sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

[#827][SNES] KING ARTHUR AND THE KNIGHTS OF JUSTICE [Julho de 1995]


A lenda do rei Arthur, o mago Merlin, a espada Excalibur, a rainha Guinevere e os cavaleiros da Tavola Redonda não é apenas uma das mais tradicionais do mundo, é uma das mais adaptadas de todos os tempos em todas as mídias. E por isso eu estou falando de adaptações sérias super produzidas...

... a adaptações sérias não tão bem produzidas assim ...


... a produções nada sérias at all...


... e algumas que são apenas dolorosas mesmo...



Não apenas isso, mas essa história foi adaptada inumeras vezes as mais diversas culturas ao redor do mundo. Por exemplo, na adaptação anime o rei Arthur é uma waifu sem motivo nenhum que senão anime, because anime:


E se alguém me disser que existe uma novela da Globo onde Artur é um carioca da zona sul do RJ que vive um triangulo amoroso com sua amada Gabriela Vera e seu melhor amigo Lucas Lotte, eu vou achar totalmente plausível. Alias a última novela que eu assisti foi Avenida Brasil, o que tá fazendo dez anos esse ano que não apenas eu não assisto novela como não ligo uma TV exceto para ver eventos esportivos (eu tenho uma antena interna no monitor só pra isso), mas divago.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

[#826][SAT] BATTLE MONSTERS [Junho de 1995]


Sabe o que eu estava pensando? É relativamente normal haverem apreciadores de filmes ruins, filmes tão ruins, mas tão ruins que são um espetáulo divertido de se assistir devido a espetacularidade da sua ruindade. Estou falando de filmes nível The Room, The Happening ou Resident Evil: Welcome to Raccon City que tal qual um acidente particularmente gráfico na beira da estrada, não tem como desviar o olhar de sua desgraça hipnótica.

Em videogames isso é mais raro, quando não inexistente. Não é muito dificil entender o porque: enquanto um filme ruim ainda é um filme no fim do dia - ou seja, não importa o quão ruim ele seja tudo que você precisa fazer é sentar e assistir - um jogo ruim é essencialmente um brinquedo quebrado. Um jogo necessita que você interaja com ele, que use seus sistemas para conseguir progredir e usufruir daquela experiencia... e se os sistemas são fundamentalmente quebrados essa tarefa se torna bastante exaustiva.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

[#825][PS1] DRAGON BALL Z: Ultimate Battle 22 [Julho de 1995]


Suponho que você possa imaginar que a esse ponto eu não tenha mais muito o que falar de Dragon Ball Z nos videogames, porque só nesse projeto já são quatro jogos onde pelo menos três são apenas versões do mesmo jogo. Isso pode parecer um problema... embora não para a Tose (a subsidiaria da Bandai que fazia os jogos Super Butouden), que previu que em 27 anos eu teria esse problema e decidiu facilitar a minha vida dando o que falar desse jogo.

Isso porque quando o Playstation saiu no Japão, é óbvio que a Bandai se sentiu profundamente motivada a fazer uma versão dos jogos Super Butouden para o novo console - obviamente a motivação sendo:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

[#824][PC] SIM TOWER: The Vertical Empire [Novembro de 1994]

A primeira vez na vida que eu ouvi falar desse jogo foi justamente folheando a Super Game Power para ver quais jogos eu ia jogar para o blog e minha exata reação ao ver que tinha um SIM CITY... de administrar um prédio... minha exata reação foi:


Quer dizer, sério? Um "simulador de prédio"? O que você vai fazer, planejar elevadores, distribuir camareiras e coordernar a construção de um estacionamento subterraneo? Uau, vocês estão realmente desesperados para ganhar dinheiro com qualquer merda heim...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

[#823][ARC] MARVEL SUPER HEROES [Outubro de 1995]

Tenho que dizer que não tankei esse Hulk másculo estivador capa de romance para donas de casa

Existem três, e apenas três, certezas certas, liquidas e inabalaveis sobre a vida: a morte, impostos, e que se um jogo fez sucesso a Capcom vai tentar transformar ele em uma franquia anual. Não é por acaso que hoje existem 29 jogos do Mega Man, 22 jogos de Street Fighter e 25 jogos de Resident Evil - mesmo suas franquias menos consagradas, como Devil May Cry, já somam um total de seis jogos.

