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domingo, 8 de novembro de 2020

[MEGA DRIVE] STREETS OF RAGE 3 (ou Bare Knuckle 3, no Japão) [Março de 1994] [#549]

 


PREVIOUSLY, ON C DE AÇÃO SUPER GAMERS POWER...


No último episódio de nossa epopeica saga sobre o começo do fim da Sega, em Sonic 3, a Sega da América havia declarado guerra cívil contra a Sega do Japão quando o presidente americano Tom Kalinske havia iniciado uma cruzada para mostrar quem é que mandava nessa porra e que apenas uma Sega seria a "verdadeira" Sega. Guardem esse informação, ela será importante daqui a pouco.

Dito isso, vamos ao terceiro jogo daquela que acabou sendo uma das melhores franquias da Sega (não que a barra seja muito alta), RUAS DA BOLADICE 3, ou como é conhecido no Japão, PUNHOS PELADÕES 3!

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

[AÇÃO GAMES 041] SHINING FORCE: The Legacy of the Great Intention (Mega Drive, 1993)[#517]




Hoje, crianças, não é um dia normal, um dia como os outros que você coloca a roupa para lavar e se pergunta como gastou tantas horas da sua vida com uma série ruim como Friends. Não, não é um dia desses. Com efeito, este é um dia bastante raro, um dia quase único. Mais precisamente, o dia em que a Nintendo pisou no tomate enormemente e a Sega brilhou. Brilhou como uma Força Brilhante.

Não é todo dia que temos dias desses.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

[AÇÃO GAMES 059] DEEP DUCK TROUBLE STARRING DONALD DUCK (Master System, 1993)[#516]



Bem no final do seu ciclo de vida, o Master System teve alguns jogos de plataforma excelentes - por mais que eu duvidasse disso. O console teve jogos como ASTERIXLAND OF ILLUSION STARRING MICKEY MOUSE e SONIC THE HEDGEHOG CHAOS, que mostraram que mesmo com um hardware desatualizado (e que já era inferior mesmo na sua época), ainda era capaz de títulos que valiam o dinheiro. 

LUCKY DIME CAPER STARRING DONALD DUCK não é exatamente "excelente", mas é uma entrada sólida como os jogos de personagens da Disney normalmente são nos consoles da Sega. Quer dizer, exceto por GOOFY'S HYSTERICAL HISTORY TOUR ... e por FANTASIA... e por BEAUTY AND THE BEAST: ROAR OF THE BEAST e BEAUTY AND THE BEAST: BELLE'S QUEST ... porra Sega, vocês fodem com um dos poucos elogias que eu tinha pra vc, né? A Sega é foda mesmo... mas enfim, o meu ponto aqui é que Donald ganhou uma sequencia de LUCKY DIME CAPER STARRING DONALD DUCK  no Master System, que é esse Deep Duck Trouble, lançado em 1993. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

[AÇÃO GAMES 059] MANSION OF HIDDEN SOULS (Sega CD, 1994)[#510]


Uma coisa que não tem como não dissociar de qualquer jogo do Sega CD é sempre falar como a Sega não fazia a MAIS REMOTA ideia do que fazer com o espaço extra que o CD proporcionava ... nem dos preços mais baratos de produção de um CD comparado com um cartucho que nunca foram repassados no produto final... ou de títulos exclusivos que justificassem um acessório que custa o dobro do aparelho original e que por algum motivo precisa da sua própria tomada... uau, a Sega não fazia ideia MESMO do que estava fazendo a vida, né?

Mas a boa notícia é que a partir da metade de 1993 (um ano e pouco após lançar a porcaria do acessório), eles meio que começaram a pegar o espirito da coisa lançando jogos exclusivos do Sega CD que não teriam como possívelmente rodar no Mega Drive normal (ao invés de apenas o mesmo jogo com uma cutscene de abertura). Essa empreitada começou com toda comoção que NIGHT TRAP  causou... não necessariamente pelas razões certas, mas né?

