sexta-feira, 7 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 023] MICK & MACK AS GLOBAL GLADIATORS (Mega Drive, 1992) [#231]



O ano é 2139. Meu cybercorpo começa a desativar suas últimas funções, cercado por catgirls Scarlet Rikkas geneticamente programadas para propriedade doméstica. Enquanto eu fecho meus cyberolhos, um filme de todos os eventos da minha vida começam a passar (até onde eu sei, nesse momento eu posso estar vivendo essa memória) e um som ecoa alto, um som que me assombrará até os últimos milissegundos da minha existencia.

Este som é o equivalente a colocar um tecladinho Casio do Paraguay dentro de uma panela de latão e jogar essa panela pela escaria do 5o andar. Ou seja, o som do chip de som do Mega Drive. Mais precisamente, o som do Mega Drive rodando o bilhonésimo port de jogo bosta do Amiga.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] SPACE FOOTBALL: ONE ON ONE (SNES, 1992) [#230]



Existem alguns jogos com uma proposta tão bizarra que a única reação humanamente adequada a tal é soltar um bom e velho:


domingo, 2 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] BATTLE BLAZE (SNES, 1992) [#229]



Existe uma mística, uma magia completamente única que só é encontrada na maior criação do homem: os videogames bosta. Bem, a segunda maior, logo depois dos peitos da Jessica Nigri. Agora, quando eu digo "videogame bosta" eu não estou me referindo a um jogo que apenas não é do meu gosto, ou um jogo ruinzinho, nem mesmo a um que poderia ser bom mas é cagado por um pequeno detalhe.

Não, oh não.

Quando eu digo "videogame bosta" estou falando de videogames realmente ruins, tão ruins que te inspiram a construir uma  máquina do tempo só para voltar e mostrar aos proto-macacos para eles desenvolverem um idioma apenas para poder dizer "gente, volta pras arvores que deu ruim!". Esse nível de bosta.

E Battle Blaze é um jogo dos bostolões como a muito tempo eu não jogava. Uma delicia!

quarta-feira, 29 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] STAR WARS: THE EMPIRE STRIKES BACK (NES, 1992) [#228]



Na edição 10 da Ação Games eu joguei o Star Wars que foi feito para o NES antes do lançamento do SNES. Não era o que o Darth Vader vira um escorpião e não foi um bom jogo. Eu serei honesto: foi um jogo bem bosta. Os controles eram ruins, e alguns dos inimigos usavam truques baratos como uma boneca da Alcione na 25 de Março.

No entanto, agora temos um jogo baseado na segunda parte da trilogia e por isso vamos ver as melhorias que eles fizeram na edição anterior da série. Dedos cruzados, afinal esse jogo foi feito pela própria Lucasfilms Games. O que é um nome bem estranho para uma empresa, você nunca tem certeza se ela é a divisão de games da Lucasfilms ou... não, é só isso que eu consigo pensar mesmo. Não é um nome tão ruim, pensando bem.

Posteriormente a Lucasfilms Games mudou seu nome para Lucas Arts, mostrando que para o tio George games e filmes são ambos arte. Essa e suas opiniões sobre areia são as bases morais da vida de George Lucas, saiba você. Agora, você pode achar que eu estou enrolando porque não quero falar sobre o jogo... no que você estaria totalmente correto. Bem, enfim, vamos lá...

 WAMPA: UHH EU VOU TE PEGAR, SEU LUKE!


 LUKE: Um mestre jedi nada teme, pois eu tenho o poder o Tetris!
WAMP: Fucking nerd, i'm out!

A PREMISSA

Se você não conhece a premissa do The Empire Strikes, vá até a biblioteca local, a videolocadora do seu bairro, o Pirate Bay ou a casa da sua vó. Nos dias de hoje é impossivel levantar uma pedra e não ouvir sobre Star Wars, então se você não sabe o que é Star Wars... Bem, essa possibilidade não existe realmente. Porém na eventualidade das leis da fisica não mais se aplicarem, eu espero você se informar.

...

Pronto, voltou? Boa. Ok, o jogo segue esse enredo, apesar de se concentrar inteiramente em Luke e ignorar os outros personagens. O que significa que não temos muito destaque para o melhor e mais importante personagem do filme: Boba Fett.

...

Estou só zoando você, Boba Fett é só um figurante bobo e os nerds são idiotas incapazes de diferenciar o que o filme é do que eles gostariam que fosse. Alias esse jogo é do tempo que Star Wars era coisa de nerd, não é doido isso?

domingo, 26 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] RIVAL TURF (SNES, 1992) [#227]



Eram 4 da manhã de uma terça-feira de 1991 na sede da Jaleco, em Tóquio. Pelo expediente tipico de trabalho de um cidadão japones, o dia útil já estava a todo vapor. Porém, nada particularmente digno de nota parecia que aconteceria naquele dia, dado que era uma terça-feira e todos sabemos como essas danadas são.

Isso até que Yoshiuki Jaleco, office-boy/secretário/cantineiro/gerente de marketing/vice-presidente de finanças irrompe a porta esbaforido, um cartucho de Super Famicom em mãos e uma pilha de Famitsus. Eram todas iguais, mas Yoshiuki sabia que as revistas que não vendiam eram recicladas para fazer manga de Bleach, então ele comprava sempre todas que podia para salvar o papel desse destino terrível. Porém isso não era importante hoje, e sim as noticias estarrecedoras que ele trazia da rua:

- Final Fight foi lançado para o Super Famicom! - ele exclamou.

Sem pressa alguma, Haru Jaleco, sua filha de 15 anos/funcionaria com mais de dez anos no mercado o olhou pouco interessada por um instante antes de continar desenhando inbetweens para Sailor Moon.

