sábado, 10 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] 688 ATTACK SUB (PC, 1989) [#112]



Imagine o seguinte cenário: você está ali, de boas na lagoa em seu encouraçado fumando seu charutinho e pensando em como as coisas seriam se fossem coloridas (afinal todos sabem que o mundo era preto e branco até os anos 70). Então ocorre uma explosão e um dos navios da sua frota simplesmente afunda. Assim, do nada.

Então, outro. E mais outro. Até que o seu navio vai a pique e você morre porque estavam transportando um carregamento de Kate Winslets e as safadas ficaram com todas as tabuas disponíveis.

Pois saiba você que isso realmente aconteceu: em 1914 três navios da marinha britania desapareceram dentro do intervalo de menos de uma hora. Pq? Porque submarinos são fodas, that's why.

Conceitualmente, submarinos são a arma de guerra mais legal já inventada pelo homem. São praticamente o Batman dos oceanos agindo furtivamente e naufragando navios de guerra com capacidade de fogo dezenas de vezes superiores. Claro, depois inventaram submarinos capazes de disparar misseis nucleares e aí essa porra ficou OP pra caralho.

Mas o ponto é que, sendo tão fodas como são, seria de se esperar que vissemos alguns jogos de submarino por aí, não é? Então, não exatamente e 688 Attack Sub ilustra mais ou menos o pq.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 004] HUDSON HAWK (Nintendinho, 1991) [#111]



Sexta-feira de carnaval e eu estou sentindo solta pelo ar ... Uma energia que quer me dominar!

É uma coisa louca que vem na minha direção, que me contagia e até dispara o coração. Eu acho que já sei de onde vem essa força que me deixa assim: está bem em frente a mim! É uma vibração, é tanta emoção que o corpo quer se agitar. Quando eu terminar de contar ...

Cinco, quatro, três, dois, um...

É um jogo bosta! Jogo bosta, jogo bosta, jogo bostaaaaaaaaaa!!!!


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] GOLDEN AXE WARRIOR (Master System, 1991) [#110]



A Sega é alguma coisa realmente especial. Primeiro, eles fizeram um jogo para surfar no sucesso de Conan sem precisar pagar um único centavo ao Schwarzenneger e assim nasceu o beat'm up de barbaros conhecido Golden Axe. Só que a Sega não é a Sega se não segar severamente, então eles usaram seu pedido de processo por infração de copywright para surfar no sucesso de Zelda, e lançaram um jogo muito, muito parecido com o clássico da Nintendo para o Master System. Porque se as gambiarras não estão empilhadas, não é da Sega que estamos falando!

Agora, sabe a coisa interessante? Normalmente quando a Sega lança um jogo apenas para "ter um equivalente da Nintendo", o resultado são jogos que não seguram uma vela para o original em qualidade (sim, Zillion, eu estou vendo você aí no canto fazendo cosplay de Metroid!). Será que dessa vez será diferente?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] PGA GOLF TOUR (Mega Drive, 1991) [#109]



Eu nunca tinha pensado sobre isso até agora, mas jogos de esportes individuais são muito mais dificeis de se produzir do que jogos de equipe. Isso porque quando tem outro time em campo (ou em quadra), muitas coisas diferentes podem acontecer - mesmo que seja um esporte onde a interação com o time adversário seja bem reduzida, como no baseball.

Agora quando é só você contra você mesmo, bem, é realmente MUITO mais dificil fazer um jogo interessante disso. Tanto é que não existem grandes franquias de esportes individuais atualmente... com uma única exceção: golfe. É sobre esse jogo que falaremos hoje.

Em 1990 a Eletronic Arts queria lançar outro jogo de golfe, afinal é um esporte muito pouco prático de se realizar na vida real (você não pode simplesmente reunir os amigos e ir dar uma "golfadinha" em um campinho qualquer) e isso o torna perfeito para os videojogos. A coisa é que, como citado anteriormente, por ser um esporte individual golfe é uma vaca da qual é muito dificil ordenhar alguma que já não tenha sido feita antes.

Foi aí que caiu a ficha: é exatamente isso que eles tinham que fazer. Um jogo de golfe como nunca tinha sido feito antes.

E foi assim que nasceu PGA Golf Tour.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] CASTELIAN (NES, 1991) [#108]


NOTA: Nebulous é um jogo lançado para PC em 1987, mas cada port que recebia gerava um novo nome. Então esse jogo também pode ser conhecido como Kyorochan Land, Subline e Tower Toppler. Hoje falaremos sobre a versão de Nintendinho, que recebeu o nome de Castelian.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] WARDNER (Mega Drive, 1990) [#107]



Toaplan, a responsável por clássicos imortais dos consoles como ZERO WING e SNOW BROS, orgulhosamente apresenta...

WARDNER!!!!

Ooooooohhhhhh yeaaaaaaahhh fucking wardner fucking America fuck yeah! Mewdewsducéu, Wardner!!! Aquele baita jogo que mofava nas locadoras porque ninguém alugava, me pergunto o porque disso... mas sem enrolação, vamos a ação!

Wardner era um fliperama papa-ficha de 1987, muito antes da EA decidir que queria cobrar 15x pra você jogar o jogo. Pq antigamente que era bom, né? Enfim, era um clone de Ghoul'n Goblins porém com uma temática muito mais radical, irada e sanguinozoio!

