quinta-feira, 2 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 052] ART OF FIGHTING 2 (Arcade, 1994) [#421]




Acontece que eu gostei mais de Art of Fighting mais do que eu achei que acabaria gostando, afinal essa é uma das franquias menos famosas a SNK. Todo mundo conhece Fatal Fury, King of Fighters ou mesmo Samurai Shodown, mas pouca gente para prestar atenção no jogo que começou isso tudo. Criado pelo criador de Street Fighter 1, Art of Fighting é claramente o jogo que ele queria ter feito na época mas não tinha o conhecimento técnico, a grana ou a experiencia de vida para faze-lo.

O jogo não é apenas “um jogo de luta”, como implementa muitas coisas que existem até hoje nos jogos de luta como ataques especiais, cenário interativo e mana para ataques especiais (chi, nesse caso). Mas, mais importante que isso, é o jogo que fundamenta a ideia mais ousada da SNK e que a faz ser lembrada até hoje: o universo compartilhado dos jogos de luta. A ideia de dois jogos de franquias diferentes se passarem no mesmo universo e compartilharem a mesma história era algo sem precedentes na época, muito antes da Marvel sequer evitar rir ao pensar em fazer um filme, e algo que é legal até mesmo hoje.


No primeiro jogo de luta da SNK, FATAL FURY: The King of Fighters o chefão do crime em South Town (que atende pela aparencia de um empresário respeitável) chamado Geese Howard organiza anualmente um torneio de luta chamado “The King of Fighters” porque é isso que senhores do mal que odeiam o bem fazem em jogos de luta. Eu sei lá. O ponto é que os irmãos Andy e Terry Bogard aproveitam a oportunidade para se vingar de Geese Howard por ter assassinado o pai deles.

Antes de ser um empresário bem sucedido e o Rei do Crime nas horas vagas, Ganso Eduardo era só um comissário de policia corrupto tentando levar um por fora e organizando sua rede de crime organizado. Seu então amigo de infancia Jeff Bogard começou a desconfiar as atividades pouco cristãs de Geese e antes que o seu ex-parça lhe desse mais problemas, mandou matar o mandrião. Ergo, seus filhos surgem dez anos depois para se vingar. Essa é a história de Fatal Fury - The King of Fighters.




Art of Fighting é uma franquia inteiramente diferente, com personagens diferentes, mas que se passa no mesmo universo. Com efeito, se passa dez anos antes de Fatal Fury. Aqui Geese não era ainda o chefão absoluto de nada, mas era o comissário de policia corrupto que manipulava o então cabeça da mafia, um carequinha chamado Mr. Big. Vou deixar as implicações disso a cargo da imaginação de vocês.

Nessa época Geese já queria eliminar seu truta Jeff Bogard, e por isso mandou Mr. Big sequestrar a filha do melhor lutador de artes marciais que ele conhecia - Takuma Sakazaki - para obriga-lo a matar Jeffão da massa. O que teria dado certo, não fosse o fato que o outro filho de Takuma e o melhor amigo rico dele decidem eles mesmos resgatar a doce Yuri Sakazaki e saem distribuindo bordoadas pela cidade toda até alguém botar os feijões pra fora e eles resgatarem Yuri. Não sem antes encher o próprio Mr. Big de piaba, e no fim ter uma luta estilo novela mexicana contra o próprio Takuma Sakazaki que teve que lutar contra o próprio filho para salva-lo da ira de Geese.

Esse foi a Arte da Piabadagem na Orelha 1, agora um ano se passou e Geese está a procura de um novo pau mandado já que o antigo chefão da mafia, Mr. Big, rodou no jogo anterior. Para isso ele organiza um torneio de luta em South Town, a primeira edição do “The King of Fighters!”

RYO SAKAZAKI



Após resgatar sua irmã no jogo anterior, Ryo foi treinar nas montanhas. Até o dia que ele recebeu um convite para um torneio do King of Fighters e o aceitou para testar suas habilidades e força. Quando chegou à final, Geese Howard, anfitrião do torneio, expressou seu desejo de recrutar Ryo para sua organização. Ryo recusou e o derrotou logo depois. Eduardo Ganso consegue escapar, e é assim que o enredo de Fatal Fury começa.

