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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 026] MONOPOLY (SNES, 1992) [#320]




Vurska vurska, meus camaradas bolsheviks! Como vocês estão? Bem, não realmente importa, afinal tudo que importa é a glória e felicidade dos políticos camarada Estado! Então hoje não é um dia glorioso para aprendermos mais sobre o maravilho mundo de dar todo dinheiro na mão dos políticos e deixar eles decidirem cada minimo aspecto sobre a sua vida bem estar social do socialismo?

Mas é claro que é, afinal hoje falaremos sobre a versão de Super Nintendo do maior bastião de dar dinheiro na mão dos politicos para eles mandarem em você socialista jamais criado! Monopoly, o nosso querido Banco Imobiliario, é claro!

Então solta o som, camarada DJ!


domingo, 19 de janeiro de 2020

[AÇÃO GAMES 021] PREDATOR 2 (Mega Drive, 1992) [#305]



Predador 2, até o dia de hoje, um dos filmes de ação mais estranhos que eu lembro de ter visto. Vê, o primeiro Predador saiu em 1987 e foi um sucesso colossal. Arnold Schwarzenegger, Apollo Creed e outros caras tão grandes quanto sendo caçados na selva por um alienígena invisível? Fuck yeah, sign me on that!



Adicionalmente o filme tem o Bill Paxton, cuja ambição de carreira era ser morto de todas as formas que alguém poderia ser morto no cinema. Faltou apenas um dinossauro.
Ele também foi morto por um gorila gigante (Poderoso Joe), um tornado (Twistter) e pela AIDS (filme para TV "Aids: aconteceu comigo)

Então, inevitavelmente, em 1990 havia a necessidade de fazer Predador 2: A Caçada Continua. Problema: Arnold, aquele ponto, já era famoso e rico o suficiente para dizer "nah, to de boas" e não querer participar da continuação. Não é totalmente claro o motivo, mas a razão mais provavel é mais porque Arnie não achou o projeto interessante do que pelo dinheiro em si.

Então, sem sua estrela de 150 kg de puro musculos, qual o plano B para os produtores do filme? Ora, Danny Glover, é claro! 

Espera, o que?

domingo, 29 de dezembro de 2019

[AÇÃO GAMES 034] COOL SPOT (SNES e Mega Drive, 1993) [#297]

 


Sabe o que me deixa chateado quando eu jogo esses jogos antigos da Ação Games? Não, não é os jogos serem ruins, com isso eu posso lidar e até me divirto as vezes - exceto se forem jogos de Amiga, saporra tinha que ser thaneada para foda existencia. O que realmente me chateia na verdade é quando um jogo podia ser genuinamente bom, chega tão perto disso e então caga tudo com pequenas coisinhas que poderiam ter sido resolvidas facilmente. 

Como Cool Spot, por exemplo. Podia ter sido realmente grande, mas não foi.

domingo, 22 de dezembro de 2019

[AÇÃO GAMES 020] ALIEN 3 (Mega Drive, 1992 e SNES, 1993) [#293][#294]

 

Alien é uma série muito estranha. O primeiro filme, dirigido por Ridley Scott (Blade Runner, Gladiador) e é uma obra prima do terror sci-fi. Na verdade (imho) é o filme de terror perfeito: um predador perfeito (e muito criativo) caçando em um ambiente claustrofobico onde os sobreviventes não tem armas para se defender... nem uns dos outros!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

[AÇÃO GAMES 019] PENGUIN LAND (ou Duck Maze) [#285]



Imagine a seguinte cena: você é um nazista. Todo dia pela manhã sua rotina consiste em saudar seu poster de um cara com bigode feio, então assistir uma maratona de bebês focas sendo espancadas com tacos de madeira enferrujada enquanto enfia crayons no seu nariz... ou qualquer coisa que alguém com esse nível intelectual considere como diversão, enfim. 

E então, vasculhando suas antigas gavetas para encontrar novas ferramentas para tornar a vida das pessoas pior por nenhum motivo maior que você ser um ser humano asqueroso e isso é a única coisa que te faz feliz, você acaba encontrando um antigo diario do seu avô, Papa Auchiwitz.

