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quarta-feira, 14 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 009] SKATE OR DIE (NES, 1988) [#135]



Quem está afim de mais um daqueles joguinhos que são uma coleção de minigames que ficavam repetitivos antes que você consiga dizer "ragatanga"? Bem, você não tem muita escolha porque estamos em 1988 e o jogo que tornou essa definição legal, Warioware só será inventado daqui a QUINZE anos! 

Então é hora de preparar o mohawk mais respeitavel que você conseguir, porque é hora de ser totalmente radical e conhecer o precessor de Antonio Gavião! É hora de andar de skate ou morrer!

terça-feira, 13 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 006] STARFLIGHT (PC, 1986) [#134]



Eu vou te dar a descrição e você me diz que jogo te vem a mente, certo?

Vamos lá: você é o capitão de uma nave, recrutando uma tripulação humana / alienígena das raças mais influentes da galáxia, treinando-as e enviadas em uma missão para a sobrevivência da vida organica. Ao longo do caminho, você para em planetas, procura por ruínas, pousa e desembarca em um veículo utilitario como qual você minera minerais raros, combate inimigos hostis e descobre um segredo sobre uma raça antiga que se pensa estar extinta.



Se você acha que eu estou falando de Mass Effect, então você precisa olhar um pouco mais para trás. Bem mais, na verdade, já que eu estou falando de um jogo lançado apenas VINTE E UM anos antes. Starflight, jogo de computador de 1986.

Não  tem como um gamer moderno falar sobre Starflight sem mencionar o quanto Mass Effect é absurdamente inspirado nele. Sabe as missões de escanear planetas, descer com seu Mako para pegar minerais e fazer sidequests? A parte de viajar pela galáxia e fazer coisas? Pois é, agora imagine isso com gráficos e uma interface de 1986 e você vai te ruma boa ideia do que Starflight é.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] JAMES POND: UNDERWATER AGENT (Mega Drive, 1991) [#119]



Ok, vamos tirar isso do caminho. Seu nome é Pond, James Pond. Agente bolha-bolha-sete, agente sea-creto, licença para nadar. Considere essa sua inoculação contra a incessante barragem de trocadilhos aquáticos de James Bond que compõem o jogo de hoje: a versão Megadrive de "James Pond: Underwater Agent"! Por que estou jogando a versão Megadrive em vez original no Amiga? Uma enorme razão: os controles respondem um pouco melhor, mas o verdadeiro bônus do port para o Mega Drive é que a barra de status é de um tom sensível de laranja e não as cores punitivas da versão Amiga que fazem seus olhos sangrarem!

Sério, olha isso! Olha só isso!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] 688 ATTACK SUB (PC, 1989) [#112]



Imagine o seguinte cenário: você está ali, de boas na lagoa em seu encouraçado fumando seu charutinho e pensando em como as coisas seriam se fossem coloridas (afinal todos sabem que o mundo era preto e branco até os anos 70). Então ocorre uma explosão e um dos navios da sua frota simplesmente afunda. Assim, do nada.

Então, outro. E mais outro. Até que o seu navio vai a pique e você morre porque estavam transportando um carregamento de Kate Winslets e as safadas ficaram com todas as tabuas disponíveis.

Pois saiba você que isso realmente aconteceu: em 1914 três navios da marinha britania desapareceram dentro do intervalo de menos de uma hora. Pq? Porque submarinos são fodas, that's why.

Conceitualmente, submarinos são a arma de guerra mais legal já inventada pelo homem. São praticamente o Batman dos oceanos agindo furtivamente e naufragando navios de guerra com capacidade de fogo dezenas de vezes superiores. Claro, depois inventaram submarinos capazes de disparar misseis nucleares e aí essa porra ficou OP pra caralho.

Mas o ponto é que, sendo tão fodas como são, seria de se esperar que vissemos alguns jogos de submarino por aí, não é? Então, não exatamente e 688 Attack Sub ilustra mais ou menos o pq.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 003] PGA GOLF TOUR (Mega Drive, 1991) [#109]



Eu nunca tinha pensado sobre isso até agora, mas jogos de esportes individuais são muito mais dificeis de se produzir do que jogos de equipe. Isso porque quando tem outro time em campo (ou em quadra), muitas coisas diferentes podem acontecer - mesmo que seja um esporte onde a interação com o time adversário seja bem reduzida, como no baseball.

Agora quando é só você contra você mesmo, bem, é realmente MUITO mais dificil fazer um jogo interessante disso. Tanto é que não existem grandes franquias de esportes individuais atualmente... com uma única exceção: golfe. É sobre esse jogo que falaremos hoje.

Em 1990 a Eletronic Arts queria lançar outro jogo de golfe, afinal é um esporte muito pouco prático de se realizar na vida real (você não pode simplesmente reunir os amigos e ir dar uma "golfadinha" em um campinho qualquer) e isso o torna perfeito para os videojogos. A coisa é que, como citado anteriormente, por ser um esporte individual golfe é uma vaca da qual é muito dificil ordenhar alguma que já não tenha sido feita antes.

Foi aí que caiu a ficha: é exatamente isso que eles tinham que fazer. Um jogo de golfe como nunca tinha sido feito antes.

E foi assim que nasceu PGA Golf Tour.

sábado, 13 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] KINGS OF THE BEACH (NES, 1990) [#096]



Após uma breve pausa porque eu estava usando todo meu tempo livre para jogar Destiny 2 ocupado com assuntos importantes, voltamos a heróica tarefa de falar sobre todos os jogos da Ação Games até hoje! E voltamos com um clássico: os reis da praia! Será um jogo sobre política e intriga palaciana no pior pesadelo do Anakin? A capa me diz que isso é pouco provavel...

domingo, 17 de dezembro de 2017

[AÇÃO GAMES 001] JOE MONTANA FOOTBALL (Mega Drive, 1990) [#089]



Sabe, eu honestamente não acho que a Sega era composta por pessoas mal intencionadas durante os anos 90. De verdade. O que não é o mesmo que dizer que elas fossem competentes. Entre a lista de fiascos da Sega naquela época, um dos primeiros porém menos conhecidos é o interessante porém trágico caso de João Montanha.

