sábado, 18 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 055] BARBIE SUPER MODEL (SNES e Mega Drive, 1994)[#437]




Videogames mais do que meros brinquedos, são obras vivas que tocam profundamente a própria essencia do ser humano. Jogos te fazem refletir, pensar em novas coisas, em novos lugares mentais. Alguns jogos, como esse, te fazem repensar todas as suas escolhas de vida.

Imagens verídicas minhas instantes após jogar esse jogo

sexta-feira, 17 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 037] B.O.B. (SNES, 1993)[#436]




Antes de começar, eu gostaria de dizer que independente de como esse jogo se saia enquanto jogo, eu não vou classifica-lo como um "the worst of" devido ao fato dele ter a melhor história de um jogo de 16 bits que eu já vi até hoje. Apenas por esse mérito B.O.B. (que eu vou chamar de Bob, essa sigla não significa nada mesmo) merece um refresco.
Vamos lá: Robertão da Massa, vulgo Bob, é um robo adolescente e como mecanoide que se prese nessa faixa etária, só tem realmente uma preocupação em sua vida digital - e essa seria colocar as arruelas pra jogo, dar aquela pimbada selvagem no canto do cavalo manso. Enfim, Bob tá ligado em uma coisa apenas: cyber-ppks. 

Eu realmente gosto dessa expressão de "ah, fuck" dele


Porém, como qualquer garoto adolescente pode te dizer, dates não simplesmente caem no seu colo assim. Eles exigem muito trabalho, toneladas de rejeição, mais rejeição ainda e quando você está se achando a maior falha na história da cadeia evolutiva de todos seus ancestrais, toma mais rejeição. Por isso mesmo, quando uma oportunidade se materializa, você não pensa duas vezes em agarra-la - até porque sabe-se lá quando vai ter outra, se é que vai ter outra.

Aqui é onde encontramos nosso robo safadeeenho, de alguma forma que nunca é explicada no jogo (eu gosto de pensar que alguma pobre coitada perdeu uma aposta, acontece mais do que você imagina), ele conseguiu um encontro as cegas com alguma robozete que em seu coração não é apenas cyber, mas também uma maidcatlolimilfaraara

quinta-feira, 16 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 055] ZOOL: Ninja of the Nth Dimension (Amiga, 1992)[#435]





Em 1992, todas as desenvolvedoras de jogos tinham certeza que a forma mais fácil de fazer um jogo de plataforma de sucesso sem ter o talento para desenhar um jogo mecanicamente bom como Mario era imitar o que a Sega fez: tascar um mascote cheio de “atitude” em jogos medíocres. Todo mundo adora mascotes badasses, right?

Essa foi a grande corrida dos mascotes da década de 90, o que nos proveu perolas como Zero The Kamikaze Squirrel, Aero The Acro-Bat, Bubsy, Rocky Rodent, Awesome Possum... deus, nada de bom sai daí, né? Bem, teve Rocket Knight Adventures, mas essa é meio que a exceção que comprova a regra. Todos esses outros jogos são hediondos, preguiçosos e não entendem as coisas mais básicas a respeito de game desing (incluindo aí Sonic). Mas aí você pode pensar que, pelo menos, o pior já passou né?

Não tem como ficar pior do que já foi feito, ao menos isso, né?

Concordo com você, capa japonesa do jogo: Commme on!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 037] JAMES BOND 007: THE DUEL (Mega Drive, 1993)[#434]




Sabe o que mais? Esse jogo do 007 para o Mega Drive é um joguinho de plataforma com fases labirinticas em que você precisa resgatar um número de mocinhas e achar a saída da fase. Não é pavorosamente ruim, mas também não é bom. Tem controles decentes e é um jogo de fases labirinticas que não tem limite de tempo, o que é algo que eu não apenas respeito mas seria muito mais feliz se fosse implementado mais amplamente, mas ... meh.