Surpreso, você descobre que sua vó era uma judia negra. Tudo pelo que você viveu a sua vida inteira é uma mentira (quer dizer, sempre foi porque eugenia não só é uma ideia demente, como cientificamente enfraquece a espécie, mas enfim). E você também descobre que é gay.

Bem, acreditem ou não, eu tive uma experiencia muito parecida recentemente.

Como é muito recorrente por aqui, esculhambar a Sega é um hobby particular meu. Não que eles se ajudem, mas eu admito que sinto um certo prazer em fazer bullying com a casa do Blast Processing. E um dos motivos para isso é que eu tive pais que se importavam comigo e me deram consoles da Nintendo durante a minha infancia.

... ou era isso que eu achava!

TAN TAN TAAAAAAAAAAAAN!!!


Nossa história começa no natal de 1991 quando eu ganhei meu primeiro videogame (antes disso eu jogava em um Odyssey 2, mas não era meu exatamente): um famiclone que atendia pelo nome de Bit System. Junto com ele vieram dois jogos.

O primeiro jogo que eu joguei naquela noite foi apenas... amor a primeira vista. Sabe quando instantaneamente você bate o olho e sabe que as coisas mudaram para sempre, mas para muito melhor? Bem, trinta anos depois aqui estou ainda escrevendo sobre videojogos por conta única e exclusivamente deste momento mágico:


... ou é isso que gosto de dizer para mim mesmo. A verdade é que antes de me apaixonar pelo jogo que mudou para sempre a história dos videogames... bem, ele não foi o meu primeiro. Não é assim que essa história começa.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

[AÇÃO GAMES 019] ROBOCOP 3 (SNES, 1992) [#281]



O grande segredo para fazer um bom jogo licenciado de um filme não é tentar reproduzir o filme cena por cena. Isso é idiota e só tratá dor a todos os envolvidos. Não, não faça isso. O que você tem que fazer é entender quais as características que torna dada franquia marcante e usar esses elementos para constituir do seu gameplay.

Pegue Robocop. O que é Robocop, afinal? Ora, é um ciborgue policial que pesa um milhão de toneladas (sério, capa passo dele tem o efeito sonoro de um "thump" pesadão) que tem uma arma características que dispara em rajadas, mata gente pra caralho e que, porque estamos nos anos 90 e nessa era tudo vale, em Robocop 3 ele tem um jetpack e sai dando rolê por aí enquanto protege uma criancinha enquanto enfrenta ninjas robos.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

[AÇÃO GAMES 031] LINUS SPACEHEAD'S COSMIC CRUSADE (Nintendinho, 1992) [#277]



Quando eu falei sobre DIZZY THE ADVENTURER e o Aladdin Deck Enhancer, eu comentei sobre o ambicioso plano da Camerica em fazer os jogadores pré-instalarem os componentes basicos de um cartucho-mestre e eles venderem só a programação em um cartucho obviamente muito mais barato.

Pois bem, junto com o Aladdin sete jogos foram lançados para esse formato - todos eles já lançados antes como jogos normais de Nintendinho, e um deles é justamente Linus Spacehead's Cosmic Crusade. Mas será que essa foi uma boa escolha para ser o ponta pé inicial do seu novo sistema de jogos?

PIOR QUE HEAVY NOVA E EARNEST EVANS NÃO TEM COMO SER!

Verdade, bastante verdade. Porra Sega, tu também não se ajuda né...mas enfim, que tipo de jogo é Linus Cabeça Espacial e sua Cruzada Cósmica é algo que veremos a seguir.

Eu tenho que começar dando os parabens a Codemasters pela sacada do jogo. Veja, esse é o segundo jogo do Linus, sendo que no primeiro jogo (chamado apenas de Linus Spacehead) ele é um alien que caiu na Terra e precisa recuperar os pedaços da sua nave para voltar para casa. Obviamente que ele consegue isso, volta para a casa e fim.

O segundo jogo, este, é surpreendemente uma continuação do primeiro. 

PARECE QUE TEMOS UM XEROX ROLMES AQUI

Sim,, eu sei, mas não é isso que eu estou dizendo. O jogo, narrativamente é uma continuação do primeiro jogo porque agora está no seu planeta e lá ninguém acredita que ele esteve na Terra - que é apenas uma lenda entre o povo do planeta Linen. Então seu objetivo neste jogo é conseguir uma máquina fotográfica, uma nave espacial, voltar para a Terra e tirar umas todos pra provar prazinimiga que ele esteve sim na Terra e quem duvida dele é um cara de mamão!

