quinta-feira, 14 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 032] PAPERBOY 2 (SNES e Mega Drive, 1993)[#371]

 
 

Ok, Hollywood, preste atenção e preste bem: nos próximos instantes eu vou te dar um bilhão de dolares absolutamente de graça. Interessada? Bem, deveria. E como eu vou fazer isso? Bastante simples, vou lhes dizer qual é o videogame perfeito para ser adaptado como filme e, melhor ainda, uma que vai sair quase de graça pois ninguém hoje dá a minima para este jogo hoje.

Ou seja, vocês querem um novo Guardiões da Galaxia, fazendo um sucesso estrondoso com uma marca que as pessoas não parariam para mijar em cima se estivesse pegando fogo? Então façam um filme de Paperboy. Não, sério, eu não estou brincando.

terça-feira, 12 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 032] EVO: SEARCH FOR THE EDEN (SNES, 1993) [#370]

 


A muito tempo os videogames tem um sonho particularmente estranho, mesmo para os padrões de videojogos: fazer um bom jogo sobre a evolução da vida na Terra. Sim, eu sei, parece estranho que volta e meia a industria se encarne nisso quando poderiamos estar fazendo jogos sobre coisas mais importantes como ter que escolher sua waifu entre a médica gótica, a professora maid ou a hikikomori loli, mas é apenas assim que as coisas são.

E estas tentativas usualmente terminam em sofrimento e dor, com o amplamento conhecido (e desapontador) caso de Spore, e o não tão menos conhecido porém não menos frustrante SIM Earth (do mesmo criador de Sim City). Houve, porém, uma vez que isso deu certo sim. Surpreendentemente certo. Estou falando, é claro, do jogo de 1993 da desconhecida Almanic Corporation.

Mas como eles conseguiram fazer um jogo sobre a vida na Terra onde outros (mesmo o outro sendo alguém tão talentoso quanto Will Wright) falharam?

A resposta são dorgas, muitas dorgas.

domingo, 10 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 032] CYBERNATOR (Assault Suit Valken no Japão) [SNES, 1993][#369]


 
Videogames, principalmente na era 16 bits, não são conhecidos exatamente pela profundidade de suas narrativas. Verdade seja dita, a maioria sequer é conhecida por ter uma narrativa. Este não é o caso da série Assalt Suit, que possui seis jogos, apenas três foram lançados foram do Japão e só um tem o nome ocidental de Assault Suit.

Fiel aprendiz da escola Macross, Assault Suit segue a tendencia dos animes de mecha de misturar dramalhão mexicano, questões existenciais de boteco e mechas disparando bazilhões de lasers para todos os lados. Ou seja, coisa da boa.

Infelizmente a série fora acometida por títulos ocidentais pavorosos e capas menos inspiradas ainda. O primeiro jogo, Assault Suit Leynos (puta nome legal para um mecha) virou "Target Earth" (meu deus) e o segundo jogo, Assault Suit Valken virou "Cybernator" no ocidente. Vocês não podem realmente me culpar por não dar uma chance a esse jogo na época. Nem ninguém, porque esse é um jogo que eu lembro de sempre estar disponível na locadora.


Meu deus, como a publicidade dos anos 90 era ruim...
Eu levei quase trinta anos para descobrir que esse é um título absolutamente decente... ou seria, não fosse um problema que não pode ser relevado. Vamos a isso.


sexta-feira, 8 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 031] VIRTUA RACING (Arcade, 1993) [#368]

 


Se você acompanha este blog por algum motivo que eu não consigo imaginar qual seja (todos os garotos descolados tem canais no You Tube hoje), deve estar ciente das minhas... diferenças criativas ... com a Sega.

EU TENHO BASTANTE IMPRESSÃO QUE VOCÊ DISSE QUE ATIRAR UM PEDAÇO DE CARVÃO SOBRE UM TECLADO DARIA RESULTADOS MELHORES DO QUE A SEGA TRABALHANDO

Bem, eu nunca disse isso EXATAMENTE, mas não posso afirmar que seja um pensamento do qual eu discordo. Enfim, em todo esse excitment de nosso duelo particular eu tento não perder a noção e tento verdadeiramente ser o mais justo que eu posso sempre – ao contrário da Sega, que fez Ecco the Dolphin

