Quando você pensa em Silvester Stallone, é natural lembra-lo como um dos atores mais bem sucedidos dos filmes de ação de todos os tempos. E isso está correto... exceto se você estiver nos anos 90.
Isso porque depois de ganhar alguns Oscars nos anos 70 e ter virado sinonimo de filmes de ação nos anos 80 com Rambo (ironicamente, um filme que é mais um drama psicológico do que um brucutu com uma metranca) e outros filmes que viraram sinonimo de Sessão da Tarde como Falcão - O Campeão dos Campeões e Stallone Cobra (você é um cocô, alias), os anos 90 começaram... dificeis para o Garanhão Italiano.
Ele começou a decada afundando seu nome na tragédia grega sem anestesia que foi Rocky V e daí pra frente a coisa foi só ladeira abaixo empilhando um filme ruim atrás de outro. Filmes como CLIFFHANGER ou JUDGE DREDD até não são tãaaaaaaao ruins, mas são obscurecidos pela sombra nefasta que Rocky V foi na vida do Silvestre. A sensação que passava na época era muito grande de que ele tava atirando tudo pra ver o que colava.
E é justamente nessa fase negra da carreira do rapaz que surge um filme que não é apenas um dos melhores da sua carreira, é um dos melhores filmes de ação ever: Demolition Man, traduzido no Brasil como "O Demolidor" mas que não tem nenhuma relação com vigilantes cegos de colant vermelho.
Ele é engraçado, tem um vilão maligno a niveis Dio Brando, tem critica social e cenas de ação muito boas. Tudo que um filme de ação dos anos 90 deve ser, Demolition Man é.
Esses criticos não sabiam usar as três conchas, obviamente |
Uma das grandes inspirações de Demolition Man é, acredite ou não, Admiravel Mundo Novo e se passa um futuro excessivamente higienizado e autoritário, onde os “velhos hábitos” existem, mas são suprimidos e escondidos da vista. Os dois futuros são bastante semelhantes se você trocar a promiscuidade sexual e demonização da arte de AMN com o politicamente correto e a ausencia de violencia do futuro de Demolition Man.
A história aqui é que um bandido cartunescamente mau dos anos 90 que havia sido criocongelado (ao contrário das outras coisas que a criogenia faz) foi solto na pacifica e ordeira San Angeles de 2032 e ninguém mais conhece os meandros da ultraviolencia para enfrenta-lo. A solução que eles encontram então é descongelar outro dinossauro dos anos 90, nosso personagem título que é um bom policial congelado injustamente.
Stallone interpreta John Spartan, esse policial violento dos anos 90 que depois de décadas em um sono criogênico forçado, Spartan acorda em “San Angeles”, que foi radicalmente remodelada como um admirável mundo novo após um terremoto cataclísmico. Em San Angeles, tudo o que é "ruim" para você - sexo, beijos, palavrões, armas, carne vermelha, sal etc. - é ilegal.
Caso você esteja com dificuldade para lembrar, esse é o filme das três conchas |
A população é educada, frágil e constantemente monitorada por microchips subdérmicos, cameras de vigilancia e escutas. O crime não existe. É por isso que o Departamento de Polícia de San Angeles precisa de Spartan (também conhecido como "The Demolition Man") para ajudá-los a recapturar o homem que o incriminou por assassinato no século 20, o gangster psicopata Simon Phoenix, depois que ele escapou do Cryo- Prisão e embarca em uma farra de “MurderDeathKill”.
Como a história de dois homens de uma era despertando em outra onde estão seriamente deslocados, Demolition Man foi concebido como um filme sobre relíquias. O que seus realizadores não imaginam em 1993, entretanto, é que agora o próprio filme é uma espécie de relíquia em si, remetendo a uma época mais simples e mais orgnaizada nos filme de ação, quando os diretores preferiam a clareza ao frenetismo. Os efeitos especiais são efeitos práticos analógicos (ao invés de socar tela verde e CG no rabo de tudo, dando uma sensaçao de desimportancia ao filme), e a maneira como o filme freqüentemente faz uma pausa entre as batidas de ação para abrir espaço para personagens, humor, romance e questões filosóficas sobre a sociedade também é algo que poderia ser muito usado nos dias de hoje onde é perfeitamente aceitável que não tem como "desenvolver personagens" ou "levantar questões" se o filme tem "só" uma hora e meia. Minha bunda que não tem como.