Por isso ao invés de falar sobre o jogo, vou ruminar os pensamentos que eu tive enquanto jogava porque... bem, porque esse é o meu blog e eu escrevo o que eu quiser. Mas vou postar o vídeo do Sr. Wilson jogando caso você PRECISE ver 007 The Duel por alguma razão que eu não consigo imaginar


terça-feira, 14 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 054] THE ADVENTURES OF DR. FRANKEN [#433]




De vez em quando, mais frequentemente sim do que não, surge um jogo em que você apenas se pergunta: "O que diabos eles estavam pensando?".

À medida que a era dos 16 bits avançava, um dos generos mais comuns lançados eram os jogos de plataformas, e os desenvolvedores estavam desesperados para fazer sua marca na indústria, tornando seu jogo memorável de alguma forma seja por gráficos, conceitos ou alguma mecanica criativa e interessante. Quer dizer, de uma forma ou outra a maioria das produtoras tenta fazer isso. Mas às vezes, algumas fatídicas vezes, eles apenas pensam “nah, foda-se essa merda, não vamos tentar é porra nenhuma mesmo, fodam-se vocês e fodam-se os cães de vocês”.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 025] ADVENTURE ISLAND 3 (Nintendinho, 1992) [#432]

 

Adventure Island é um dos jogos mais importantes que eu nunca joguei na minha vida. Isso porque quando eu era criança, as coisas eram muito diferentes de como são hoje. Hoje as lojas de jogos online me dão caminhões de jogos de graça (e não raramente jogos bons!) apenas pelo privilégio de eu ter o aplicativo delas instalado no meu computador. Se contar só o que eu ganhei de graça da Epic Store e da Xbox Game Pass, eu tenho jogos para alguns anos pela frente sem pagar um real sequer. 

Isso para não falar de emulador, um computador completamente chumbrega roda pelo menos toda biblioteca de jogos da história da humanidadade até o PS1 com bem pouco esforço. Nunca foi tão barato e tão fácil ser um gamer.

domingo, 12 de julho de 2020

[ANTIGA GAMERS 001] CASTLEVANIA BLOODLINES (Mega Drive, 1994) [#431]


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E no principio, havia um contrato de exclusividade da Konami com a Nintendo. Este havia sido um contrato muito bom para ambas as partes, pois fora criado numa época em que o Nintendinho não tinha concorrencia (o Master System nem é gente) e a Nintendo garantiu que continuasse assim. Do outro lado, a Konami tinha acesso irrestrito e preferencia na publicação do maior (e único) mercado de games do mundo. 

No final de 1992 esse contrato de exclusividadeDe qualquer forma, de modo que a empresa japonesa estava finalmente liberada para criar jogos para o Mega Drive. Sendo este um fato indisputável da vida, então a Konami fez a pergunta que cabia a ser feita perante o trabalho de aprender a programar para o Mega Drive, criar uma cadeia de distribuição com as lojas, tomar dezenas de providencias legais e todo um paranaue tecnico que não é exatamente simples de se fazer, ainda mais em um mundo antes da internet:


sábado, 11 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 036] LETHAL WEAPON (NES, 1993) [#430]




Tantas crianças adoraram Lethal Weapon 3, o filme violento e cheio de palavrões com Mel Gibson e Danny Glover, que a Ocean sentiu que precisava fazer não um, mas DOIS jogos disso. Depois do sonolentico e apenas meramente acima do injogavel LETHAL WEAPON do SNES, um jogo de plataforma terrível.

Seguido a isso ela decidiu variar e fazer um beat-em-up... apenas levemente menos terrível. Porque você sabe,  as crianças que tinham um NES realmente precisavam de um jogo baseado em um filme de buddy cops no qual Joe Pesci é irritante e xinga muito tanto quanto as crianças que tinham um Super Nintendo. 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

[ANTIGA GAMERS 001] BUGS BUNNY RABBIT RAMPAGE (SNES, 1994) [#429]



Eu já comentei algumas vezes neste blog a respeito da história de ascenção e queda da Sunsoft: a empresa que fazia jogos tão bonitos para o Nintendinho que eles poderiam ser confundidos com jogos de Mega Drive, e que na passagem de geração acabou se perdendo no oceano de mediocridade que abunda nesta época. A única coisa pior do que ser pobre a vida toda é já ter sido rico e ficado pobre, e de certa forma essa é a trágica história da Sunsoft que passou a quarta geração inteira oscilando entre o absolutamente pavoroso (como Aero The Acro-Bat, o infame jogo cuja única razão de existir é esse trocadilho) e o apenas medíocre (como Daffy Duck Marvin Missions).

