Quando se fala em videogames, é inevitavel associar o próprio conceito de videogames a estrutura montada pela Nintendo quando da ressurreição
da indústria em 1985. O modelo de venda e distribuição de jogos, a coberturada “imprensa”, o publico alvo, a própria definição do que nós esperavamos de videogames
veio do primeiro Nintendinho em 1985 e foi evoluindo até chegarmos aos dias de hoje.
Porém isso são os videogames, mas... e os computadores? Jogos de PC operam sob uma métrica inteiramente dos videogames. Tem o foco em publico diferente,
tem modelo de negócios diferentes (que apenas após a criação da PSN e a XBOX Live videogames e PCs começaram a falar o mesmo idioma), as empresas que faziam jogos pra PC era diferentes das
que faziam para consoles (não que nem hoje que PCs são apenas outro tipo de plataforma de games), e os jogos tem regras de programação e recursos de jogos diferentes. Jogos que eram nativos aos
PCs (como RTS e point and clicks) eram praticamente injogaveis em consoles, ao passo que demorou muito tempo até os PCs conseguiram rodar jogos de plataforma e luta decentemente.
|
Eu gostaria de destacar a capa da versão australiana de Doom, mais conhecida como "meu sobrinho fez duas aulas de photoshop" |
Tanto que o maior expoente dos jogos em computador na primeira metade dos anos 90 foi a hecatombe tóxica radioativa que atendia pelo infame, maldito e desgracento
nome de... AMIGA. Eu suponho que a este ponto da história do blog eu não precise explicar muito meus sentimentos a respeito dessa desgraça. Porém a pergunta é: se a cena de jogos de computador
era tão desgracenta assim... como o PC gaming apenas não morreu? Por que as pessoas continuaram insistindo nisso?
As pessoas eram burras ou o que?
Então, a resposta a essa pergunta passa majoritariamente pelo jogo de hoje.