terça-feira, 18 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 040] JAMES POND 2: CODENAME ROBOCOD (Mega Drive) ou SUPER JAMES POND (no SNES) [#464]

 


Esse é um jogo de Amiga portado para os 16 bits. Suponho que eu poderia parar por aqui, tascar um selo de "The Worst of" e encerrar os trabalhos do dia porque vocês sabem como funciona. Quer dizer, o filme do Sonic não é uma bosta nuclear modorrenta, isso por si só já consumiu a cota de milagres para esse ano. Esperar um jogo decente de Amiga é


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 057] YOUNG MERLIN (SNES, 1994)[#463]



Você já se perguntou quem foi o mago Merlin? Quero dizer, claro, todo mundo sabe que ele tem barba grande e chapéu pontudo, mas o que você realmente sabe sobre o nosso feiticeiro/idoso favorito? Você sabia que a mãe dele era mortal e o pai dele era um demônio? Não acho que você saiba. Ou você sabia que ele ainda está preso até hoje dentro de uma árvore gigante? Também pensei que não. 

Obviamente, a maior fonte de perguntas não respondidas sobre esta figura se encontra em sua infância, um período que a história tende a ficar de fora do conhecimento popular a respeito da vida da maioria das celebridades. Felizmente para vocês eu joguei Young Merlin do SNES e agora conheço todos os detalhes a respeito da pubescencia do mago.

E, francamente, foi muito, muito perturbador. Vamos ver como foi isso.

domingo, 16 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 040] TIME GAL (Sega CD, 1993)[#462]

 


Se existe um gênero em que o CD da Sega não poupou esforços, é o dos jogos FMV. Faz sentido, quando você pensa sobre isso: você faz uma coisa que parece muito FUTURO com muito pouco esforço. "Jogos" com atores reais ou animações completas são gráficos com os quais os videogames de 16 bits não podiam competir. 

Claro, quando você para e joga, percebe que não existe muito um "jogo" per se, apenas uma sequencia de quick time events - mas aí você já comprou a porcaria toda, então foda-se você. a Sega não tinha vergonha de empurrar uma tonelada de porcaria para vender o Sega CD, e foi exatamente isso que eles fizeram.

E então temos Time Gal, a vez que alguém pensou "hey, os garotos vão gostar de ver uma menina de microshort gemendo por vinte minutos, certo? Considerando o nosso publico alvo, provavelmente é a única chance que eles terão de viver isso de qualquer jeito". 

sábado, 15 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 057] LESTER THE UNLIKELY (SNES, 1994)[#461]




No momento em que eu escrevo este texto, esse blog já conta com a impressionante marca de 497 jogos resenhados, o que é realmente incrível e mais do que eu possivelmente poderia esperar. Inclusive eu já tenho um jogo realmente, verdadeiramente especial separado para ser o número 500, mas isso será daqui a pouco.

Mas enquanto isso não acontece, eu não posso deixar de me maravilhar com uma habilidade que eu não fazia ideia que desenvolveria nesse projeto: eu já joguei e analisei tantos jogos que a este ponto eu consigo fazer engenharia reversa de um game design. Eu consigo olhar um jogo e entender o que os desenvolvedores estavam pensando, o que eles estavam tentando fazer apenas com base no produto final.

Isso não é incrível? Eu sou incrível.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 039] TERMINATOR 2: JUDGMENT DAY (PC, 1993)[#460]




Estamos no ano de nosso senhor de 1993 e os videogames são uma terra sem lei. Quer dizer, o que ou quem, EXATAMENTE, te impede de ser tapeado por comprar um jogo que é o equivalente de comprar um saco de pedras no Mercado Livre? E se você comprar um jogo, ele exibir a mensagem "tomate cru é vitamina, como tu e tua prima" e desligar na sua cara, e esse for TODO o jogo? 

Como você se protege disso? Lendo reviews na internet? Heh, boa sorte com isso, volte daqui a dez anos. Assistindo gameplay no youtube ou na Twitch? Tente denovo em vinte anos. Contar com a falta de "rabo preso" das revistas da época? Como a Ação Games que deu o selo "The Best of" para BUBSY in: CLAW ENCOUNTERS OF FURRED KIND?

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 056] DOOM (PC, 1993)[#459]




Quando se fala em videogames, é inevitavel associar o próprio conceito de videogames a estrutura montada pela Nintendo quando da ressurreição da indústria em 1985. O modelo de venda e distribuição de jogos, a coberturada “imprensa”, o publico alvo, a própria definição do que nós esperavamos de videogames veio do primeiro Nintendinho em 1985 e foi evoluindo até chegarmos aos dias de hoje.

