II - ou Hyper Olympics 2 no Japão. Agora sim, solucionado o mistério vamos ao jogo.

[AÇÃO GAMES 002] DOUBLE DRIBBLE (NES) [#019]



Quando dos primeiros jogos de basquete da NES, Double Dribble é um começo muito decente, mas meio que é só isso. Vamos a isso.

[AÇÃO GAMES 002] COLUMNS (Mega Drive) [#018]



Tal qual Dr. Mario, a priori não haveria muito a falar sobre Columns porque é outro primo menos famoso de Tetris. Peças caem, formam combinações, coisas somem, alegria. Há um tema greco-romano na estética do jogo, mas isso é meio que até onde vai.

Entretanto Columns tem algumas coisinhas que merecem ser observadas sim, e consegue algumas qualidades por mérito próprio.