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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

[SUPER NINTENDO] THE PEACE KEEPERS (ou "Rushing Beat Shura" no Japão)[#570]


To de olho nessa propaganda enganosa de dar a entender que você pode jogar a campanha com quatro jogadores, como se fosse num arcade. Na verdade o modo para 4 jogadores só funciona no modo versus

Bem amigos do C de Super Ação Gamers Power, conforme a quarta geração de videogames vai caminhando para o seu ocaso começam as despedidas de séries que acompanhamos nascerem aqui. E de todas as séries de jogos estilo beat'm up, talvez nenhuma seja mais obscura do que a veremos seu último capítulo aqui, a trilogia Rushing Beat.

E eu quero dizer obscura mesmo, se você conhecer apenas a versão ocidental dos jogos sequer vai saber que eles vão saber que fazem parte da mesma série!

segunda-feira, 15 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 035] KING ARTHUR'S WORLD (SNES, 1993) [#402]




Hoje, a Argonaut Games é mais conhecida como a empresa que desenvolveu o chip Super FX para o Super Nintendo, sendo seu jogo mais famoso aquele joguinho que animou furries do mundo todo ao mostrar que era possível usar animais antropomorficos para rodar 3D no Super Nintendo a uma velocidade decente


Eu não gosto de jogos de navezinhas, então suponho que não seja justo julgar a Argonaut por esse jogo. Felizmente os deuses da Ação Games me deram outra oportunidade de tentar minha sorte com esta tão criativa empresa, tenho certeza que... que vai ser uma merda, né?

Pois bem, vamos então ao MUNDO DO REI ARTHUR.


Não ESSE Rei Arthur, saiba você.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 034] HEY PUNK! ARE YOU TUFF E NUFF? MASTER THE MOVES TO MASTER ME! (ou apenas Dead Dance no Japão) [#390]



Meu.. deus...

My fucking fricking fraking god...

O que, eu rogo, é o nome desse jogo? Quem, eu pergunto, apenas QUEM foi o filho de uma chocadeira alérgica tendo um AVC que decidiu o nome desse jogo? COMO isso aconteceu? POR QUE isso aconteceu?!

Não, sério, apenas imagine por um segundo, um segundo apenas, você chegar na locadora sabado de manhã (pq vc é um loser, os garotos legais alugavam jogos sexta de tarde) e pedir para a tiazinha do balcão: "Tia, tem  Hey Punk! Are You Tuff E Nuff? Master The Moves To Master Me!?"
Em que realidade isso realmente aconteceu?

terça-feira, 14 de abril de 2020

[AÇÃO GAMES 030] BRAWL BROTHERS (Rushing Beat Ran no Japão) [SNES, 1993][#349]

 


Se você lembra de Rival Turf, parabens: sua infancia foi repleta de jogos absolutamente esquecíveis apenas porque não tinha opções melhores para se divertir. Ou opção alguma, dado que a maioria de nós sabe quem é o Faustão é e isso jamais poderia ocorrer em um mundo ideal.

Mas enfim, Rival Turf para quem não lembra foi a tentativa da Jaleco de lucrar em cima da modinha de Final Fight. Se você não lembra quem a Jaleco é, apenas leia o paragrafo acima novamente. Após a mediocridade do primeiro Rushing Beat, a Jaleco decidiu de alguma maneira fazer uma sequência, mas aperfeiçoá-la de quase todas as formas possíveis e dar-lhe uma personalidade mais identificável do que apenas “totalmente é apenas um ripoff barato de Cody-e-Haggar contra punks aleatórios que totalmente não são da Mad-Gear. ”O resultado final foi Rushing Beat Ran, conhecido na América como Brawl Brothers com outra capa decididamente embaraçosa e, em alguns países da Europa, como Brawl Brothers: Rival Turf 2.

Sim, porque Rival Turf é um jogo tão lame que acharam melhor não associar a continuação com o nome dele. Não posso culpa-los por isso.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 034] THE YOUNG INDIANA JONES CHRONICLES (Nintendinho, 1993)[#298]




Durante a produção dos filmes do Indiana Jones, o elenco e a equipe frequentamente questionavam George Lucas sobre a vida do personagem em Indiana Jones. Motivação e essas coisas, sabe? Porque ele faz o que ele faz, quem ele conhece, qual a relação com esses personagens, e tal.

Jorjão da massa, que não contava com Carrie Fisher para salvar o rabo dele nessa ocasião, tinha apenas como resposta:

domingo, 26 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] RIVAL TURF (SNES, 1992) [#227]



Eram 4 da manhã de uma terça-feira de 1991 na sede da Jaleco, em Tóquio. Pelo expediente tipico de trabalho de um cidadão japones, o dia útil já estava a todo vapor. Porém, nada particularmente digno de nota parecia que aconteceria naquele dia, dado que era uma terça-feira e todos sabemos como essas danadas são.

Isso até que Yoshiuki Jaleco, office-boy/secretário/cantineiro/gerente de marketing/vice-presidente de finanças irrompe a porta esbaforido, um cartucho de Super Famicom em mãos e uma pilha de Famitsus. Eram todas iguais, mas Yoshiuki sabia que as revistas que não vendiam eram recicladas para fazer manga de Bleach, então ele comprava sempre todas que podia para salvar o papel desse destino terrível. Porém isso não era importante hoje, e sim as noticias estarrecedoras que ele trazia da rua:

- Final Fight foi lançado para o Super Famicom! - ele exclamou.