Demolition Man é um machoman dudefest encharcado de testosterona, ao mesmo tempo que parodia silenciosamente o ridículo absoluto desse tipo de filme. Ele abre com a imagem incrivelmente impressionante e incrivelmente idiota de um homem fazendo bungee jumping de um helicóptero enquanto dispara uma metralhadora, e só fica mais absurdamente hilariante a partir daí. A maior parte do filme é representada diretamente, mas quase tudo funciona como uma paródia escondida à vista de todos. Veja a cena em que Spartan é levado para jantar em um Taco Bell ultra-sofisticado como um agradecimento do agradecido chefe de San Angeles, Dr. Cocteau. O product placement é tão desavergonhado que também funciona como sua própria piada sobre o merchan desavergonhado de produtos.
(Em uma nota de rodapé: no futuro do Demolition Man, o Taco Bell é o único restaurante do mundo, tendo esmagado sua concorrência em algo chamado de "as guerras da franquia". É uma forma curiosa, porém eficiente, de fazer o espectador entender que esse futuro aparentemente perfeito é na verdade uma distopia.)
Mas eu dizia que esse é um filme sobre homens deslocados, reliquias de um passado violento e bruto num futuro asséptico e sensivel. E talvez o que faça esse filme funcionar tão bem é que esse conceito é particularmente verdadeiro para Sly também, é um filme pessoal para ele.
Nos anos entre Rocky IV e V, os filmes de Stalonne foram um flop após o outro: Cobra, Falcão e Rambo III arrecadaram juntos menos nos Estados Unidos do que Rocky IV sozinho. Stallone ainda era um superastro internacional, e ainda em forma física fenomenal, mas aquela carreira de rei dos anos 80 estava mostrando rachaduras.
Além de envelhecer alguns anos, Stallone não mudou. Mas o público sim. Quando Condenação Brutal arrecadou apenas US $ 22 milhões na bilheteria doméstica, Stallone começou a se parecer com John Spartan: um homem deslocado em seu próprio tempo. As palavras lançadas contra Spartan quando ele entra pela primeira vez na Delegacia de Polícia de San Angeles - “fóssil”, “homem das cavernas”, “selvagem” - eram o tipo de palavra que estava começando a aparecer nas críticas dos filmes de Stallone. A busca de Spartan para pegar Phoenix e recuperar algum respeito por suas táticas policiais da velha escola espelha a busca de Stallone para recuperar algum respeito por suas táticas de cinema tradicionais.
Fãs de ação por volta de 1993, como os residentes de San Angeles por volta de 2032, estavam começando a procurar novos heróis de ação mais identificáveis. Em 1988 o mundo dos filmes de ação havia mudado para sempre com Die Hard, um filme de ação protagonizado não por um brucutu invencível, mas por um cara que era meio loser, tinha um casamento merda e passava a maior parte do tempo se ferrando a cada luta. Ou seja, alguém humano e relacionavel, não máquinas de músculos e fisicos gregos como Stalonne e Schwarzenneger.
Isso é verdade ainda hoje, em que carisma importa mais do que brucutisse - vide o sucesso de Keanu Reeves como estrela de filmes de ação mesmo tendo um fisico completamente comum. Em 1996 - o mesmo ano em Demolition Man em que Spartan é preso, condenado e excluído da sociedade - Jackie Chan estourou na bilheteria com seu filme de artes marciais Arrebentando em Nova York. Não apenas por causa das suas peripécias incríveis, mas pq Jackie Chan é carismático, engraçado e obviamente um cara muito legal.
No início dos anos 2000, na era pós os grandes filmes de ação cabeça de 1999 (Matrix, Clube da Luta) os filmes como os de Stallone estavam relegados ao gueto do "lançado direto em DVD", o equivalente hollywoodiano da prisão criogênica. Não é à toa que uma das principais batalhas de Spartan e Phoenix foi encenada em um museu. Cada vez mais, o próprio Stallone estava começando a parecer uma antiguidade.
