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domingo, 1 de maio de 2022

[#872][MEGA] TINHEAD [Agosto de 1993]

O período de troca de geração entre os consoles era marcado por muitas coisas, mas uma das mais pitorescas da época era que as revistas recebiam muitas cartas pedindo para continuar falando dos sistemas que estavam sendo aposentados (nesse caso no começo de 1996, o Super Nintendo e o Mega Drive)... mas não tinha muito mais o que falar sobre eles realmente. 

O SNES até tinha um pouco de lenha pra queimar pq o Nintendo 64 ainda não havia chegado, mas o Mega Drive amargava um fim melancólico. Mas como as cartas continuavam chegando, o que as revistas faziam então era desencavar jogos antigos e republica-los só pra fazer volume... e foi assim que um jogo de meados de 1993 apareceu na SGP quase três anos depois do seu lançado. E, diga-se de passagem, dá pra notar que é um jogo de meados de 1993. Mas vamos começar do começo...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

[#835][PC] X-COM: Terror from the Deep [Fevereiro de 1995]


Julian Gollop é uma figura intrigante, para dizer o mínimo. Após ter atingido fama, fortuna, iates, mulheres e cem mil dolares com um dos jogos mais bem sucedidos dos anos 90, X-COM: UFO Defense era natural que a Microprose estivesse interessada em uma continuação.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

[PC] SID MEIER'S COLONIZATION (Dezembro de 1994) [#703]


Alguns diretores de jogos tem assinaturas narrativas tão são suas, tão intrinsecas ao seu trabalho que você pode dizer que é um jogo dele mesmo sem ter lido na capa do jogo. Sejam os filmes interativos do David Cage, a necessidade quase patólogica de ter um sistema interligado complexo que não afeta realmente tanto assim ou nada no gameplay do Peter Molyneux ou o "essa história fazia sentido quando eu comecei a explicar ela mas agora que eu to falando em voz alta puta merda alguém tomou chá de fita aqui heim" animezisticamente brega do Hideo Kojima.

Nesse sentido, identificar um jogo do canadense Sid Meier é bastante fácil.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

[PC] XCOM: UFO Defense (Março de 1994) [#586]

DISCLAIMER: Eu vou ser sincero com vocês: eu não sou exatamente um PC gamer. Na verdade eu não realmente me divirto muito jogando com mouse e teclado e se houver uma opção minimamente aceitável de sentar e jogar com um joystick, é o que eu farei. Além disso, jogos antigos de computador são bem chatinhos de fazer funcionar e quando a Good Old Games ou a Steam não faz uma versão que rode nos sistemas operacionais atuais, fodeu de vez então.

Somando essas duas coisas, então mais sim do que não volta e meia minha escolha para pular o "jogo da edição" é um de computador por pura incoveniencia de fazer funcionar. Para grande alegria de vocês, não apenas esse é um jogo de 1994 para o qual foi feito um remake em 2012.

A notícia menos boa para vocês é que eu já havia escrito sobre o remake em 2016, e honestamente meus textos dessa época são pavorosos. Não que hoje seja alguma coisa que se diga "minha noooossa que analista é esse menino", mesmo que eu seja o mais sincero e qualificado analista de videogames do Brasil isso não quer dizer tanta coisa assim realmente, mas em 2016 minha escrita era pior ainda. O que significa que é claro que eu vou repostar ela aqui, porque fodam-se vocês, apenas por isso.

Hmm, então é assim que a Sega se sentia nos anos 90? É uma sensação curiosa, realmente.



