terça-feira, 19 de dezembro de 2023

[#1202][Set/94] YU YU HAKUSHO: Sunset Fighters (ou "Yu Yu Hakusho Makyō Tōitsusen" no Japão)


Eu já devia ter falado do jogo de hoje algumas semanas atrás, mas eu estava esperando a série live action da Netflix para falar algo a respeito - até porque eu já falei bastante sobre o anime em YUYU HAKUSHO 2: Kakuto no Sho. E recentemente, dado o surpreendente sucesso da adaptação de One Piece, eu fiquei REALMENTE curioso a respeito disso porque a mim pareceu que eles estavam atirando qualquer coisa na parede pra ver o que colava.

Quer dizer, Yu Yu Hakusho? Sério? Um anime que terminou em 1994, nunca teve remake, reboot ou nada do tipo, e nem foi particularmente popular nos US and A. No Brasil teve a questão de ser o primeiro anime shonen BOM que passou em rede nacional aberta - pq Cavaleiros do Zodíaco... é né... e Shurato não é ruim (pelo que eu lembro), mas também não é muito incrível t - mas na gringa Yu Yu Hakusho meio que cagaram.

Então quando anunciaram um live action de YYH me pareceu bem aleatório. Tipo bastante. E esse aleatório ficou ainda mais estranho quando eu vi os primeiros trailers pq eu assisti o negócio e não cheguei a uma conclusão se eu tinha gostado ou não ... o que normalmente não é uma coisa boa.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

[#1201][Jul/97] THE BOMBING ISLANDS (ou "Charlie Blasts Territory" na versão de Nintendo 64)


Estamos na metade de dezembro, e lá fora estão fazendo quase 40 graus. Aqui dentro, devidamente munido de ar-condicionado e cachorros (as peças básicas para a vida humana na Terra), eu abro a Super Game Power de junho de 1998 (a revista atual desse projeto) e calmamente a folheio para ver qual vai ser o próximo jogo que eu vou jogar enquanto tomo um café extraforte.

Eis que vejo que, hã, o próximo jogo será Bombing Islands. Estranho, esse nome não me é nada familiar, até abrir essa revista eu jamais tinha sequer ouvido falar nas palavras "Bombing Islands". Curioso, eu me considero um cara informado e são bem poucos jogos que eu realmente sequer ouvi falar, mas tá, eis que eu vou ver do que se trata esse jogo e...


UAU, VC REALMENTE SE DEU AO TRABALHO DE FAZER ESSA EDIÇÃO TOSCA?

Isso é o quanto eu odeio KID KLOWN in CRAZY CHASE. Aí vocês estão me dizendo que esse moleque-palhaço dos infernos ganhou um jogo para PS1 e Nintendo 64?


Mas né, vamos lá...

domingo, 17 de dezembro de 2023

[#1200][Abr/98] BLASTO


E com esse jogo chegamos a inexoravel, espafurdica, saliente marca de MIL E DUZENTOS JOGOS! Uau, mil e duzentos, parece que foi ontem que mil jogos atrás eu estava jogando OUT OF THIS WORLD para o jogo 200... mas era março de 2019, uma época que eu fazia a menor ideia que sentiria falta hoje.

Mas bem, aqui estamos e para o jogo 1200 vc esperaria algo especial para um numero tão redondo e tão bonito, certo? Bem, não. A vida não é nada senão desapontamento e decepção, quanto antes voce aprender isso melhor. Então para o jogo 1200 não teremos algo especial, teremos o exato oposto de especial!

Ou seja, teremos Blasto.

sábado, 16 de dezembro de 2023

[#1199][Mar/98] STARCRAFT

Se tem uma coisa que eu realmente sinto falta nos videogames hoje, e isso é raro vindo de mim pq eu realmente tenho horror a essa coisa de "antigamente que era bom", é que não existe mais a coisa de duas empresas competirem pelo domínio de um genero. O último exemplo mais recente que tivemos foi a Konami com seu PES  contra a Eletronic Arts e seu FIFA pelos jogos de futebol - mas isso acabou faz um tempinho já.

