domingo, 13 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 042] LITTLE SAMSON (NES, 1993) [#490]




Muitas vezes uma publisher é mais ou menos o equivalente ao produtor de um videogame, dado que muitos jogos são feitos por estúdios microscópicos que não tem dinheiro e/ou o conhecimento para lidar com o marketing, distribuição, tradução (quando necessário), contratos e toda essa parte que não tem como ser feita por um amador. A menos que sua publisher seja particularmente cretina como a Activision ou a Eletronic Arts, é uma coisa que costuma funcionar mais sim do que não.

Mas e quando a publisher não acredita no potencial do jogo que eles estão publicando?



Bem, uma pergunta justa a se fazer seria porque alguém coloca tempo e dinheiro em um jogo que eles não acham que vai dar nada. De fato, essa é uma pergunta que eu não sei responder realmente mas suponho que os camaradas da Taito saibam porque foi exatamente o que eles fizeram. Em 1993 eles se deram ao trabalho de lançar no ocidente o jogo Seirei Densetsu Lickle ... apenas para produzir menos de mil cópias do jogo.

O resultado não é apenas que esse é um jogo que ninguém jogou na época, como hoje esse é um dos jogos mais caros para colecionadores de jogos de NES:

Preço em dolares trumpenses, saiba você
A expressão "jogos obscuros" é usada frequentemente, mas a verdade é que não tem como ser muito mais obscuro do que esse jogo do Sansãozinho. Isso sendo dito, vejamos a respeito do jogo, sim?

sábado, 12 de setembro de 2020

[SUPER GAME POWER 001] THE INCREDIBLE HULK (SNES e Mega Drive, 1994)[#489]


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 Um videojogo de um personagem licenciado nos 16 bits carrega consigo uma única exigencia. Eles precisam fazer apenas uma coisa, uma apenas, e está tudo certo: a sensação de jogar com aquele personagem. Esse é o ponto de venda da coisa toda, é pra isso que compramos o jogo.

Por exemplo, em um jogo do Deadpool eu espero basicamente jogar como o Mercenário Tagarela e se isso for atingido todo o resto é perdoável. Hoje a gente pode se dar ao luxo de esperar algo mais de um jogo do que apenas reproduzir o personagem e só (sim, Spider-Man do PS4, estou olhando pra você), mas nos anos 90... é o que dava para esperar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 040] BATTLETOADS & DOUBLE DRAGON (NES, SNES, Mega Drive, 1993)[#488]




Eu aprendi uma coisa essa semana. Quer dizer, eu sempre estou aprendendo coisas, por isso que eu sou muito mais inteligente que você, mas nessa semana em especifico eu aprendi que a humanidade é uma lixeira gigante esperando para destruída por uma rocha espacial de tamanho razoável. Aprendi que o único consolo pela insanidade e pelas atrocidades que cometemos como espécie é o fato de que um dia o sol se expandirá a tal ponto que a superfície do nosso planeta azul esverdeado ferverá toda a vida, apagando qualquer rastro de nossos crimes galáticos. Aprendi que as pessoas são horríveis umas com as outras... não, espera, não é isso, eu isso eu já sabia.

Ah, sim, essa semana eu aprendi que o doloroso Battletoads teve uma continuação do qual ninguém fala. Sabe, eu sempre achei estranho que Battletoads não tivesse uma continuação, apesar de ser um jogo tão imensamente popular. O que acontece aqui é que a Rare percebeu que eles tiraram o bilhete de loteria premiado ao fazer sucesso com um jogo absolutamente hediondo, e eles não fazem a menor ideia de como isso pode ter dado certo. Por garantia, resolveram não abusar da sua sorte.

Porque afinal estamos falando de SAPOSDEBATALHA!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

[ANTIGA GAMERS 003] WORLD HEROES 2 JET e PERFECT (1994 e 1995)[#487]


Patches de atualização em jogos de luta são tão comuns hoje que os grandes jogos de luta são divididos em seasons. Conforme os inputs da comunidade a desenvolvedora rebalanceia a velocidade de alguns personagens, dano dos golpes, possibilidades de combos, e até mesmo acrescenta novos personagens. 

Isso porque o cenário dos jogos de luta é, trocadilho não intencional, muito combativo. Para masterizar um jogo de luta é necessária uma dedicação e treinamento, como um esporte mesmo. Por isso jogadores que se especializam em um jogo não costumam jogar outros jogos de luta enquanto estiverem felizes no seu jogo, e isso leva as desenvolvedoras criarem sempre novos conteúdos para manter seus proplayers felizes.

E também vender conteúdo novo sem precisar fazer um jogo novo do zero. Todo mundo ganha.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 040] GOLDEN AXE III (Mega Drive, 1993)[#486]

 


No inicio, havia o machadão da porra. E com ele os deuses desceram a lenha nos gigantes que habitavam esse mundo, tornando-o habitável para os humanos (porque como em todas as religiões, essa história está sendo contada por humanos e a insegurança deles a respeito do seu lugar no mundo os faz se narrarem como a última bala do pacote). Então os deuses picaram a mula, mas o machadão da porra ficou.

Esta é a história do Golden Axe.

Não, não esse Golden Axe.

