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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 042] SHINOBI III: Return of the Ninja Master (ou Super Shinobi 2, no Japão)[#484]




"Não, de verdade?", disse Alice em um tom surpreso. 
 "É claro que não", disse a Falsa Tartaruga. "Por exemplo, se um peixe vem a mim e diz que vai fazer um passeio, e digo logo 'Com que delfim?'" 
"Você não está querendo dizer "com que fim?'" 
"Eu quero dizer o que disse", a Falsa Tartaruga replicou em um tom ofendido. E o Grifo completou, "Venha, agora queremos ouvir algumas das suas aventuras." 
 "Eu posso contar-lhes minhas aventuras...começando por esta manhã", disse Alice um pouco timidamente. "Mas não adianta contar desde ontem, porque eu era uma pessoa diferente ontem."
Nossa, fazem três anos já. Três anos desde quando eu decidi revisitar as antigas Ação Games da minha infancia e jogar todos os jogos dela, escrevendo sobre a maior parte deles. Algo que eu sempre quis fazer quando criança e era um sonho absolutamente impossível, diga-se de passagem.

E tal qual Alice, três anos atrás eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje em todos os aspecto que você possa imaginar. Emocional, fisico e financeiro. Impressionante como as coisas melhoraram tanto nestes anos desde que eu comecei a fazer isso. Não que exista uma correlação aqui, apenas é um marco interessante dessa passagem de tempo. 

Me ocorreu bastante esse tema porque "The Revenge of Shinobi" foi o primeiro jogo que eu joguei para esse fim, e o resultado foi uma review medonha hahaha. Na verdade nem é uma review, eu fiz um Let's Play da primeira fase no youtube e ficou muito, muito ruim. Eu também escrevo melhor do que três anos atrás, veja você. E o que seria mais apropriado neste aniversário de três anos do blog do que falar sobre a continuação de Revenge of Shinobi, mais conhecido como Shinobi III: O Retorno do Mestre Ninja?

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 041] EX-RANZA (nome japones) ou RANGER-X (nome americano do jogo) [Mega Drive, 1993][#474]



Existe uma expressão em ingles que eu gosto bastante, que é "masterclass". Ela é utilizada quando um expert de uma area vem dar uma aula em determinado ramo. Imagine por exemplo em sua faculdade de letras ter uma aula com o Neil Gainman, ou no seu curso de astronomia ter uma aula com o Neil deGrasse Tyson. Naturalmente que isso acabou virando adjetivo e é utilizado bastante quando alguém dá uma puta de uma aula sobre como se faz alguma coisa. 

O jogo de hoje é uma masterclass da imensamente desconhecida Nex Enterteinment. Essa é uma empresa tremendamente desconhecida porque ela é um estúdio-assistente - ou seja, é um estúdio que pertence a um estúdio maior (no caso, a Sega) e não faz jogos inteiros, mas sim pequenas tarefas para completar jogos que o estúdio principal desenvolvendo o jogo não tem pessoal ou tempo para fazer.

O que realmente é uma pena, porque como visto em Ex-Ranza, quando eles tiveram a chance de fazer um jogo deles mesmo, eles putamente entendem do riscado - e mais obviamente ainda que a Sega não percebeu isso, because Sega.

sábado, 22 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 040] BLASTER MASTER 2 (Mega Drive, 1993) [#468]


Eu só tinha visto tanto verde-limão assim até hoje em embalagem de detergente

Blaster Master é um jogo de Nintendinho de 1988, e como foi antes da época da Ação Games eu nunca joguei ele - embora já tenha ouvido falar. Este texto é sobre a continuação, Blaster Master 2, lançada para Mega Drive em 1993 porém como ele é uma continuação da história do primeiro, suponho que seja relevante contar a história do primeiro jogo.

