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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

[#782][SNES] CASTLEVANIA: Dracula X [Julho de 1995]

E esse Dracula husbando, meu?

Eis aqui outro jogo interessante que eu desejava conhecer a bastante tempo, e agora chegou a hora. Isso porque Castlevania: Symphony of the Night não é apenas  um dos melhores jogos de todos os tempos, como é um jogo tão importante que deu nome ao seu genero. "Metroidvania" tem esse nome em parte por causa de SUPER METROID e outra metade por conta desse Castlevania. 

domingo, 25 de julho de 2021

[SNES] METAL WARRIORS (Abril de 1995)[#732]

No momento que eu escrevo esse texto, faz exatamente um mês e meio desde a última vez que eu recomendei um jogo como “The Best Of” (o último foi SID MEIER'S COLONIZATION), e quando eu passo tanto tempo sem me encantar por algum jogo eu fico um pouco incomodado com isso. Estarei eu me tornando insensível, muito cranky ou cinico? A ultima coisa que eu realmente quero é ser um daqueles edgelords que acham que vão ser o maior lacrador dos lacradores imitando o AVGN.

Eu sei que não pode não parecer as vezes, mas eu gosto de videogames, eu gosto de gostar de jogos e é por isso que eu me importo, é por isso que eu espero mais deles. Ergo, não é legal ficar tanto tempo sem u “The Best Of”. E é por isso mesmo que é hora de trazer as armas pesadas, vamos apelar se precisarmos apelar.

domingo, 9 de maio de 2021

[SEGA CD/PS1/SAT] SNATCHER (Novembro de 1988) [#683]


Uma coisa que eu digo frequentemente aqui é que videogames são a mais complexa das midias narrativas, no sentido que existem mais camadas na produção dela do que em qulquer outra midia. Isso é bom porque é o que torna videogmaes únicos, afinal, porém tem o downsize de que ser uma midia complexa acaba se tornando engessada pela sua própria natureza.

É tão dificil apenas fazer o jogo funcionar sem que ele imploda em uma pilha de bugs, e em fazendo ele funcionar existem tantas variaveis tão completamente discrepantes umas das outras que videogames frequentemente não se permitem ser autorais. Não tem como fazer "um código de programação na mão, uma ideia na cabeça", não é tão simples assim fazer um jogo para passar sua visão artistica de alguma coisa.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

[ESPECIAL] BATMAN: THE ANIMATED SERIES (SNES) [#677]

 


Vamos ser honestos por um momento: a vida no começo do século XX não era o que poderiamos chamar de... idílica. Com efeito, era uma sonora bosta. A medicina não era muito mais avançada do que tacar sanguessugas nas pessoas e esperar pelo melhor, saneamento básico era um luxo que só os muito ricos poderiam sonhar, racismo era política publica dos governos, ditadores no mundo todo subiam e desciam do poder como quem troca de roupa deixando pilhas e pilhas de corpos no caminho e não haviam videogames. Meu, que tempo bosta para se viver.

Então como as pessoas conseguiam? Bem, grande parte da resposta era a mesma que ainda é hoje sobre como as pessoas lidam com seus problemas: tirando sua mente desse mundinho bosta e colocando em algo que as faça felizes, que as façam esquecer todos os seus problemas por alguns minutos ou mesmo horas. Hoje, é claro, nós temos uma quantidade de entretenimento disponível de boa qualidade praticamente de graça. No começo do século 20 as pessoas tinham revistas pulp.

quarta-feira, 24 de março de 2021

[SNES] ANIMANIACS (Novembro de 1994) [#662]

Eu já comentei aqui algumas vezes, já que videogames e cartoons dos anos 90 são tão intimamente ligados, que a passagem dos anos 80 para os 90 trouxe uma série de mudanças a própria forma de pensar cartoons. Essa mudança de paradigma deu uma liberdade enorme a pessoas que você definitivamente não pode dar liberdade, como John Kricfalusi e seu doentio THE REN & STIMPY SHOW, mas por outro lado deu também espaço para gente talentosa que queria poder expandir os cartoons sem avacalhar com a porra toda.