Ok, eu definitivamente poso respeitar isso..

terça-feira, 24 de setembro de 2019

[AÇÃO GAMES 029] GAUNTLET (Master System, 1993) [#268]

 
Hoje, Dungeon Crawlers não são exatamente o que se pode chamar de "novidade" no mundo dos videojogos. Você entra em uma masmorra, mata tudo, saqueia tudo, usa o que você saqueou para ficar mais forte e segue para o próximo nível. Sem história, sem enrolação, sem coré coré. Caralho, acho que essa é a expressão mais de tiozão que eu já usei na história desse blog, mas enfim.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 025] SONIC 2 (Mega Drive, 1992) [#264]

 

Cavalheiros, doguinhos, imitadores do Espiridião Amin. Vocês podem estar se perguntando porque eu os reuni aqui hoje, e se não estiverem agora estão porque é assim que a mente funciona. Bem, a verdade é que hoje é um dia muito triste a todos nós, e consequentemente a vocês produtos da minha imaginação oriundos da profunda falta de contato humano.

Por anos, a Sega e eu dançamos uma dança bela e macabra na qual nos degladiamos através da história dos videojogos. As vezes ela levava a melhor, como quando da surpreendente de minhas origens videogamisticas, as vezes eu levava a melhor - como quando eu precisei falar de qualquer coisa relacionada ao Sega CD, Deus, você não se ajuda Sega...

Em minha inocencia pueril, eu julguei que lutariamos esta luta até o fim dos tempos, ela e eu, unidos em uma camaradagem abstecida pelo desprezo um pelo outro. Oh, minha doce criança do verão, como eu fui tolo. Como pude eu acreditar que estes dias durariam para sempre?

Bem, eles não duram. Digo isso porque eu, finalmente, derrotei a Sega de uma vez por todas. E simplesmente não sei o que fazer com a minha vida agora.

Porque eu digo isso? Bem, em grande parte por causa do jogo de hoje. Sim, eu joguei Sonic 2 e posso te dizer que contra todas as minhas espectativas, Sonic 2 é um jogo bem bosta. Tipo muito bosta. Uau, chocante, não?


Oh, temo que eu tenha.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 026] SPIDER-MAN: RETURN OF THE SINISTER SIX (Nintendinho, 1992) [#262]

 
 
"Homem-Aranha: to chegando em casa guentae" marcou um marco (tá certo isso?) na história do cinema: finalmente todos os membros da infame liga de inimigos do Cabeça de Teia, o Sinister Six, apareceu no cinema!

E que forma melhor de celebrar tão histórico momento com um dos mais historicamente ruins jogos de todos os tempos? Oh, sim, eu sei o que você deve estar pensando, eu estou pensando o mesmo ...

EU NÃO ESTOU PENSANDO SE AS CYBERCATLOLIMAIDS PARA USO DOMÉSTICO USARÃO PILHAS OU VOCÊ VAI TER QUE ALIMENTAR ELAS!

Ponto bastante válido, mas não é isso que eu ia dizer. Eu ia dizer que, sim, eu jogo bastante jogos ruins... quer dizer, muitos mesmo... deus, tantos jogos ruins, o que eu estou fazendo com a minha vida... mas o que faz deste jogo do Omiranha uma categoria especial de ruim?

quarta-feira, 24 de julho de 2019

[AÇÃO GAMES 017] CHUCK ROCK (Mega Drive, 1992) [#257]



Após o sucesso inicial avassalador de Mario, sedimentado pelo não menos maior sucesso de Sonic, o mercado de 16 bits foi inundado com jogos de plataforma de todas as cores, tipos e tamanhos. Assim sendo, as desenvolvedoras saiam no tapa por ideias originais que chamariam a atenção dos jogadores e que preenchessem o vazio de "já terminei Sonic 187 vezes, o que eu devo jogar agora?".

Por alguma razão, no início dos anos noventa várias empresas acharam que jogos com heróis dos tempos das cavernas seriam a resposta: Juju, Joe & Mac, Bonk ' s Adventure, The Humans e é claro, Chuck Rock.