Todo o ponto de Demolition Man, tanto narrativamente como metanarrativo, é provar que as vezes um bom dinossauro ainda dá conta do serviço. E Demolition Man, a moda antiga, ainda dá conta do recado... usando alguns truques. Porque enquanto as cenas de ação são o puro suco dos anos 90, com frases de efeito espirituosas do herói no meio da luta e tudo, como eu disse o filme usa seus momentos de respiro para mostrar e desenvolver esse futuro limpo e correto.
Agora de todas as coisas que Demolition Man é lembrado, com certeza a que mais ressoa é sobre o quanto ele acertou nas previsões sobre o futuro. Pode parecer estranho dizer isso, que o futuro mais pacifico e ordeiro da ficção seria o mais proximo do nosso mundo atual, mas de todos os filmes ambientados no futuro que eu consigo lembrar, nenhum tem mais em comum com o mundo que vivemos hoje do que esse filme de ação de 1993. Senão vejamos:
NOSTALGIA: A personagem da Sandra Bullock (seu primeiro grande hit, alias) é toda sobre os "bons e velhos tempos", entediada com esse mundo certinho e justo de 2032. Assim como hoje é muito comum ouvir as pessoas reclamando que já se passaram os "bons e velhos tempos" da televisão, cinema, videogames, o que quer que seja não estamos mais na época "criativa" e pura que já se pos.
Mas aí então alguém pergunta pra personagem dela do que ela sente falta realmente, só porque ela está entediada hoje ela quer de volta uma era de terror, violencia e medo? Saca só a ficha corrida do Simon Phoenix que aparece no filme:
Lembrando que Phoenix foi preso em 96, esses são apenas os crimes que ele cometeu em 84. Então o que ela quer realmente? Quer de volta o assassinato? Talvez um bom massacre publico? Ah já sei, ela tem saudade mesmo é de um clássico estupro, é isso que ela quer?
Não, é obvio que não. Ela apenas não pensou nisso direito. Da mesma maneira que os fãs da nostalgia não pensam direito no que eles querem. Sério, o que vocês querem? Desenhos animados com menos alma que uma reunião de diretores da Activision como as coisas eram nos anos 80? Ou talvez jogos que eram feitos como brinquedos para crianças sem proposito narrativo ou intenção mais profunda do que fazer uma mecanica funcionar?
Ah não, não, entendi, o que você sente falta mesmo é do tempo que era engraçado contar piada de "bichinha" ou de "preto" na televisão, normalmente o ponto dessas piadas sendo que ser qualquer coisa que não fosse ser um homem branco heterossexual de classe média era algo ridiculo e que todos deveriamos apontar e rir. São esses os bons e velhos tempos que as pessoas querem de volta?
É obvio que não. Tal qual a personagem da Sandra Bullock, as pessoas querem apenas uma resposta mágica como se o passado fosse essa era dourada onde tudo era bom e puro porque não se dão ao trabalho de pensar sobre isso direito. Mas eu vou te dizer uma coisa, meninos e meninos: eu estive lá, e era uma merda. Eu não troco um mundo em que existe The Witcher e Arcane por passar o domingo assistindo Domingo Legal por pura falta melhor do que fazer nem sob tortura, mas se vc acha que aquela foi a época de ouro... boa sorte com isso.
CULTURA DO CANCELAMENTO: No filme, a fala é padronizada, e usar expressões inadequadas resulta em multa imediata (pq o camarada Estado) está sempre te ouvindo. O que, se querem saber minha opinião, é uma tremenda de uma babaqui...
*PÉEEEEEEM* VOCÊ FOI MULTADO EM UM CRÉDITO PELO USO INDEVIDO DA LINGUAGEM.
Brincadeiras a parte, no nosso mundo de hoje existem diversas palavras que não podem ser mencionadas em hipótese alguma, independente do contexto, ou as consequências serão terríveis. Se você proferir determinada palavra, ninguém vai querer saber o contexto, não importa a linha de pensamento, ninguém vai sequer pensar em parar para ver o que aconteceu e sim que você falou a palavra proibida. Mesmo que exista um motivo que não seja nada ruim, na verdade, hoje em dia a regra é clara: falou é falta pra cartão. Sem choro nem vela
DEMOLITION MAN PREVIU O MINUSCULO CICLO DE ATENÇÃO DAS PESSOAS HOJE: Uma das piadas do filme é que em 2032, as pessoas não ouvem mais música, apenas jingles de comerciais. Parecem idiotas? Bem, imagine viver em mundo onde ninguém tem mais paciencia pra ouvir nada mais longo do que um bordão de 30 segundos, me pergunto como seria viver em mundo assim...
