WARCRAFT: Orcs and Humans foi um jogo revolucionário para o seu tempo, apenas o segundo grande RTS a realmente fazer sucesso. E sim, eu abri o texto com um link, porque eu sou um reviewer de classe desse jeito. Seja como for, o ponto é que um grande sucesso nos anos 90 invariavelmente signficava uma coisa e uma coisa apenas: uma continuação feita em menos de um ano.
O que é algo que que eu falo bastante por aqui, não teria como não faze-lo. Patchs de atualização anual. Com efeito eu falo tanto disso que eu nem vou mais explicar o que é, basta saber que saiu um jogo e um ano depois (não raramente, menos)... sai o mesmo jogo com novas fases e talvez uma mecanica nova.
VOCÊ ACABOU DE EXPLICAR O QUE DISSE QUE NAO IA EXPLICAR...
E você espera coerencia das coisas que eu falo, Jorge, todos cometemos erros. Seja como for, é uma coisa muito comum nessa época e mais frequentemente sim do que não, isso não resulta em jogos ruins, apenas... desinteressantes. É tipo uma continuação de filme lançada direto pra DVD, o estúdio só quer ordenhar aquele cenário ou personagens um pouco mais sem realmente nenhuma proposta maior no qual alguém colocou sua criatividade.
Isso sendo dito, existe algumas exceções e não há exceção do que quando falamos de um genero que ainda estava nascendo. Os RTS estavam em seus primeiros dias, logo mesmo um "patch de atualização" lançado um ano depois só corrigindo o que eles viram que não funcionava pela simples tentativa e erro resulta em um jogo completamente diferente - ao contrário do habitual "mesmo jogo com novas fases". Adiciona a isso uma mecanica nova e badabim, badabam, temos um jogo RADICALMENTE DIFERENTE e, espera-se, muito melhor.
Esse é o caso de Fabricantes de Guerra 2: Marés das Trevas.