A nostalgia é traiçoeira, eu sei, mas isto honestamente veio como uma surpresa para mim já que, como muitos outros, eu tinha boas lembranças do jogo. É certo que isso é provavelmente porque eu era fã do desenho animado e essa máquina estava em todos os fliperamas do mundo.
Ver screenshots do jogo certamente me levou de volta aos melhores momentos que um garoto poderia aspirar em sua infância (disputar espaço num fliperama a cotoveladas com estranhos - foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos), mas agora, visto com olhos de adulto, o meu gosto tem um trabalho de adulto a fazer.
Não tinha fliperama que não desse para ouvir esse arcade do outro lado da rua. "Teenage Mutant Ninja Turtles (x4), heroes in a halshell!" |
Oferecendo apenas cinco níveis curtos repetitivos de beat-'em-up, e um conjunto de golpes melhor que pode ser ser melhor descritos como anoréxicos, o fato de que a única função do jogo original do arcade é drenar dinheiro das mãos de crianças. A adaptação do NES ao menos é fiel a isso.
Isso fica horrivelmente aparente uma vez que o Insert Coin é removido e substituído por créditos infinitos em single-player. Se não fosse pela dificuldade ridiculamente injusta para alonga-lo artificialmente o jogo inteiro terminaria em cinco minutos. Como é, dura cerca de vinte.
Não tem como negar que adaptação de um dos fliperamas mais famosos da época com CO-OP era um ponto de venda enorme para o NES mesmo. |
Jogos antigos eram difíceis - todos nós sabemos disso, e é até parte do seu charme. Aqueles
com gostos retros desenvolveram uma raia masoquista profunda,
aprendendo a ter prazer em serem violentamente espancados. Infalivelmente títulos brutais como Ghost n 'Goblins e Megaman 3 que
tornaram a vida impossivelmente difícil para os jogadores ainda
permanecem bem-amados porque a jogabilidade da coisa era divertida.
As tartarugas não têm nenhum desse amor difícil. Uma vez que o que você precisava era apenas de uma pilha de moedas (hoje paciência) para atravessa-lo. O sucesso não exige que você melhore no jogo, apenas que você continue batendo. Onda após onda de inimigos idênticos, o jogo não muda uma notado primeiro nível ao último, e nem adiciona ou requer qualquer habilidades necessária para ir longe.
Você pode pular, e você pode bater as coisas. E é isso. Nenhum ataque alto, baixo, forte ou fraco. Sem bloqueio. Sem ataques especiais. Ocasionalmente um objeto interagivel no cenário quebra a monotonia, e as vezes algum perigo na tela mas ele acerta só você e nunca os inimigos (o que poderia ser um tipo de diversão no jogo, afinal).
Ao contrário do que era comum nos beat'em up da época, as próprias tartarugas não têm características distintivas ou habilidades além das cores de suas máscaras. Assim não há nenhuma razão para favorecer um personagem sobre outro (quando criança eu acreditava que as armas tinham alcance diferentes, mas vejo agora que isso é lenda). Durante um jogo de quatro jogadores, é fácil perder a vista de sua tartaruga dentro entre o pântano de macacões roxos e conchas verdes. Infelizmente, não ser capaz de deduzir onde você está nem sequer afetam a jogabilidade muito.
Não é apenas que o jogo repetidamente coloca você em posições onde a perda de vida ou a morte são inevitáveis - você pode acertar o cara da esquerda, mas só à custa do cara da direita atirar nas costas - é que não há alegria no processo, nenhum senso de descoberta ou excitação. Você apenas segue indo porque... é, just because, rangendo seus dentes em cada combinação nova de armadilhas de morte ambientais e de ataques inescapaveis (arrancar fichas!). Como não há necessidade de cativar o jogador no arcade (as crianças vem em quantidade apenas pelas cores e a marca famosa) a jogabilidade simplesmente não se sustenta sozinha quando tirada do contexto de arcade dos anos 90.
TNMT 2 é tão raso quanto um jogo pode ser, com ainda menos a oferecer do que Renegade - um jogo já com três anos de idade quando esse arcade foi lançado. Não é nenhuma surpresa que não muito tempo depois de seu lançamento, a Capcom lançou o similar porém ainda muito superior Final Fight (eu acho, tenho que testar ainda), forçando a Konami a se esforçar um pouco mais com seus posteriores Simpsons e X-Men.
Para um jogo que já era superado por seus pares em 1989, as deficiências de Teenage Mutant
Ninja Turtles são gritantemente piores ainda em 2017. As tartarugas não têm nenhum desse amor difícil. Uma vez que o que você precisava era apenas de uma pilha de moedas (hoje paciência) para atravessa-lo. O sucesso não exige que você melhore no jogo, apenas que você continue batendo. Onda após onda de inimigos idênticos, o jogo não muda uma notado primeiro nível ao último, e nem adiciona ou requer qualquer habilidades necessária para ir longe.
Você pode pular, e você pode bater as coisas. E é isso. Nenhum ataque alto, baixo, forte ou fraco. Sem bloqueio. Sem ataques especiais. Ocasionalmente um objeto interagivel no cenário quebra a monotonia, e as vezes algum perigo na tela mas ele acerta só você e nunca os inimigos (o que poderia ser um tipo de diversão no jogo, afinal).
Ao contrário do que era comum nos beat'em up da época, as próprias tartarugas não têm características distintivas ou habilidades além das cores de suas máscaras. Assim não há nenhuma razão para favorecer um personagem sobre outro (quando criança eu acreditava que as armas tinham alcance diferentes, mas vejo agora que isso é lenda). Durante um jogo de quatro jogadores, é fácil perder a vista de sua tartaruga dentro entre o pântano de macacões roxos e conchas verdes. Infelizmente, não ser capaz de deduzir onde você está nem sequer afetam a jogabilidade muito.
Taí uma coisa estranha de se dizer após ser derrotado |
Não é apenas que o jogo repetidamente coloca você em posições onde a perda de vida ou a morte são inevitáveis - você pode acertar o cara da esquerda, mas só à custa do cara da direita atirar nas costas - é que não há alegria no processo, nenhum senso de descoberta ou excitação. Você apenas segue indo porque... é, just because, rangendo seus dentes em cada combinação nova de armadilhas de morte ambientais e de ataques inescapaveis (arrancar fichas!). Como não há necessidade de cativar o jogador no arcade (as crianças vem em quantidade apenas pelas cores e a marca famosa) a jogabilidade simplesmente não se sustenta sozinha quando tirada do contexto de arcade dos anos 90.
Essa é a única luta do jogo que tem alguma estratégia... é, no último chefe. Fica a sensação que eles só colocaram isso para conseguir arrancar alguma ficha, viu... |
TNMT 2 é tão raso quanto um jogo pode ser, com ainda menos a oferecer do que Renegade - um jogo já com três anos de idade quando esse arcade foi lançado. Não é nenhuma surpresa que não muito tempo depois de seu lançamento, a Capcom lançou o similar porém ainda muito superior Final Fight (eu acho, tenho que testar ainda), forçando a Konami a se esforçar um pouco mais com seus posteriores Simpsons e X-Men.