sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] MELFAND STORIES (Março de 1994) [#595]


Uma coisa que eu não imaginava antes de começar este projeto é que existia todo um universo de jogos que se enquadram na categoria "jogos japoneses que nunca foram lançados no ocidente e embora não sejam espetaculares ainda sim são melhores que pelo menos 80% de tudo que foi lançado por aqui" ao ponto que daria um genero próprio de jogos - o qual imagino que nunca emplacou porque JJQNFLNOEENSEASSMQPM80%DTQFLPAmaníacos não é uma giria que pegaria mesmo nas revistas da época.

Estou falando de jogos como THE LEGEND OF MYSTICAL NINJA 2SUPER BACK TO THE FUTURE 2 e NANGOKU SHONEN PAPUWA-KUN, e junta-se a lista este jogo das Histórias do Melfolandia. Eu realmente não sei o que são Melfos, suponho que eles não tinham os direitos autorais para usar elfos, ou talvez sejam MEGA ELFOS - o que seria massa uns elfão da porra.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] NANGOKU SHONEN PAPUWA-KUN (Março de 1994) [#594]



Quando eu era criança eu nunca realmente tive uma Super Game Power. Eu tive uma Game Power e por algum motivo eu tinha uma Super Game (não faço ideia do porque já que eu nunca tive consoles da Sega, acho que eu ganhei mas não tenho certeza) - com efeito, eu tive a iconica Game Power que o Chefe mandava meter a porrada nas bichonas (mas que só nas que não compravam a revista). Anos 90.

A única revista que eu colecionava na época era a Ação Games, e dessa forma até começar esse projeto não tinha a melhor opinião da revista. O papel era de menor qualidade da Ação Games (até porque era mais barata e com mais páginas) e eu achava a diagramação mais bagunçada - que é o mesmo estilo "anos 90 cool" de diagramação das revistas americanas.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] TETRIS 2 (ou Tetris Flash, no Japão) [Outubro de 1993][#593]


Ok, a de hoje vai ser bem rápida. Tetris é, discutivelmente, o jogo mais famoso de todos os tempos. Quer dizer, mesmo quem não faz ideia do que é videogame ou o que acontece neles tem ideia de como funciona o jogo de encaixar as pecinhas que caem para eliminar linhas.

É elegante, é simples, é genial.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

[ARCADE/NEO GEO] KING OF MONSTERS 2: The Next Thing (Junho de 1992) [#592]

 

Existem alguns jogos que são jogos bastante especiais devido ao fato de evocarem um sentimento único, pristino e duradouro no coração de qualquer gamemaníaco. A tão famigerada sensação de:


Porque "The King of Monsters 2" é um caso desses que tem que ser estudado pela NASA, sério. Quer dizer, como possivelmente a SNK fodeu esse jogo? Em que realidade paralela maluca é essa que nós vivemos que alguém, de alguma forma, consegue foder com um jogo que é um BEAT'M UP DE MONSTROS GIGANTES?! Não, sério, como? Apenas... como?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] BEBE'S KIDS (Abril de 1994) [#591]



Atingindo hoje a nobre marca de 580 jogos resenhados nesse blog, tenho que dizer que eu não esperava ser surpreendido com o jogo licenciado mais improvavel que eu já vi na minha vida. Quer dizer, a essa altura eu já vi jogos baseados em quadrinhos, brinquedos, filmes, séries e até mascotes de produtos alimentícios. Dentre esses, de longe, o mais estranho que eu recordo é THE INCREDIBLE CRASH DUMMIES porque é uma campanha de segurança no transito que virou brinquedo e daí virou jogo.

Aí então surge esse jogo aqui, Bebe's Kids, que inacreditavelmente consegue lhe tirar o posto de jogo licenciado mais WTF ever. Isso porque eu entendo os mascotes da campanha virarem brinquedos e depois jogo, mas Bebe's Kids nem isso tem já que estamos falando... de uma apresentação Stand Up. Sem mentira, é um jogo baseado em uma performance do comediante Robin Harris.

Na apresentação, Robin Harris conta a história que sua nova namorada sempre estava tomando conta dos filhos da amiga (a tal da Bebe) e levava eles a todos os encontros que eles tinham - e que os moleques eram o capeta encarnado na Terra.

domingo, 20 de dezembro de 2020

[SNES/MEGA DRIVE] THE DEATH AND THE RETURN OF SUPERMAN (Agosto de 1994)[#590]




Se você está lendo esse texto em 2020 ou adiante (não que você tenha como ler isso antes, agora me sinto estúpido por ter feito esse comentário), provavelmente tem uma noção que quadrinhos não são exatamente... relevantes. E grande parte do motivo disso é que, exceto por Graphic Novels que se passam em uma bolha isolada da continuidade principal da série, nada do que acontece em um revista em quadrinhos é realmente importante.