Nesse aspecto, TINY TOON foi uma das primeiras tentativas de fazer um cartoon um passo além, algo que equilibrasse sensibilidade artistica, comédia pastelão e programação infantil. Teve sucesso? Err, você consegue ver um brilhareco aqui e ali, mas majoritariamente os escritores bateram muita cabeça com o estúdio porque a concepção conservadora americana de "para crianças" significa "para crianças em idade pré-escolar", então o cartoon teve que jogar muito mais seguro do que a equipe envolvida gostaria que fosse.

quarta-feira, 10 de março de 2021

[MEGA DRIVE] CONTRA: Hard Corps (Agosto de 1994)[#647]


Dificuldade em videojogos é uma coisa tricky, embora não é algo que eu sou idealmente contra. Um jogo ser dificil pode ser uma escolha de design, e em vários jogos de sucesso é como o Ninja Gaiden do Xbox ou Cuphead (eu ia chamar de "recente" mas já fazem 4 anos, carai o tempo passa mesmo). E claro, não tem como não lembrar do jogo mais influente da década passada que fez praticamente todos os jogos de ação pegarem elementos do seu gameplay (até mesmo God of War): Dark Souls.

O meu problema não é com a dificuldade per se e sim que nos anos 90 mais frequentemente sim do que não ela não era usada como uma escolha deliberada de gameplay e sim como uma ferramenta barata para tornar o jogo artificialmente mais longo. Eu posso pensar aqui em vários exemplos de jogos que seriam jogos perfeitamente bons, até mesmo clássicos atemporais mas que foram cagados porque ou os produtores ou a publisher meteu a mão no jogo para fazer ele "render mais". 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

[SNES/MD] SPARKSTER: Rocket Knight Adventures 2 (Novembro de 1994)[#641]


Crianços do meu Brasil baronil, hoje é um dia muito especial. Tão especial, de fato, que a única palavra que me ocorre para descreve-lo é "ÊBA!". E eu sou dos que não usa "ÊBA!" levianamente!

VOCÊ ACABOU DE DIZER EBA PORQUE ACHOU O CHINELO EMBAIXO DO SOFÁ E NÃO PRECISOU LEVANTAR PARA PROCURAR!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] POP'N TWINBEE RAINBOW BELL ADVENTURES (Janeiro de 1994) [#580]



 Eis um dado interessante para vocês: esse texto está sendo publicado dia 10 de dezembro, e nessa data faz exatamente um mês desde a última vez que eu postei um jogo com o meu selo "The Best Of", que foi Goof Troop postado em 09/11. De lá para cá foram trinta dias, trinta jogos, e nenhum realmente incrível. Pior que isso, na verdade, porque dessa sequencia de trinta jogos, nove são abominações contra a humanidade marcados como "The worst of". Jogos ruins em que diversão sequer chega perto de acontecer. 

E, para piorar, desses nove jogos terríveis, quatro deles foram jogados na última semana. Estamos numa época de vagas não apenas magras, mas pustulentas e comunistas (ou cawmunistas). Então, sob qualquer prisma eu não deveria estar otimista para o jogo de hoje, cabisbaixo, quem sabe até mesmo desanimado.

Mas a verdade é que eu não estou. Pelo contrário, estou bastante otimista e sabe porque? Pq esse é um jogo da Konami, então é bastante seguro que não será um jogo pavoroso. Eu entendo que para as crianças de hoje é realmente imaginar a Konami como um bastião de qualidade e competencia, mas eu juro para vocês que esse era o caso. Em 1994, se é Konami, é bom.

sábado, 7 de novembro de 2020

[AÇÃO GAMES 049] TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES: Tournament Fighters (SNES, Mega Drive e Nintendinho, 1993) [#548]




Quando eu jogo um jogo, especialmente um jogo antigo, eu realmente tento entender o que os desenvolvedores estavam tentando fazer, onde eles queriam chegar. Eu realmente me esforço nisso, de verdade. Mas então, de tempos em tempos eu encontro um jogo desses que o meu melhor entendimento sobre o que eles tentaram fazer foi:


Esse jogo é Teenage Mutant Ninja Turtles - Tournament Fighter. Jogos, no caso.

sábado, 26 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 054] GANBARE GOEMON 2: Kiteretsu Shōgun Magginesu (SNES, 1993) [#504]





Muitos jogos japoneses não foram lançados no ocidente, e os motivos são os mais variados possíveis. Frequentemente é o genero, na primeira metade dos anos 90 RPGs e jogos de estratégia (praticamente board games no videogame) eram os jogos favoritos dos japoneses, enquanto no ocidente havia pouco amor por qualquer coisa que não fosse RADICAL IRADA TOTALMENTE AWESOME DUDE, é bastante uma questão cultural realmente.