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 054] SONIC 3 (Mega Drive, 1994)[#506]

 Nossa história de hoje começa em uma tarde tempestuosa, em que os céus escuros pranteiam lágrimas prateadas. Os céus choram por um inimigo caído. Produção, música adequeda por favor:


Como todos sabemos, hoje a Sega dos anos 90 está morta. Ela sobrevive ainda como desenvolvedora/produtora de jogos, porque enquanto houver crueldade no coração dos seres humanos a Ark Sega continuará existindo - como por exemplo impedir que a gente namore o Kanji ou o Yusuke em Persona, eles vivem destas pequenas maldades nos dias de hoje. Mas de modo geral hoje a Sega é uma nota de rodapé no cenário de videogames, nada perto do que ela já foi um dia de grande player do cenário.

Mas como essa queda da graça aconteceu? Como a Sega passou de segunda opção dos videogames a "hmm, esses caras existem ainda, né?"? Pois essa é a história de hoje.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 040] GOLDEN AXE III (Mega Drive, 1993)[#486]

 


No inicio, havia o machadão da porra. E com ele os deuses desceram a lenha nos gigantes que habitavam esse mundo, tornando-o habitável para os humanos (porque como em todas as religiões, essa história está sendo contada por humanos e a insegurança deles a respeito do seu lugar no mundo os faz se narrarem como a última bala do pacote). Então os deuses picaram a mula, mas o machadão da porra ficou.

Esta é a história do Golden Axe.

Não, não esse Golden Axe.

ESSE Golden Axe:

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 042] SHINOBI III: Return of the Ninja Master (ou Super Shinobi 2, no Japão)[#484]




"Não, de verdade?", disse Alice em um tom surpreso. 
 "É claro que não", disse a Falsa Tartaruga. "Por exemplo, se um peixe vem a mim e diz que vai fazer um passeio, e digo logo 'Com que delfim?'" 
"Você não está querendo dizer "com que fim?'" 
"Eu quero dizer o que disse", a Falsa Tartaruga replicou em um tom ofendido. E o Grifo completou, "Venha, agora queremos ouvir algumas das suas aventuras." 
 "Eu posso contar-lhes minhas aventuras...começando por esta manhã", disse Alice um pouco timidamente. "Mas não adianta contar desde ontem, porque eu era uma pessoa diferente ontem."
Nossa, fazem três anos já. Três anos desde quando eu decidi revisitar as antigas Ação Games da minha infancia e jogar todos os jogos dela, escrevendo sobre a maior parte deles. Algo que eu sempre quis fazer quando criança e era um sonho absolutamente impossível, diga-se de passagem.

E tal qual Alice, três anos atrás eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje em todos os aspecto que você possa imaginar. Emocional, fisico e financeiro. Impressionante como as coisas melhoraram tanto nestes anos desde que eu comecei a fazer isso. Não que exista uma correlação aqui, apenas é um marco interessante dessa passagem de tempo. 

Me ocorreu bastante esse tema porque "The Revenge of Shinobi" foi o primeiro jogo que eu joguei para esse fim, e o resultado foi uma review medonha hahaha. Na verdade nem é uma review, eu fiz um Let's Play da primeira fase no youtube e ficou muito, muito ruim. Eu também escrevo melhor do que três anos atrás, veja você. E o que seria mais apropriado neste aniversário de três anos do blog do que falar sobre a continuação de Revenge of Shinobi, mais conhecido como Shinobi III: O Retorno do Mestre Ninja?

sábado, 5 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 039] THE NINJA (Master System, 1985)[#482]


"The Ninja" para Master System é um port de um arcade de 1985 chamado "Ninja Princess" e é um run'n gun tão simples e primitivo que poderia perfeitamente ser um jogo de Atari. Você sobe na tela e atira adagas nos inimigos. É bonitinho, mas literalmente não tem como ser mais simples que isso.


