segunda-feira, 8 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] BEAUTY AND THE BEAST: Roar of the Beast (Mega Drive, 1994) [#394]





Caham, mimimi... bem, Maestro, música por favor!



Videogames são
agradáveis de se jogar
Exceto se for quem
Não é amado por ninguém
Nem mesmo seus pais

Basta um olhar
e seu sonho de jogar um jogo bom já era
O coitado tem em um Mega Drive
Com jogos hediondos de som bosta, como este A Bela e a Fera

Um videogame assim...
...sempre é uma surpresa!
Sua ruindade quando vem, nada a detém
Não adianta nem rezar para a Madre Tereza!

Videogames ruins
Só nos fazem sofrer
Com novas sensações
Péssima detecção de colisões
E um ataque com alcance que só te faz morrer

Numa enganação
Se tem a Sega no meio já era
Videogames ruins são
Pulos lentos de montão
Como este A Bela e a Fera

Jogos do Mega Drive são
Penúria e sofreguidão
Tal qual este A Bela e a Fera!

Obrigado, maestro Jorge!

domingo, 7 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 020] ULTIMATE FIGHTER (Hiryū no Ken S: Golden Fighter) [#393]


No começo dos anos 90, a Capcom tinha quase um monopolio nos generos de briga de rua e jogos de luta. A Konami ameaçava as vezes (os arcades de Tartarugas Ninja e Simpsons), mas a verdade é que a concorrencia não tinha muito o que oferecer em contrapartida a Final Fight, Captain Commando e sobretudo o fenômeno que foi Street Fighter 2.

Isso não quer dizer que as empresas pequenas não pudessem tentar, e Deus, como elas tentaram. Um caso especial de estudo são os jogos da produtora japonesa Culture Brain. Qual era a coisa da CB, você pergunta? Bem, eles olhavam para os jogos de beat'm up e luta da Capcom e pensavam "hm, talvez a gente não possa fazer um jogo de luta tão bom quanto Street Fighter 2 ou um beat'm up tão bom quanto Final Fight... mas e se nós juntassemos os dois e colocássemos RPG no meio também!".

Espera, o que?!

sábado, 6 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] ETERNAL CHAMPIONS (Mega Drive, 1994) [#392]



Matéria na GAMERS

Estamos no ano de nossa waifu de 1993, e as coisas não estão boas para a Sega. O Super Nintendo tem metade do tempo de vida do Mega Drive e nos Estados Unidos já passou o console da Sega, no Japão simplesmente varreu o Mega Drive para fora do mapa. Não ajuda que o SNES já tivesse o jogo mais desejado pela garotada da época a quase um ano antes da Sega: Street Fighter 2.

Ou seja, a Sega precisava fazer alguma coisa, e precisa fazer urgentemente. Uma solução inteligente que provavelmente resolveria o problema seria um jogo de luta exclusivo para o Mega Drive, feito pela própria Sega. Jogos de luta eram o equivalente da época de Battle Royales multiplayer online hoje, e se você acredita que um jogo pode mudar a sorte do seu console, um bom jogo de luta era uma aposta sólida.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 034] THE FLINTSTONES (Mega Drive, 1993) [#400]




Após um longo dia de mineração na pedreira de Bedrock, tudo o que Fred Flintstone quer é uma cerveja, um bom jantar e um pouco de paz e tranquilidade à noite. No entanto, se houvesse isso, não teria jogo então uma crise familiar se segue à outra e de alguma forma Fred tem que resolver todos os problemas do seu circulo de amizade. Wilma perde suas jóias, quem é que tem que virar a cidade atrás delas? Claro que é o Fredão da massa. O Barney perdeu a vara de pescar, você tem que procurar em outros lugares que não dentro da bunda dele. A filha deles Pedrita sai engatinhando e se perde no deserto, quem tem que resolver isso? Sim, o coroa, claro.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] BEETHOVEN: THE ULTIMATE CANINE CAPER! (SNES, 1994) [#391]





Hoje, crianças, não é um dia comum. Ouso dizer, inclusive, que dia algum será um “dia comum” novamente tão cedo, quiça jamais. Quando os epidemiologistas dizem que o mundo de antigamente não existe mais, eles não sabem o quanto estão certos. Não por causa de qualquer vírus, mas pelo que aconteceu hoje. Hoje, saibam vocês, foi o dia que eu transcendi a humanidade



quarta-feira, 3 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 034] HEY PUNK! ARE YOU TUFF E NUFF? MASTER THE MOVES TO MASTER ME! (ou apenas Dead Dance no Japão) [#390]



Meu.. deus...