ESSE Golden Axe:

terça-feira, 8 de setembro de 2020

[ANTIGA GAMERS 003] YU YU HAKUSHO 2: Kakutou no Sho (SNES, 1994)[#485]


Ok, o jogo de hoje é um bem interessante que eu não realmente esperava falar sobre ele aqui porque a Ação Games meio que caga pra jogos nunca lançados fora do Japão. Felizmente a Gamers é composta mais por nerds com os meus gostos e apreciam mais RPGs e animezices... ao preço de falar as mesmas atrocidades que eu falava quando tinha a idade deles. Tudo tem um preço, hã?

De qualquer forma, Yu Yu Hakusho é um jogo de luta baseado em um anime que é bastante especial para mim e eu gostaria de dedicar um tempo para falar dele.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 042] SHINOBI III: Return of the Ninja Master (ou Super Shinobi 2, no Japão)[#484]




"Não, de verdade?", disse Alice em um tom surpreso. 
 "É claro que não", disse a Falsa Tartaruga. "Por exemplo, se um peixe vem a mim e diz que vai fazer um passeio, e digo logo 'Com que delfim?'" 
"Você não está querendo dizer "com que fim?'" 
"Eu quero dizer o que disse", a Falsa Tartaruga replicou em um tom ofendido. E o Grifo completou, "Venha, agora queremos ouvir algumas das suas aventuras." 
 "Eu posso contar-lhes minhas aventuras...começando por esta manhã", disse Alice um pouco timidamente. "Mas não adianta contar desde ontem, porque eu era uma pessoa diferente ontem."
Nossa, fazem três anos já. Três anos desde quando eu decidi revisitar as antigas Ação Games da minha infancia e jogar todos os jogos dela, escrevendo sobre a maior parte deles. Algo que eu sempre quis fazer quando criança e era um sonho absolutamente impossível, diga-se de passagem.

E tal qual Alice, três anos atrás eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje em todos os aspecto que você possa imaginar. Emocional, fisico e financeiro. Impressionante como as coisas melhoraram tanto nestes anos desde que eu comecei a fazer isso. Não que exista uma correlação aqui, apenas é um marco interessante dessa passagem de tempo. 

Me ocorreu bastante esse tema porque "The Revenge of Shinobi" foi o primeiro jogo que eu joguei para esse fim, e o resultado foi uma review medonha hahaha. Na verdade nem é uma review, eu fiz um Let's Play da primeira fase no youtube e ficou muito, muito ruim. Eu também escrevo melhor do que três anos atrás, veja você. E o que seria mais apropriado neste aniversário de três anos do blog do que falar sobre a continuação de Revenge of Shinobi, mais conhecido como Shinobi III: O Retorno do Mestre Ninja?

domingo, 6 de setembro de 2020

[ANTIGA GAMERS 003] FIGHTER'S HISTORY (Arcade, 1993 e SNES, 1994)[#483]


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O jogo de hoje é uma história bastante especial, pois se trata de uma batalha épica por nada menos que a dominação absoluta do mundo!

DÃ. GRANDE COISA, BATALHAS POR DOMINAÇÃO DO MUNDO ACONTECEM APENAS O TEMPO TODO EM VIDEOGAMES!

Bem, sim, mas essa não é uma batalha pela dominação do mundo qualquer, ela foi uma luta pela dominação do nosso mundo! Uma batalha pelo controle do mundo real?

COMO ASSIM?

Interessante, não? Pois é, então senta que lá vem história.

sábado, 5 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 039] THE NINJA (Master System, 1985)[#482]


"The Ninja" para Master System é um port de um arcade de 1985 chamado "Ninja Princess" e é um run'n gun tão simples e primitivo que poderia perfeitamente ser um jogo de Atari. Você sobe na tela e atira adagas nos inimigos. É bonitinho, mas literalmente não tem como ser mais simples que isso.


Tão simples, de fato que eu não teria nada a falar sobre esse jogo... não fosse o fato da sua história ser rica. E por história rica eu quero dizer mais fora da tela do que dentro.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

[AÇÃO GAMES 053] JURASSIC PARK (Sega CD, 1993)[#481]


Jurassic Park é um filme com inúmeras cenas memoráveis por diversos motivos, mas teve uma que particularmente em marcou em 1993. Existe todo um subplot sobre o Dennis Nedri roubando os DNA dos dinossauros em uma lata chantili, e esse plot não dá em nada porque ele acaba morrendo comido por um dilofossauro. O que me chamou atenção em particular foi que a cena termina com um close da lata com os tais DNA rolando na lama e ficando ali. Em algum momento anterior foi estabelecido que a lata podia manter seu conteúdo refrigerado por doze horas ou alguma coisa assim.

Até hoje eu não sei se essa cena é um subplot que foi abandonado ou se é conclusão de que todo aquele valor (o DNA dos dinos valia alguns milhões) não representa nada perante a natureza, mas o que eu sei é que quando criança eu esperava que aquela cena fosse importante para a continuação. Faz sentido, não? Uma corrida contra o tempo para recuperar algo incomensuravelmente valioso, eu vejo como isso pode funcionar. Daria pra fazer um bom filme disso, mas no entando Steven Spielberg teve outras ideias bem ... diferentes das minhas para a continuação de Jurassic Park...


 O que eu nunca soube até agora, entretanto, é que essa continuação que eu imaginei quando criança explorando esse plot acabou sendo usado sim... em um point’n click para Sega CD. Mais ou menos.