Em 1994, a Lucas Arts estava toda e não estava prosa. Não que eu faça ideia do que isso significa, mas eu gosto dessa expressão de qualquer jeito. O que eu quero dizer é que enquanto sua competição com a Sierra no genero dos Point’n Clicks era ferrenha no mercado dos nerds chatos de computador que adoram dizer coisas com “mas tecnicamente...” e fazer um discurso de três páginas sobre porque Star Trek contém ciência de verdade, para com o público mais casual que só queria um jogo para se divertir essa competição sequer existia.
Os jogos da Lucas Arts eram coloridos, engraçados, faceis de jogar e o jogo não te punia a cada clique (tipo ter que começar o jogo todo de novo porque a três horas atrás você esqueceu de clicar no pixel 428A antes de avançar de tela), enquanto os da Sierra tinham um visual lavado e eram impossíveis de serem jogados a menos que você fosse esse cara:
Ergo, a Lucas Arts estava num strike de sucesso inacreditável. Tão a frente da sua concorrente que, inevitavelmente, isso os levou a fazerem o seu pior jogo até então porque no fim o que realmente te mata é ela, a arrowgansia!
Mas vamos começar do começo...