sábado, 3 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] COSMIC SHERIFF (MSX, 1989) [#105]



Nesses últimos dias eu andei refletindo bastante a respeito do MSX e se eu deveria continuar jogando os jogos do console-computador ou apenas adiciona-lo a categoria de portateis - ou seja, gameplays levianos que, enquanto não necessariamente ruim, não são mais profundos que joguinhos gratuitos de celular e não me acrescentam absolutamente nada enquanto jogador.

Eu pensei muito sobre isso, pensei bastante e decidi dar uma última chance ao aparelho da National, Sony, Pioneer, Panasonic, Samsung, Sharp, Philips, Canon, Yamaha, Toshiba, Mitsubishi, Hitachi e Casio. É, aparentemente até o Dogão da Esquina lançou um tipo de MSX, mas isso não é relevante aqui.



O ponto é que eu decidi que o aparelho terá uma última chance de brilhar, uma última chance de mostrar tudo que é capaz antes de ser banido do glorioso, épico e pangrassiano projeto MESTRE SUPREMO DOS GAMES. Não precisa ser um jogo espetacular, apenas precisa ser um jogo. Só isso, MSX, algo que eu possa bater no peito e dizer "sim, eu joguei um videogame!".

Então vai lá, Cosmic Sheriff meu filho, mostra pra que tu veio, orgulha a nação meu lindo!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] AFTER THE WAR (MSX, 1989) [#104]



Algumas pessoas nascem com uma missão claramente definida na Terra. Edward Jenner inventou a vacina e salvou mais vidas do que qualquer livro poderá contabilizar um dia, Isaac Newton inventou uma matemática que previu com perfeição como a física funcionava séculos antes dos fenomenos poderem serem sequer observados, e Jordan Mechner nasceu para fazer o pior jogo de todos os tempos.

Eu sei que eu bato muito nessa tecla, mas não acho possível exaltar o suficiente o quanto Karateka é o pior jogo que eu já joguei na minha vida (até o presente momento). Oh, maldito seja Jordan Mechner e sua vil criação que me assombrará até o último suspiro do meu ser!

Mas divago. Um ponto para provar o meu ponto é esse não tão simpático joguinho de MSX chamado After The War que, por todos os méritos, é um jogo hediondo, pamonhoso, tão ruim que foi um dos motivos da convenção de Genebra ser criada depois de ter sido usado como arma nos campos de batalha. Mas que ainda sim é melhor que Karateka.

Vamos a isso.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] MORTADELLO Y FILEMON 2: Safari Callejero (MSX, 1989) [#103]



Sabe, por mais que eu reclame e faça piadas, a verdade é que essa ideia de jogar todos os jogos da Ação Games  tem me ensinado diversas coisas interessantes. Uma coisa que eu aprendi, por exemplo, foi sobre o MSX.

Até esse ponto eu sabia que existia esse videogame bizarro que rodava com disquetes e fitas cassete, e que de alguma forma fez com que o genero de stealth nascesse quando Hideo Kojima descobriu que o computador-videogame não tinha capacidade suficiente para rodar o jogo de ação que ele queria fazer.

O ponto é que essa é a impressão errada do MSX, com a experiencia que eu tive até agora eu começo a entender que ele estava muito mais para um rival do Gameboy, com mini-games casuais e jogos de plataforma extremamente simples, do que do Nintendinho. Claro que você não poder levar o MSX com você na hora de dar aquela cagada ou na reunião dançante que você vai ficar sentado no canto esperando  a hora da sua mãe te buscar o faziam perder em comparação com o Gameboy. Ou até podia, mas isso meio o que meio que explicaria porque você era o cara sentado no canto sozinho. Mas divago, o ponto é que é esse tipo de mentalidade que você tem que ter para os jogos do MSX, e vendo por esse ponto eles não são de todo ruim. Ao menos são melhores que Karateka, mas isso não quer dizer muita coisa realmente, né?

Agora que compartilhei esse momento de sabedoria com vocês, falaremos do jogo de Mortadelo e Salaminho. Se você nunca ouviu falar deles, não se preocupe: a Ação Games também não, porque MAIS UMA VEZ publicaram o nome do jogo errado.

Pq é claro que sim, como não,  né?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] WHOMP'EM (NES, 1991) [#102]



Ah, Jaleco! O que dizer dessa empresa tão iconica dos anos 90 que já não tenha sido dito antes? Quer dizer, quem pode realmente dizer que cresceu sem nunca ter jogado uma de suas maravilhosas perolas como... hmm... e também teve ... err... ah, Jaleco!

Se os videogames nos anos 90 foram marcados por grandes empresas com clássicos imortais, nenhuma dessa fama se deve a desenvolvedora japonesa com nome de roupa. Seus jogos não eram ruins, só eram... genéricos.

A Jaleco não fez Final Fight, mas fez Rushing Beat que era... ok.
A Jaleco não fez Internation Superstar Socer, mas fez Goal que era... ok.
A Jaleco não Top Gear, mas fez Big Run que era... bem, uma merda.

Algumas empresas lutam pelo topo, algumas lutam apenas para estar lá e ser apenas ok copiando o que dá certo para os outros. Porém houve um dia em que a Jaleco foi ambiciosa, houve um dia em que ela sonhou sonhos que não podiam ser descritos com silabas tonicas! 