Nos anos 90, entretanto, batalhas pessoais eram o pão com manteiga da decada. Sega e Namco lutavam pelos jogos de luta 3D, enquanto Capcom e SNK travavam batalhas lendárias pelo melhor jogo de luta 2D. Sierra e Lucas Arts nos point'n clicks, e por aí vai.

E isso é relevante porque o episódio de hoje é sobre uma das mais - se não a mais - profunda dessas batalhas: Westwood vs Blizzard, valendo o trono dos RTS!

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

[#1198][Abr/98] BOMBERMAN HERO

Em setembro de 1997, a Hudson pegou todo mundo de surpresa ao lançar BOMBERMAN 64. Digo surpresa pq todo mundo e a mãe de todo mundo esperava que BOMBERMAN 64  fosse uma adaptação literal do bombardeiro branco, só que com gráficos 3D... e não era. Pelo contrário, ele foi um esforço genuíno da Hudson em fazer um jogo de plataforma 3D (bastante inspirado em SUPER MARIO 64, obviamente) que usa os movimentos iconicos do herói das bombas para fazer a sua própria coisa em três dimensões. É um joguinho simpático, eu gosto dele.

Aí apenas três meses depois,a Hudson soltou o jogo que todo mundo esperava que BOMBERMAN 64 fosse: BOMBERMAN WORLD, para o PS1. Esse sim é literalmente o jogo do Nintendinho, só que com gráficos 3D. Bem menos interessante no meu livro, mas enfim, esse jogo existe.


Só que a Hudson estava realmente com fogo na raba e outros três meses depois, lança um terceiro jogo do Bomberhomem inteiramente diferente. Sim, o terceiro jogo em três meses e pouco, e nenhum sequer reaproveita os assets e muito menos a engine do anterior. Então ou a Hudson tinha uma equipe de um bilhão de programadores trabalhando em regime analogo a escravidão pra fazer TRÊS jogos diferentes em pouco mais de seis meses...

... ou esse terceiro jogo vai parecer muito o terceiro jogo da franquia feito na base do crunch e privação de sono. Vocês tentem adivinhar qual foi o caso aqui.

Bomberman ou um pedido de socorro, vcs decidem

domingo, 10 de dezembro de 2023

[#1197][Jul/98] MISSION: IMPOSSIBLE

Responda rápido: qual é a maior e mais regular franquia de filmes de Hollywood? Você sabe, a que com maior consistencia entrega numeros colossais de bilheteria enquanto os fãs saem sempre satisfeitos de terem visto exatamente o que eles pagaram pra ver?

Marvel? Nah. DC? kkkk. Star Wars? Pff, quem dera. Velozes e Furiosos? Não exatamente. 007? Não, mas você está começando a chegar perto. Mais do que a Marvel ou a DC, mais do que Jurassic World, mais até do que James Bond com seus elenco giratório de 007s, a franquia Missão: Impossível funciona com uma precisão suiça em sua capacidade de atender às expectativas. E não apenas quaisquer expectativas, saiba você – altas expectativas. As pessoas querem ação de alto nível, cenários bonitos, uma quantidade modesta de drama mexicano sobre as crescentes perdas pessoais de Ethan Hunt, Tom Cruise fazendo muitas de suas próprias acrobacias sem dublês e uma história descomplicada em que um bandido tem (ou quer) alguma coisa e um cara legal tem que conseguir isso. E, é claro, ele sempre consegue.

Então a questão que tem que ser feita é: quase 30 anos e 8 filmes depois, como essa série não apenas existe, como ela ainda é consistentemente boa? Como isso é sequer possível? Bem, a resposta para isso se dá logo nos primeiros segundos do primeiro filme, saiba você:

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

[#1196][Jun/98] BANJO-KAZOOIE

Em meus muitos anos nessa indústria vital (nossa, estamos caminhando para sete anos daqui a pouco, impressionante), a esse ponto eu meio que já vi toda história de desenvolvimento de jogos que deram errado. Não é exatamente ciencia de foguetes, quando o desenvolvimento de um jogo passa por certo nível de problemas é bastante esperado que o produto final não vai dar lá muito certo.

