domingo, 27 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 044] CHUCK ROCK II: Son of Chuck (Mega Drive e Sega CD, 1993) [#505]




Com poucas exceções, as continuações de filmes são conhecidas por serem inferiores aos originais. Músicos famosos costumam falar sobre a luta para alcançar uma boa recepção com seu segundo álbum depois do sucesso do primeiro. No entanto, videogames parecem ser a exceção a regra. 

sábado, 26 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 054] GANBARE GOEMON 2: Kiteretsu Shōgun Magginesu (SNES, 1993) [#504]





Muitos jogos japoneses não foram lançados no ocidente, e os motivos são os mais variados possíveis. Frequentemente é o genero, na primeira metade dos anos 90 RPGs e jogos de estratégia (praticamente board games no videogame) eram os jogos favoritos dos japoneses, enquanto no ocidente havia pouco amor por qualquer coisa que não fosse RADICAL IRADA TOTALMENTE AWESOME DUDE, é bastante uma questão cultural realmente.

Pelo mesmo motivo alguns jogos não foram portados para o ocidente justamente por serem "fofinhos" demais, e as famílias tradicionais americanas não aceitariam para seus lares heteros tradicionais de bons costumes nada menos do que machões sarados de tanguinha besuntados em oleo mostrando seus abs másculos. Você sabe, hetero normie stuff. Jogos como SUPER BACK TO THE FUTURE 2 e TETRIS BATTLE GAIDEN nunca viram a luz do sol ocidental mesmo sendo pelo menos melhores que suas contrapartes lançadas aqui.


Tem também, é claro, os jogos que não foram lançados porque eram jogos de produtos licenciados que só existiam ou eram transmitidos no Japão, como o jogo de Gekisou Sentai Carrangers para Super Nintendo, ou a série THE GREAT BATTLE já que Kamen Rider, Gundam e Ultraman se não eram completamente desconhecidos no ocidente na época, eram bem pouco populares. Essa eu meio que entendo, de um ponto de vista comercial.

Agora existe um outro tipo de jogo que nunca foi trazido ao ocidente por um motivo bastante peculiar: ele é japonês demais para ser adaptado. E, nesse sentido, a série Ganbare Goemon é a franquia de jogos mais japonesa de todos os tempos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 044] SKYBLAZER (SNES, 1994)[#503]


Esse jogo foi lançado em janeiro de 1994, mas graças a magia da piratagem de embalar betas vazados o jogo está na Ação Games de 1993
Em 1993 a Sony já estava secretamente trabalhando no videogame que viria a dominar o mundo pelos próximos... bem, até hoje na verdade. Porém isso não é o suficiente, você não pode realmente ser o rei dos videojogos se entender apenas de hardware, você precisa lançar alguns jogos também para pegar a manha do negócio.

Por isso volta e meia ela lançava um jogo outro, sendo o mais conhecido deles Hook, baseado no filme do Robin Willians sobre o Pedro Pão. Bem, dois anos depois a Sony decidiu fazer outro jogo de Hook porque toda engine do jogo já estava pronta e era só fazer novos desenhos, empurrar para a area e sair para o abraço.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 054] TETRIS BATTLE GAIDEN (SNES, Dezembro de 1993)[#502]



 Um dos principais motivos de eu fazer esse blog nem é pela nostalgia e o sentimento de “antigamente que era bom”, porque eu não tenho isso - pelo contrário, acho que nós vivemos na melhor época videogamística possível. O que eu realmente gosto é aprender sobre a história dos videogames, entender de onde viemos e curiosidades que eu sequer fazia ideia que aconteceram. Como, por exemplo, a Bullet Proof Software.

Mas quem é a BPS? Bem, é um bando de caras que um dia decidiu “Sabe o que mais? A gente devia se focar em fazer puzzles”. Até aí nada demais, é só pegar os jogos de puzzles mais famosos - como Tetris, por exemplo - e lançar com uma roupagem safada qualquer, certo? Seria o mais fácil a se fazer... mas não foi o que eles decidiram fazer.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 043] ROCKET KNIGHT ADVENTURES (Mega Drive, 1993)[#501]




Hoje, meninos e meninas do meu Brasil baronil, eu vos ensinarei um segredo que todo mundo sabe, mas ninguém diz: o mundo não precisa de mais jogos de plataforma. Todos os jogos sobre andar da direita para a esquerda, pular e ocasionalmente ter um botão de ataque que precisavam ser feitos já foram feitos.