Nah, eu só vou contar porque é uma coisa completamente biruta mesmo, vocês me conhecem.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 052] JIM POWER: THE LOST DIMENSION IN 3-D (SNES, 1994) [#412]




Videogames são impressionantes. Quer dizer, realmente impressionantes. Exemplo de caso: nesse blog eu já estou com 473 jogos resenhados, indo feliz e contente a marca do quinhentésimo jogo. Então a esse ponto você poderia achar que eu já vi tudo que há para ser visto em um videojogo de plataforma. Eu, de fato, achava isso. Até a grande magia dos videojogos me ensinar uma lição de humildade e que os videogames sempre, para sempre, serão capazes de me surpreender.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 052] T2: TERMINATOR'S 2 JUDGEMENT DAY (SNES, 1994) [#404]


Não confundir com T2: TERMINATOR'S 2 THE ARCADE GAME... porque tem tanto de Terminator assim, meu deus?!
Seres humanos são criaturas de fé, por natureza. O mundo é um lugar terrível, complexo, caótico e incompreensível, e é apenas natural que a única forma de cooptar com tamanha realidade atroz seja apelar para uma solução mágica que pode explicar todos os seus problemas de uma forma simples. Deuses, astrologia, homeopatia, O Segredo, não importa o quão idiota seja o bullshit, o ser humano precisa acreditar em alguma coisa.

Eu, por exemplo, acredito em 1994. Depois de jogar o maravilhindo, espetaculoso, chocolatante Mega Man X, tenho minha fé irresoluta de que 1994 é o ano que as coisas mudarão. Agora a indústria dos videogames vai que vai quicando, e tudo vai dar certo. 1994, o ano do tetra, nos salvará. Para proteger minha própria sanidade, eu preciso acreditar nisso.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] BEAUTY AND THE BEAST: Roar of the Beast (Mega Drive, 1994) [#394]





Caham, mimimi... bem, Maestro, música por favor!



Videogames são
agradáveis de se jogar
Exceto se for quem
Não é amado por ninguém
Nem mesmo seus pais

Basta um olhar
e seu sonho de jogar um jogo bom já era
O coitado tem em um Mega Drive
Com jogos hediondos de som bosta, como este A Bela e a Fera

Um videogame assim...
...sempre é uma surpresa!
Sua ruindade quando vem, nada a detém
Não adianta nem rezar para a Madre Tereza!

Videogames ruins
Só nos fazem sofrer
Com novas sensações
Péssima detecção de colisões
E um ataque com alcance que só te faz morrer

Numa enganação
Se tem a Sega no meio já era
Videogames ruins são
Pulos lentos de montão
Como este A Bela e a Fera

Jogos do Mega Drive são
Penúria e sofreguidão
Tal qual este A Bela e a Fera!

Obrigado, maestro Jorge!

quarta-feira, 27 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 047] GUNSTAR HEROES (Mega Drive, 1993) [#383]




Essa semana mesmo eu joguei Dinosaurs for Hire e comentei que era um run’n gun que pega uma ideia interessante (DINOSSEROS merceários - ou mafioso, para a Ação Games é a mesma coisa) e consegue transformar isso na coisa menos criativa e mais genérica ever. E nem é um genérico decente, é um genérico com uma pilha de problemas. Pois bem, não é que hoje eu vou falar de um jogo que faz justamente o contrário? Pega uma ideia absolutamente genérica e faz o melhor que pode para ser criativa com ela?

Por isso, vamos começar do começo.

sábado, 23 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 046] TOM MASON'S DINOSAURS FOR HIRE (Mega Drive, 1993) [#378]





Eu vou contar aqui uma história que todo mundo acha que sabe, mas na verdade sabe só uma parte dela. Todo mundo sabe que a Marvel teve que vender os direitos dos seus principais personagens para estúdios de cinema para evitar a falência: os X-Men e o Quarteto Fantástico foram para a Fox, o Homem-Aranha para a Sony, o Motoqueiro Fantasma (que não é tão famoso, mas é um dos visuais mais cools de heróis da Marvel e por isso tem um potencial de mercado enorme) foi para a Universal e quanto menos for dito sobre o filme do Demolidor, melhor. A Marvel ficou apenas com o restolho que ninguém ligava a minima para fazer filme, como Homem de Ferro e os Vingadores. Todo mundo sabe disso.