O CAMARADA ESTADO DIZ O QUE PODE E O QUE NÃO PODE: No filme, o governo é absoluto em tudo. Tudo que ele entende que pode causar mal à sua saúde é proibido, como o sal. As pessoas não podem escolher por si mesmas, porque o governo já fez isso por elas. O Estado proíbe a gravidez não autorizada, o aborto (mas se também proibe a gravidez não autorizada, o que acontece?), o sexo, o fumo, consumo de carne, bebidas alcoólicas, armas letais, chocolate, palavrões, cafeína e até o sal. É verdadeiramente um Estado-babá, que a tudo controla.
Vivemos em um mundo em que é visto como não só aceitável, mas visto como necessário que o governo proíba coisas para proteger as pessoas de si mesmas. Humanos adultos não têm o direito de escolher, mesmo que se trate de coisas que não prejudicam a mais ninguém senão a si mesmos, já que é apenas “parte importante de como as coisas são” que o governo faça esse tipo de escolha por nós.
Em 1993 uma lei proibindo haver saleiros nas mesas para proteger as pessoas delas mesmas não era nada senão uma paródia de um pesadelo socialista, mas no mundo de hoje...
THE GOVERNATOR: No filme foi uma piada que Schwarzenegger, que a época mal tinha dominio da lingua, foi eleito presidente. Em 1993 isso era apenas uma piada, mas...
TECNOLOGIA: Em 1993, não era comum que as pessoas tivessem computadores – mesmo ter desktops em casa era muito raro e muito caro. Imagine então tablets…
… e carros que se dirigem sozinhos por GPS.
Oh, a propósito, no filme o dinheiro é totalmente eletrônico. Quando foi a última vez que você fez negócios com dinheiro de papel mesmo?
DISTANCIAMENTO SOCIAL: Se você está lendo isso, é porque passou por 2020. Logo, você nunca imaginou que essa imagem faria tão sentido assim na sua vida:
No filme dos anos 90, todo contato pele a pele foi proibido: sexo, beijos, apertos de mão, abraços apertados e até mesmo high-five são coisas do passado. De acordo com a personagem da Sandra Bullock, a interação física foi proibida depois que uma série de doenças e enfermidades devastaram humanidade. Parece familiar.
REUNIÕES POR VIDEOCONFERENCIA: No filme, essa cena foi feita apenas como piada para mostrar o quanto a sociedade se preocupava com frescuras que não importavam. Depois de 2020, nao tem mais ninguém rindo disso...
CONTROLE DE VOZ: Tá, okay, praticamente todo filme sci-fi faz isso e não é mérito exclusivo desse filme prever isso, mas casas controladas por comando de voz não são nada absurdo hoje em dia.
Nem Orwell, nem Huxley. Quem realmente estava certo sobre o futuro era Sylvester Stallone.
Mas tá, agora chega de falar de um filme de 29 anos e vamos falar de um jogo de 27 anos pq é o que todos viemos fazer aqui: o Homem Demolição, para Super Nintendo e Mega Drive - produzido pela novata Alexandria e distribuido pela Acclaim. O que dá pontos ao jogo por não ter as patas imundas [VOCÊ FOI MULTADO EM 5 CRÉDITOS] da Ocean nele, ao menos isso.
Não tenho um bom pressentimento sobre um jogo que pergunta se você REALMENTE quer continuar jogando depois de morrer |
Agora, um jogo adaptado de um filme dos anos 90 que não foi feito pela Ocean, o que te vem a mente? Se você respondeu jogabilidade okay-ish mas level design confuso, dificuldade exagerada e uma experienca completamente esquecível como STARGATE ou JUDGE DREDD... então não tem muito que eu precise acrescer que você já não visualizou na sua mente a essa altura.
Tá, isso foi um efeito de iluminação bem bonito |
Ignorando as cutscenes de abertura granuladas, os gráficos são suficientemente bons. Os personagens e backgrounds são detalhados o suficiente para 1995 e o personagem do Sly, John Spartan (nomezinho, heim!) também é bem desenhado. Só que depois de entrar em ação com um mal gravado "heads up" (ele diz muito isso), você vai se ver em um run'n gun sem nenhum diferencial onde você vai morrer muito.