Pelo mesmo motivo alguns jogos não foram portados para o ocidente justamente por serem "fofinhos" demais, e as famílias tradicionais americanas não aceitariam para seus lares heteros tradicionais de bons costumes nada menos do que machões sarados de tanguinha besuntados em oleo mostrando seus abs másculos. Você sabe, hetero normie stuff. Jogos como SUPER BACK TO THE FUTURE 2 e TETRIS BATTLE GAIDEN nunca viram a luz do sol ocidental mesmo sendo pelo menos melhores que suas contrapartes lançadas aqui.


Tem também, é claro, os jogos que não foram lançados porque eram jogos de produtos licenciados que só existiam ou eram transmitidos no Japão, como o jogo de Gekisou Sentai Carrangers para Super Nintendo, ou a série THE GREAT BATTLE já que Kamen Rider, Gundam e Ultraman se não eram completamente desconhecidos no ocidente na época, eram bem pouco populares. Essa eu meio que entendo, de um ponto de vista comercial.

Agora existe um outro tipo de jogo que nunca foi trazido ao ocidente por um motivo bastante peculiar: ele é japonês demais para ser adaptado. E, nesse sentido, a série Ganbare Goemon é a franquia de jogos mais japonesa de todos os tempos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 043] ROCKET KNIGHT ADVENTURES (Mega Drive, 1993)[#501]




Hoje, meninos e meninas do meu Brasil baronil, eu vos ensinarei um segredo que todo mundo sabe, mas ninguém diz: o mundo não precisa de mais jogos de plataforma. Todos os jogos sobre andar da direita para a esquerda, pular e ocasionalmente ter um botão de ataque que precisavam ser feitos já foram feitos.

Isso é verdade hoje, em 2020, mas também era verdade em 1993. Tá bom de jogos de plataforma já.

Mas ok, digamos que você quer muito, muito, muito, muito MESMO fazer um jogo de plataforma just because. Se esse é o seu caso e você sente que PRECISA fazer um jogo desse genero (não precisa, mas digamos que você se sinta dessa maneira), eis algumas dicas do tio C sobre como faze-lo sem ser apenas mais um.

domingo, 12 de julho de 2020

[ANTIGA GAMERS 001] CASTLEVANIA BLOODLINES (Mega Drive, 1994) [#431]


Clique aqui para ver a matéria na GAMERS
Clique aqui para ver a matéria na AÇÃO GAMES

E no principio, havia um contrato de exclusividade da Konami com a Nintendo. Este havia sido um contrato muito bom para ambas as partes, pois fora criado numa época em que o Nintendinho não tinha concorrencia (o Master System nem é gente) e a Nintendo garantiu que continuasse assim. Do outro lado, a Konami tinha acesso irrestrito e preferencia na publicação do maior (e único) mercado de games do mundo. 

No final de 1992 esse contrato de exclusividadeDe qualquer forma, de modo que a empresa japonesa estava finalmente liberada para criar jogos para o Mega Drive. Sendo este um fato indisputável da vida, então a Konami fez a pergunta que cabia a ser feita perante o trabalho de aprender a programar para o Mega Drive, criar uma cadeia de distribuição com as lojas, tomar dezenas de providencias legais e todo um paranaue tecnico que não é exatamente simples de se fazer, ainda mais em um mundo antes da internet:


quinta-feira, 9 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 036] TINY TOON ADVENTURES 2: TROUBLE IN WACKYLAND (NES, 1993) [#428]



Sabe, esses dias mesmo eu estava pensando qual seria meu desenho favorito quando eu era criança. Embora, é claro, Cavaleiros do Zodíaco tenha sido o acontecimento cultural da década e seria uma resposta aceitável, bem, todos os meninos gostavam de Cavaleiros do Zodíaco e isso não me faria cool e descoladão como eu gosto de achar que sou. E porque CdZ é muito ruim, tem isso também.

Por isso eu invoco a obscura regra idiota que animes não são desenhos animados (mas são) e assim estou livre para escolher novamente, e nesse aspecto existem apenas três concorrentes realmente a altura: Ducktales, Tartarugas Ninja, e a outra opção que é a que eu vou realmente escolher porque ainda hoje é um desenho bom: Tiny Toon.

Mais uma vez, a capa japonesa do jogo é muito mais legal

Tiny Toon é um desenho bem a frente do seu tempo, e que tinha a até então inédita qualidade de ser um desenho animado para crianças, mas escrito por adultos. Anos mais tarde esse sub-genero se tornaria a minha favorita de animação e mesmo de entretenimento e sem Tiny Toon, não teriamos desenhos inacredivalmente bons como Gravity Falls, My Little Pony (ou foi em algum ponto, mas isso é outra história), Volton e aquele que é o melhor desenho da vida (so far), Steven Universe.

