sexta-feira, 19 de março de 2021

[SNES/MD] SHAQ FU (Outubro de 1994) [#657]



Se você perguntar a um gamemaníaco qual é o pior jogo de todos os tempos, alguns nomes surgirão unanimente de imediato: ET do Atari, Bubsy 3D do PS1, Sonic 2006 do XBOX 360/PS3, Daikatana do PC e, é claro, Shaq Fu do Super Nintendo/Mega Drive. Isso é algo tão estabelecido na cultura gamer que esses jogos são recitados muitas vezes por pessoas que nunca jogaram esses jogos, ou no máximo jogaram para "provar que são ruins mesmo" sem dar uma chance a eles. 

Não é o que fazemos aqui. Em primeiro lugar porque eu estou cagando pra opinião de vocês, então eu não tenho que provar nada - muito menos que um jogo é ruim. Segundo que mesmo que eu quisesse fazer isso, bem, eu já tenho uma lista de 165 jogos que não são nada senão sofrimento e dor. SOFRIMENTO. E DOR. 

Então eis o que faremos aqui: vamos responder a fatídica questão se Sesses jogos merecem realmente toda infamia a eles destinada, tendo como convidado de (dubitavel) honra... SHAQ FU!

quinta-feira, 18 de março de 2021

[SNES] CLAYFIGHTER 2: Judgement Clay (Janeiro de 1995) [#656]


Se você está procurando franquias de jogos de luta esquecidas que provavelmente deveriam permanecer esquecidas, é difícil pensar um nome mais adequado que ClayFighter. A série tem algum valor devido à sua direção de arte única, que usou fotos digitalizadas para os personagens como em Mortal Kombat, mas ao invés de fotos de pessoas usou bonecos de animação em argila. O que é muito, muito mais trabalhoso do que mandar um mané aleatório colocar uma fantasia de Halloween (sim, WAY OF THE WARRIOR, estou olhando pra vc) e merece ser aplaudido pelo esforço.

Mas tire esse atributo e uma coisa fica clara: ClayFighter é muito esquecível enquanto jogo. E ClayFighter 2: Judgment Clay - uma paródia não tão esforçada assim de Terminator 2: Judgment Day - pode não ser o pior jogo da série, mas faz um bom trabalho em resumir suas muitas deficiências.

quarta-feira, 17 de março de 2021

[SNES] DRAGON BALL Z: SUPER BUTOUDEN 3 (Setembro de 1994) [#655]


Então, Dragon Ball Z 3 para Super Nintendo e eu vou ser bem direto com vocês: esse jogo é basicamente um patch de DRAGON BALL Z: SUPER BUTOUDEN 2. Alguns personagens foram trocados, o modo história foi pro espaço e agora é só torneiozinho versus sem cutscenes.

Ou seja, é um cash-in barato feito de qualquer jeito because money. Como não tem realmente muito o que falar, porque esse jogo é realmente DRAGON BALL Z: SUPER BUTOUDEN 2 versão 2.01 eu vou fazer algo bem mais interessante: vou postar aqui um texto que eu traduzi em mil oitocentos e antigamente que eu achei jogado por aqui. Com certeza é algo mais interessante do que apenas encher linguiça aqui. Dito isso, vamos aos trabalhos!

terça-feira, 16 de março de 2021

[SNES] KID KLOWN In CRAZY CHASE (Setembro de 1994) [#654]



No jogo de hoje vamos dar uma olhada em Kid Klown em Crazy Chase, o segundo na tetralogia Kid Klown da Kemco. O que é interessante porque de alguma forma eu faço uma ideia de que essa franquia existe, mas tenho certeza absoluta que nunca joguei, li ou assisti nada a respeito de nenhum jogo do menino palhaço. Como esse conhecimento de jogos com palhaços como protagonistas chegou até o meu cérebro? Talvez eu seja mesmo o chosen one dos videogames.

Tenho que admitir que não sou um grande fã de palhaços, mas eu realmente gostei da fonte utilizada e da escolha de cores nesse jogo. Acho que é um dos logos mais bonitos que eu já vi em um jogo de SNES, então adoro essa tela de título, se a direção de arte é indicativo de alguma coisa creio que podemos ter alguma esperança pra esse jogo.

... se bem que não tenho tanta certeza a respeito de "a perseguição mais louca NA SUA CARA ever". Hã, okay...

segunda-feira, 15 de março de 2021

[PC] DOOM 2: Hell on Earth (Novembro de 1994) [#653]


Então, Doom 2: Inferno na Terra. Tenho que dizer que eu estava bastante ansioso por esse jogo, já que Doom é um dos mais importantes (e melhores) jogos dos anos 90. Então agora imagine Doom em ambientes urbanos, não é algo realmente legal? Eu acho de um potencial enorme! Agora vai!