Ao voltar para casa depois do torneio, Ryo encontra seu brother Robert Garcia que veio lhe cobrar a grana que emprestou para ele se manter um ano nas montanhas treinando. Como seu amigo lutador é mais quebrado que arroz de quinta, Robert então confisca a grana do torneio deixando Ryo apenas com três pila. 

O que leva a uma situação tensa entre os dois que foi a alegria de muitos shipeiros pelo mundo:


ROBERT GARCIA



Todo herói pobretão que se preze precisa ter um amigo rico no grupo para bancar as contas, e esse é Robert Garcia. Sendo uma criança sapecote e indisciplinada, seu pai achou que aprender artes marciais seria uma boa forma de ensinar DISHIPRIN ao filho e matriculou no dojo Sakazaki, onde ele cresceu sendo amigo de Ryo.

Porém essa não é a única ligação com a familia Sakazaki que ele deseja ter, e participou do primeiro jogo não apenas para salvar a irmã do melhor amigo, mas para salvar sua crush. Se os anos 80 me ensinaram alguma coisa é que cocotinhas não resistem a ser resgatadas.


Nesse segundo jogo ele entra no torneio novamente para mostrar toda sua Garcieza a sua pretendente Yuri Sakazaki. O que ele mais ou menos consegue, já que em seu final Yuri chega toda-toda para ele. Aprendam crianças, é super fácil conquistar uma garota, basta vencer um torneio de luta sem regras definidas no qual é um milagre que ninguém puxou uma arma. Super easy, barely an inconvenience.


Ele consegue seu objetivo no final? Não, mas por acidente. O que é mais perto do que qualquer um de nós chegaria.

YURI SAKAZAKI



Falando na cocotinha em questão, no primeiro jogo Yuri foi sequestrada e é a mocinha a ser resgatada da porra toda. Depois disso, ela decidiu tomar jeito na vida e não iria mais permitir que esse tipo de coisa acontecesse. Ela treina pacaraí e decide entrar no torneio para provar para si mesma que ela não vai mais ser uma mocinha indefesa! Way to go girl!


Eu gosto de como o cenário da Yuri é basicamente um episódio de Jojo, mas isso é um jogo dos anos 90 e suponho que essa coisa de personagem feminina forte que sabe se virar sozinha não vai durar muito. Tanto que em seu final a primeira coisa que acontece após ela vencer o torneio é que nosso Robbie-Boy magia chega junto para tentar dar uma carimbada na passoquinha com suas calças flamejantes... seja lá o que isso signifique...

Suspeitei desde o principio...


Entretanto, Yuri não tem tempo para Robbies-magia com calças flamejantes, ao vencer o primeiro King of Fighters ela se tornou uma celebridade em South Town e um modelo para todas as moçoilas da cidade!  Ok, isso foi inesperado para um jogo dessa época... mas que fim levou nosso Robbie-magia e suas calças flamejantes?


Ele foi pisoteado pela horda de fangirls, Yuri tem coisas mais importantes para fazer agora. Espera, um jogo com uma personagem feminina que assume um papel de liderança forte sem nenhuma piadinha sobre casamentos nem nada do tipo? Uau, acho que é a primeira vez que eu vejo isso em um jogo dessa época, realmente inesperado...

EIJI KISARAGI



Eiji é um ninja do temido e respeitado clã Kisaragi. Com o objetivo de ser o mais forte sob os céus, ele tinha como objetivo derrotar a única escola que seu clã ainda não havia superado: o Karate Kyokugenryu (o estilo de luta da familia Sakazaki). Usando o ancestral estilo Kisaragi, sua escola é inimiga juramentada de Ryo, Robert e Yuri e por isso ele se participa do KOF.


Ao vencer o The King of Fighters e tendo finalmente derrotado a escola rival, Eiji reflete sobre o que fazer daqui pra frente. Um caminho meditativo e solitário, uma jornada silenciosa em busca do verdadeiro poder mesmo que isso signifique abrir mão do amor. Intenso, mas compreensível para um ninja.

Mas estará Eiji realmente pronto para abrir mão do amor?


