A Eletronic Arts tem a dúbia fama de ter conseguido por duas vezes consecutivas ser eleita a pior empresa dos Estados Unidos na opinião popular, e qualquer gamemaníaco pode te dizer como não é nada dificil entender isso.
Imagine uma empresa administrada exclusivamente por executivos, sem uma única visão artistica dentro dela. Essa é a Eletronic Arts, uma empresa que lançou por 60 dolares um jogo multiplayer em que o único modo de evoluir seu personagem é comprando lootboxes pra QUEM SABE vir UM e torcer para ele não ser apenas cosmético. É uma empresa que fez três jogos anos atrás (FIFA, Madden e NBA Live) e ao invés de atualizar os jogadores dos times com um patch, ou mesmo um DLC que seja, todo ano vende uma versão nova do mesmo jogo só com jogadores atualizados.
A EA é tão gananciosa e tão mal vista que eles anunciaram com orgulho que o seu último jogo (Star Wars Jedi Order) não teria que comprar itens dentro do jogo com dinheiro real nem teria que comprar DLCs para terminar a história. Sério, que outra empresa NO MUNDO faz isso se orgulhando de ser apenas normal, como se eles tivessem feito uma coisa incrível? A Eletronic Arts, eu te digo.
Só que aí está a coisa: a Eletronic Arts é pavorosamente gananciosa, a um ponto doentio, mas eles não são burros. Eles fazem coisas más porque eles são inescrupulosos, não porque eles são patetões. E é justamente por isso que esse jogo me impressiona.
Rolo to the Rescue, olhando a primeira vista, parece um jogo para crianças. Tem capa de jogo para crianças, tem bichinho de jogo para crianças, tem musica para crianças surdas (porque sério, o som do Mega Drive não dá)... enfim, é um joguinho fofinho sobre um elefante fofinho salvando seus amiguinhos bichinhos fofinhos, certo?