- Todo mundo sabe disso, oto-san. - ela respondeu.
- Sim, certo, mas... o jogo foi lançado com modo apenas para um jogador!!!

O som de um garage kit de Macross pode ser ouvido se espatifando ao fundo. Não que isso tenha alguma relação com a cena, apenas isso acontecia o tempo todo porque esses garage kits eram feitos de material flexivel o suficiente para fazer poses eróticas, mas frágil o suficiente para que quebrassem quando caíssem e o otaku tivesse que comprar outro. A tecnologia japonesa é de fato incrível, mas esse não é o ponto aqui.

O ponto aqui é que a Jaleco tinha uma missão conferida por kami-sama em pessoa: lançar um jogo de briga de rua o mais rápido que fosse possível para aproveitar esse filão de que não existia um beat'm up para dois jogadores no SNES ainda.

Agora, a Jaleco nunca foi exatamente um celeiro de talentos e seus jogos são eternamente lembrados por... bem, na verdade, não são. Todo mundo faz meio que uma ideia que os jogos da Jaleco existem, mas eles não são bons (nem ruins) o suficiente para serem lembrados por nada. Agora imagine um jogo de uma empresa que já não é lá essas Brastemp sendo feito a toque de caixa porque, piadas minhas a parte, faltava um jogo de briga de rua para dois jogadores no começo da vida do SNES.

Essa é a história de Rushing Beat (provavelmente tem esse nome devido ao desespero para lançar o jogo antes que alguém lançasse algo parecido), adaptado no ocidente como "Rival Turf!". Com ponto de exclamação e tudo. Oh boy...

sexta-feira, 24 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 023] SIDE POCKET (SNES e Mega Drive, 1992) [#226]

 

Existe uma categoria muito especifica de videojogos que são o que eu costumo chamar de "jogos que o mundo inteiro caga para eles mas por algum motivo que ninguém sabe explicar direito foram insanamente populares no Brasil". Working title.

Este genero sendo melhor representado, obviamente, por Top Gear. Bem, perda deles porque Top Gear é de fato um baita jogo e tal (não melhor que Racing Drivin segundo a Ação Games). Certo, mas hoje eu quero falar de outro jogo dessa categoria que se você ler um review dele em qualquer lugar da internet vai ser descrito como um jogo bastante simplista ao ponto de ser sem graça, enquanto eu não conheci ninguém por aqui na época que não jogou este jogo e o adora. Seria Side Pocket outra perola injustiçada pela comunidade gamer internacional, ou estariam os brasileiros apenas bostejando? 

As respostas esta noite, no Globo Reporter.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] WWF WRESTLEFEST (Arcade, 1991) [#225]




Existe algo intrinsecamente complicado em fazer um jogo de wrestling. Porque wrestling não é o mesmo que uma luta de verdade e não deveria passar a sensação de ser apenas um jogo de luta como qualquer outro. Então como, exatamente, você faz um jogo de luta que passa a sensação de fingir ser uma luta?

Essa é uma pergunta dificil, e não acho que exista uma resposta simples para isso. Tanto que até hoje eu não consigo jogar os jogos da série WWE 2kxx, por mais que eu gostaria. Porém os jogos dessa série são de um arcanismo todo próprio, e você não consegue jogar se já não for um iniciado no genero. Aprender a jogar WWE 2k não é como jogar Street Fighter, que é só pegar o controle e sair tocando terror, você precisa literalmente aprender um genero de jogo inteiramente novo e que só se aplica a esta franquia em particular.

Agora, a coisa interessante, é que jogos de wrestling meio que sempre foram desse jeito e embora WWF Wrestlefest seja exponencialmente mais simples que seus descendentes modernos (tem apenas dois botões, afinal), muito engana-se quem acha que vai ser um passeio no parque com um clone de Final Fight dentro de um ringue.

Mas vamos começar do começo.

domingo, 19 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] TOP GEAR (SNES, 1991)[#224]



Quando se fala do Brasil no cenário internacional, dificilmente é algo positivo. No cenário dos games então, é um circo de horrores. Do país onde a pirataria é considerada um "direito", pouca coisa que dá orgulho nasce. Estou escrevendo este texto, porém, na noite da véspera de natal e por isso eu queria fazer algo diferente. Algo positivo, algo bom.

Esse será um texto sobre aquela vez que os brasileiros foram fodas pra caralho.

Isso porque, saiba você, pouca gente no mundo lembra de um jogo obscuro da mais obscura ainda Gremlin Interactive (cujo maior legado para a história dos videogames foi ter adquirido a DMA Design, que viria a se tornar a Rockstar North e implodir o mundo dos games com seu GTA) chamado Top Gear. A maior parte dos livros "jogos indispensáveis de todos os tempos" ou "1001 jogos para jogar antes de morrer" dificilmente citará esse joguinho de corrida.

Exceto no Brasil.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 023] CORPORATION (ou Cyber-Cop na América) [#223]

 

Sabe que dia é hoje, crianças? Apenas o meu tipo favorito de dia: dia de falar mal da Sega! O que acontece de ser todo dia, mas divago. Mesmo porque o jogo é uma porcaria porém feito com as melhores das intenções.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] MARBLE MADNESS (Arcade, 1984) [#222]



Final da Copa do Mundo, você do banco de reservas assiste seu time perder o jogo por 2x1. Então, aos 40 do segundo tempo o treinador virá para você e diz "entra lá e salva o dia". Essa é a sua primeira partida profissional de futebol também. Improvavel? Bem, essa é básciamente a história de Mark Cenry.