Em 1996, a Marvel tinha 600 milhões de dolares em dividas e valor de suas ações despencou de 34 dolares em 93 para 2,99 no final de 96. O que nem todo mundo sabe, entretanto, é porque isso aconteceu. Por qual causa, motivo, razão ou circunstancia a Marvel entrou em processo de falência em 27 de dezembro de 1996 e precisou sair distribuindo personagens a torto e a direito para sobreviver? Acredite ou não, tem haver com dinossauros de aluguel.




domingo, 10 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 032] CYBERNATOR (Assault Suit Valken no Japão) [SNES, 1993][#369]


 
Videogames, principalmente na era 16 bits, não são conhecidos exatamente pela profundidade de suas narrativas. Verdade seja dita, a maioria sequer é conhecida por ter uma narrativa. Este não é o caso da série Assalt Suit, que possui seis jogos, apenas três foram lançados foram do Japão e só um tem o nome ocidental de Assault Suit.

Fiel aprendiz da escola Macross, Assault Suit segue a tendencia dos animes de mecha de misturar dramalhão mexicano, questões existenciais de boteco e mechas disparando bazilhões de lasers para todos os lados. Ou seja, coisa da boa.

Infelizmente a série fora acometida por títulos ocidentais pavorosos e capas menos inspiradas ainda. O primeiro jogo, Assault Suit Leynos (puta nome legal para um mecha) virou "Target Earth" (meu deus) e o segundo jogo, Assault Suit Valken virou "Cybernator" no ocidente. Vocês não podem realmente me culpar por não dar uma chance a esse jogo na época. Nem ninguém, porque esse é um jogo que eu lembro de sempre estar disponível na locadora.


Meu deus, como a publicidade dos anos 90 era ruim...
Eu levei quase trinta anos para descobrir que esse é um título absolutamente decente... ou seria, não fosse um problema que não pode ser relevado. Vamos a isso.


segunda-feira, 6 de abril de 2020

[AÇÃO GAMES 029] SUNSETRIDERS (Arcade, 1991) [#345]


Pouca gente parou para pensar que Toy Story 2 tem, em seu amago, uma discussão sobre a maior mudança de paradigma da cultura pop do século passado. Até os anos 60, os filmes de faroeste eram mais ou menos o que os filmes de super heróis são hoje. Embora não fossem amados pela crítica, eram absurdamente populares com o público.

Mas o que aconteceu com o faroeste que praticamente desapareceu da cultura pop nos anos seguintes, ao ponto que só voltou a ser lembrado com os faroestes italianos de baixissimo orçamento? (os famigerados "Spaghetti Western" que o Leonardo Di Caprio faz em "Era uma vez em Hollywood).

O espaço. A fronteira final.

domingo, 8 de março de 2020

[AÇÃO GAMES 027] CONTRA FORCE (Nintendinho, 1993) [#331]

 
 

Em 1991, a Konami do Japão estava trabalhando em uma nova franquia chamada de "Arc Hound" para ser lançada no Nintendinho naquele ano. O jogo chegou a ser anunciado nas revistas da época e tudo mais.



Entretanto, conforme o ano de 92 foi passando, a Konami do Japão não conseguia avanços e o jogo estava, bem, uma merda completa. Consertar o jogo levaria mais tempo e recursos do que valeria a pena investir em um console que estava sendo aposentado como o Nintendinho.

Como resultado, o jogo ainda em desenvolvimento foi para a lixeira e segue a vida...

... exceto que a Konami da América viu isso como uma oportunidade. O lixo de uns é a tralha que você vai empurrar para ganhar uns trocos faceis, como diz o ditado. Então a Konami pegou o jogo semiacabado, tacou a sua marca famosa "Contra" nele e correu para o abraço. Nascia assim "Contra Force".

domingo, 22 de dezembro de 2019

[AÇÃO GAMES 020] ALIEN 3 (Mega Drive, 1992 e SNES, 1993) [#293][#294]

 

Alien é uma série muito estranha. O primeiro filme, dirigido por Ridley Scott (Blade Runner, Gladiador) e é uma obra prima do terror sci-fi. Na verdade (imho) é o filme de terror perfeito: um predador perfeito (e muito criativo) caçando em um ambiente claustrofobico onde os sobreviventes não tem armas para se defender... nem uns dos outros!