My fucking fricking fraking god...

O que, eu rogo, é o nome desse jogo? Quem, eu pergunto, apenas QUEM foi o filho de uma chocadeira alérgica tendo um AVC que decidiu o nome desse jogo? COMO isso aconteceu? POR QUE isso aconteceu?!

Não, sério, apenas imagine por um segundo, um segundo apenas, você chegar na locadora sabado de manhã (pq vc é um loser, os garotos legais alugavam jogos sexta de tarde) e pedir para a tiazinha do balcão: "Tia, tem  Hey Punk! Are You Tuff E Nuff? Master The Moves To Master Me!?"
Em que realidade isso realmente aconteceu?

terça-feira, 2 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] CLIFFHANGER (SNES, Sega CD, Nintendinho, 1994) [#389]




Se eu te pedisse para, nesse exato momento, fechar os olhos e descrever um filme dos anos 90 você provavelmente descreveria Cliffhanger mesmo sem nunca ter visto o filme. Um astro de ação da decada famoso por ser machão pra caralho, ação ridicula de tão over the top, vilões maus como pica paus, tantos dialogos bregas que você até acha que está assistindo uma paródia, todos os dramas executados da forma mais cafona que você pode imaginar... ou seja, boa diversão.

Pra ter uma ideia do quão tacky é a coisa, aqui Stalonne trabalha numa equipe de resgate nas montanhas e logo na primeira cena do filme ele perde alguém que ele deveria resgatar (com direito a mulher caindo no penhasco em camera lenta e tudo)... que por acaso era a noiva do seu melhor amigo. 

ADRIAAAAAANNNNNN NOOOOOOOOOOO!!!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 034] THE TERMINATOR (SNES, 1993) [#388]



Existe um efeito muito poderoso nas três batidas de tambor ao som de trombone criadas por Brad Fiedel para o filme de James Cameron de 1984, "The Terminator"


Ao ouvir este som ominoso, você é automaticamente transportado a alguns sentimentos. Sentimentos sobre um futuro sombrio no qual a humanidade luta uma guerra que não pode vencer contra um inimigo invencível, implacavel, um caçador sem fraquezas. Um inimigo que não pode ser corrompido e que não se cansa. Um inimigo criado pela própria ignorancia humana. O apolicapse inevitavel. Este é o som da rebelião das máquinas.

Ou que você está prestes a jogar um videogame pavorosamente ruim. Porque puta que pariu em chamas holisticas e flamejantes, como é dificil fazer um jogo de um cara tentando sobreviver a um androide indestrutível! Sério, como pode ser tão dificil isso?!

Meu deus, não pode ser tão dificil quanto eles fazem parecer!

domingo, 31 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 050] TURMA DA MONICA em O RESGATE (ou Wonder Boy III: The Dragon's Trap no original) [MASTER SYSTEM, 1993][#387]




Se você acompanha esse blog, existem duas coisas que você pode supor sobre mim. A primeira, e mais obvia, é que eu não tenho nenhum amor pela Sega e chamo o Master System pelo que ele realmente era: um premio de consolação se os seus pais não podiam lhe comprar um videogame melhor ou eles apenas não se importavam com você. No seu caso, provavelmente é o segundo. 

A segunda coisa que você já deve saber sobre mim, é que eu não sou exatamente um grande fã do nacionalismo. De qualquer nacionalismo, não apenas o brasileiro. Nações podem ou não ser necessidades técnicas para a vida diaria funcionar, mas dificilmente são algo do qual qualquer um deveria se orgulhar. Se alguma coisa, meu personagem histórico da história brasileira favorito é a Carlota Joaquina.

"Desta tierra non quiero nem el pó!"
O jogo de hoje abordará os dois temas: um jogo brasileiro no Master System.

sábado, 30 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 034] ULTRA SEVEN (SNES, 1993) [#386]




Eiji Tsuburaya é um dos nomes mais importantes do Tokusatsu, mesmo que não seja tão famoso no ocidente quanto seria de se esperar. O que ele fez de tão importante assim, você pergunta?

TA BOM, VAI, O QUE ELE FEZ DE TÃO IMPORTANTE ASSIM?

Bem, ele basicamente inventou o Tokusatsu, foi apenas isso que ele fez.

UAU, ISSO FOI IMPORTANTE!

Não disse?