domingo, 9 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 026] ON THE BALL (Cameltry) [#314]



Imagine, por um momento, que é uma sexta-feira qualquer de 1992. Você teve uma semana dificil, o cara mais legal da sala esculhambou com você a semana toda porque em 1992 ser o esquisito que fica desenhando pokemons no caderno era motivo mais do que suficiente para você levar umas porradas (suponho que em 2019 não deva ser muito diferente, não faço ideia de como as coisas são da porta para fora) e por consequencia o seu crush da sala ficou ainda mais molhadinha ainda por ele porque é assim que as coisas são.

É, foi uma semana dificil. Mas então, pelo menos tem uma coisa boa: é sexta-feira e isso significa uma coisa e uma coisa apenas: alugar um jogo para o fim de semana. Durante dois maravilhosos dias é apenas você e seu videogame, sem desperdiçar preciosas horas de jogo com uma mulher incapaz de conseguir um emprego de verdade (de modo que precisou se encostar em mamar no Estado), quanto mais lidar com crianças, falando sobre coisas que nem ela acha importante. South Park me entende tão bem...

... mas enfim, você está na locadora e isso significa que você tem apenas uma bala na sua arma. Escolha bem, e será um final de semana de diversã e bits, escolha mal e você estará entediado em menos de meia hora, preso com um jogo repulsivo.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 039] DUCKTALES 2 (Nintendinho, 1993) [#313]


 


Hoje, meninos e meninas deste Brasil baronil, falaremos sobre um homem que não é "um dos" artistas mais influentes do século XX, mas "o" homem que moldou quase toda cultura pop moderna como a conhecemos hoje. Sim, esse é um cara bigodudo desse tamanho.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 020] Nekketsu High School Dodgeball Club: MD Soccer (High School Soccer) [#311]



Nos anos 80, havia apenas uma empresa capaz de fazer frente aos beat'm up da Capcom. Uma empresa praticamente esquecida hoje, porém bastante popular no começo da vida do Nintendinho e dos arcades daquela época: a Technos Japan. 

Embora o nome não seja popular, seus jogos certamente foram: River City Ramson, Renegade e Double Dragon. O que eles faziam de melhor era colocar bonequinhos grandes na tela socando todos os punks que pudessem por as mãos por metro quadrado.


Via de regra são jogos legais em que é gostoso bater nos delinquentes juvenis. Tá, mas e isso com o jogo de hoje?

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 037] THE LOST VIKINGS (SNES e Mega Drive, 1993)[#310]

 


Se havia uma empresa produzindo games que você não prestaria atenção em 1993, essa certamente seria a Silicon & Synapse, e nenhum juri do mundo o condenaria por isso. Por vários motivos, mas sendo o principal ... esse nome completamente idiota. Puta merda, né caras?

Outro motivo que faria a S&S ser esquecível como uma bolacha de baunilha é que sua gamografia consistia basicamente por ports de jogos do Amiga, e quando eles tiveram a chance de finalmente fazer um jogo próprio, nossa senhora do azulejo solto, que bosta. Meu deus do céu, mas que jogo BOSTA que é RPM Racing!

Capa japonesa do jogo
Por isso mesmo, não se pode dizer que havia muita expectativa para o próximo jogo da S&S. Ou alguma, na verdade. E essa teria sido a história de uma empresa medíocre que desapareceu nos anais da história dos videojogos, não fosse que os seus membros decidiram que não aceitariam calados o destino de ser uma empresa bosta de games bosta. 

Assim, eles tomaram duas decisões. A primeira (e talvez a mais importante), foi mudar o nome da empresa porque... bem, não precisa explicar, né? Eles cansaram de serem confundidos com uma empresa de silicone e nos anos 90 ninguém que não assistisse Globo Reporter saberia o que é uma sinapse de qualquer jeito. 

Eles decidiram mudar seu nome para "Chaos Studios", e agora a coisa vai!

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] GODS (Mega Drive, 1992) [#309]

Se você acha que colocar os avisos de copyright direto no cartucho parece meio chinelagem... é porque é mesmo.


Jogo lançado para o Amiga e portado para o Mega Drive na política da Sega de "quantidade é o que importa" para abastecer a biblioteca do Mega Drive. Meio que eu já podia terminar a review por aqui, né? Quer dizer, não é como se faltassem jogos assim neste blog e todos são similaremente bostosiscos mais ou menos nos mesmos pontos.

Dito isso, vamos aos trabalhos...

sábado, 25 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 036] WORLD HEROES 2 (Arcade, 1993) [#308]


A SNK é uma empresa com um lema: se não deu certo da primeira vez, tente de novo só que mais rápido e sem acrescentar quase nada! Parece um modelo de negócios que faz sentido pra mim.

FATAL FURY: The King of Fighters  foi um jogo de luta lançado no final de 1991, e ao ver o seu título ser atropelado em popularidade por Street Fighter 2,  a SNK sentou o pau na máquina para lançar FATAL FURY 2 um ano depois. Obviamente que não deu certo, mesmo a empresa tendo implementado fisica de peitos balançando nesse jogo. Tem muito a ver com ser basicamente o mesmo jogo, apenas com alguns novos personagens sem carisma.

Mas se engana quem acha que a SNK não aprendeu uma lição com isso. Quando World Heroes foi lançado e tão logo esquecido porque, bem, é um jogo esquecível mesmo. Como resolver isso? Bastante simples: menos de 10 meses depois lance uma continuação feita mais nas coxas ainda! Claro que sim, como não?

Enfim, World Heroes 2, tal qual Fatal Fury 2, é mais um patch com novos personagens do que um jogo novo em si. Assim sendo, vamos dar uma olhada rápida nos antigos personagens, e ver o que esse jogo trás de novo. Eu recomendo ver o post original de  World Heroes para saber mais sobre os personagens antigos.

Mas o conceito da coisa é que um cientista chamado Dr Brown inventou uma máquina do tempo e com ela fez a única coisa que alguém poderia fazer de posse de tal aparato: reuniu figuras históricas de todas as eras para um torneio de luta. Claro que sim, como não?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] WONDERDOG (e o Wondermega)[#307]



Então chegamos aquela época da edição, meninos e meninas do meu Brasil baronil. A hora de falar sobre mais um jogo para o Sega CD, Sabe, vocês podem se perguntar se eu não canso de esculhambar a Sega sai edição entra edição e a resposta é que eu realmente me questiono se não existe mais na vida do que isso.

Por isso hoje vamos fazer algo diferente: vamos falar de quando a Sega tentou fazer algo certo, apenas para variar!

Mas ok, vamos começar do começo: como todos sabem a esse ponto, a Sega tentou vencer a guerra contra a Nintendo apostando na tecnologia de CDs e essa não era uma ideia ruim. Em um cartucho de videogame cabiam no máximo 5MB de informação para os jogos, em um CD o espaço era 100 vezes isso. Boa ideia, certo?

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 025] BATTLE CLASH (SNES, 1992)[#306]



Então, a Super Scope 6...

Quando criança, eu costumava sentar e pensar comigo mesmo "você sabe o que tornaria este jogo mais divertido? Se eu tivesse que equilibrar um pedaço de cano no meu ombro e apertar os olhos enquanto eu jogo". O que poderia ser mais divertido que isso?



Bem, descobriu-se que praticamente qualquer coisa era mais divertida do que isso, e a Nintendo se livrou do Super Scope em alguma masmorra escura, provavelmente no mesmo lugar onde jogaram o Virtual Boy e os VHS do filme do Super Mario.