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

[AÇÃO GAMES 019] ROBOCOP 3 (SNES, 1992) [#281]



O grande segredo para fazer um bom jogo licenciado de um filme não é tentar reproduzir o filme cena por cena. Isso é idiota e só tratá dor a todos os envolvidos. Não, não faça isso. O que você tem que fazer é entender quais as características que torna dada franquia marcante e usar esses elementos para constituir do seu gameplay.

Pegue Robocop. O que é Robocop, afinal? Ora, é um ciborgue policial que pesa um milhão de toneladas (sério, capa passo dele tem o efeito sonoro de um "thump" pesadão) que tem uma arma características que dispara em rajadas, mata gente pra caralho e que, porque estamos nos anos 90 e nessa era tudo vale, em Robocop 3 ele tem um jetpack e sai dando rolê por aí enquanto protege uma criancinha enquanto enfrenta ninjas robos.

domingo, 14 de julho de 2019

[AÇÃO GAMES 017] THE TERMINATOR (Mega Drive, 1992) [#247]



Isso mesmo, esse jogo é uma adaptação para videogame do primeiro filme do Exterminador do Futuro. Eu suponho que não tenho que explicar o Exterminador para você, certo? Ciborgue assassino viaja do futuro para matar uma mulher antes que ela possa dar à luz o futuro salvador da raça humana, Michael Biehn também viaja de volta no tempo para protegê-la, Arnold Schwarzenegger se torna uma das maiores estrelas dos anos oitenta e eventualmente ele será presidente, provando que o filme do Stalonne estava certo.Tenho que aprender a usar logo as três conchas.

domingo, 12 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 015] CYBORG HUNTER (Master System, 1988) [#221]



O  ano é 2242. Ciborgues ameaçam tomar toda galáxia, líderados pelo maligno ciborgue do mal Vipron. Não se sabe porque Vipron acumula tanta malignidade, porém ter um nome que parece genérico de Viagra deve ser algo com isso.

De qualquer forma, apenas um homem ousa desafiar o jugo de Vipron... o que me parece  bastante injusto, já que se ele é o único que está se mobilizando contra isso então todo o resto da galaxia está de boa com a ideia? Bem, seja como for, este é PALADINO, caçador de ciborgues, o campeão da justiça e de entrar desarmado na base inimiga. Agora contando apenas com seus punhos e extremamente limitados poderes psiquicos, PALADINO deve avançar pelos oito labirintos de Vipron, conquistar equipamentos e chaves de acesso até derrotar o vilão do mal que odeia o bem.

E se essa história parece meio brega e algo que alguém escreveu em um guardanapo (logo abaixo de "Nagini era uma mulher asiatica") faltando cinco minutos para entregar o prazo... é porque foi mesmo. Originalmente Cyborg Hunter foi lançado no Japão como Chōonsenshi Borgman, um jogo baseado no anime de mesmo nome. Como nem fodendo tamancas molhadas que a Sega ia pagar a licença de uso de um  anime que tinha sido foi lançado nos Estados Unidos (vindo a ser oficialmente distribuido apenas em 2004, com o nome de "Sonic Soldier Borgman"), Borgman virou Cyborg Hunter mesmo

quarta-feira, 1 de maio de 2019

[AÇÃO GAMES 022] GREENDOG: The Beached Surferd Dude (Mega Drive, 1992) [#216]



Em algum ponto da sua história, conforme o Mega Drive começava a tomar mais e mais sufoco do Super Nintendo nas vendas (o Mega Drive foi lançado três anos antes,  mas o SNES precisou de apenas um ano para alcançar os numeros do console da Sega), a Sega começou a ficar desesperada e decidiu que só havia um metodo de emplacar outro sucesso tão grande quanto Sonic para competir com a casa do encanador italiano: atirar para todo lado e ver o que colava.