Sem pressa alguma, Haru Jaleco, sua filha de 15 anos/funcionaria com mais de dez anos no mercado o olhou pouco interessada por um instante antes de continar desenhando inbetweens para Sailor Moon.

- Todo mundo sabe disso, oto-san. - ela respondeu.
- Sim, certo, mas... o jogo foi lançado com modo apenas para um jogador!!!

O som de um garage kit de Macross pode ser ouvido se espatifando ao fundo. Não que isso tenha alguma relação com a cena, apenas isso acontecia o tempo todo porque esses garage kits eram feitos de material flexivel o suficiente para fazer poses eróticas, mas frágil o suficiente para que quebrassem quando caíssem e o otaku tivesse que comprar outro. A tecnologia japonesa é de fato incrível, mas esse não é o ponto aqui.

O ponto aqui é que a Jaleco tinha uma missão conferida por kami-sama em pessoa: lançar um jogo de briga de rua o mais rápido que fosse possível para aproveitar esse filão de que não existia um beat'm up para dois jogadores no SNES ainda.

Agora, a Jaleco nunca foi exatamente um celeiro de talentos e seus jogos são eternamente lembrados por... bem, na verdade, não são. Todo mundo faz meio que uma ideia que os jogos da Jaleco existem, mas eles não são bons (nem ruins) o suficiente para serem lembrados por nada. Agora imagine um jogo de uma empresa que já não é lá essas Brastemp sendo feito a toque de caixa porque, piadas minhas a parte, faltava um jogo de briga de rua para dois jogadores no começo da vida do SNES.

Essa é a história de Rushing Beat (provavelmente tem esse nome devido ao desespero para lançar o jogo antes que alguém lançasse algo parecido), adaptado no ocidente como "Rival Turf!". Com ponto de exclamação e tudo. Oh boy...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] BIG RUN: The Supreme 4WD Challenge (SNES, 1991) [#117]


Videogames funcionam como qualquer outra grande indústria - tipo a música ou o cinema. É só alguma coisa fazer sucesso que está estabelecida a política de "siga o líder!". Desta forma, tanto no cinema quanto nos games, para cada grande título famoso existem 8.4 octobilhões de clones safados.

Neste caso aqui, o "líder" a ser batido é o clássico Outrun: todo mundo quis fazer o seu próprio "pegue o seu porche e saia pelas estradas" genérico, até mesmo a Square entrou nessa (nascendo assim Rad Racer".


Você sabe que o protagonista de Outrun é podre de rico não porque ele tem uma Ferarri Spider ou uma namorada, mas pq ele organizou um racha só pra ele e a arquibancada lotou para assistir!
A Jaleco (Rival Turf, Totally Rad) não foi exceção, criando o seu clone de Outrun para os arcades sob o nome de Big Run. Supostamente o jogo é baseado no clássico rally Paris-Dakar, mas isso tem tanta relevancia para o arcade quanto a história do jogo do Sonic tem para o Mega Drive.

Só que aí na hora de fazer o port do jogo para o Super Nintendo alguma alma iluminada na Jaleco pensou "olha, ao invés de lançar o 59 bilhonésimo clone de Outrun, E SE, veja bem, E SE nós fizessemos um jogo diferente e realmente baseado em Rally"?

Foi assim que nasceu BIG RUN (não confundir com BIG RIGS!)

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] WHOMP'EM (NES, 1991) [#102]



Ah, Jaleco! O que dizer dessa empresa tão iconica dos anos 90 que já não tenha sido dito antes? Quer dizer, quem pode realmente dizer que cresceu sem nunca ter jogado uma de suas maravilhosas perolas como... hmm... e também teve ... err... ah, Jaleco!

Se os videogames nos anos 90 foram marcados por grandes empresas com clássicos imortais, nenhuma dessa fama se deve a desenvolvedora japonesa com nome de roupa. Seus jogos não eram ruins, só eram... genéricos.

A Jaleco não fez Final Fight, mas fez Rushing Beat que era... ok.
A Jaleco não fez Internation Superstar Socer, mas fez Goal que era... ok.
A Jaleco não Top Gear, mas fez Big Run que era... bem, uma merda.

Algumas empresas lutam pelo topo, algumas lutam apenas para estar lá e ser apenas ok copiando o que dá certo para os outros. Porém houve um dia em que a Jaleco foi ambiciosa, houve um dia em que ela sonhou sonhos que não podiam ser descritos com silabas tonicas! 

Foi o dia em que seus produtores decidiram que não mais se contentariam em apenas copiar Mega  Man, Metroid, Castlevania, Duck Tales ou Mario! Não, pela chama secreta de Udum, eles não fariam mais isso! Não hoje!

... então ao invés de tentar copiar um desses jogos, eles tentaram copiar todos ao mesmo tempo. Pois é, essa é a história de Whomp'em.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

[AÇÃO GAMES 008] TOTALLY RAD (NES) [#069]



Uma coisa que as civilizações futuras estudarão sobre a nossa sociedade sem conseguir entender são os games e filme bolados por executivos. Sabe, aquele cara que não é roteirista, não é diretor, ele sequer tem uma idéia. É só um tiozão com mais de 40 tentando adivinhar o que o seu publico alvo quer através de planilhas e estatisticas, sem nem cogitar... sei lá... ir lá e falar com eles?

Totally Rad é um desses exemplos em que engravatados tentaram bolar um jogo infinitamente descolado para arrasar com a molecadinha, manja bro? E o resultado foi totalmente constrangedor, é claro.