Isso é verdade hoje, em 2020, mas também era verdade em 1993. Tá bom de jogos de plataforma já.

Mas ok, digamos que você quer muito, muito, muito, muito MESMO fazer um jogo de plataforma just because. Se esse é o seu caso e você sente que PRECISA fazer um jogo desse genero (não precisa, mas digamos que você se sinta dessa maneira), eis algumas dicas do tio C sobre como faze-lo sem ser apenas mais um.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 058] X-KALIBER 2097 (ou Sword Maniac, no Japão)[#499]



 O ano é 2097 e a civilização como a conhecemos não existe mais. Não existem mais empregos, não existe mais comércio, não existe mais entretenimento, tudo que existe são ruas de medo controladas por forças milicianas. Ou seja, esse jogo se passa no Rio de Janeiro em 2020.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 043] SUPER BACK TO THE FUTURE: Part II (SNES, 1993)[#498]




Sabe uma coisa que é fácil de fazer? Quer dizer, realmente fácil? É fazer um jogo licenciado de um filme de sucesso dos anos 90. Quer dizer, as crianças já estão emocionalmente apegadas aos seus personagens, tudo que você precisa fazer é pegar a premissa básica e jogar algumas referencias aos filmes aqui e acolá. 

Quer dizer, pegue Exterminador do Futuro, por exemplo. Robo indestrutível viaja no tempo para matar uma pessoa e você precisa dete-lo. Ou usa-lo para deter outro robo mais indestrutível e mais foda ainda, na continuação. Porra, o jogo praticamente está pronto, é só você não cagar as mecanicas do jogo,

Apenas não faça o jogo ser injogavel, só isso. E ainda sim, por mais fácil que fosse, nós tivemos:

domingo, 20 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 058] CLAYMATES (SNES, 1994) [#497]



No episódio anterior da nossa argilistica saga, a Visual Concepts achou que tinha quebrado a banca tendo uma ideia que ninguém nunca teve: "Hey caras, sabe como Mortal Kombat ao invés de desenhar os personagens usa fotografias de atores como gráficos? E se a gente fizesse isso... só que com massinha de modelar?".

Bam, nascia assim CLAYFIGHTER, um jogo de luta que é melhor lembrado como "Ah, sim, teve isso uma época, né? Era okay...zinho, eu acho...". 

 Bem, você sabe como diz o ditado: se não der certo na primeira tentativa, tente de novo com metade do orçamento e metade do tempo! Não... espera, acho que não é isso que diz o ditado, se bem que foi o que a Visual Concepts pegou da ideia. O resultado foi que enquanto as pessoas, com algum esforço, lembram de Clayfighter, o mesmo não pode ser dito do seu primo mais novo, Claymates. 

sábado, 19 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 043] TIME SLIP (SNES, 1993) [#496]




Se o jogo de hoje não foi originalmente pensado como "CONTRA III: The Alien Wars, mas com a viagem no tempo", eu como meu chapéu. Não, pensando melhor não. Primeiro porque ninguém usa essa expressão em português, segundo porque o único chapéu que tenho em casa é um boné do Mario empoeirado a mais de cinco anos e isso me mataria se eu o comesse. Claro, eu poderia lava-lo para comer ele, mas suponho que esse não seja o ponto aqui. Em vez disso, vamos apenas dizer que eu ficaria muito surpreso. 

Mas do que eu estava falando mesmo? Ah sim, o jogo de SNES de 1993 da Sales Curve Enterteinmente (atual Square-Enix Europe) e publicado pela Vic Tokay, Time Slip!

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

[SUPER GAME POWER 001] STAR TREK THE NEXT GENERATION: Echoes from the Past (Mega Drive) ou Future's Past (SNES)[#495]


Clique aqui para ver a matéria na Super Game Power

Clique aqui para ver a matéria na Ação Games

Não parece para quem olha hoje sem contexto da época, mas Star Trek era uma série muito, muito, muito progressista para sua época. Eu sei que olhando as personagens femininas que só aparecem como elenco de apoio de minissaia sem protagonismo nas histórias, mas para o que dava para fazer na época Gene Rodenberry lutou o que dava para criar um futuro utópico onde a raça humana atingiu tudo que poderia ser.