Para ser sincero, atualmente eu tenho gostado mais de cartoons inteligentes do que animes, e isso é dizer bastante coisa sobre mim. E, como eu disse, Tiny Toon foi o primeiro desses cartoons espertos, pelo menos até onde eu consigo lembrar.

E embora eu não tivesse na época esse entendimento que eu tenho hoje sobre animação, meus sentimentos eram mais ou menos parecidos. Em 1994 eu já tinha um Super Nintendo, mas ao preço de ter vendido o meu velho Bit System de guerra - colecionar consoles é um luxo que você não tem quando é pobre, é vender um pra comprar o outro. E, verdade seja dita, não fazia muita diferença porque o trem da história já tinha andado e o NES ficou para trás.



Houve um jogo, entretanto, e apenas um, que me fez realmente desejar voltar a ter um Nintendinho. Alguns poucos jogos me fizeram ter vontade de ter um Mega Drive, mas só um realmente teve esse efeito comigo a respeito do antigo videogame da Nintendo. Mesmo já tendo jogado o Tiny Toon de Super Nintendo, que é um jogo muito muito bom, eu realmente quis muito jogar esse jogo na época. Isso é o quanto eu gostava de Tiny Toon.

Eu nunca joguei esse jogo até agora, entretanto. Será que Tiny Toon Adventures 2: Tretas na Malucolandia corresponderá as minhas espectativas? Sexta, no Globo Reporter!

domingo, 10 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 032] CYBERNATOR (Assault Suit Valken no Japão) [SNES, 1993][#369]


 
Videogames, principalmente na era 16 bits, não são conhecidos exatamente pela profundidade de suas narrativas. Verdade seja dita, a maioria sequer é conhecida por ter uma narrativa. Este não é o caso da série Assalt Suit, que possui seis jogos, apenas três foram lançados foram do Japão e só um tem o nome ocidental de Assault Suit.

Fiel aprendiz da escola Macross, Assault Suit segue a tendencia dos animes de mecha de misturar dramalhão mexicano, questões existenciais de boteco e mechas disparando bazilhões de lasers para todos os lados. Ou seja, coisa da boa.

Infelizmente a série fora acometida por títulos ocidentais pavorosos e capas menos inspiradas ainda. O primeiro jogo, Assault Suit Leynos (puta nome legal para um mecha) virou "Target Earth" (meu deus) e o segundo jogo, Assault Suit Valken virou "Cybernator" no ocidente. Vocês não podem realmente me culpar por não dar uma chance a esse jogo na época. Nem ninguém, porque esse é um jogo que eu lembro de sempre estar disponível na locadora.


Meu deus, como a publicidade dos anos 90 era ruim...
Eu levei quase trinta anos para descobrir que esse é um título absolutamente decente... ou seria, não fosse um problema que não pode ser relevado. Vamos a isso.


segunda-feira, 6 de abril de 2020

[AÇÃO GAMES 029] SUNSETRIDERS (Arcade, 1991) [#345]


Pouca gente parou para pensar que Toy Story 2 tem, em seu amago, uma discussão sobre a maior mudança de paradigma da cultura pop do século passado. Até os anos 60, os filmes de faroeste eram mais ou menos o que os filmes de super heróis são hoje. Embora não fossem amados pela crítica, eram absurdamente populares com o público.

Mas o que aconteceu com o faroeste que praticamente desapareceu da cultura pop nos anos seguintes, ao ponto que só voltou a ser lembrado com os faroestes italianos de baixissimo orçamento? (os famigerados "Spaghetti Western" que o Leonardo Di Caprio faz em "Era uma vez em Hollywood).

O espaço. A fronteira final.

quinta-feira, 12 de março de 2020

[AÇÃO GAMES 028] TINY TOON ADVENTURES: BUSTER BUSTS LOOSE (SNES, 1993) [#333]




Depois da farra do nonsense que foram os anos 80, compreensívelmente alguns personagens começaram os anos 90 com sua imagem bastante desgastada com o público. Os executivos de várias midias e empresas então batiam cabeça para descobrir uma formula sobre como tornar seus personagens relevantes novamente.