Tão simples, de fato que eu não teria nada a falar sobre esse jogo... não fosse o fato da sua história ser rica. E por história rica eu quero dizer mais fora da tela do que dentro.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 053] JURASSIC PARK (Sega CD, 1993)[#481]


Jurassic Park é um filme com inúmeras cenas memoráveis por diversos motivos, mas teve uma que particularmente em marcou em 1993. Existe todo um subplot sobre o Dennis Nedri roubando os DNA dos dinossauros em uma lata chantili, e esse plot não dá em nada porque ele acaba morrendo comido por um dilofossauro. O que me chamou atenção em particular foi que a cena termina com um close da lata com os tais DNA rolando na lama e ficando ali. Em algum momento anterior foi estabelecido que a lata podia manter seu conteúdo refrigerado por doze horas ou alguma coisa assim.

Até hoje eu não sei se essa cena é um subplot que foi abandonado ou se é conclusão de que todo aquele valor (o DNA dos dinos valia alguns milhões) não representa nada perante a natureza, mas o que eu sei é que quando criança eu esperava que aquela cena fosse importante para a continuação. Faz sentido, não? Uma corrida contra o tempo para recuperar algo incomensuravelmente valioso, eu vejo como isso pode funcionar. Daria pra fazer um bom filme disso, mas no entando Steven Spielberg teve outras ideias bem ... diferentes das minhas para a continuação de Jurassic Park...


 O que eu nunca soube até agora, entretanto, é que essa continuação que eu imaginei quando criança explorando esse plot acabou sendo usado sim... em um point’n click para Sega CD. Mais ou menos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 041] EX-RANZA (nome japones) ou RANGER-X (nome americano do jogo) [Mega Drive, 1993][#474]



Existe uma expressão em ingles que eu gosto bastante, que é "masterclass". Ela é utilizada quando um expert de uma area vem dar uma aula em determinado ramo. Imagine por exemplo em sua faculdade de letras ter uma aula com o Neil Gainman, ou no seu curso de astronomia ter uma aula com o Neil deGrasse Tyson. Naturalmente que isso acabou virando adjetivo e é utilizado bastante quando alguém dá uma puta de uma aula sobre como se faz alguma coisa. 

O jogo de hoje é uma masterclass da imensamente desconhecida Nex Enterteinment. Essa é uma empresa tremendamente desconhecida porque ela é um estúdio-assistente - ou seja, é um estúdio que pertence a um estúdio maior (no caso, a Sega) e não faz jogos inteiros, mas sim pequenas tarefas para completar jogos que o estúdio principal desenvolvendo o jogo não tem pessoal ou tempo para fazer.

O que realmente é uma pena, porque como visto em Ex-Ranza, quando eles tiveram a chance de fazer um jogo deles mesmo, eles putamente entendem do riscado - e mais obviamente ainda que a Sega não percebeu isso, because Sega.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 052] TOEJAM & EARL in Panic on Funkotron (Mega Drive, 1994) [#471]

 


Seres humanos tem um poucas características realmente únicas, poucas coisas realmente são únicas na nossa espécie que não são encontradas em qualquer outro animal. Uma dessas características é a sempre presente habilidade humana de foder severamente com qualquer coisa boa. Talvez por coincidencia, talvez como forma de protesto, esse jogo reflete esse tema não apenas na história dentro do game, mas também na história de desenvolvimento do próprio jogo.

No episódio anterior de ToeJam e Earl, nossos aliens malacos caíram na Terra e precisam recuperar os pedaços da sua nave para voltar para seu lar funkástico lar. O que eles não contavam é que centenas de humanos em barcaram de clandestinos na sua nave e infestaram Funkotron quando TJ e Earl voltaram para casa.

