sexta-feira, 14 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 039] TERMINATOR 2: JUDGMENT DAY (PC, 1993)[#460]




Estamos no ano de nosso senhor de 1993 e os videogames são uma terra sem lei. Quer dizer, o que ou quem, EXATAMENTE, te impede de ser tapeado por comprar um jogo que é o equivalente de comprar um saco de pedras no Mercado Livre? E se você comprar um jogo, ele exibir a mensagem "tomate cru é vitamina, como tu e tua prima" e desligar na sua cara, e esse for TODO o jogo? 

Como você se protege disso? Lendo reviews na internet? Heh, boa sorte com isso, volte daqui a dez anos. Assistindo gameplay no youtube ou na Twitch? Tente denovo em vinte anos. Contar com a falta de "rabo preso" das revistas da época? Como a Ação Games que deu o selo "The Best of" para BUBSY in: CLAW ENCOUNTERS OF FURRED KIND?

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 056] DOOM (PC, 1993)[#459]




Quando se fala em videogames, é inevitavel associar o próprio conceito de videogames a estrutura montada pela Nintendo quando da ressurreição da indústria em 1985. O modelo de venda e distribuição de jogos, a coberturada “imprensa”, o publico alvo, a própria definição do que nós esperavamos de videogames veio do primeiro Nintendinho em 1985 e foi evoluindo até chegarmos aos dias de hoje.

Porém isso são os videogames, mas... e os computadores? Jogos de PC operam sob uma métrica inteiramente dos videogames. Tem o foco em publico diferente, tem modelo de negócios diferentes (que apenas após a criação da PSN e a XBOX Live videogames e PCs começaram a falar o mesmo idioma), as empresas que faziam jogos pra PC era diferentes das que faziam para consoles (não que nem hoje que PCs são apenas outro tipo de plataforma de games), e os jogos tem regras de programação e recursos de jogos diferentes. Jogos que eram nativos aos PCs (como RTS e point and clicks) eram praticamente injogaveis em consoles, ao passo que demorou muito tempo até os PCs conseguiram rodar jogos de plataforma e luta decentemente.

Eu gostaria de destacar a capa da versão australiana de Doom, mais conhecida como "meu sobrinho fez duas aulas de photoshop"

Tanto que o maior expoente dos jogos em computador na primeira metade dos anos 90 foi a hecatombe tóxica radioativa que atendia pelo infame, maldito e desgracento nome de... AMIGA. Eu suponho que a este ponto da história do blog eu não precise explicar muito meus sentimentos a respeito dessa desgraça. Porém a pergunta é: se a cena de jogos de computador era tão desgracenta assim... como o PC gaming apenas não morreu? Por que as pessoas continuaram insistindo nisso?

As pessoas eram burras ou o que?

Então, a resposta a essa pergunta passa majoritariamente pelo jogo de hoje.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 039] MIGHTY FINAL FIGHT (Nintendinho, 1993)[#458]




Ahh, Metro City, cidade de um milhão de punks, onde prefeitos são repletos de justiça feroz e as pessoas armazenam sua carne em barris de petróleo. Venha comigo enquanto acompanhamos um dos últimos grande títulos do NES em 1993, direto da cidade para a cidade que nunca dorme porque está ocupada demais socando punks. É hora da de uma poderosa luta final.

Todo mundo conhece Final Fight, não? Bem, se não, é um beat'm up que praciamente cunhou o genero beat'm up, então se você não conhece um então não conhece o outro - tornando esse paragrafo ultimamente inutil; Claro, o NES não poderia lidar com um port direto do arcade, então a Capcom chibificou todos os personagens; nascia o MFF

terça-feira, 11 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 051] SECRET OF MANA (SNES, 1994)[#457]