NÃO VEJO COMO ISSO VEM AO CASO

Não vem, mas eu gosto de citar isso. Enfim, meu ponto é que eu tento ser justo e razoavel (ao contrário da Sega) e nesse sentido se teve algo que eu sempre disse mas me é dado muito pouco crédito é que o departamento de Arcades da Sega é simplesmente fantástico.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 031] THE LEGEND OF KYRANDIA: BOOK ONE - FABLE AND FIENDS (PC, 1993) [#367]





Quando falamos de jogos do tipo Point'n Click, estamos falando necessariamente de apenas duas empresas: a Sierra On-Line e a Lucas Arts. Todo mundo sabe disso, claro. Mas... isso não é estranho? Point'n clicks são jogos relativamente mais faceis de fazer (você não precisa se preocupar com resposta dos controles), rodam em praticamente qualquer computador já que não exigem muito hardware e o seu maior desafio é escrever o jogo, mais do que executa-lo.

Então isso levanta a questão: porque mais gente não tentou entrar nessa? Bem, a resposta mais simples geralmente é a correta, e neste caso não é diferente: eles tentaram. Oh, como eles tentaram. Como por exemplo este Legend of Kyrandia, da Westwood Studios. Ora, a Westwood é uma empresa decente com uma grande série para PC sob o seu cinturão (o RTS Command and Conquer é deles), então será que eles tiveram alguma sorte se arriscando no mundo do point 'n click?



segunda-feira, 4 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 031] POCKY & ROCKY (SNES, 1993) [#366]

 


Normalmente eu não jogo shmups porque eu acho esses jogos de navezinha repetitivos e não tenho muito a falar sobre o genero, então deixa pra lá. A vida é muito curta para dizer que acha bom beber cerveja e para jogar jogos de navezinha, essa é a minha regra.

Isso sendo dito, eu farei uma exceção para esse jogo porque afinal estamos falando de uma das séries com mais bolas da história dos videogames. E nesse caso eu estou falando literalmente, porque um dos protagonistas da série é um Tanuki


sábado, 2 de maio de 2020

[AÇÃO GAMES 031] R.C. PRO-AM II (Nintendinho, 1993) [#365]

 
 

Lançado para o Nintendinho em 11 de dezembro de 1992, R.C. Pro Am II é talvez o jogo de NES mais ambicioso que eu já vi até esta data. O que também não quer dizer tanto assim, já que os jogos de corrida do Nintendinho tendem a ser uma bosta mesmo. 

Mas sim, a Rare fez o que foi possível para entregar o melhor jogo de corrida já feito para 8 bits, e eu realmente acredito que eles chegaram muito perto de entregar uma obra prima - não fosse por um único detalhe. O quão perto e que detalhe é esse, é algo que veremos a seguir.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

[AÇÃO GAMES 031] SPINDIZZY WORLDS (SNES, 1993) [#364]



Hoje, apenas para variar um pouco, vamos falar de mais um port de um jogo porco de Amiga. Sério, eu gosto de zoar a Sega, mas se tem um videogame que eu verdadeiramente odeio são essas maquinas de parir jogos lixentos para computador do começo dos anos 90. Acho que o prequisito para trabalhar na Commodore era comer três sacos de torresmo todo dia de manhã, porque ô empresa pra produzir merda pqp...

Mas claro, não que a Sega não tenha culpa, já que eu só jogo esses jogos bosta porque a casa do Sonic abriu o excretório e trouxe a tona com as duas mãos toda quantidade de merda que ela pode desencavar. Puta merda, Sega, mas tu também...


terça-feira, 28 de abril de 2020

[AÇÃO GAMES 030] NIGHT TRAP (Sega CD, 1993) [#363]

 
Como vocês podem ou não saber, após o último episódio (nomeado apenas como o "incidente Ecco"), a Sega e eu estamos em guerra declarada. Na verdade, estamos em um estágio além da guerra, estamos na fase do... it's on. Sim, eu sei, talvez tenhamos ido longe demais, mas esta é a pura e simples verdade: it's on. It's very on. Não tem como voltar atrás agora. It's on, afinal.

A coisa a respeito da guerras, entretanto, é que quanto mais ela escalona, maiores são as chances dela causar danos irreversíveis a todo ambiente ao redor dela. No século passado, Estados Unidos e União Soviética chegaramm muito perto de iniciar uma guerra nuclear que tornaria toda a Terra inabitavel pelos próximos 50 milhões de anos. Do mesmo modo, em sua guerra particular contra a minha persona lirica, a Sega liberou uma das suas maiores e mais poderosas armas: Night Trap.

E isso quase matou toda indústria dos videogames para sempre.