Estamos nos anos 90 e Mario e Sonic são a coisa mais quente da prateleira de coisas quentes fumegantes. Que lição as outras produtoras de jogos de jogos tiram disso? Que o segredo do sucesso é um gameplay polido a exaustão, gráficos topo de linha para o sistema e trilha sonora inesquecivel?
Nah, a lição que realmente fica é que o segredo é ter um mascote fofinho e torcer para emplacar. Tipo um encanador italiano de meia idade, super cute. E é ai que entra James Pond da Vectordean (o fato de você não fazer a mais remota ideia hoje de quem são eles já dá spoiler de como isso termina), o agente com licença para nadar. Embora a ideia seja legal, fazer paródias de filmes, a execução é apenas desastrosa.
Dois jogos com os quais ninguém se importa depois, a Vectordean não parecia disposta a larga o osso e no grande hype das olimpiadas de Barcelona em 1992 (os primeiros jogos olimpicos com a industria de games firmemente estabelecida) decide fazer o seu próprio jogo de esportes. Você sabe, aqueles joguinhos que são uma coleção de minigames sobre esmagar os botões do controle e torcer pelo melhor.
Pois é.
Mas hoje eu farei algo diferente. Ao invés de falar sobre o jogo, farei algo melhor: eu gravei toda a minha jogatina deste cartucho. TODA ELA. Reflitão:
E é isso.
Sem mentira, eu tentei pelo menos umas cinco vezes e em pelo menos três vezes eu fiquei com esse tempo de 00:17:02. Eu não sei esse jogo eu tem algum problema de programação ou eu sou inacreditavelmente preciso, mas sei que é até onde o jogo vai para mim.
Eu já vi muitos jogos na minha vida, mas um jogo que é FISICAMENTE IMPOSSIVEL para mim passar da primeira fase é a primeira vez. Apenas parabens a todos os envolvidos, muitos parabens, parabens infinitos! DEZ HORAS DE PARABAINS!
BOA CINDY! Muitos parabains infinitos a todos os envolvidos!
... puta merda mesmo, viu...