Aparentemente não. Seus pensamentos sempre estarão com sua amada Mai Shiranui. Para quem não está ligando o nome a pessoa, Mai Shiranui é uma personagem de Fatal Fury e uma das personagens mais iconicas da SNK... por dois grandes motivos...


Mas... espera aí... Mai Shiranui tem 20 anos de idade em Fatal Fury 2, seu jogo de estreia. Fatal Fury 2 se passa 9 anos depois de Art of Fighting 2, o que significa que nessa época a amada de Eiji tem a idade de... oh god...

Senhor Eiji, pode esperar aqui um momentinho? Eu preciso fazer uma ligação rapidinho, já volto!


JACK TURNER



Zézinho Virador era o líder da gangue de motoqueiros Neo Black Cats, trabalhando para o Mr. Big como foras da lei em South Town. Quando ele foi derrotado por Robert e Ryo no jogo anterior, ele caiu em desgraça e perdeu respeito na sua gangue.

Agora ele entrou no torneio para recuperar seu prestígio e a liderança da sua gangue.


O que ele definitivamente consegue fazer ao vencer o torneio. Mais uma vez líder dos Neo Black Cats, qual o próximo passo que Zézinho pretende tomar daqui pra frente?


Justo o bastante!

LEE PAI LONG



Lee é um mestre da medicina chinesa e das artes marciais, porque é algo que você não pode evitar ao nascer chinês. Seu pai adotivo e mentor, Lee Gakusuo, passou seus conhecimentos farmacêuticos e marciais para ele antes de instruir Lee a terminar seus estudos em South Town. Quando ele chegou lá, Lee ficou fascinado com a cena de lutas local e deixou suas raízes farmaceuticas de lado.

Agora ele decidiu abandonar essa vida de lutas para voltar a se dedicar a farmaceutica, porém decide participar de um último torneio como saideira!


Hey, eu sei que em 1994 isso era uma piada, mas quer saber? Hemorroidas são um problema muito sério que impactam a vida de muitas pessoas. A piada está em você, SNK, porque esse homem é um herói para a raça humana!

KING



King é uma lutadora de Muay Thai que se tornou famosa depois de derrotar um famoso campeão do esporte. Por vários anos, King se apresentou como homem ... primeiro porque queria esconder sua identidade para evitar os perigos de Southtown, e também porque pensava que as pessoas a levariam mais a sério como lutadora. Todo material promocional do primeiro jogo fala de King como "ele", até que você a derrote no jogo anterior revelando um dos maiores plot twists dos jogos de luta!


TI-TI-TI-TI-TI-TI-TIIIIIIIIIIIITS!

Depois que o Mr. Big foi derrotado por Ryo e Robert, King não precisou mais trabalhar para o crime organizado e pode cuidar da sua familia... o que não dá tanto dinheiro assim quando trabalhar para o crime. O resultado é que seu irmãozinho precisa de uma cirurgia para voltar a andar e por isso ela entra no torneio: a boa e velha grana, bufunfa, tutu, moola, faz-me-rir, cash, dindim.

Infelizmente ela descobre que o torneio foi organizado por Geese Howard para recrutar capangas, não tem nenhum dinheiro envolvido a menos que ela volte ao crime. O que ela se recusa a fazer mesmo que signifique seu irmãozinho jamais voltar a fazer polichinelos. E também enche o Geese Howard de porrada apenas porque ela pode.


Porém ao vencer o torneio ela descobre que a cirurgia foi feita e seu irmãozinho está alegre e saltitante. O que significa que esse foi o torneio mais lento do mundo, ou o irmão dela tem o fator de regeneração do Wolverine.

Mas como?


Acontece que Ryo e Robert pagaram pela cirurgia do pequeno Timmy como agradecimento por ela ter limpado o chão com os dentes de Geese Howard. Bem, Robert pagou, Ryo é tão pobre que o Seu Madruga paga o aluguel dele! Ainda sim, temos agora um menino que realizará o seu sonho de sapatear na Broadway!

MICKEY ROGERS



Mickey Rogers era um boxeador profissional, mas foi expulso do esporte depois que ele "acidentalmente" matou um oponente no ringue. Então ele se tornou um bandidinho trabalhando para o Mr. Big como traficante de rua. Com a derrocada dele no jogo anterior, em Art of Fighting 2  Mickey se foca em voltar ao circuito profissional de boxe.