Sim, pq é assim que se administra uma empresa de sucesso, eu te digo. Porém, verdade seja dita, não é tão diferente do que a Netflix faz com suas produções originais hoje em dia, mas divago. Entre as tentativas de emplacar algo por parte da Sega, poucas podem ser tão esquecidas quanto GREENDOG: The Beached Surfer Dude!

Com esse nome, você meio que pode imaginar o porque...

domingo, 21 de abril de 2019

[AÇÃO GAMES 022] UNIVERSAL SOLDIER (SNES, 1992) [#211]

 

O primeiro Turricão é um jogo absolutamente bosta cuja única diversão dele pode ser extraída tentando adivinhar de onde os criadores roubaram os sprites, mecanicas e efeitos sonoros que eles usam no jogo. Sem mentira, o jogo é tão safado que eles usam a trilha sonora do filme de Transformers (a animação de 1986 que traumatizou uma geração inteira) como se fosse deles e fica por isso mesmo. 

Então, para a continuação Manfred Trenz resolveu mudar algumas coisas. Hmm, quem sabe resolver problemas que tornam o jogo injogavel como os inimigos drenarem sua vida porque não tem knockback nem invencibilidade temporária depois de tomar um hit? Nah, trabalho demais. É claro que Manfred estava trabalhando em novas formas de ganhar dinheiro fácil em cima do trabalho dos outros. A única real questão é... mas como?

terça-feira, 5 de março de 2019

[AÇÃO GAMES 020] NINJA GAIDEN (NES, 1988) [#192]


Videogames, hoje, são conhecidos por terem horas (as vezes dezenas) de cutscenes mostrando personagens, contando histórias, tentando fazer com que nós importemos emocionalmente com aqueles bonequinhos virtuais. Claro, a imensa maior parte deles é uma merda e muito frequentemente essas histórias são escritas e dirigidas por programadores e não autores ou diretores de verdade, mas enfim, de vez em quando, aqui e ali, nós temos um Nier: Automata, um Metal Gear Solid ou um Spec Ops: The Line.

É assim que videojogos são, mas eles não foram sempre assim. Videojogos nasceram como brinquedos, e eram vendidos como brinquedos em lojas de brinquedos. Isso quer dizer que, obviamente, eles não tinham nenhum esforço em sua parte artistica ou narrativa - no máximo o esforço era para fazer o jogador achar bonito, não para sentir coisas. Em Super Mario Bros. o objetivo era resgatar a princesa porque, sei lá, tinha que ter um objetivo eu acho. Em Double Dragon o objetivo era resgatar a namorada de um dos irmãos Lee (que no final lutariam para decidir quem ela namora, isso parece tão certo nos dias de hoje...) porque ... tinha que ter um objetivo. Eu acho.

Então, em 1988, houve um jogo que mudou tudo. Que mudou todas as regras dos videojogos e sua relação com narrativas e as coisas nunca mais seriam as mesmas. Um dos jogos  mais importantes da história dos videogames.

Mas nossa história começa em 1987, quando uma empresa relativamente desconhecida chamada Tecmo lançou um arcade não particularmente digno de nota chamado "Ninja Ryukenden" (Legend of the Ninja Dragon Sword) e era um gun'n gun em que um ninja corria em linha reta socando cultistas do mal que odeiam o bem para impedir o apocalipse.



Ninja Ryukenden não era muito diferente de jogos como Rolling Thunder em que o objetivo era seguir em frente enquanto o jogo tentava tudo que era possivel para comer suas fichas, e como tal não foi um sucesso tão grande assim.

domingo, 7 de outubro de 2018

[AÇÃO GAMES 013] CONTRA 3: The Alien Wars (SNES, 1992) [#162]



Quando um filme muito foda atingia os cinemas, todas as crianças dos anos 80 sonhavam em por seus dedinhos pouco habillidosos em uma versão game deste filme... o que normalmente ocorria, e era uma merda. Seja porque o tempo de produção era pouco, porque o orçamento era pouco (já que adquirir a licença do filme custa dinheiro) ou porque seu jogo era lançado por uma empresa chamado LJN.

