sábado, 13 de maio de 2017

[AÇÃO GAMES 007] TOMMY LASORDA BASEBALL (ou Super League Baseball no Japão) [#052]



Seguindo a série de "jogos genéricos de esporte que ganharam nome de uma celebridade para vender melhor nos EUA" temos Super League Baseball, que nos US and A virou o jogo do tiozinho que parece o Bill Clinton fora de forma

É meio estranho ligar o jogo e ser cumprimentado por esse camarada sorridente que eu não faço a menor ideia de quem seja mas sinto como se devesse conhecer, afinal até fizeram um jogo dele, não é?

[AÇÃO GAMES 007] SUPER REAL BASKETBALL (ou Pat Rilley Basketball nos EUA) [#051]

A SEGA tinha uma estratégia curiosa no começo dos anos 90: pegava jogos de esporte lançados no Japão e mudava o título para tacar na capa alguma celebridade do esporte que alavancaria as vendas nos US and A. Mas só na capa, eles não mudavam uma linha na programação do jogo.

Foi assim que Super Monaco GP 2 se tornou o jogo do Ayrton Senna, por exemplo, e assim que o jogo japones Super Real Basketball (lançado na Europa com o mesmo nome) virou Pat Rilley Basketball (Pat Rilley foi treinador do LA Lakers nos anos 80 e trocentas vezes campeão da NBA como técnico).

[AÇÃO GAMES 007] CYBERBALL (Mega Drive) [#050]



Uma das coisas que eu nunca vou entender é porque futebol americano não é popular por aqui. Quer dizer, é um esporte altamente tático onde você pula em cima de pessoas, o que há para não gostar, não é mesmo?

Melhor que isso só se fosse com... robôs gigantes! Fuck yeah!

[AÇÃO GAMES 007] FANTASIA (Mega Drive) [#049]


Quando eu vi Fantasia na lista de piores jogos do Mega Drive, eu sinceramente não entendi. Afinal, Castle of Illusion, que veio antes, é um dos melhores jogos do console, o quão dificil seria fazer outro jogo bom do Mickey?

Mas quando eu vi o Velberan falando mal do jogo - ele nunca fala mal de jogos antigos, por mais que eles mereçam - eu comecei a levar a sério essa crítica. Eu passei a esperar que o jogo fosse um pouquinho ruim, mas nada no mundo me prepararia para o que eu vi aqui.

O horror. Eu vi o horror.

[AÇÃO GAMES 007] PHANTASY STAR (Master System) [#048]



Esse é um dos capítulos mais interessantes da batalha da Sega contra a Nintendo nos 8bits, não porque eu acho que a Sega tenha vencido (eu acho Final Fantasy I melhor que Phantasy Star 1 como jogo), mas porque mesmo assim a tentativa da Sega foi espetacular.

A execução pode não ter sido a mais polida possível, mas o conceito foi estelar. Literalmente.

[AÇÃO GAMES 007] SHADOW DANCER: THE SECRET OF SHINOBI (Mega Drive) [#047]




O que pode ser mais legal do que um ninja? Ora, é claro que é um ninja com um cachorro que salva escravas loiras em um jogo de plataforma tático! Mas oi?

domingo, 30 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 006] CRACK DOWN (Mega Drive) [#046]

De todas as várias capas do jogo, minha favorita é a primeira que mostra um capiroto pra lá de chapadão


Século XXI, o maligno Doutor K cria um exército de robôs malignos do mal que odeiam o bem. Em resposta a isso, o governo dos US and A tomou a medida cabível a altura: manda dois agentes bombadões da CIA explodir a porra toda. Dois. Andy Attacker e Ben Breaker. E tá mais que bom!

Seguindo a linha "jogos da SEGA para competir com os sucessos da Nintendo", Crack Down é a resposta da SEGA para Metal Gear no Nintendinho.

sábado, 29 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 006] STREETS OF RAGE (Mega Drive) [#044]



Impedida contratualmente de ter ports dos grandes jogos das outras empresas, que tinham contrato de exclusividade com a Nintendo, a SEGA tinha que cortar um dobrado para dar ao seu publico a mesma experiencia que eles queriam. Usualmente fazendo ela mesmo sua "versão caseira" de jogos famosos para o Nintendo, como Phantasy Star foi a resposta da SEGA para Final Fantasy, por exemplo.

A SEGA era meio que como a mão que tinha uma filha que queria um vestido do Frozen de 300 reais da loja mas não podia comprar, então ela ia e costurava ela mesma o seu próprio vestido. As vezes dava muito certo, como Sonic foi uma resposta muito boa ao Mario. Mas as vezes...

[AÇÃO GAMES 006] TOEJAM & EARL (Mega Drive) [#043]



Por mais paradoxal que seja, videogames não são realmente sobre inovação. Você pode assistir um filme (ou uma série) que exploda sua cabeça em termos de visual, montagem, narrativa ou tema. Você pode ler um livro como você nunca leu antes. Mas muito dificilmente você jogo como você nunca tenha jogado antes. Em  uma nota parcialmente relacionada, esse é um artigo muito bom sobre uma designer de jogos sobre como os videogames se tornaram uma midia estagnada (e irrelevante) no tempo, salvo raríssimas exceções (Papers Please, This War of Mine, Spec Ops, Catherine).

Mas enfim, do alto dos meus quase trinta anos de videojogos, raras foram as vezes que eu parei e disse "Uau, isso é novo!". Toejam e Earl é um jogo como eu nunca tinha visto na minha vida, e passados mais de 25 anos de seu lançamento nunca vi nada parecido depois disso também (exceto por suas duas continuações, claro).

[AÇÃO GAMES 006] Ys: The Vanished Omens (Master System) [#041]



Ao lado de Final Fantasy e Dragon Quest, Ys é uma das franquias de RPG que nasceu nos anos 80 e dura até hoje (o último jogo da série foi Ys 8, que foi lançado em 2016). Entretanto a série com uma pronuncia horrível é notoriamente a menos popular das três, porque será isso?