Após vencer o torneio, Mickey ganha atenção o suficiente para ter uma chance de disputar o título de boxe novamente. Infelizmente o jogo não mostra que fim isso levou, termina com Mickey recebendo a noticia do seu treinador e era isso.

Dude, super weak.

JOHN CRAWLEY



John Crawley era um capitão da marinha e um instrutor de artes marciais do exercito que durante uma missão foi baleado nas costas. Mr Big então pagou sua cirurgia e recuperação, e ele acabou se juntando ao sindicato criminoso de South Town.

Com a derrota de Mr. Big no jogo anterior, John entrou no torneio na esperança de ser notado Geese-senpai porque aqueles boletos não vão se pagar sozinhos, vão?


Ao vencer o torneio, o exercito manda um "oi sumido" pra ele, pedindo para ele ajudar a resgatar o presidente. Ao que ele prontamente responde "Governo, to fora. Pego minha bike e vou embora!"


Ele pega seu jipão, sua cocotinha turbo flex 2.0 e com o contracheque gordo pago por seu novo chefe Geese Howard, vai curtir a vida loka! Isso ae, se você não me quis assim, não venha me procurar quando eu estiver assim!

MR. BIG


O biguço aqui era o chefe do primeiro jogo, quando na época ele ostentava todo poder de ser o braço direito de Geese Howard e cabeça do crime em South Town. Tudo mudou quando os boys magia Sakazaki apareceram e moeram ele na porradinha.

Agora o Senhor Grandão quer provar para Geese-senpai que é digno novamente, e para isso ele entra no torneio disposto a recuperar o seu valor.


Ao vencer o torneio... ele consegue? O jogo não diz, mas ele canta "We are the champions" e isso é alguma coisa... eu suponho...

TAKUMA SAKAZAKI


O pai de Ryo e Yuri foi um dia o melhor lutador de South Town, e justamente por isso atraiu a atenção de Geese Howard para contrata-lo como seu capanga. Entretanto ele se casou com uma mulher americana e teve dois filhos, largando essa vida de lutarias para trás.

Geese então foi full John Wick nele e resolveu o problema da aposentadoria, fazendo sua esposa morrer em um trágico "acidente". Quando Takuma foi investigar o ocorrido, descobriu que Geese estava por trás disso e o vilão lhe disse que o mesmo aconteceria seus filhos caso Takuma não trabalhasse para ele.

Assim, Takuma é o chefe secreto do primeiro Art of Fighting sob a alcunha de "Mr. Karate". Ao ver a operação de Geese desmantelada por seu filho Ryo e seu aluno Robert, Takuma então acredita que seus filhos já sabem se virar sozinhos e não precisa mais ceder a chantagem de Geese. Quando um novo torneio é anunciado, ele decide participar para, pela primeira vez em muito tempo, poder lutar sem estar do lado dos bad guys.


Ao vencer o torneio, Takuma tem a comprovação que sua tecnica continua topo de linha. Infelizmente o mesmo não pode ser dito do seu corpo, e eis que ele encontra um adversário que arte marcial nenhuma pode enfrentar: a coroice.


Takuma decide pendurar o kimono e deixar as lutas a cargo da nova geração, principalmente porque a SNK não queria ter que desenhar um lutador de fraldas geriatricas.

TEMJIM



Temjin é um mongol que trabalha nas docas no porto de South Town e que trabalhava carregando esterco por 25 dólares por hora. Eu não faço ideia do porque South Town é um polo mundialo de importação/exportação de esterco a ponto de alguém ser especializado em carregar/descarregar isso em navios, mas é assim que South Town rola. Uma cidade de merda.

Quando ficou sabendo do torneio, Temjim achou que era uma boa forma de ganhar dinheiro para realizar seu sonho de abrir uma escola na Mongólia. Uma forma que não envolvesse passar mais 27 anos carregando merda.


Como colocado anteriormente, não havia muito dinheiro realmente a ser feito caso não fosse para trabalhar como capanga de Geese Howard. A segunda melhor coisa que ele pode conseguir então foi usar sua fama para ser nomeado diretor de uma escola em South Town. Com efeito, podemos ver o pequeno Terry Bogard (futuro protagonista de Fatal Fury) nesta cena... o que significa que o cara usa as mesmas roupas a 10 anos.