Porém isso são os videogames, mas... e os computadores? Jogos de PC operam sob uma métrica inteiramente dos videogames. Tem o foco em publico diferente, tem modelo de negócios diferentes (que apenas após a criação da PSN e a XBOX Live videogames e PCs começaram a falar o mesmo idioma), as empresas que faziam jogos pra PC era diferentes das que faziam para consoles (não que nem hoje que PCs são apenas outro tipo de plataforma de games), e os jogos tem regras de programação e recursos de jogos diferentes. Jogos que eram nativos aos PCs (como RTS e point and clicks) eram praticamente injogaveis em consoles, ao passo que demorou muito tempo até os PCs conseguiram rodar jogos de plataforma e luta decentemente.

Eu gostaria de destacar a capa da versão australiana de Doom, mais conhecida como "meu sobrinho fez duas aulas de photoshop"

Tanto que o maior expoente dos jogos em computador na primeira metade dos anos 90 foi a hecatombe tóxica radioativa que atendia pelo infame, maldito e desgracento nome de... AMIGA. Eu suponho que a este ponto da história do blog eu não precise explicar muito meus sentimentos a respeito dessa desgraça. Porém a pergunta é: se a cena de jogos de computador era tão desgracenta assim... como o PC gaming apenas não morreu? Por que as pessoas continuaram insistindo nisso?

As pessoas eram burras ou o que?

Então, a resposta a essa pergunta passa majoritariamente pelo jogo de hoje.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 039] MIGHTY FINAL FIGHT (Nintendinho, 1993)[#458]




Ahh, Metro City, cidade de um milhão de punks, onde prefeitos são repletos de justiça feroz e as pessoas armazenam sua carne em barris de petróleo. Venha comigo enquanto acompanhamos um dos últimos grande títulos do NES em 1993, direto da cidade para a cidade que nunca dorme porque está ocupada demais socando punks. É hora da de uma poderosa luta final.

Todo mundo conhece Final Fight, não? Bem, se não, é um beat'm up que praciamente cunhou o genero beat'm up, então se você não conhece um então não conhece o outro - tornando esse paragrafo ultimamente inutil; Claro, o NES não poderia lidar com um port direto do arcade, então a Capcom chibificou todos os personagens; nascia o MFF

terça-feira, 11 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 051] SECRET OF MANA (SNES, 1994)[#457]





Existem alguns jogos que são... estranhos. Não é algo que eu possa apontar imediatamente o motivo, a mecanica foi bem pensada, os gráficos estão ok, a intenção é boa... mas apenas alguns jogos eu tenho a sensação que alguma coisa está errada nele, que o jogo não saiu da forma que deveria ter sido. Aí eu vou pesquisar o histórico de desenvolvimento dele e BAM:


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 038] SUPER BOMBERMAN (SNES, 1993)[#456]



Sabe o que eu tenho dificuldade de entender? Real dificuldade mesmo? Vilões de videogames. Quer dizer, eles fazem coisas como tentar sequestrar a filha e extorquir um prefeito que tem dois metros de largura e cujos músculos pesam mais que toda população da Iugoslávia combinada, é esse tipo de coisa que eles fazem e eu nunca entendei como eles acham que isso vai dar certo.

Vejamos, por exemplo, o caso do nosso amigo Carat Diamond. O Sr. Carat é um humano como eu ou você, sem nenhuma habilidade em especial. Muitos humanos, como eu ou você, tem sonhos. Comprar uma casa, pagar as contas, viver em um mundo onde a ciencia desenvolveu cybermaidscatlolis para uso doméstico, coisas simples assim.

domingo, 9 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 056] DRAGON BALL Z: SUPER BUTOUDEN 2 (SNES, 1994)[#455]




Então, um ano depois do primeiro jogo, a Bandai lançou a continuação de Dragon Ball Z Super Butoden. Como eu disse na época, o jogo realmente saiu do seu caminho para emular o estilo de luta do anime com uma ideia original baseada em voar e disparar raios dragonballisticos. Embora a ideia seja louvavel e dedicada a proposta de fazer você sentir que está jogando uma adaptação de um anime, a época a Bandai não tinha experiencia em fazer jogos de luta e o resultado é um jogo lento, truncado e nada funciona exatamente como deveria.

Assim era apenas esperado que o segundo jogo mantivesse a proposta e melhorasse as partes tecnicas do jogo, e é exatamente esse jogo que o segundo Dragon Ball Z para Super Nintendo é. Mesma ideia, mas muito melhor enquanto jogo de luta: os personagens não pulam como se estivessem na Lua, os golpes saem muito mais macios com os comandos e a disputa entre grandes magias ficou muito fluída dado que os comandos especiais são mais reconhecidos.

É basicamente o mesmo jogo, só que melhorado nos aspectos tecnicos - como esperado de uma continuação, afinal.