Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] GOLDEN AXE 2 (Mega Drive, 1991) [#121]



Não é muito segredo para as 3,15 pessoas que acompanham esse blog que eu não sou um grande fã da SEGA. Quer dizer, eles tinham uma boa visão de mercado no começo dos anos 90 e algumas boas ideias, que só eram superadas por sua falta de recursos e/ou talento para executa-las.

Uma das boas ideias da SEGA daquela época foi kibar filmes famosos em seus arcades. Funcionava assim: Top Gun está fazendo sucesso? Então vamos fazer um arcade de aviões para surfar nessa onda mas não usar o nome Top Gun para não gastar um centavo no licenciamento disso. Assim nasceu After Burner. Opa, agora a molecada quer policiais-robos que passam o fogo em tudo? Tá na mão E-Swat.

Nenhum desses jogos era particularmente complexo, no sentido que ninguém se deu muito ao trabalho de pensar qualquer coisa mais profunda de "hey, que filme da moda podemos chupinhar agora?". A SEGA é mais ou menos o equivalente dos anos 90 daqueles DVDs piratex sem vergonha como "Carrinhos" ou "Ratatoing" - colocando tanto esforço nos seus jogos quanto.

E como não poderia deixar de ser, teve o dia em que a SEGA decidiu criar o seu próprio "Conan, o Barbaro" só que sem o Arnoldo socando camelos. 

Fino.

Então Axé Dourado saiu para os arcades e foi um grande sucesso na época, porque convenhamos, o padrão de competição não era exatamente elevado. Se bem que estou sendo ranheta aqui: Golden Axe é um jogo decente para o que propõe a fazer. Desculpem, eu não sou exatamente um grande fã de beat'm ups, e realmente não estou surpreso que esse genero tenha morrido nos dias de hoje - exceto quando vende exclusivamente por nostalgia. 

De qualquer forma, a adaptação Axé Dourado foi um dos títulos iniciais de lançamento do Mega Drive e até eu sou obrigado a reconhecer que ter jogos de fliperama em casa era um grande ponto a favor do seu videogame.

Então eu concedo que Golden Axe foi uma grande coisa para o Mega Drive. Mas aí a SEGA, sendo a SEGA, because SEGA, pensou "hm, como eu posso tirar mais leite dessa vaca fazendo o mínimo esforço possível?"

E a resposta foi: "Já sei, refazer o jogo usando o mínimo esforço possível!". Clássico SEGA.
E é aqui que entra Golden Axe 2.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] SNOW BROTHERS (NES, 1991) [#120]



O rei QUEIMADURA era um homem... ou demônio... ou o pior cosplayer do David Bowie de todos os tempos ... Mas enfim, dizia eu que o rei QUEIMADURA tinha um sonho. Mas ao contrário de muitos de nós, que sonhamos com coisas simples e inspiradoras como ter um emprego melhor, encontrar o seu grande amor ou que o Cinesystem mude o seu videozinho de instruções antes dos filmes, o rei QUEIMADURA sonhava em dominar o mundo.

O que o impedia, você pergunta? Ora, ele era impedido por nada senão os príncipes Nick e Tom. Sim, eu sei, esses nomes parece tirados daqueles perfil de mãe solteira no Tinder que levou um pé na bunda depois de embuchar e posta algo como "Tenho um principezinho que é a minha vida, se não curtir nem dá like". Mas enfim, os nomes são esses mesmo.

Não é dito como, exatamente, os príncipes Nick e Tom conseguem impedir que ele domine o mundo. Teremos que viver com o fato de que jamais saberemos. É dito apenas que eles são os príncipes da BRANCOLANDIA. O que me faz imaginar que o jogo se passa no Brasil em 2019 se o Bolsonaro ganhar a eleição.

Mas estou divagando, adiante com essa pandêmica história: após muito matutar, o rei QUEIMADURA descobriu um modo de se livrar dos seus maiores inimigos. Isso, é claro, seria usando uma complicadíssima magia antiga para transforma-los em bonecos de neve.