Chuck Rock foi um jogo para AMIGA criado por uma empresa britanica chamada Core Design, que até aquele ponto da história não havia emplacado nenhum graaaaaande sucesso. Mal sabiam eles que exatamente cinco anos após a criação de Chuck Rock, eles emplacariam um sucesso que não foi apenas um dos maiores da década, como um dos maiores de todos os tempos:

sábado, 20 de julho de 2019

[AÇÃO GAMES 024] TOM & JERRY: The Movie (Master System, 1992) [#250]

 

Sega, querida Sega. Querida e amada Sega, preciosidade do meu coração. Amados e estimados amigos da Sega, eu tenho uma pergunta e uma pergunta apenas a faze-los, do fundo do meu coração:



Porque sério, a NASA tem que estudar esses caras da Sega, não pode ser real uma coisa dessas!

Mas bem, suponho que eu deva explicar o que aconteceu, então vamos lá...

domingo, 14 de julho de 2019

[AÇÃO GAMES 017] THE TERMINATOR (Mega Drive, 1992) [#247]



Isso mesmo, esse jogo é uma adaptação para videogame do primeiro filme do Exterminador do Futuro. Eu suponho que não tenho que explicar o Exterminador para você, certo? Ciborgue assassino viaja do futuro para matar uma mulher antes que ela possa dar à luz o futuro salvador da raça humana, Michael Biehn também viaja de volta no tempo para protegê-la, Arnold Schwarzenegger se torna uma das maiores estrelas dos anos oitenta e eventualmente ele será presidente, provando que o filme do Stalonne estava certo.Tenho que aprender a usar logo as três conchas.

domingo, 7 de julho de 2019

[AÇÃO GAMES 024] STREETS OF RAGE 2 (Mega Drive, 1992) [#244]

Eu não sei o que é melhor nessa capa: a cara do Max de "EITA!", a Blaze que foi substituida pela versão dela dos anos 80, o Skate que está tão concentrado em dar um chute que parece que está cagando, ou o Axel (também dos anos 80) que acabou de dar com uma ripa com pregos em um punk. Finesse em seu melhor.

Streets of Rage, apesar de ter um nome muito legal, é um daqueles jogos da Sega de "tem esse jogo muito legal que você quer no Super Nintendo e nós não podemos te dar, então toma essa versão do homem pobre que foi a que a gente conseguiu fazer!". No caso, Streets of Rage é beat'm up criado pela Sega para competir com Final Fight e... bem, ele existe.

Não é um jogo ruim, mas é um jogo de briga de rua sem absolutamente nada de especial. Os personagens são mecanicamente iguais, o jogo tem 5 ou 6 variedades de inimigos apenas e as fases são bem genéricas. O que é relativamente fácil em um genero que consiste em avançar em linha reta indefinitamente dando socos e ocasionalmente voadeiras.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 024] ROAD RUNNER'S DEATH VALLEY RALLY (SNES, 1992) [#240]



Existe uma expressão em inglês que eu gosto bastante, que é "take it for granted". O que seria mais ou menos traduzido como "presumir como garantido" e é sobre não dar valor a algo importante apenas porque isso é comum ou sempre presente. Jogando este jogo do Papa-Léguas me ocorreu que eu estava cometendo isso com a Sega. 

Quando eu joguei o primeiro Sonic, eu disse que era um jogo de plataforma inovador para a época em alguns de seus conceitos, mas limitado em sua execução. De forma resumida, a Sega não sabia exatamente como fazer um jogo de plataforma ultra rapido (que por definição exige que o jogador tenha tempo suficiente para reagir ao cenário) e acabava por tropicar em seu própria ambição. Eu não acho que isso esteja errado nem quero rever o que eu disse, o meu ponto aqui é que eu não tinha considerado o quão bem a Sega conseguiu executar algo que é realmente muito dificil de por em prática.

domingo, 23 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] PARLOUR GAMES (Master System, 1987) [#238]



Videogames são capazes de nos permitir fazer coisas extraordinárias e fantásticas que jamais conseguiríamos fazer de outra forma. Como escalar e matar um kaiju de pedra de 60 metros de altura...


... socar a fuça de demônios em Marte...


... ou ser um super-herói que é capaz de trazer justiça para aqueles que, de outra forma, escapariam completamente impunes de seus atos horríveis.