Sim, porque ao invés de ser o Rei Arthur enfrentando o Satã, era um jogo sobre... João e Maria. Não, eu não to brincando.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] LAS VEGAS GAMBLERS (PC) [#106]

 
Então, nas últimas páginas da segunda edição, aos 43 do segundo tempo, finalmente aconteceu. A Ação Games me venceu. Fui derrotado, batido, debulhado e micreirado. Isso porque simplesmente não existe em lugar nenhum esse tal de "Las Vegas Gamblers". Eu procurei todas as variantes que podia, procurei em jogos de cassino dos anos 80, procurei no gamefaqs, pesquisei até pelos jogos lançados pela Brasoft e nada!

Derrotado, perguntei até pro Jorge e tudo que eu consegui foi isso:

Sabedoria não é saber para onde ir, e sim saber para onde não se deve voltar!
Viram com o que eu tenho que trabalhar aqui?

sábado, 3 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] COSMIC SHERIFF (MSX, 1989) [#105]



Nesses últimos dias eu andei refletindo bastante a respeito do MSX e se eu deveria continuar jogando os jogos do console-computador ou apenas adiciona-lo a categoria de portateis - ou seja, gameplays levianos que, enquanto não necessariamente ruim, não são mais profundos que joguinhos gratuitos de celular e não me acrescentam absolutamente nada enquanto jogador.

Eu pensei muito sobre isso, pensei bastante e decidi dar uma última chance ao aparelho da National, Sony, Pioneer, Panasonic, Samsung, Sharp, Philips, Canon, Yamaha, Toshiba, Mitsubishi, Hitachi e Casio. É, aparentemente até o Dogão da Esquina lançou um tipo de MSX, mas isso não é relevante aqui.



O ponto é que eu decidi que o aparelho terá uma última chance de brilhar, uma última chance de mostrar tudo que é capaz antes de ser banido do glorioso, épico e pangrassiano projeto MESTRE SUPREMO DOS GAMES. Não precisa ser um jogo espetacular, apenas precisa ser um jogo. Só isso, MSX, algo que eu possa bater no peito e dizer "sim, eu joguei um videogame!".

Então vai lá, Cosmic Sheriff meu filho, mostra pra que tu veio, orgulha a nação meu lindo!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] AFTER THE WAR (MSX, 1989) [#104]



Algumas pessoas nascem com uma missão claramente definida na Terra. Edward Jenner inventou a vacina e salvou mais vidas do que qualquer livro poderá contabilizar um dia, Isaac Newton inventou uma matemática que previu com perfeição como a física funcionava séculos antes dos fenomenos poderem serem sequer observados, e Jordan Mechner nasceu para fazer o pior jogo de todos os tempos.

Eu sei que eu bato muito nessa tecla, mas não acho possível exaltar o suficiente o quanto Karateka é o pior jogo que eu já joguei na minha vida (até o presente momento). Oh, maldito seja Jordan Mechner e sua vil criação que me assombrará até o último suspiro do meu ser!

Mas divago. Um ponto para provar o meu ponto é esse não tão simpático joguinho de MSX chamado After The War que, por todos os méritos, é um jogo hediondo, pamonhoso, tão ruim que foi um dos motivos da convenção de Genebra ser criada depois de ter sido usado como arma nos campos de batalha. Mas que ainda sim é melhor que Karateka.

Vamos a isso.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] MORTADELLO Y FILEMON 2: Safari Callejero (MSX, 1989) [#103]



Sabe, por mais que eu reclame e faça piadas, a verdade é que essa ideia de jogar todos os jogos da Ação Games  tem me ensinado diversas coisas interessantes. Uma coisa que eu aprendi, por exemplo, foi sobre o MSX.

Até esse ponto eu sabia que existia esse videogame bizarro que rodava com disquetes e fitas cassete, e que de alguma forma fez com que o genero de stealth nascesse quando Hideo Kojima descobriu que o computador-videogame não tinha capacidade suficiente para rodar o jogo de ação que ele queria fazer.

O ponto é que essa é a impressão errada do MSX, com a experiencia que eu tive até agora eu começo a entender que ele estava muito mais para um rival do Gameboy, com mini-games casuais e jogos de plataforma extremamente simples, do que do Nintendinho. Claro que você não poder levar o MSX com você na hora de dar aquela cagada ou na reunião dançante que você vai ficar sentado no canto esperando  a hora da sua mãe te buscar o faziam perder em comparação com o Gameboy. Ou até podia, mas isso meio o que meio que explicaria porque você era o cara sentado no canto sozinho. Mas divago, o ponto é que é esse tipo de mentalidade que você tem que ter para os jogos do MSX, e vendo por esse ponto eles não são de todo ruim. Ao menos são melhores que Karateka, mas isso não quer dizer muita coisa realmente, né?

Agora que compartilhei esse momento de sabedoria com vocês, falaremos do jogo de Mortadelo e Salaminho. Se você nunca ouviu falar deles, não se preocupe: a Ação Games também não, porque MAIS UMA VEZ publicaram o nome do jogo errado.

Pq é claro que sim, como não,  né?