Porque, tal qual Valdemar, o rei QUEIMADURA não acredita na boa e velha magia do TREZOITÃO. Não, claro que não. E tal como Valdemar, o rei QUEIMADURA tomou bonitaço no toba por causa disso. Claro que sim, como não?

Acontece que os principes Nick e Tom não só sobreviveram ao processo como ganharam incríveis poderes congelantes. Parabains, Queimadura. Mas parabains mesmo! Isso é pra tu aprender a só usar a porra de um trabuco pra matar duas porcarias de crianças! Parabains a todos os envolvidos, dez horas de parabains para todos!

BOA CINDY, MUITOS PARABAINS!

Parabains pra ti também, Valdemar. Cabeçudo da porra...

Mas enfim, continuando a epopeia, mal suspeitava o rei QUEIMADURA que seus maiores inimigos agora estavam mais bombados que a panturrilha da Graciane Barbosa e seguiu seu plano de dominação global ... sequestrando as princesas gemeas Tina e Terri do minúsculo reino da NEVELANDIA.

Espera, o que? Como isso pode ajudar a dominar o mundo? Tá vendo, Queimadura, é porque tu pensa com o cotoco de cigarro e não com a cabeça que tu se mete nessas situações e acabava sempre sendo derrotado pelos filhos da mãe solteira do Tinder! Mas puta que me pariu, foco homem! Ou demônio. Ou Goblin com hepatite, sei lá que porra tu é.

De qualquer forma, domina o mundo primeiro e DEPOIS corre atrás das princesas gemeas. Que merda, quando tu dominar o mundo tu pode criar um imposto de princesas gemeas menores de 12 anos se isso é tão importante assim pra ti. Sim, porque as duas princesas juntas claramente não tem idade sequer pra assistir Domingo Maior.


Mas enfim, nossos heróis que entraram numa fria descobrem seus recém adquiridos poderes e vão até o castelo do rei QUEIMADURA resgatar as princesas gemeas porque... bem, são princesas gemeas, acho que é meio obvio porque qualquer um enfrentaria hordas infinitas do mal pela magia do capo de fusca sincronizado. Até porque a outra opção seria fazer um perfil no Tinder e dar de cara com a mãe deles, melhor não.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] JAMES POND: UNDERWATER AGENT (Mega Drive, 1991) [#119]



Ok, vamos tirar isso do caminho. Seu nome é Pond, James Pond. Agente bolha-bolha-sete, agente sea-creto, licença para nadar. Considere essa sua inoculação contra a incessante barragem de trocadilhos aquáticos de James Bond que compõem o jogo de hoje: a versão Megadrive de "James Pond: Underwater Agent"! Por que estou jogando a versão Megadrive em vez original no Amiga? Uma enorme razão: os controles respondem um pouco melhor, mas o verdadeiro bônus do port para o Mega Drive é que a barra de status é de um tom sensível de laranja e não as cores punitivas da versão Amiga que fazem seus olhos sangrarem!

Sério, olha isso! Olha só isso!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] STAR WARS (de 1991, não o que o Darth Vader é um escorpião) [#118]





Star Wars do Nintendinho é tudo que uma adaptação de filme para um videojogo poderia esperar ser, ao mesmo tempo que é tudo que um game deve evitar ser. Parece confuso, mas eu explico.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] BIG RUN: The Supreme 4WD Challenge (SNES, 1991) [#117]


Videogames funcionam como qualquer outra grande indústria - tipo a música ou o cinema. É só alguma coisa fazer sucesso que está estabelecida a política de "siga o líder!". Desta forma, tanto no cinema quanto nos games, para cada grande título famoso existem 8.4 octobilhões de clones safados.

Neste caso aqui, o "líder" a ser batido é o clássico Outrun: todo mundo quis fazer o seu próprio "pegue o seu porche e saia pelas estradas" genérico, até mesmo a Square entrou nessa (nascendo assim Rad Racer".


