terça-feira, 28 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 051] SOLDIERS OF FORTUNE (SNES e Mega Drive, 1993)[#451]



Em junho de 1887, o impensável aconteceu: foi concluída com sucesso a primeira viagem no tempo da história da humanidade. Bem, "sucesso" é uma palavra forte já que o viajante do tempo em questão não sobreviveu ao procedimento então menos yay, mas ainda mais yay do que tinhamos no começo.

Isso por si só já seria um feito extraordinário, não fosse que esse é apenas o começo da nossa história. Isso porque os destroços desse viajante do tempo pouco sucedido foram encontrados por ninguém menos que um cientista da época, o Barão Fortesqué.

O Barão consegue fazer engenharia reversa no equipamento de viagem no tempo, e isso o permite criar tecnologias que estão muito além do seu tempo. Diante de tecnologia (literalmente) séculos a frente do seu tempo, o Barão se torna o homem mais poderoso da Inglaterra e em breve, do mundo. E é justamente neste afã de poder, glória e banheiras de nutella nunca antes imaginadas que ele realiza sua mais fabulosa invenção: uma máquina capaz de modificar o próprio tempo e o espaço, para não dizer alterar a realidade. A Chaos Engine (que é o nome original do jogo).

domingo, 26 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 055] CHESTER CHEETAH: WILD WILD QUEST (SNES e Mega Drive, 1994)[#445]




Como prefácio desse texto, eu gostaria de evocar as celebres palavras da grande filosofa dos anos 90: "Alegria agora. Agora e amanhã. Alegria agora e depois. E depois e depois de amanhã." - Mercury, D. Alegria, yay, veja porque temos aqui outro jogo de Cheetos. Escuta, Chester Cheetah, eu sei que você é divertido nos comerciais... mais ou menos... mas precisamos REALMENTE de dois jogos que estrelam você? Honestamente? O primeiro foi absolutamente horrível, então eu não tenho motivos para imaginar que este será melhor.

Ah, e eu comi um saco de Cheetos ontem à noite, se alguém se importa. Pedaços de queijo cancerígenos deliciosos.

sábado, 25 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 026] FATAL FURY: The King of Fighters (Arcade, 1991) [#444]

É impressão minha ou o Patrick Swayze acabou de socar o irmão para fora de uma roda gigante?

Você já parou para reparar como o segundo Street Fighter não parece muito com o primeiro? Quer dizer, olhe isso:



... virou isso:


Claro que a diferença de 4 anos entre os dois jogos é um dos motivos mais gritantes, mas existe outro mais importante que esse. Como todos sabem, o primeiro Street Fighter foi um fracasso (ao ponto que a maioria das pessoas jamais ouviu falar dele) por diversos motivos que pouco tem haver com os gráficos. Os controles são hediondos (você tem mais sorte tentando ir parar em um mundo de fantasia sendo atropelado por um trator do que tentando soltar um hadouken), a trilha sonora parece que foi composta por um programador de jogos e não um músico (PROTIP: e foi) e o publico não tinha muito amor por aquele novo genero que nascia. Quer dizer, era tipo Final Fight mas você só lutava contra um inimigo ao invés de uma fase inteira?


sexta-feira, 24 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 055] ASTERIX AND THE GREAT RESCUE (Mega Drive, 1994)[#443]





Uma das coisas que mais me alegra neste projeto é o quanto de coisas novas eu aprendo fazendo isso. E eu digo não apenas sobre videogames - eu achava que sabia bastante sobre games dos anos 90, descubro a cada dia o quanto eu não sabia - mas sobre varias coisas em geral. Por exemplo, eu sabia que Asterix era bastante popular na Europa, e frequentemente eu comparo a popularidade da Turma da Monica no Brasil.

Bem, isso não é exatamente correto. Isso porque Asterix é muito, mas MUITO mais popular na Europa do que eu sequer poderia ter concebido porque seja se não temos MAIS UM jogo de Asterix em tão pouco espaço de tempo? Caralho, eu realmente não fazia a mais remota ideia de que havia sequer demanda para tantos jogos assim do baixinho gaulês pistola e seu amigo fortão. Tantos, de fato, que eu não tenho muito mais a dizer a respeito de Asterix do que eu já disse em tantos outros jogos da série.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 041] JURASSIC PARK (Mega Drive, 1993) [#441]




Frequentemente eu faço zueira com os anos 90 porque... bem, os anos 90 não se ajudam, mé?


Porém diz o ditado que até um relógio quebrado está certo duas vezes por dia, e é verdade que não existe acerto maior nessa decada que a obra-prima atemporal de Steven Spielberg: Jurassic Park. Todo mundo gosta de dinossauros,  e o filme tem tudo que você poderia esperar de uma ventura fotorrealista com dinossauros - o fato do tio Steven ter escolhido usar animatronicos e roupas de borracha ao invés da CG porca da época foi talvez um dos maiores acertos da história do cinema. Ainda HOJE esses efeitos são bons!

terça-feira, 21 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 037] FIRE'N ICE (Nintendinho, 1993)[#440]



Deus, sério. o que é que acontece com essas capas americanas de jogos? Quer dizer, eu sei que estamos nos anos 90 e os americanos tem uma fé inabalavel que as crianças não comprarão nada que não pareça uber cool e descolado ou algo assim, e eu sei que não é fácil vender um jogo de puzzle nos US and A, mas essa capa é fogo viu... e gelo!

Ta bum dss!

segunda-feira, 20 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 050] LANDSTALKER (Mega Drive, 1994)[#439]



RPGs de fantasia na primeira metade dos anos 90 não são exatamente o que você pode chamar de "imprevisiveis". Existe um mal ancestral que despertará se tal mcguffin cair na mão dos vilões, você é o chosen one de uma vilazinha pacifica. Sua vilazinha é destruída, seu herói parte em uma jornada para impedir que o mal ancestral desperte... falha, o mal desperta e você derrota o mal você mesmo. Enxague e repite.

Por isso mesmo é bastante surpreendente quando uma produtora para e diz:


Mais surpreendentemente ainda, essa empresa é a Sega.

domingo, 19 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 036] ZOMBIES ATE MY NEIGHBORS (SNES e Mega Drive, 1993)[#438]



Nos anos 90, os videogame muito raramente eram feitos com uma visão artistica. É muito raro alguém querer abordar um tema, mostrar um ponto, contar uma história. Normalmente o que acontecia era você conseguir uma licença para um personagem, ter uma boa ideia para um mascote, um level design interessante ou algo assim e vamo e que vamo. Naquela época videogames não eram utilizados como arte, salvo raríssimas exceções.

Zombies Ate My Neighbors é uma dessas raras exceções. Em 1993 a Lucas Arts (empresa do tio George) decidiu fazer um jogo que era uma homenagem a nobre arte do cinema trash de terror. E por isso eu quero dizer que a Lucas Arts não fez um trabalho porco de só jogar os filmes de terror mais famosos da época como Sexta Feira 13 e Brinquedo Assassino (embora tenham o Djeizu e o Chucky no jogo), eles foram bem além disso. 

Por exemplo, a fase 12 do jogo se chama "Mars needs cheerleaders", onde onde os inimigos são aliens no melhor estilo Marte Ataca (outra referencia) e todas as vitimas a serem salvas são cheerleaders. Isso é uma referencia ao filme de 1967, "Mars needs women".