Essas pedras estão muito altas, e eu não estou falando da plataforma aqui
 

Como o poder dos humanos é foder a porra toda, a presença desenfreada de humanos fez Funkotron fez o planeta perder sua funkicidade, ao ponto que o Grande Funkopotamus, o funkador de toda funkicidade, se retirou deste plano de existencia onde o funk não é mais funkadélico.

Assim, cabe aos aliens descolados resolverem a porra toda capturando os humanos espalhados por Funkotron - felizmente para isso eles dispõem de um suprimento infinito de potes de geleia. Então é hora de empotar os humanos e manda-los para bem longe de funkotron, afim de restaurar a funkicidade do seu lar.

Porque é o que humanos fazem, desfunkeiam tudo.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 050] LANDSTALKER (Mega Drive, 1994)[#439]



RPGs de fantasia na primeira metade dos anos 90 não são exatamente o que você pode chamar de "imprevisiveis". Existe um mal ancestral que despertará se tal mcguffin cair na mão dos vilões, você é o chosen one de uma vilazinha pacifica. Sua vilazinha é destruída, seu herói parte em uma jornada para impedir que o mal ancestral desperte... falha, o mal desperta e você derrota o mal você mesmo. Enxague e repite.

Por isso mesmo é bastante surpreendente quando uma produtora para e diz:


Mais surpreendentemente ainda, essa empresa é a Sega.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 053] ASTERIX AND THE SECRET MISSION/AS AVENTURAS DA TV COLOSSO (Master System 1994, Brasil em 1996) [#427]




Asterix, da Sega para o Master System, uma das maiores surpresas que eu já tive nesse blog. Uma franquia pela qual eu não dou absolutamente nada (eu não tenho nada CONTRA Asterix, e sei que na Europa é uma série tão querida quanto a Turma da Monica é aqui, mas eu realmente não tenho nenhum sentimento mais forte do que saber que existe), em um console que é pouca coisa melhor do que um Brick Game? Pff, não tem realmente como esperar nada daí.

Entretanto, contudo, todavia, porém, a Sega de uma Masterclass de level design aqui e o jogo faz do limão um combustível de limões para queimar a casa do gerente da vida que só deu limões. É um jogo brilhantemente desenhado, inteligente e com jogabilidade que não estraga o que foi pensado no papel (bem, o ataque do Asterix é meio curto de alcance, mas meh, dá pra viver com isso. Na época a Ação Games não tinha um sistema de notas consistente ou mesmo o selo "The Best of", mas ela dedicou três edições falando de um jogo de Master System - feito que até hoje só foi igualado por Sonic e Phantasy Star. Esse é o tanto que esse jogo é bom.

Por isso quando eu vi que tinha outro jogo do Asterix feito pela Sega, é apenas natural que eu tivesse alguma espectativa. Poderia o raio cair duas vezes no mesmo lugar? Seria este outro jogo bem pensado, trabalhado e que explora o gameplay de formas criativas?

segunda-feira, 6 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 055] MASTERS OF COMBAT (Master System, 1993) [#425]



Eis então um jogo que eu tive quase trinta anos de curiosidade em conferir, e por dois motivos bem distintos. O primeiro é que esse jogo da Sega é unanimemente apontado como o melhor jogo de luta de um console 8 bits e isso não é realmente algo muito dificil, já que jogos de luta não são realmente fáceis de se fazer porque os jogos de luta nesses consoles são bem ruins. 

segunda-feira, 22 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 048] SONIC THE HEDGEHOG CD (Sega CD, 1993)[#408]




Sabe, eu tenho uma tese. É um fato sabido que a Sony entrou no ramo dos videogames depois de começar uma parceria com a Nintendo para fazer o drive de CD do SNES, a coisa não deu certo e a Sony decidiu "hmm, quer saber? Acho que esse negócio dá dinheiro, eu vou fazer o meu próprio videogame". Vinte e cinco anos e 5 Playstations depois, o resto é história.