Acontece que parte da estratégia de marketing da Sega para o primeiro ano do Mega Drive nos US and A era o lançamento de jogos com os quais o publico americano se identificasse imediatamente e a Nintendo - dona absoluta do mercado até então - não pudesse cobrir a oferta. Foi assim que nasceu a ideia do pacotão de jogos de celebridades esportivas.

Então Arnold Palmer foi para a capa do jogo de golfe, Tommy Lasorda para o baseball, o recém campeão James Buster Douglas para o boxe, Mario Lemieux para o hockey, Pat Riley para o basquete, e  (alguns anos depois) Ayrton Senna para a formula-1.

Se você reparar na clássica propaganda "Genesis Does what Nintendont", alguns desses jogos são anunciados vindo de graça com o Mega Drive. O que foi uma grande ideia, de verdade.


Mas a Sega sendo a Sega é claro que eles iam segar a porra toda. Claro.

domingo, 10 de dezembro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] LAKERS VERSUS CELTICS and the NBA Playoffs (PC, 1989) [#088]



Hoje a Eletronic Arts é conhecida como um das piores empresas do negócio dos videojogos, e seu lema parece ser "o quanto será que podemos forçar a barra antes que eles se revoltem?". Provavelmente o responsavel por toda coisa de Battlefront II ser inavegável sem microtransações deve ter sido promovido. Mas sabe de uma coisa? Não foi sempre assim.

Houve um tempo, um tempo louco e distante em que a EA era uma visionaria no ramo dos games. Um tempo em que eles sabiam o que nós queriamos, e como nós queriamos! Assim, a EA teve uma ideia muito bacanuda para revolucionar os jogos de esporte: e se nós pudessemos não apenas jogar nossos esportes favoritos, mas com nossos atletas favoritos também?

Isso parece algo banal em 2017, mas em 1989 era algo sem precedentes. Assim a EA começou a fundar seu império sobre os titulos licenciados da liga de hockey (a série NHL) e de futebol americano (a série Madden). Mas para o passatempo favorito da Trumplandia, o bom e velho b-ball, a EA tinha planos maiores e mais ambiciosos do que nunca.

Ela acertou um acordo com a NBA para fazer uma série de jogos chamados "NBA Playoffs", sendo que os dois times com mais estrelas dos playoffs encabeçariam o jogo. Em 1989 os dois maiores cachorros quentes cremosos daquele ano eram o Los Angeles Lakers dos monstros Kareen Abdul-Jabbar e Magic Johnson e o Boston Celtics da lenda Larry Bird, que vinha liderando os Celtics em uma série de 50 vitórias em 64 jogos, incluindo a épica partida em que ele fez SOZINHO 60 pontos na partida.

Magic Johnson, senhoras e senhores


O jogo ainda incluía outros times e jogadores que participaram das 8as de finais da NBA daquele ano, ilustres desconhecidos que provavelmente você nunca ouviu falar como o então novato Michael Jordan.

A EA não simplesmente tacou os nomes dos jogadores, como usou as estatísticas reais deles para determinar suas habilidades no game e customizou os aspectos visuais mais importantes das maiores estrelas como os óculos de James Worthy ou o tradicional skyhook de Abdul-Jabbar. Não é muito diferente de um dos aspectos que tornou International Superstar Soccer tão popular (quem não lembra do cabelão do Valderrama, por exemplo?) mas 5 anos antes.

Desnecessário dizer que só por causa disso o jogo vendeu 8 quadrilhões de cópias e dois CDs do Biquini Cavadão que estavam por perto na banquinha. Mas relevância histórica a parte... e aí, o jogo é bom?

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] FATAL REWIND (Mega Drive, 1991) [#083]




No longínquo e futurístico ano de 2017, o governo americano entrará em colapso total, se tornando um estado totalitário de extrema ... cara, na real a direita e a esquerda querem a mesma coisa, então não é como se tivesse muita diferença mesmo

A fim de manter a população apaziguada, o camarada estado oferece o bom e velho circo, colocando condenados para participar de um reality show, no qual as chances de saírem vivos é menor do que a de eu conseguir reunir mais de cinco pessoas para o meu velório.

O mais sádico (e, por consequência, o mais popular) desses reality shows é o THE RUNNING MAN, apresentado por Damon Killian.

Essa é a premissa do filme “The Running Man” (“O sobrevivente” no Brasil) de 1987, estrelada por Arnoldo Negopreto (se não me falha o meu alemão, acho que é isso que significa o nome dele), baseada em um conto de Stephen King.

Sim, existe um filme baseado em uma obra do King estrelada pelo cara que soca camelos. Lide com isso:

terça-feira, 24 de outubro de 2017

[AÇÃO GAMES 009] THE IMMORTAL (Nintendinho, 1991) [#081]



A primeira reação que eu tive ao ver “The Immortal” no Nintendinho em 2017 foi “Holy Macaronnes, tinha um Diablo para o NES esse tempo todo, e ninguém nunca me avisou disso?!?”. Visualmente o jogo parece muito o que teria sido uma tentativa da Blizzard para a plataforma de 8 bits da Nintendo.

Ao jogar o jogo, no entanto, você descobre que o que é imortal
não morre no finalestá mais para Dragon’s Lair do que Diablo, realmente. Mas vamos começar nossa história do começo, porque The Immortal tem um making of muito interessante.