Você sabe que o protagonista de Outrun é podre de rico não porque ele tem uma Ferarri Spider ou uma namorada, mas pq ele organizou um racha só pra ele e a arquibancada lotou para assistir!
A Jaleco (Rival Turf, Totally Rad) não foi exceção, criando o seu clone de Outrun para os arcades sob o nome de Big Run. Supostamente o jogo é baseado no clássico rally Paris-Dakar, mas isso tem tanta relevancia para o arcade quanto a história do jogo do Sonic tem para o Mega Drive.

Só que aí na hora de fazer o port do jogo para o Super Nintendo alguma alma iluminada na Jaleco pensou "olha, ao invés de lançar o 59 bilhonésimo clone de Outrun, E SE, veja bem, E SE nós fizessemos um jogo diferente e realmente baseado em Rally"?

Foi assim que nasceu BIG RUN (não confundir com BIG RIGS!)

domingo, 11 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 009] THE LONE RANGER (ou o Red Dead Redemption do Nintendinho) [#113]



Responda rápido: qual é o nome do cavalo do Zorro e do melhor amigo dele? Se você respondeu que o cavalo do Zorro se chama Silver (do clássico bordão "aiooooooo Silver!") e o melhor amigo dele é o índio Tonto (que coisa mais politicamente incorreta, heim?), vem cá, dá um abraço. Mentiram pra você também. Tamo junto nessa, mano!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 004] HUDSON HAWK (Nintendinho, 1991) [#111]



Sexta-feira de carnaval e eu estou sentindo solta pelo ar ... Uma energia que quer me dominar!

É uma coisa louca que vem na minha direção, que me contagia e até dispara o coração. Eu acho que já sei de onde vem essa força que me deixa assim: está bem em frente a mim! É uma vibração, é tanta emoção que o corpo quer se agitar. Quando eu terminar de contar ...

Cinco, quatro, três, dois, um...

É um jogo bosta! Jogo bosta, jogo bosta, jogo bostaaaaaaaaaa!!!!


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] GOLDEN AXE WARRIOR (Master System, 1991) [#110]



A Sega é alguma coisa realmente especial. Primeiro, eles fizeram um jogo para surfar no sucesso de Conan sem precisar pagar um único centavo ao Schwarzenneger e assim nasceu o beat'm up de barbaros conhecido Golden Axe. Só que a Sega não é a Sega se não segar severamente, então eles usaram seu pedido de processo por infração de copywright para surfar no sucesso de Zelda, e lançaram um jogo muito, muito parecido com o clássico da Nintendo para o Master System. Porque se as gambiarras não estão empilhadas, não é da Sega que estamos falando!

Agora, sabe a coisa interessante? Normalmente quando a Sega lança um jogo apenas para "ter um equivalente da Nintendo", o resultado são jogos que não seguram uma vela para o original em qualidade (sim, Zillion, eu estou vendo você aí no canto fazendo cosplay de Metroid!). Será que dessa vez será diferente?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] PGA GOLF TOUR (Mega Drive, 1991) [#109]



Eu nunca tinha pensado sobre isso até agora, mas jogos de esportes individuais são muito mais dificeis de se produzir do que jogos de equipe. Isso porque quando tem outro time em campo (ou em quadra), muitas coisas diferentes podem acontecer - mesmo que seja um esporte onde a interação com o time adversário seja bem reduzida, como no baseball.

Agora quando é só você contra você mesmo, bem, é realmente MUITO mais dificil fazer um jogo interessante disso. Tanto é que não existem grandes franquias de esportes individuais atualmente... com uma única exceção: golfe. É sobre esse jogo que falaremos hoje.

Em 1990 a Eletronic Arts queria lançar outro jogo de golfe, afinal é um esporte muito pouco prático de se realizar na vida real (você não pode simplesmente reunir os amigos e ir dar uma "golfadinha" em um campinho qualquer) e isso o torna perfeito para os videojogos. A coisa é que, como citado anteriormente, por ser um esporte individual golfe é uma vaca da qual é muito dificil ordenhar alguma que já não tenha sido feita antes.