Numa edição eles podem anunciar que o Thor na verdade sempre foi uma mulher negra disfarçada esse tempo todo, o máximo de reação que isso vai ter é "meh, quando as vendas cairem eles voltam ao normal". Ou então todo elenco de heróis morreu na épica edição "Vingadores e Liga da Justiça vs EbolaCoronga Vírus from h311", que quando as vendas cairem volta todo mundo. Então meio que nada realmente importa, e quando a coisa do seu produto é a continuidade... bem, nada importar meio que importa, não?

sábado, 19 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] FINAL FANTASY 6 (Abril de 1994) [#589]



Em 1937 já existiam desenhos animados, mas eles eram eram exibições curtas entre as sessões duplas de cinema (desenhos de 5 minutos como Tom e Jerry, Pernalonga, Mickey Mouse, etc). Por isso quando Walt Disney anunciou que pretendia fazer um longa metragem animado, ninguém realmente entendeu do que ele estava falando. Nem mesmo no seu staff.

Quer dizer, ele ia fazer um filme de uma hora e meia só de piadinhas e comédia pastelão? Onde que ele ia arranjar tantas piadinhas visuais e como que isso não ia ficar cansativo? Só tem até determinado ponto que você consegue ver alguém levando uma paulada cartunesca antes de ficar cansativo e cinco minutos eram tudo um desenho animado servia, afinal.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

[ARCADE] VIRTUA FIGHTER (Outubro de 1993) [#588]


O capitulo de hoje não é apenas um jogo muito importante na história dos videogames, é discutivelmente um dos mais importantes de todos os tempos e que influenciou a forma com que videogames são pensados pelos próximos... bem, até hoje na verdade, e possivelmente até o fim dos tempos (ou até alguém ter outra ideia, o que vier primeiro). Também é outra daquelas histórias incríveis de como a Sega visualizou o futuro, esteve com ele nas suas mãos para dominar o mundo... e disse "nah". Então outra pessoa viu o que eles tinham começado, foi adiante e colocou o mundo dos videogames no bolso. Essa é uma história daquelas.

Antes de começar, entretanto, é necessário explicar a mudança de conceito monstruosa que é um jogo em 2D e um jogo em 3D, porque é algo muito importante que pode passar batido pela maioria das pessoas. Quando você vê uma animação em desenho animado e uma em 3D, por exemplo, a única real diferença pro público é que os gráficos são diferentes, mas é apenas estética (para os desenvolvedores é uma coisa inteiramente diferente, claro).

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

[3DO] GRIDDERS (Maio de 1994) [#587]


Eu sei que a este ponto vocês meio que já entenderam isso, mas a grande verdade é que não se pode falar do 3DO em 1994 mencionar que ele foi lançado a U$699 dolares (preço da época, sem correção para os dias de hoje) e sem nenhum grande jogo exclusivo que justificasse a sua compra. Por mais que as revistas de videogame babassem por suas especificações técnicas (e de fato, no papel o 3DO era pau a pau com o Playstation da Sony), a verdade é que nada disso adiantaria porra nenhuma se você não tivesse o que jogar com ele. Para o consumidor, pura e simplesmente, era uma puta fria.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

[PC] XCOM: UFO Defense (Março de 1994) [#586]

DISCLAIMER: Eu vou ser sincero com vocês: eu não sou exatamente um PC gamer. Na verdade eu não realmente me divirto muito jogando com mouse e teclado e se houver uma opção minimamente aceitável de sentar e jogar com um joystick, é o que eu farei. Além disso, jogos antigos de computador são bem chatinhos de fazer funcionar e quando a Good Old Games ou a Steam não faz uma versão que rode nos sistemas operacionais atuais, fodeu de vez então.

Somando essas duas coisas, então mais sim do que não volta e meia minha escolha para pular o "jogo da edição" é um de computador por pura incoveniencia de fazer funcionar. Para grande alegria de vocês, não apenas esse é um jogo de 1994 para o qual foi feito um remake em 2012.

A notícia menos boa para vocês é que eu já havia escrito sobre o remake em 2016, e honestamente meus textos dessa época são pavorosos. Não que hoje seja alguma coisa que se diga "minha noooossa que analista é esse menino", mesmo que eu seja o mais sincero e qualificado analista de videogames do Brasil isso não quer dizer tanta coisa assim realmente, mas em 2016 minha escrita era pior ainda. O que significa que é claro que eu vou repostar ela aqui, porque fodam-se vocês, apenas por isso.

Hmm, então é assim que a Sega se sentia nos anos 90? É uma sensação curiosa, realmente.