E eu quero dizer muito mesmo, pq os tiros dos inimigos tem tipo 1pixel de tamanho e é muito frequente você não fazer ideia do que te atingiu. Sério, se esse jogo tem algo de único, é o quão pequenos os tiros dos oponentes são, acho que são as menores balas que eu já vi em um videogame.
Quer dizer, sério, não tinha como fazer balas menores não? |
Adicione a isso que esse é mais um daqueles jogos que errou a mão ao tentar fazer inércia nos saltos (ele não pula praticamente nada parado, vc tem que pegar distancia e correr antes de pular) e temos um jogo onde as plataformas são inconvenientes e a ação beira o invisivel. Show de bola, caras.
Falando agora do level design, eu gosto de como os níveis são enormes, pois eles são preenchidos com recantos escondidos que recompensam a exploração com energia e munição - pior mesmo é o jogo ser grande e a "exploração" não te dar nada de útil, né SONIC 3? Ao mesmo tempo, eu trocaria esse espaço por um design mais compacto. Por maiores que as fases sejam, elas também são atoladas por um design confuso que você só fica perdido sem saber pra onde ir e tomando tiro de balas minusculas.
Eu já disse que odeio os pulos desse jogo? |
Visualmente o jogo é bonito, como eu disse, mas meio poluído. Objetos de primeiro plano tampam sua visão, objetos perigosos se misturam ao cenário de fundo e o caminho a seguir raramente é claro. Mesmo os momentos mais interessantes como descer uma zipline atirando, são arruinados por um layout confuso e repetitivo. Metade do tempo eu não tinha certeza se estava indo na direção certa e simplesmente esperava o melhor.
Uau, há tantas coisas bizarras e inexplicáveis acontecendo neste GIF que terei que listá-las:
- Tem um bungie jump parado no topo de um edifício por motivo nenhum.
- Spartan apenas agarrou a corda e imediatamente saltou do prédio, sem fazer ideia de quanto é comprida ou mesmo se está amarrada a alguma coisa.
- Você não pode detonar um explosido de C-4 com uma bala! Quer dizer, eu não tentei pessoalmente, mas tenho certeza que eles testaram isso no MythBusters uma vez.
- Corri para um inimigo e não me machuquei! Isso vai contra todas as leis dos jogos de plataforma.
- Uma placa gigante piscando de HOTDOG?
- Além disso, as armas não flutuam e os kits de primeiros socorros não desaparecem e curam todos os ferimentos no instante em que você os toca. Isso está realmente prejudicando minha suspensão da descrença.
Além do deslocamento lateral, o Demolition Man tem algumas fases com visão de cima. Aqui, John Spartan tem a tarefa de resgatar civis ... porque isso abre portas... de alguma forma. Essas fases funcionam como TRUE LIES só que piorada por um pequeno detalhe: os inimigos spawnam infinitamente, como nos tempos do Nintendinho.
Isso quer dizer que você nunca pode parar um segundo pq cada segundo que vc parar é um inimigo que você matou que volta e vc tem que abrir caminho tudo de novo. Estas são interessante por mudar a jogabilidade, mas a dificuldade causada pelos inimgios infinitos é exaustiva (você literalmente não tem tempo para respirar) e provavelmente onde a maioria dos gameplays termina.
Ah, qualé! |
Eles respanam muito rápido mesmo, e não é incomum ver um desovar bem do seu lado! Alguém da equipe de produção deve ter percebido tarde demais a merda que eles fizeram, porque espalharam itens de cura por toda parte para tentar remediar. Não ajuda muito, já que você toma dano a cada poucos segundos.
Então o jogo se divide entre um jogo de plataforma que é sólido, mas absurdamente esquecível, e poucas fases top down shooter que parecem mais divertidas mas na realidade são injogaveis pela dificuldade dos inimigos infinitos. Podia ser pior, mas então eu realmente preferiria ao invés de jogar isso ter assistido um tutorial ensinando como usar as três conchas.
Isso tá realmente ridiculo, caras |
MATÉRIA NA AÇÃO GAMES
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