Justamente nesse filão, a Sega era mestra em lançar jogos parecidos o suficiente com filmes para que você soubesse do que eles estavam falando, mas não demais para não precisar pagar um centavo de licença. Assim, Golden Axe é o jogo não oficial de Conan, After Burner é o game de Top Gun, E-Swat é Robocop e por aí vai. Todas as coisas consideradas, era o melhor que podiamos esperar. 

Então, em 1987, a Konami meteu os dois pés na porta criando um jogo onde você e um amigo poderiam, juntos, controlar Arnold Schwarzenneger e Sylvestes Stalonne para atirar nos aliens da série Alien. Claro que nenhum dos homenageados jamais viu um centavo disso, mas pergunte se nós nos importavamos?


Desnecessário dizer que a Konami sabia que tinha, literalmente, uma máquina de engolir moedas aí e foi exatamente o que ela fez: Contra é um dos jogos mais dificeis de todos os tempos e se você for ao arcade sem o equivalente ao PIB da Alemanha em moedas, dificilmente terminará a terceira fase.

Quando o jogo foi portado para o Nintendinho, a dificuldade do jogo foi mantida ao ponto que a Konami incluiu o seu famoso "Konami Code" - que nesse jogo dá 30 vidas ao jogador - para que os DESENVOLVEDORES conseguissem jogar ele. Contra é dificil assim.

domingo, 16 de setembro de 2018

[AÇÃO GAMES 012] ROLLING THUNDER 2 (Mega Drive, 1992) [#157]



O ano é 1999. Star Wars Episódio I acabou de ser lançado, mas ninguém pode assistir as reviews sobre o filme porque os satélites começaram a desaparecer, logo as informações não foram transmitidas. Como consequência, milhões foram assistir o Jar Jar Binks totalmente desavisados, George Lucas ficou tão rico que comprou a Disney e agora os filmes da Marvel são todos feitos em com tela verde e CGI que parece ter saído do PS2.



A baixa qualidade cinematográfica e a falta de internet levaram  panico as ruas, o caos tomou conta e a esperança era mais dificil de achar do que uma cena de ação com uma duração adequada em Matrix Reloaded.


Mas quem, quem poderia estar por trás de tamanha vilania e malemolência? Ora, a pergunta responde a si mesma. Apenas uma organização no mundo inteiro seria tão nefasta, cruel e tacanha afim de almejar um mundo sem satélites. Repare que eles não sequestraram, eles não fizeram exigências, eles não pediram nada. Eles apenas destruíram os satélites apenas pelo prazer da maldade. Isso, é claro, só pode ser um trabalho da...


Geldra, oh, maldita Geldra! Apenas brandirei meu punho em fúria impotente, pois não joguei o primeiro jogo e não sei quem vocês são, mas vou apenas supor que são uma espécie de Hydra com muito tempo livre e objetivos bem questionáveis de um ponto de vista eficientista.

Mas se a Geldra, a maldita Geldra, acha que pode se safar com isso, está muito enganada! Pois a Organização da Policia Mundial colocou seus dois melhores agentes no caso e... espera, tá certo isso, produção? Quer dizer, destruir satélites é uma coisa bem séria e trás consequências muito graves para toda civilização moderna. Talvez, apenas talvez, eles pudessem empregar mais do que apenas dois caras armados com trinta tiros cada um? Apenas uma palpite, não sei?

Seja como for, a Geldra não está preparada para...



LEILA e ALBATROSS. Como nada do que eu disser possivelmente será mais brega do os protagonistas do jogo, apenas darei um momento para absorver essa perola videogamistica. Vamos Leila, vamos Albatross, porque juntos eles são...


Uau, isso é muito anos 80. Caso tenha alguma dúvida, assista a abertura de Miami Vice e me diga se não consegue imaginar a Leila e o Albatross aí: