Um dia, numa terça-feira preguiçosa de 1990, dois funcionarios da Sega estavam coçando o saco e jogando Uno - não necessariamente nessa ordem - quando a seguinte conversa emergiu:
- Véi, esse ano tá fraco, né?
- Ô! Esses filmes novos não tem como kibar sem colocar esforço... Hollywood nunca pensa na gente
- Mas escuta, E SE, olha só, E SE ao invés de um filme a gente kibasse... um jogo nosso?
- Você quer dizer copiar algo que nós mesmos fizemos? Uau, isso é o fundo do poço até para os nossos padrões. Me fale mais, fiquei interessado!
- Então, sabe o que faria o Master System bombar e sozinho totalmente derrubar o Super Nintendo?
- Ô! Esses filmes novos não tem como kibar sem colocar esforço... Hollywood nunca pensa na gente
- Mas escuta, E SE, olha só, E SE ao invés de um filme a gente kibasse... um jogo nosso?
- Você quer dizer copiar algo que nós mesmos fizemos? Uau, isso é o fundo do poço até para os nossos padrões. Me fale mais, fiquei interessado!
- Então, sabe o que faria o Master System bombar e sozinho totalmente derrubar o Super Nintendo?
- Ter bons jogos?
- Seja realista, cara! Estou falando de um bom jogo de bárbaro!
- Ah, você quer dizer que deviamos copiar Golden Axe?
- Nah, estava pensando em um jogo de plataforma...
- Sei, tipo Rastan então?
- É! Isso! Vamos refazer Rastan, só que com outro nome!
- Que nem Conan?
- Usado...
- Que tal Rahan?
- Excelente ideia, mas já foi usado também... e agora vou passar o resto do dia com essa música na cabeça. "Rahan, mais rápido que o vento! Leal, amigo até do oceano! Sempre mais forte Rahan!"
- É, acho que todas boas ideias já foram... sei lá, a gente pensa nisso depois do almoço. Falando nisso você viu meu Danoninho?
- É isso! Que tal Danan?
- Acho que temos mais um clássico Sega nascendo!
E foi assim que terminamos com o jogo de hoje: Danan, o guerreiro da selva. Pouco surpreendentemente, este jogo nunca foi lançado no Japão ou nos Estados Unidos - o que normalmente significa "lá vamos nós..."