Foi o dia em que seus produtores decidiram que não mais se contentariam em apenas copiar Mega  Man, Metroid, Castlevania, Duck Tales ou Mario! Não, pela chama secreta de Udum, eles não fariam mais isso! Não hoje!

... então ao invés de tentar copiar um desses jogos, eles tentaram copiar todos ao mesmo tempo. Pois é, essa é a história de Whomp'em.

sábado, 27 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] ICE BREAKER (MSX, 1990) [#101]




A minha proposta jogando esses jogos da Ação Games é desencavar histórias engraçadas, trivia sobre games, bizarrices ou apenas ficar puto sem motivo. Por isso mesmo eu evito tanto quanto possível apenas recitar o que a revista já disse, porém dessa vez não tem como não admitir que a Ação Games disse tudo que havia para ser dito sobre este jogo do ZX Spectrum, portado para o MSX em 1990:


4 anos numa faculdade de jornalismo valeram mesmo a pena.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] TOI ACID (MSX, 1989) [#100]


Após os percalços percorridos com Gonzzalezz que virou Gonzales 2 na Ação Games, nossa misteriosa viagem prossegue pelas águas nunca antes desbravadas do MSX com os outros dois jogos da revista: Toy Acid 3 e 4 e...

... espera, o que?

Ok, isso é estranho. Dificilmente jogos são lançados dessa forma, então com base na experiencia anterior eu diria que dificilmente estamos REALMENTE falando sobre os episódios 3 e 4 da saga Toy Acid. Você não saberia nada a respeito disso, não é Ação Games?

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] GONZZALEZZ (MSX, 1989) [#099]



Esse é um jogo que encontra-lo foi uma experiencia mais interessante do que joga-lo, saiba você. Nossa prosopopéica aventura começa numa quarta-feira quando eu procurava o próximo jogo da Ação Games a ser jogado e eis que me deparo com essa "matéria":


Hm, ok.

Gonzales 2 para MSX, não deve ser tão dificil encontrar, certo? Bem, foi.

Eu virei a internet de cima a baixo e não achava uma menção sequer a porcaria do Gonzales 2. Quer dizer, existia em alguns sites roms de um jogo chamado Gonzalez, mas Gonzales 2? Ninguem nunca ouviu falar.

O MSX foi um computador para games que nunca foi lá tãaaao popular assim fora do Japão, mas nada justifica que exista um jogo do qual a internet não faz menção alguma em lugar nenhum! Sério, o quão dificil pode ser...

...

... espera um momento...

... deixa eu ver uma coisa real rapidão aqui...

domingo, 21 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] KARATEKA (PC, 1984) [#098]


 
Uma pratica muito comum entre os políticos brasileiros é a de inaugurar uma obra quatro vezes. Eu explico: tem uma cerimônia quando a obra é anunciada, outra quando a obra começa, outra quando ela termina e mais uma quando ela é oficialmente inaugurada. Assim o meliante gravou bem o seu rosto como "cara da obra" na cabeça do Zé que só quer ganhar coisas magicamente de graça tomada dos outros a força do governo, o que não é uma estratégia pouco eficiente se você pensar dessa forma.

O que eu não sabia é que os políticos brasileiros copiaram essa estratégia do Jordan Mechner, o homem que inacreditavelmente vendeu o mesmo jogo DUAS vezes!

sábado, 20 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 008] MANIAC MANSION (PC, 1987) [#097]

 

Em 1986, os jogos de aventura de texto era um genero particularmente comuns nos computadores. Funcionava assim: o jogo te dava um bloco de texto e você podia digitar um comando (dentre uma lista que o jogo estava pre-programado para reconhecer). O aspecto era mais ou menos assim:


Então você podia digitar comandos como "walk left", "punch eric" ou "fill the existencial void of my mortal and lonely soul" e o jogo respondia de acordo com mais texto se as palavras estivessem pré-programadas no jogo.. Algumas vezes a lista de comandos possiveis vinha no manual do jogo, as vezes não.

Com o avanço dos games, eventualmente os jogos desse tipo passaram a ganhar gráficos, embora a interface de interação continuasse basicamente a mesma.



Naquela época, Ron Gilbert and Gary Winnick estavam desenvolvendo um jogo original para a LucasArts (a produtora de games do George Lucas), e estavam bastante interessados no genero mas alguma coisa sobre esse formato não estava exatamente funcionando para eles. Se eles pudessem pegar esse conceito e deixar mais simples, usar melhor as capacidades do mouse para deixar os jogos de computador mais fluídos...

E foi assim que nasceu não só um novo genero, mas um dos conceitos que mudou para sempre a concepção dos jogos de videogames.


sábado, 13 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] KINGS OF THE BEACH (NES, 1990) [#096]



Após uma breve pausa porque eu estava usando todo meu tempo livre para jogar Destiny 2 ocupado com assuntos importantes, voltamos a heróica tarefa de falar sobre todos os jogos da Ação Games até hoje! E voltamos com um clássico: os reis da praia! Será um jogo sobre política e intriga palaciana no pior pesadelo do Anakin? A capa me diz que isso é pouco provavel...