Ou, para esse propósito de coisas impossíveis que você só vive através dos videogames, ter uma garota gentil, linda e inteligente que realmente gosta e se importa com você durante a sua adolescencia.


Eu... eu não estou chorando, você é que está! Mas bem, eu dizia que videogames são realmente capazes de nos proporcionar experiencias que jamais poderemos viver de outra forma. Ou, você sabe, a outra opção é reproduzir experiencias que você facilmente teria fora dos videogames e que na vida real é bem melhor do que usando um controle.

Foi isso que a Sega pensou quando encomendou a Compile (cuja sucessora hoje é responsável pelos jogos da série Hyperdimension Neptunia) esse jogo em 1987.

Então, o que é Parlour Games? Uma coletanea de três "jogos de salão" para você se deleitar com toda família no Master System: sinuca, dardos e bingo. Sim, você leu certo, motherfuking BINGO. Mas vamos por partes.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 023] KUNG FU KID (Master System, 1987) [#234]


Todo mundo está lutando kung-fu, sua mente torna-se rápida como um relampago.
Embora o futuro seja um pouco assustador, é o livro da vida que você está escrevendo.

Sabe, foi pesquisando para escrever o começo desse texto que, apenas depois de trinta anos, eu descobri que a música "Kung Fu Fighting" não é literalmente sobre lutar kung-fu e sim sobre como todo mundo está struggling (sei lá como se diz isso em português, eu juro que estou desaprendendo essa lingua retardada) com a vida. Cada dia você aprende algo novo, hã?

Mas enfim, existe algo intrinsecamente hipnótico no kung-fu. Um estilo de combate que necessariamente é uma filosofia de sabedoria, conhecer verdadeiramente o seu corpo, a sua mente e ser capaz de fazer isso:




domingo, 9 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] AYRTON SENNA'S SUPER MONACO GP II (Mega Drive, 1992) [#232]


Muitas pessoas torcem para a empresa que produz o console que elas possuem atualmente como se fosse um time de futebol. Isso é normal se você considerar que o filo de primatas da nossa espécie tem uma necessidade instintiva de pertencer a algum grupo, embora ainda me pareça esquisito ver alguém "torcendo" pelo sucesso da Sony e que a Microsoft irrompa em combustão espontanea, ou vice-versa. É apenas assim que as pessoas são.

Nos anos 90 isso não era diferente, e secretamente os meninos que tinham Super Nintendo torciam pelas micagens da Sega e os que tinham Mega Drive... se perguntavam porque os seus pais não os amavam o bastante para lhes ter dado um Super Nintendo. Mas estou divagando, meu ponto aqui não é esse e sim que as pessoas querem que o seu videogame "vença", enquanto elas deveriam desejar exatamente o contrário. Elas deveriam querer que o seu videogame estivesse atrás, porque quando uma empresa está contra a parede e tem que correr atrás da vitória é que eles colocam todo esforço que podem no produto.

Vejamos o caso da Tec Toy, por exemplo. A Tec Toy era a empresa brasileira que distribuia os jogos da Sega no Brasil, e isso significava que eles estavam permanentemente contra a parede, já que se não fizesse nada de especial o Nintendinho e o Super Nintendo (que possuiam exclusivos MUITO melhores do que os da comeriam seu publico com farinha lactea. Então eles tinham que ser esforçados, eles tinham que ser criativos, para sobreviver eles tinham que tentar coisas novas!

E quando isso acontece, você como consumidor só tem a ganhar.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 023] MICK & MACK AS GLOBAL GLADIATORS (Mega Drive, 1992) [#231]



O ano é 2139. Meu cybercorpo começa a desativar suas últimas funções, cercado por catgirls Scarlet Rikkas geneticamente programadas para propriedade doméstica. Enquanto eu fecho meus cyberolhos, um filme de todos os eventos da minha vida começam a passar (até onde eu sei, nesse momento eu posso estar vivendo essa memória) e um som ecoa alto, um som que me assombrará até os últimos milissegundos da minha existencia.

Este som é o equivalente a colocar um tecladinho Casio do Paraguay dentro de uma panela de latão e jogar essa panela pela escaria do 5o andar. Ou seja, o som do chip de som do Mega Drive. Mais precisamente, o som do Mega Drive rodando o bilhonésimo port de jogo bosta do Amiga.