E quanto a Temjim? Bem, rapidamente ele aprendeu a lição mais importante da vida:


Crianças são o pior. Fique longe delas, sempre. O jovem tem que acabar.

GEESE HOWARD


E por fim, o grande vilão do jogo - Ganso Eduardo. A este ponto você já deve estar familiarizado que ele é o culpado por tudo de ruim que acontece em South Town, Com qualquer que seja o jogador que você termine, a luta final é contra ele e Geese é derrotado, mas foge no final para o Japão de onde ele organizará o seu império do crime, assassinará Jeff Bogard pessoalmente e dará inicio a série Fatal Fury.


Bem, e esse foi Art of Fighting 2. Em geral, é um jogo que melhora Art of Fighting original, especialmente por eliminar o primeiro problema do primeiro jogo: sua seleção limitada de personagens no modo single-player - você só podia jogar como o personagem principal Ryo Sakazaki ou seu rival Robert Garcia. O conjunto completo de oito lutadores só poderia ser escolhido no modo versus - o que era uma prática comum na época (só lembrar que o primeiro Street Fighter você só podia jogar com Ryu).

Art of Fighting 2 corrige isso, permitindo que você seja quem você quiser no modo que quiser. Você pode até escolher qual oponente você quer enfrentar na primeira luta, o que é um pequeno bônus interessante (quase todos os outros jogos de luta fazem essa seleção para você).



Art of Fighting 2 também altera um pouco a forma que você controla o jogo, permitindo que você dê socos e chutes mais poderosos se você segurar os botões de ataque e chute em vez de apenas dar um toque nele.

É uma continuação decente, embora é dificil comparar com o primeiro jogo que adicionou tanta coisa marcante ao genero. É quase uma continuação da Disney lançada direta para DVD de uma grande animação: não é ruim, é até melhor em alguns aspectos especificos, mas não é a mesma coisa, sabe? É um jogo competente... mas meio que para por aí.

Infelizmente, era uma moda comum para a época os jogos de luta serem injogaveis no modo single player. Tal qual em MORTAL KOMBAT 2, o jogo rouba golpes e reage ao que você digita nos comandos antes que o seu personagem na tela os execute. Existe a expressão "chefe da SNK" nos jogos de luta, em referencia ao quão roubados os chefes são nos jogos dessa empresa.



Bem, aqui esse tratamento é aplicado a todo e cada luta singleplayer no jogo. Esse é apontado por muitos como o jogo de luta mais dificil dos anos 90, e eu não vejo isso como um elogio. Mesmo se você escolher "Fácil" no menu de opções da tela de título (apenas disponível no Neo Geo), os inimigos em Art of Fighting 2 irão destruí-lo facilmente a cada vez que você fizer a bobagem de jogar esse jogo single player.

É incrivelmente frustrante e elimina funcionalmente qualquer diversão do modo single-player a meno que você tenha níveis sul-coreanos de luta. Os quais não tem como adquirir porque você não consegue passar da primeira luta!



Como você vai aprender a jogar o jogo se você não consegue jogar o jogo em primeiro lugar?!?

Por alguma razão, eles pensaram que era uma boa idéia ter CADA oponente jogando como se estivesse na dificuldade difícil do Nível 8, independentemente de ter sido definido no Nível 1. A CPU irá atacá-lo desde o início da rodada como um cão raivoso e não fará uma pausa até que você esteja morto. As lutas mal duram mais de 10 segundos. A CPU contraria magicamente TODOS os movimentos que você faz e quase não recebe nenhum dano.

Achou que a coisa dos 10 segundos era brincadeira?

Como eu disse, essa é a mesma programação preguiçosa que a Midway empregou em seus jogos de Mortal Kombat a partir do 2 e, infelizmente, tornou essa série injogavel no modo single player. Portanto, Art of Fighting 2 dá um tiro no pé após a introdução de alguns novos recursos agradáveis. Deveria ser um jogo de luta totalmente ok (não tão marcante quanto o original, mas ainda decente), mas que ficou injogavel a menos que seja no modo versus.

Aí é forçar a amizade, né camaradagem?

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