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

[SUPER GAME POWER 001] STAR TREK THE NEXT GENERATION: Echoes from the Past (Mega Drive) ou Future's Past (SNES)[#495]


Clique aqui para ver a matéria na Super Game Power

Clique aqui para ver a matéria na Ação Games

Não parece para quem olha hoje sem contexto da época, mas Star Trek era uma série muito, muito, muito progressista para sua época. Eu sei que olhando as personagens femininas que só aparecem como elenco de apoio de minissaia sem protagonismo nas histórias, mas para o que dava para fazer na época Gene Rodenberry lutou o que dava para criar um futuro utópico onde a raça humana atingiu tudo que poderia ser.

domingo, 30 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] SID MEIER'S CIVILIZATION (PC, 1991) [#241]



No post de hoje, eu vou fazer uma coisa diferente. Eu poderia falar sobre a importancia de Civilization para os games, como ele criou o genero 4X (eXplore, eXpand, eXploit e eXterminate), criando um board game que se joga por turnos nos videogames. Alguns anos mais tarde a Blizzard teve a ideia de fazer um 4X em tempo real, e com o seu Warcraft: Orcs and Humans nascia o que hoje nós conhecemos como jogos de estratégia no computador (vulto RTS, real time strategy).

Eu podia falar de tudo isso, podia falar do jogo e do seu manual de 80 páginas, podia falar da letra ultra legal que o brentalfloss fez com o tema classico de Civilization, ou como um jogo tão absurdamente ambicioso - em que você desenvolve uma tribo de meia duzia de malucos durante TODA HISTÓRIA DA HUMANIDADE até a exploração espacial - tenha dado tão certo. Tem muito a ser dito sobre o Civilization feito por Sid Meyer e Bruce Shelley, eu poderia falar muito sobre esse jogo.

Só que eu não vou. Por que? Porque eu vou usar meu tempo (e o seu tempo) para algo muito mais útil: te ensinar a jogar Civilization. Vê, jogos de estratégia no computador (sejam eles 4X ou RTS) tem um problema muito sério: eles são feitos para um nicho extremamente especifico. Eles são para iniciados apenas, e se você quer entrar nesse clubinho... bem, boa sorte. Claro, você pode tentar pegar o manual de oitenta páginas e tentar aprender a jogar sozinho, porém se você já tentou fazer isso com um board game sabe que a melhor forma é apenas alguém te ensinar como joga.

O problema é que todos os tutoriais que eu encontrei de Civilization são para pessoas que já sabem jogar o jogo. Veja, por exemplo, a ajuda para iniciantes da Civilization Wiki:


Nossa amigo, suas dicas são realmente boas (são mesmo, eu não estou zoando). Só que eu tenho um problema: quando eu abro o jogo o que eu estou vendo na minha tela é isso:


E eu não faço a mais remota ideia de como mexer nisso. Eu precisava de dicas para mais iniciantes ainda, e é por isso que eu estou escrevendo esse post. A propósito, eu usarei a versão de Super Nintendo para este post porque a UI dele é muito mais clean e fácil de entender, porém tenha em mente que ela é simplificada em relação a versão de computador. Porém o objetivo aqui é aprender como jogar o jogo, depois que você entender o básico, você pode se virar com as diferenças.

Então, dito isso, vamos começar do começo. E por começo eu quero dizer realmente a coisa mais básica que você precisa saber sobre Civilization.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] 688 ATTACK SUB (PC, 1989) [#112]



Imagine o seguinte cenário: você está ali, de boas na lagoa em seu encouraçado fumando seu charutinho e pensando em como as coisas seriam se fossem coloridas (afinal todos sabem que o mundo era preto e branco até os anos 70). Então ocorre uma explosão e um dos navios da sua frota simplesmente afunda. Assim, do nada.

Então, outro. E mais outro. Até que o seu navio vai a pique e você morre porque estavam transportando um carregamento de Kate Winslets e as safadas ficaram com todas as tabuas disponíveis.

Pois saiba você que isso realmente aconteceu: em 1914 três navios da marinha britania desapareceram dentro do intervalo de menos de uma hora. Pq? Porque submarinos são fodas, that's why.

Conceitualmente, submarinos são a arma de guerra mais legal já inventada pelo homem. São praticamente o Batman dos oceanos agindo furtivamente e naufragando navios de guerra com capacidade de fogo dezenas de vezes superiores. Claro, depois inventaram submarinos capazes de disparar misseis nucleares e aí essa porra ficou OP pra caralho.

Mas o ponto é que, sendo tão fodas como são, seria de se esperar que vissemos alguns jogos de submarino por aí, não é? Então, não exatamente e 688 Attack Sub ilustra mais ou menos o pq.