Nossa história segue o seguinte: a humanidade encontrou ruínas alieniginas em Marte e resolveu fuxicar nisso - apenas para descobrir que era um portal para o Inferno. O que nossas (nossas?) inteligentsia viram uma excelente oportunidade aí em usar o Inferno como fonte de energia infinita. O que possivelmente poderia dar errado, né?

domingo, 14 de março de 2021

[SNES/MD] BEAVIS AND BUTT-HEAD (Novembro de 1994) [#651 #652]


Ah, anos 90, anos 90, o que eu faço com você? Porque não, sério, eu tento de verdade ser compreensivo, eu tento me colocar nos seus sapatos, mas puta que me pariu, cê não se ajuda né? Tem dias que eu vejo essas coisas que rolavam nos anos 90 e a única coisa que consegue passar pela minha cabeça é:


sábado, 13 de março de 2021

[MEGA DRIVE] PULSEMAN (Julho de 1994) [#650]



Uma coisa que provavelmente você não sabe é que a mitocôndria, a parte da celula que converte oxigênio em energia, já foi um ser vivo independente que um dia (a bilhões de anos atrás) foi engolida por uma célula maior e acabou sobrevivendo ali ao ponto que ao longo de gerações e gerações se fundiu com a celula maior. Estando assimilada a tanto tempo, hoje ninguém mais lembra que as mitocondrias já foram um ser independente - nem mesmo ela própria.

E isso explica muito bem o que é a Game Freak. Hoje todo mundo conhece a Game Freak como "aquele estúdio dentro da Nintendo que faz os jogos Pokémon", mas é fácil esquecer que um dia a Game Freak já teve vida própria antes de ser assimilada pela Nintendo.

E que empresa a Game Freak é enquanto produtora independente? Uma bem esquisita.

sexta-feira, 12 de março de 2021

[SUPER NINTENDO] MICHAEL JORDAN: Chaos in the Wind City (Novembro de 1994) [#649]



Sabe, eu gosto de pensar em mim mesmo como um gamemaníaco de mente aberta. Eu costumo achar que eu tendo a deixar todos meus preconceitos de lado e realmente tentar julgar o jogo pelo que ele se propõe a fazer. O que eu ainda acho que faço melhor do que a maioria, mas então de vez em quando vem um jogo desses que me ensina a novamente calçar as sandálias da humildade.

O exemplo em caso de hoje é, acredite ou não, Caos da Cidade do Vento do Miguel Jordão. Esse é um jogo que eu tenho ciencia da existencia dele desde minha tenra idade, e desde então tive tanto interesse por ele quanto tenho por decorar todos os 15 primeiros números decimais do Pi.

Michael Jordan é conhecido por frequentemente fazer movimentos que parecem cena de anime, como essa enterrada pulando quase de fora da area.

quinta-feira, 11 de março de 2021

[SUPER NINTENDO] INDIANA JONES GREATEST ADVENTURES (Outubro de 1994)[#648]



Existem vários conceitos que eu gosto de verdade em Star Wars, assim vários personagens desse universo ao longo de decadas, desde o Luke até o baby Yoda. Entretanto um personagem que eu nunca fui paaaaaarticularmente fã foi o Han Solo, mesmo que seja adorado pelo fandom.

Han Solo é um personagem do Harrison Ford, o que meio que já é uma descrição em si própria porque Harrison Ford é um daqueles atores que sempre interpreta o mesmo personagem não importa em que filme ele esteja. Ele sempre interpreta o cafageste meio indiferente e meio sem saco pra essa merda seja em Star Wars, seja no futurista ano de 2019 de Blade Runner. 

Tanto que existe uma teoria na internet que Indiana Jones é apenas um sonho do Han Solo enquanto ele esteve congelado na carbonita - o que é criativo, eu dou isso a eles, mas a realidade é que o mesmo personagem mais porque o Harrison Ford é um ator limitado e o George Lucas também não é um escritor muito melhor não.


quarta-feira, 10 de março de 2021

[MEGA DRIVE] CONTRA: Hard Corps (Agosto de 1994)[#647]


Dificuldade em videojogos é uma coisa tricky, embora não é algo que eu sou idealmente contra. Um jogo ser dificil pode ser uma escolha de design, e em vários jogos de sucesso é como o Ninja Gaiden do Xbox ou Cuphead (eu ia chamar de "recente" mas já fazem 4 anos, carai o tempo passa mesmo). E claro, não tem como não lembrar do jogo mais influente da década passada que fez praticamente todos os jogos de ação pegarem elementos do seu gameplay (até mesmo God of War): Dark Souls.

O meu problema não é com a dificuldade per se e sim que nos anos 90 mais frequentemente sim do que não ela não era usada como uma escolha deliberada de gameplay e sim como uma ferramenta barata para tornar o jogo artificialmente mais longo. Eu posso pensar aqui em vários exemplos de jogos que seriam jogos perfeitamente bons, até mesmo clássicos atemporais mas que foram cagados porque ou os produtores ou a publisher meteu a mão no jogo para fazer ele "render mais".