Foi aí que caiu a ficha: é exatamente isso que eles tinham que fazer. Um jogo de golfe como nunca tinha sido feito antes.

E foi assim que nasceu PGA Golf Tour.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] CASTELIAN (NES, 1991) [#108]


NOTA: Nebulous é um jogo lançado para PC em 1987, mas cada port que recebia gerava um novo nome. Então esse jogo também pode ser conhecido como Kyorochan Land, Subline e Tower Toppler. Hoje falaremos sobre a versão de Nintendinho, que recebeu o nome de Castelian.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] WHOMP'EM (NES, 1991) [#102]



Ah, Jaleco! O que dizer dessa empresa tão iconica dos anos 90 que já não tenha sido dito antes? Quer dizer, quem pode realmente dizer que cresceu sem nunca ter jogado uma de suas maravilhosas perolas como... hmm... e também teve ... err... ah, Jaleco!

Se os videogames nos anos 90 foram marcados por grandes empresas com clássicos imortais, nenhuma dessa fama se deve a desenvolvedora japonesa com nome de roupa. Seus jogos não eram ruins, só eram... genéricos.

A Jaleco não fez Final Fight, mas fez Rushing Beat que era... ok.
A Jaleco não fez Internation Superstar Socer, mas fez Goal que era... ok.
A Jaleco não Top Gear, mas fez Big Run que era... bem, uma merda.

Algumas empresas lutam pelo topo, algumas lutam apenas para estar lá e ser apenas ok copiando o que dá certo para os outros. Porém houve um dia em que a Jaleco foi ambiciosa, houve um dia em que ela sonhou sonhos que não podiam ser descritos com silabas tonicas! 

Foi o dia em que seus produtores decidiram que não mais se contentariam em apenas copiar Mega  Man, Metroid, Castlevania, Duck Tales ou Mario! Não, pela chama secreta de Udum, eles não fariam mais isso! Não hoje!

... então ao invés de tentar copiar um desses jogos, eles tentaram copiar todos ao mesmo tempo. Pois é, essa é a história de Whomp'em.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

[AÇÃO GAMES 010] QUACKSHOT (Mega Drive, 1991) [#091]



Frequentemente "Quackshot staring Donal Duck" é descrito como uma homenagem a Indiana Jones usando os personagens da Disney. Embora não esteja de todo errado - até a mesma fonte foi utilizada - a verdade é que ocorre justamente o contrário: Indiana Jones foi inspirado no Pato Donald e não o contrário.

Espera, o que?

Bem, vamos começar do começo porque história de patos exploradores em lugares exóticos é bem mais antiga do que isso.

sábado, 16 de dezembro de 2017

[AÇÃO GAMES 001] G.I. JOE: A real american hero (NES, 1991) [#090]


E o Troféu Imprensa deste ano vai para quem conseguir explicar essa arma do Rock&Roll

Existe um hábito que menos de 1% das pessoas tem na Terra possui, que é perguntar o "porque" (sim, eu sei que existem 58 formas de escrever porque e que variam conforme o dia da semana e as notas de matemática da terceira série de quem fala, mas FODA-SE) coisas. Mais precisamente, perguntar "porque" três vezes.

Poucas opiniões no mundo resistem ao "porque três vezes".

Um bom exemplo disso é quando Stan Weston, um agente de licenciamento nova iorquino estava tomando seu café moccha ao late quando parou para prestar atenção na nova moda que havia tomado conta da nação: as bonecas Barbie. Não havia uma menina em todos os Estados Unidos (exceto talvez no Maine) que não tivesse ouvido falar daquela boneca e todos os acessórios que você podia comprar para ela para brincar de... bem, qualquer coisa que você conseguisse imaginar. Até umas três ou quatro que você nem tinha pensado ainda.

Enquanto muitos discutiam o fenomeno que assolava as meninas, ele viu essa frase por outro aspecto. O que ele pensou foi:

- Porque nós não estamos vendendo isso para metade das crianças do país?. 
Bem, a resposta obvia é que "meninos não brincavam de bonecas".
- Sim, eu sei. Mas porque?
Ora, porque sempre foi assim, Stan e... e ...
- Ok, mas porque?
Eu não sei, ta bom? eu sou só uma voz narrativa em um dialogo que nunca aconteceu! Eu não sei!