Essa é a história que todo mundo sabe. Mas sabe o que eu acho que realmente aconteceu? Não foi a Nintendo que trouxe a Sony para o mundo dos videogames, foi a Sega. Porque veja, nos anos 90 a Sony era uma das maiores empresas em dois dos ramos mais competitivos e profissionais que existem: música e tecnologia. A industria da música não é para principiantes, e você tem que matar um kraken por dia para continuar vivo porque só tem peixe grande brincando nisso. Nos anos 90 a Sony Records tinhas os contratos de Michael Jackson, Shakira, Bakcstreet Boys, Will Smith, só criança desse tamanho.

sábado, 6 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] ETERNAL CHAMPIONS (Mega Drive, 1994) [#392]



Matéria na GAMERS

Estamos no ano de nossa waifu de 1993, e as coisas não estão boas para a Sega. O Super Nintendo tem metade do tempo de vida do Mega Drive e nos Estados Unidos já passou o console da Sega, no Japão simplesmente varreu o Mega Drive para fora do mapa. Não ajuda que o SNES já tivesse o jogo mais desejado pela garotada da época a quase um ano antes da Sega: Street Fighter 2.

Ou seja, a Sega precisava fazer alguma coisa, e precisa fazer urgentemente. Uma solução inteligente que provavelmente resolveria o problema seria um jogo de luta exclusivo para o Mega Drive, feito pela própria Sega. Jogos de luta eram o equivalente da época de Battle Royales multiplayer online hoje, e se você acredita que um jogo pode mudar a sorte do seu console, um bom jogo de luta era uma aposta sólida.

domingo, 31 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 050] TURMA DA MONICA em O RESGATE (ou Wonder Boy III: The Dragon's Trap no original) [MASTER SYSTEM, 1993][#387]




Se você acompanha esse blog, existem duas coisas que você pode supor sobre mim. A primeira, e mais obvia, é que eu não tenho nenhum amor pela Sega e chamo o Master System pelo que ele realmente era: um premio de consolação se os seus pais não podiam lhe comprar um videogame melhor ou eles apenas não se importavam com você. No seu caso, provavelmente é o segundo. 

A segunda coisa que você já deve saber sobre mim, é que eu não sou exatamente um grande fã do nacionalismo. De qualquer nacionalismo, não apenas o brasileiro. Nações podem ou não ser necessidades técnicas para a vida diaria funcionar, mas dificilmente são algo do qual qualquer um deveria se orgulhar. Se alguma coisa, meu personagem histórico da história brasileira favorito é a Carlota Joaquina.

"Desta tierra non quiero nem el pó!"
O jogo de hoje abordará os dois temas: um jogo brasileiro no Master System.

sábado, 23 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 046] TOM MASON'S DINOSAURS FOR HIRE (Mega Drive, 1993) [#378]





Eu vou contar aqui uma história que todo mundo acha que sabe, mas na verdade sabe só uma parte dela. Todo mundo sabe que a Marvel teve que vender os direitos dos seus principais personagens para estúdios de cinema para evitar a falência: os X-Men e o Quarteto Fantástico foram para a Fox, o Homem-Aranha para a Sony, o Motoqueiro Fantasma (que não é tão famoso, mas é um dos visuais mais cools de heróis da Marvel e por isso tem um potencial de mercado enorme) foi para a Universal e quanto menos for dito sobre o filme do Demolidor, melhor. A Marvel ficou apenas com o restolho que ninguém ligava a minima para fazer filme, como Homem de Ferro e os Vingadores. Todo mundo sabe disso.

Em 1996, a Marvel tinha 600 milhões de dolares em dividas e valor de suas ações despencou de 34 dolares em 93 para 2,99 no final de 96. O que nem todo mundo sabe, entretanto, é porque isso aconteceu. Por qual causa, motivo, razão ou circunstancia a Marvel entrou em processo de falência em 27 de dezembro de 1996 e precisou sair distribuindo personagens a torto e a direito para sobreviver? Acredite ou não, tem haver com dinossauros de aluguel.