Existem alguns jogos que são... estranhos. Não é algo que eu possa apontar imediatamente o motivo, a mecanica foi bem pensada, os gráficos estão ok, a intenção é boa... mas apenas alguns jogos eu tenho a sensação que alguma coisa está errada nele, que o jogo não saiu da forma que deveria ter sido. Aí eu vou pesquisar o histórico de desenvolvimento dele e BAM:


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 038] SUPER BOMBERMAN (SNES, 1993)[#456]



Sabe o que eu tenho dificuldade de entender? Real dificuldade mesmo? Vilões de videogames. Quer dizer, eles fazem coisas como tentar sequestrar a filha e extorquir um prefeito que tem dois metros de largura e cujos músculos pesam mais que toda população da Iugoslávia combinada, é esse tipo de coisa que eles fazem e eu nunca entendei como eles acham que isso vai dar certo.

Vejamos, por exemplo, o caso do nosso amigo Carat Diamond. O Sr. Carat é um humano como eu ou você, sem nenhuma habilidade em especial. Muitos humanos, como eu ou você, tem sonhos. Comprar uma casa, pagar as contas, viver em um mundo onde a ciencia desenvolveu cybermaidscatlolis para uso doméstico, coisas simples assim.

domingo, 9 de agosto de 2020

[AÇÃO GAMES 056] DRAGON BALL Z: SUPER BUTOUDEN 2 (SNES, 1994)[#455]




Então, um ano depois do primeiro jogo, a Bandai lançou a continuação de Dragon Ball Z Super Butoden. Como eu disse na época, o jogo realmente saiu do seu caminho para emular o estilo de luta do anime com uma ideia original baseada em voar e disparar raios dragonballisticos. Embora a ideia seja louvavel e dedicada a proposta de fazer você sentir que está jogando uma adaptação de um anime, a época a Bandai não tinha experiencia em fazer jogos de luta e o resultado é um jogo lento, truncado e nada funciona exatamente como deveria.

Assim era apenas esperado que o segundo jogo mantivesse a proposta e melhorasse as partes tecnicas do jogo, e é exatamente esse jogo que o segundo Dragon Ball Z para Super Nintendo é. Mesma ideia, mas muito melhor enquanto jogo de luta: os personagens não pulam como se estivessem na Lua, os golpes saem muito mais macios com os comandos e a disputa entre grandes magias ficou muito fluída dado que os comandos especiais são mais reconhecidos.

É basicamente o mesmo jogo, só que melhorado nos aspectos tecnicos - como esperado de uma continuação, afinal.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

[ANTIGA GAMERS 002] THE INCREDIBLE MACHINE (PC, 1992)[#454]




Ao contrário do que os canais de nostalgia no YouTube querem te vender, os anos 90 não foram uma época particularmente incriveis para ser criança. Os desenhos animados estavam começando a aprender a tirar a inhaca que foram os anos 80, videogames eram muito, muito caros em uma época que a economia era muito pior do que era hoje. 

Sério, se você acha que o Brasil é pobre hoje, você realmente não viveu os anos 90. Tanto que fazem já faz uma geração e meia de consoles que pirataria já não é sequer um fator relevante porque hoje os jogos são muito baratos e as pessoas tem dinheiro para compra-los mesmo assim. Se você viveu aquela época sabe o quão inacreditável isso é.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

[ANTIGA GAMERS 002] THE HORDE (3DO, 1994)[#453]




Hmm, esse vai ser uma interessante. Veja, embora eu não tenha jogado todos os jogos de console do mundo, posso dizer com razoavel segurança que tenho uma boa noção sobre a maior parte dos jogos já lançados e existem bem poucas coisas que eu nunca ouvi falar a respeito. Jogos exclusivos do 3DO são um desses raros grotões dos quais eu não sei realmente muito a respeito - já que como eu disse a maioria dos título de 3DO acabou saindo para Playstation. 

Agora, jogos do 3DO que ficaram no 3DO? Hmm, não tenho exatamente certeza se isso é uma coisa boa. Provavelmente não, mas veremos.