E aí está, a boa e velha magia de perguntar três vezes. PROTIP: Faça essa experiencia da próxima vez que seu coleguinha esquerdista ou bolsominion começarem a falarem "verdades".

De qualquer forma, Stan concluiu que era apenas uma questão de apresentação. Crianças são crianças afinal e elas vão criar suas próprias historinhas se você der para elas um pedaço de carvão ou um videogame (hoje em dia isso é chamado de "narrativa emergente" e muitos jogos desistiram de "contar histórias" para apenas dar as ferramentas para os jogadores fazerem sua propria experiencia). Porque não fazer isso então com todos os meninos dos US and A cobrando 5 pilas o bonequinho?

Era só uma questão de apresentação, afinal. Se fosse algo foda, como um soldado, por exemplo, daria super certo. Ou ao ele pensava assim.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] FATAL REWIND (Mega Drive, 1991) [#083]




No longínquo e futurístico ano de 2017, o governo americano entrará em colapso total, se tornando um estado totalitário de extrema ... cara, na real a direita e a esquerda querem a mesma coisa, então não é como se tivesse muita diferença mesmo

A fim de manter a população apaziguada, o camarada estado oferece o bom e velho circo, colocando condenados para participar de um reality show, no qual as chances de saírem vivos é menor do que a de eu conseguir reunir mais de cinco pessoas para o meu velório.

O mais sádico (e, por consequência, o mais popular) desses reality shows é o THE RUNNING MAN, apresentado por Damon Killian.

Essa é a premissa do filme “The Running Man” (“O sobrevivente” no Brasil) de 1987, estrelada por Arnoldo Negopreto (se não me falha o meu alemão, acho que é isso que significa o nome dele), baseada em um conto de Stephen King.

Sim, existe um filme baseado em uma obra do King estrelada pelo cara que soca camelos. Lide com isso:

terça-feira, 24 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] THE IMMORTAL (Nintendinho, 1991) [#081]



A primeira reação que eu tive ao ver “The Immortal” no Nintendinho em 2017 foi “Holy Macaronnes, tinha um Diablo para o NES esse tempo todo, e ninguém nunca me avisou disso?!?”. Visualmente o jogo parece muito o que teria sido uma tentativa da Blizzard para a plataforma de 8 bits da Nintendo.

Ao jogar o jogo, no entanto, você descobre que o que é imortal
não morre no finalestá mais para Dragon’s Lair do que Diablo, realmente. Mas vamos começar nossa história do começo, porque The Immortal tem um making of muito interessante.

sábado, 21 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] SUPER CASTLEVANIA 4 [#076]



A indústria dos games não é vergonhosamente tacanha às vezes? Quer dizer, além de malditas microtransações e DLCs, um dos seus esportes favoritos é pegar jogos que foram sucesso em uma geração… e lançá-los de novo, assim que um novo console sai! Puta merda, cara, quantas vezes vocês esperam que nós compremos o mesmo jogo? Nós parecemos tão idiotas assim para vocês?


Mas o que você talvez não saiba é que essa moda de relançar os mesmos jogos, apenas com gráficos melhores, não é nova. Na verdade é quase tão antiga quanto os videogames em si. E para provar meu ponto, vou falar de um dos remakes mais famosos da história do Super Nintendo. Que dê a primeira chicotada em uma vela quem nunca passou tardes jogando…

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 008] ULTRAMAN: TOWARD THE FUTURE (SNES) [#079]

Sou tão sexy que me colocaram na capa duas vezes!
 
Um homem de colant contra monstros gigantes. Tipo Street Fighter, mas com monstros! Como isso poderia não se traduzir em um grande jogo? De muitas maneiras, eu diria Bem, eu joguei ele - isso é algo a se dizer. E ele é ruim. Puta merda, como esse jogo é ruim. Puta merda como é ruim!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] ROAD RASH (Mega Drive, 1991) [#078]



Certamente você já ouviu falar de um dos jogos de corrida quintessenciais dos anos 90: Road Rash. Quer dizer, quem não, né?