Um caminho que foi trilhado, e os quadrinhos meio que abraçaram totalmente essa escola, foi de transformar seus personagens em DARQUI, TREVOSOS E DU MAU!!!!11!!11 Você sabe, a velha tática de apelar para as crianças dos anos 80 que haviam se tornado adolescentes e agora queriam se afirmar como ADULTÕES. Desta massaroca a fase do Homem-Aranha do uniforme negro é a mais famosa, mas praticamente todo mundo era trevosão agora.

domingo, 8 de março de 2020

[AÇÃO GAMES 027] CONTRA FORCE (Nintendinho, 1993) [#331]

 
 

Em 1991, a Konami do Japão estava trabalhando em uma nova franquia chamada de "Arc Hound" para ser lançada no Nintendinho naquele ano. O jogo chegou a ser anunciado nas revistas da época e tudo mais.



Entretanto, conforme o ano de 92 foi passando, a Konami do Japão não conseguia avanços e o jogo estava, bem, uma merda completa. Consertar o jogo levaria mais tempo e recursos do que valeria a pena investir em um console que estava sendo aposentado como o Nintendinho.

Como resultado, o jogo ainda em desenvolvimento foi para a lixeira e segue a vida...

... exceto que a Konami da América viu isso como uma oportunidade. O lixo de uns é a tralha que você vai empurrar para ganhar uns trocos faceis, como diz o ditado. Então a Konami pegou o jogo semiacabado, tacou a sua marca famosa "Contra" nele e correu para o abraço. Nascia assim "Contra Force".

segunda-feira, 2 de março de 2020

[AÇÃO GAMES 027] BATMAN RETURNS (SNES e Mega Drive, 1993) [#327]



Eu tenho muito em comum com o herói do jogo de hoje, saiba você. Nós dois tendemos a evitar relacionamentos pessoais exceto se for com pessoas clinicamente insanas, ficamos melhor vestidos de preto, possuimos mentes afiadas e analíticas e somos frequentemente assediados por palhaços do mal. Infelizmente, enquanto eu me encontro sozinho e não amado, Batman é um dos personagens de ficção mais famosos do planeta.

Parece injusto no começo, a principio, mas então temos que considerar os pontos positivos: eu não vi meus pais mortos na minha frente e nunca fui interpretado por George Clooney em Batman & Robin. Na verdade nunca tive nenhum envolvimento com Batman e Robin. Pequenas graças, eu suponho. Enfim, o jogo de hoje é o Batman - O Retorno de 1993 da Konami.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 026] TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES: THE HYPERSTONE HEIST (Mega Drive, 1992) [#324]

 

No final de 1992, uma coisa realmente boa aconteceu para os donos de Mega Drive. Não, eles não foram adotados por uma família que realmente os amava a ponto de lhes dar um videogame decente, mas dentro do que era possível acontecer foi tão bom quanto: o contrato de exclusividade da Konami com a Nintendo terminou, e a casa de Contra finalmente poderia lançar seus jogos para o16 bits mais barato.

Essa é a notícia boa, a notícia ruim é que a Konami não fazia muita ideia do que exatamente era um Mega Drive e, mais importante que isso, não se importava. No que eu totalmente posso respeitar a Konami, vendo o que a empresa se tornou hoje é até dificil imaginar dizer isso, não?

Enfim, se era para fazer um jogo das tartarugas Ninja para esse tal de Mega Duraivu, os japoneses da Konami reuniram sua equipe de desenvolvimento mais jovem e lhes deram os assets produzidos para os outros jogos da série e era isso. Tartarugas Ninja para o Mega Drive tem uma fase nova, sendo as demais apenas reaproveitadas do arcade ou do jogo para SNES.

Então, se TMNT é nada senão um triste episódio de recaptulação da franquia, acho que nada mais justo do que comparar a versão do SNES e do Mega Drive, não?

domingo, 23 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 026] X-MEN (Arcade, 1992) [#323]



Em 1989 a Marvel estava numa pindaíba tão grande que eles estavam comendo cereal de garfo para economizar no leite. A situação estava tão no vermelho que para fazer o episódio piloto do desenho dos X-Men, eles tiveram que deixar pra lá o último episódio o desenho do Robocop - não que houvesse algum tipo de conclusão de qualquer jeito, ou que alguém minimamente se importasse com aquele desenho porque, claro, pegar um dos filmes mais violentos dos anos 80 e transforma-lo em um cartoon onde ninguém se machuca só podia dar super certo.

Quer dizer, depois disso eles iam fazer o que? Um desenho do Highlander onde ele não ganha poderes cortando a cabeça de outros imortais e sim eles são doados amigavelmente?

... vocês realmente mereciam estar falindo, vão se foderem...