Porém enquanto muitos na Sunsoft já haviam aceitado a derrota e medíocridade, alguns poucos sonhadores ainda sonhavam com os dias de glória do passado, quando seus jogos eram o assunto na boca de todas as crianças na hora do recreio. Alguns poucos loucos dentro da Sunsoft ainda ousavam sonhar, e sonho que se sonha junto é realidade como já dizia a frase de efeito postado por garotas entediadas no Facebook.

Capa japonesa
Então eis que alguns valentes, ouso dizer insanos, que almejaram fazer aquilo que muitos de seus colegas julgavam impossível a este ponto: o lendário e prometido jogo bom da Sunsoft para 16 bits.  Destemidos japoneses que se encheram de saquê, ouviram vários discursos motivacionais de Independence Day e declarando que calados na noite não desapareceriam, ousaram.

Tiveram eles sucesso nesta empreitada louca? É o que veremos hoje.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

[AÇÃO GAMES 036] TINY TOON ADVENTURES 2: TROUBLE IN WACKYLAND (NES, 1993) [#428]



Sabe, esses dias mesmo eu estava pensando qual seria meu desenho favorito quando eu era criança. Embora, é claro, Cavaleiros do Zodíaco tenha sido o acontecimento cultural da década e seria uma resposta aceitável, bem, todos os meninos gostavam de Cavaleiros do Zodíaco e isso não me faria cool e descoladão como eu gosto de achar que sou. E porque CdZ é muito ruim, tem isso também.

Por isso eu invoco a obscura regra idiota que animes não são desenhos animados (mas são) e assim estou livre para escolher novamente, e nesse aspecto existem apenas três concorrentes realmente a altura: Ducktales, Tartarugas Ninja, e a outra opção que é a que eu vou realmente escolher porque ainda hoje é um desenho bom: Tiny Toon.

Mais uma vez, a capa japonesa do jogo é muito mais legal

Tiny Toon é um desenho bem a frente do seu tempo, e que tinha a até então inédita qualidade de ser um desenho animado para crianças, mas escrito por adultos. Anos mais tarde esse sub-genero se tornaria a minha favorita de animação e mesmo de entretenimento e sem Tiny Toon, não teriamos desenhos inacredivalmente bons como Gravity Falls, My Little Pony (ou foi em algum ponto, mas isso é outra história), Volton e aquele que é o melhor desenho da vida (so far), Steven Universe.

Para ser sincero, atualmente eu tenho gostado mais de cartoons inteligentes do que animes, e isso é dizer bastante coisa sobre mim. E, como eu disse, Tiny Toon foi o primeiro desses cartoons espertos, pelo menos até onde eu consigo lembrar.

E embora eu não tivesse na época esse entendimento que eu tenho hoje sobre animação, meus sentimentos eram mais ou menos parecidos. Em 1994 eu já tinha um Super Nintendo, mas ao preço de ter vendido o meu velho Bit System de guerra - colecionar consoles é um luxo que você não tem quando é pobre, é vender um pra comprar o outro. E, verdade seja dita, não fazia muita diferença porque o trem da história já tinha andado e o NES ficou para trás.



Houve um jogo, entretanto, e apenas um, que me fez realmente desejar voltar a ter um Nintendinho. Alguns poucos jogos me fizeram ter vontade de ter um Mega Drive, mas só um realmente teve esse efeito comigo a respeito do antigo videogame da Nintendo. Mesmo já tendo jogado o Tiny Toon de Super Nintendo, que é um jogo muito muito bom, eu realmente quis muito jogar esse jogo na época. Isso é o quanto eu gostava de Tiny Toon.

Eu nunca joguei esse jogo até agora, entretanto. Será que Tiny Toon Adventures 2: Tretas na Malucolandia corresponderá as minhas espectativas? Sexta, no Globo Reporter!