Existe um efeito muito poderoso nas três batidas de tambor ao som de trombone criadas por Brad Fiedel para o filme de James Cameron de 1984, "The Terminator"
Ao ouvir este som ominoso, você é automaticamente transportado a alguns sentimentos. Sentimentos sobre um futuro sombrio no qual a humanidade luta uma guerra que não pode vencer contra um inimigo invencível, implacavel, um caçador sem fraquezas. Um inimigo que não pode ser corrompido e que não se cansa. Um inimigo criado pela própria ignorancia humana. O apolicapse inevitavel. Este é o som da rebelião das máquinas.
Ou que você está prestes a jogar um videogame pavorosamente ruim. Porque puta que pariu em chamas holisticas e flamejantes, como é dificil fazer um jogo de um cara tentando sobreviver a um androide indestrutível! Sério, como pode ser tão dificil isso?!
Meu deus, não pode ser tão dificil quanto eles fazem parecer!
O jogo de Nintendinho (Terminator 2) é hediondo, o do Mega Drive (The Terminator) - como esperado - é um desastre desde o próprio conceito. Agora nada, e eu digo nada MESMO me preparou para esse jogo do Super Nintendo. Ouviu bem, Lagoa Seca? Nada!
Começamos que o jogo dura aproximadamente uma hora, desse tempo METADE do jogo é a segunda fase. Sem mentira, eu contei no relógio. E da outra metade, metade disso é a primeira fase. Essas coisas duram e duram e duram e duram e duram. Se você conseguir terminar essas odisseias sem suas miseras cinco vidas, você é um monstro dos games.
Sim, eu sei que cinco vidas com cinco hits parece muita coisa, mas acredite NÃO É!
O principal problema dessas fases é que os inimigos atiram e você no EXATO INSTANTE que eles aparecem na tela. Como existem duas alturas que os inimigos atiram em você, você nunca sabe se tem que pular ou abaixar para desviar dos tiros.
O que isso significa para o gameplay? Significa que a ÚNICA FORMA de jogar esse jogo é andar alguns passos e se abaixar. Você não vai conseguir desviar dos tiros abaixados, mas como a maioria é a altura da cintura, você vai tomar menos dano assim.
Passo, passo, abaixa. Passo, passo, abaixa. Sério, é ASSIM QUE SE JOGA ESSE JOGO!
Para adicionar ofensa a injúria, seu personagem se move como um cracudo que viu um saco de farinha a uma milha de distancia, então você literalmente tem que dar dois toquinhos no controle e se abaixar. Tapinha, tapinha, abaixa. Agora imagina isso em um jogo que as fases duram 8 gestações de elefantes para terminar!
Meu deus que jogo chato de se jogar! Mas puta chato MESMO!
Em matéria de gráficos, Terminator é o pior exemplo de como tentar gráficos realistas no Super Nintendo poderia sair pela culatra. Os gráficos não são apenas não tão bonitos, mas também Zacksnyderiamente escuros.
Isso é desagradável de assistir por muitas razões. Quase tudo na tela de The Terminator é preto ou um tom de azul escuro, exceto o personagem do jogador e os vilões do Terminator. Eu entendo que os desenvolvedores estavam tentando a coisa sombria meio suja do primeiro filme, mas simplesmente não funciona com o numero limitado de cores e iluminação do Super Nintendo.
Agora some tudo isso. Graficos lavados em cores monotonas, fases que não terminam nunca e essa forma terrível de jogar andando e parando a cada dois toques no controle e temos uma experiencia muito, muito, mas MUITO ruim!
É um jogo que você não vê a hora de dizer "Hasta la vista, baby!"