Então com o grande sucesso de X-MEN CHILDREN OF THE ATOM no finalzinho de 1994, a Capcom olhou para o seu relojão maneiro e disse "olha a hora, hora de lançar um patch de atualização desse jogo na forma de um novo jogo!". Porque, você sabe, é assim que a Capcom rola.

MAS ISSO É UMA COISA RUIM?

domingo, 6 de fevereiro de 2022

[#822][JAG] FLIPOUT! [Julho de 1995]

Uma das lendas a respeito da indústria dos videogames é que a relação das revistas de videogames dos anos 90 com a Atari é que a empresa se recusava a pagar aquele cafezinho, molhar a mão, dar uma ajudinha pro uisque, sabe como é... e como quem quer rir tem que fazer rir, as revistas destruiam os jogos da empresa nos reviews sem motivo nenhum. 

sábado, 5 de fevereiro de 2022

[#821][3DO] SPACE HULK: Vengeance of the Blood Angels [Outubro de 1995]


820 jogos depois, quase cinco anos de blog, e eis algo inédito: um jogo que eu não consegui jogar ele. Mas não porque o jogo é indiscritivelmente dificil, ou pq ele não roda, nem nada do tipo, é por um motivo bem mais inusitado: eu não entendi o que tem que fazer. Para fazer sentido suponho que eu precise explicar que tipo de jogo é Space Hulk: Vengeance of Blood Angels, então vamos a isso. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

[#820][MULTI] EARTHWORM JIM 2 [Novembro de 1995]

A versão jogada para esta review foi a Saturn, eu estou ciente que outros ports podem ser menos... curiosos, vamos dizer assim

Se eu tivesse que eleger um jogo, um único jogo para representar tudo que havia de errado com os jogos de plataforma nos anos 90, esse jogo seria... bom, não tem como evitar, seria BUBSY in: CLAW ENCOUNTERS OF FURRED KIND... mas se não fosse apontar esse então o poster dos problemas dos anos 90... seria qualquer uma das adaptações lixo da Ocean... tá, esse começo do texto não está saindo como eu esperava. Então vamos pular essa parte e dizer que eu odeio EARTHWORM JIM.

A versão resumida é que o jogo do Tiago Minhoca é basicamente um jogo de Amiga: personagem floaty na tela, level design estilo europeu de "tanto faz, taca qualquer merda em qualquer lugar na tela", ataques que não dão um feedback satisfatório ao bater nos inimigos, dificuldade desenhada para ser "aha! te peguei!" a cada pixel da tela, saltos de fé... sério, eu já falei tanto o quanto eu odeio esse design europeu de jogos nesse blog que isso já se tornou uma entidade por si só.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

[#819][SAT] CLOKWORK KNIGHT 2: Pepperouchau's Adventure [Novembro de 1995]


A Sega é inacreditável. Sério, inacreditável. E eu não digo isso de uma forma elogiosa, é que eles tomam umas decisões que não tem como acreditar mesmo. Imagine o seguinte cenário: estamos indo pro final de 1995 e o Saturn está sendo destruído no ocidente. Quem diria que lançar o seu console "de surpresa" - ou seja, sem suporte de lojistas, marketing e sem os desenvolvedores com jogos prontos - seria uma ideia ruim?

No texto do CLOCKWORK KNIGHT eu contei toda  história do catastrófico lançamento do Sega Saturn, mas o que importa é pra esse texto é que o Saturn deveria ter sido lançado em setembro, foi adiantado "de surpresa" na E3 pra sair em julho e causar geral (o que de fato causou, mas não da forma que a Sega esperava) e o que realmente importa é que até o final de novembro o Saturn tinha vendido menos unidades no ocidente nesses quatro meses "de adiantamento" (o console deveria ter sido lançado em setembro e saiu em julho pra pegar todo mundo "de surpresa") que o Playstation vendeu em um fim de semana. Quatro meses, um fim de semana. A coisa tava bem feia pra Sega.

Mas hey, nada como lançar um super jogo pra mudar isso, certo? Aquele titulo do balacobaco que vai vender seu console até para amishs, certo? E... espera, Sega... a ideia de vocês é lançar basicamente um DLC de CLOCKWORK KNIGHT

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

[#818][MEGA] VECTORMAN [Outubro de 1995]

 Hoje... é dia de falar da Sega. Faz tempo que não tinhamos um desses, heim? Sempre é bom voltar as raízes, é o que eu digo. Seja como for, nossa história começa no final de 1994 quando todo mundo já se preparava para a próxima geração de consoles e a Nintendo chutou a boca da barraca com DONKEY KONG COUNTRY.