Hoje parece impensável, pornográfico até, um mundo em que esse jogo simplesmente não exista. Afinal a ideia de pegar uma moto e sair descendo o cacete em outros motoqueiros em corridas ilegais é uma ideia com "videogame" estampado na cara, não? Quer dizer, hoje nós temos séries de "corridas underground" como Burnout, Need for Speed e Velozes e Furiosos (como assim Velozes e Furiosos não é um spin off de Need for Speed? No meu coração sempre será)

Bem, para sua grande surpresa...não. Road Rash tem uma história de desenvolvimento bastante complicada e por muito pouco toda essa gama de jogos (e o The Rock passando o rodo com uma minigun) nunca realmente existiu. Para saber mais sobre essa história, vem comigo!

domingo, 9 de julho de 2017

[AÇÃO GAMES 008] VICE: PROJECT DOOM (ou Gun-Dec) [NES] [#075]

Pq nada vende mais o seu jogo que colocar o Patrick Swayze genérico na capa...


Dizem que imitação é forma mais sincera de lisonja. Talvez. O que é fato é que quase todos os jogos de hoje são baseados em melhorias de uma idéia anterior - salvo raras exceções (Katamari Damacy, oi!). Tecnicamente, cada FPS de hoje é tecnicamente uma versão muito mais evoluída do Wolfenstein 3D (ou Hovertank 3D, se você quiser ir mais para trás ainda). 

Na era dos gráficos de 8 bits e 16 bits, muitos jogos pegaram vários elementos de títulos já existentes e colocaram seu próprio twist na fórmula - como a legião de jogos de plataforma que, basicamente, poderiam ser consideradas como clones Mario e Sonic com alguns sendo mais flagrante melhores do que outros. Os designers inescrupulosos pensaram que poderiam ser notáveis ​​ao plagiar o estilo de um jogo maior, sem se preocupar em realmente fazer o seu próprio jogo também, e esse excesso de produtos de "acompanhamento" de baixa qualidade poderia tornar complicado distinguir o ruim do bem.

... sendo que a capa japonesa era muito mais maneira

Assim, ninguém pode ser criticado por jogar rapidamente Vice: Project Doom e descartá-lo como um ripoff de Ninja Gaiden, com segmentos que também roubaram do Spy Hunter e Operation Wolf . Mas quando você consegue fazer direito, isso é realmente um defeito?

Vice: Project Doom (Gun-Dec no Japão) é basicamente Ninja Gaiden, só que ao invés de um ninja que gruda em paredes e tem um milhão de cutscenes, é baseado em Blade Runner e tem um milhão de cutscenes. Espera, o que?

quinta-feira, 6 de julho de 2017

[AÇÃO GAMES 008] HARLEM GLOBETROTTERS (NES) [#070]



Se tem uma coisa que os americanos amam, é um bom espetaculo. Frequentemente o esporte nos brinda com histórias dramáticas e bonitas, mas meio que é aleatório isso acontecer. Na maioria das vezes nada digno de nota acontece.

O que fazer então? Esperar que a sorte nos brinde com um grande show? Claro que não, meu bom senhor. Não nos Estados Unidos da América, meu senhor! Assim os americanos inventaram o wrestling, que é uma versão roteirizada (e por isso mesmo muito mais divertida) dos esportes de luta (na época o boxe era o grande esporte de luta, hoje é o UFC). Exceto é claro Brock "A BESTA" Lesnar que tocou o foda-se e é campeão dos dois, da WWE e do UFC just because, mas isso é outra história...

E para o basquete os americanos tem o Harlem Globetrotters, um de basquete que dá show jogando partidas de mentirinha contra seu tradicional rival - os Washinton Generals. Eu só gostaria que esse jogo de Nintendinho fosse uma mentira, pq puta merda...