E rapaz, o jogo de hoje definitivamente marca todos os quadradinhos de um jogo que tava quicando na area pra dar errado. Mas vamos começar do começo...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

[#1195][Mar/98] REBOOT


Era uma vez, um homem com uma visão. Com efeito, um grupo de homens com uma visão... e enquanto isso é a descrição de como começam as piores coisas que a humanidade já fez nesse planeta, eu prometo que dessa vez não será. Do contrário, vamos falar de algo extremamente positivo!

Os rapazes em questão são Gavin Blair, Ian Pearson, Phil Mitchell e John Grace. Juntos, eles tinham a visão que podiam usar a tecnologia para novas formas de histórias, formas que não poderiam ser atingidas de outras maneiras!


... e assim eles ficaram conhecidos por fazer a CG do clipe "Money for Nothing". Tá, nem tão artisticas assim, eu suponho... mas então eles precisavam pagar as contas de alguma forma e fazer o clipe do Dire Straits não é o pior cenário possível. Mas apesar de ter feito isso, não era aí que eles queriam chegar - onde eles queriam realmente chegar era o que viria a ser conhecido como Reboot.

domingo, 3 de dezembro de 2023

[#1194][Mar/98] RASCAL


Estamos agora na época dos jogos que caminham para a metade de 1998, e isso significa que estamos exatamente na metade da vida do Playstation 1. Lançado no final de 95 e substituido no ano 2000, jogos agora da meiuca de 98 são a metade do caminho e isso implica em algumas coisas boas.

Em primeiro lugar, a mais óbvia é que a essa altura todas as grandes desenvolvedoras estão plenamente confortáveis com o hardware do Playstation e todos big players do mercado tem no minimo dois colossais hits de sucesso. A Konami já tinham emplacado a essa altura CASTLEVANIA: Symphony of the Night e WINNING ELEVEN 3, a Capcom estava plena e confiante com RESIDENT EVIL 2 e STREET FIGHTER ALPHA 3, a Squaresoft já tinha soltado no mundo FINAL FANTASY TACTICS e PARASITE EVE, a Namco com TEKKEN 3 e SOUL EDGE. Vc pegou a ideia, a era dos jogões corria solta.

Uau, essa certamente é uma das telas de press start mais "design is may passion" da história dos videogames. Tem um dinossauro, a lua, um dude anos 90 radical seu coroa, ta faltando só o skate

Em segundo lugar, a outra coisa é que mesmo as desenvolvedoras menos competentes dificilmente lançariam jogos quebrados e vagamente funcionais. A familiaridade com a programação do console na metade da vida dele significava  que mesmo os jogos mais hediondos e catastróficos não teriam problemas básicos de camera, controles, detecção de colisão e todas essas coisas que todo mundo a essa altura - mesmo os mais chinelões já sabiam fazer.

Então por pior que um jogo possa ser, ele não o tem como ser taaaaao ruim quant...


... Oh boy...

sábado, 2 de dezembro de 2023

[#1193][Abr/98] DRAGON FORCE 2: The Godforsaken Land

E hoje é dia do meu tipo favorito de review nesse blog: o review que mostra que eu não sou um completo maluco. Quer dizer, eu sou, mas não no que se tange as reviews... majoritariamente. E de qual jogo eu estou falando quando digo que a review de hoje é um "eu estava certo, NA SUA CARA SEU MAMÃO"?

Bem, hoje é dia de mostrar que eu estava absolutamente certo quando falei que OGRE BATTLE: The Marsh of the Black Queen é mais feio que encoxar a mãe no tanque. Eu digo isso pq "Força Dragão 2: A Terra Onde Deus Picou a Mula" é um jogo que tem exatamente a mesma premissa de OGRE BATTLE: The Marsh of the Black Queen... só que sem ser pavorível de tão terrível. Vamos a isso, sigam-me os bons!