terça-feira, 2 de agosto de 2022

[#937][Mai/96] DRAGON BALL Z: Idainaru Dragon Ball Densetsu

Jogos de luta são conhecidos por muitas coisas, mas definitivamente não pela inovação. Quer dizer, vc tem que meter a porrada no coleguinha em lutas 1x1, o quanto vc pode realmente variar isso? Certo que a forma que a porrada é entregue (os ataques especiais e as caralha tudo) podem variar, mas meio que vai até aí só.

... ou seria, não fosse que de vez em muito, quando as estrelas estão certas temos um jogo de luta que tenta algo realmente diferente. Não necessariamente bom, mas diferente. No caso, me vem a mente jogos como BASTARD: Ankoku no Hakai-Shin ou YU YU HAKUSHO: Tokubetsu Hen. Hã, parece que é uma coisa de jogos de luta de anime, mas é o que a casa oferece.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

[#936][Ago/95] FADE TO BLACK


A esse ponto em que estamos na história das revistas (metade de 1996), existiam basicamente dois tipos de jogos 3D: SUPER MARIO 64... e os outros jogos que mostravam o quão incrível o que a Nintendo fez no seu jogo. Isso porque jogar Mario dando piruetas fluidamente, a detecção de colisão cristalina, os controles perfeitamente responsivos e o sistema de camera tão bom quanto era tecnicamente possível para época até parece que era fácil fazer isso, que era simples fazer um jogo 3D funcionar.

Aí você joga os outros jogos 3D disponíveis no mercado naquele tempo e só então tem uma verdadeira dimensão do quão incrível SUPER MARIO 64 foi. E Fade to Black é exatamente isso, um excelente comparativo de que tudo que SM64 faz parecer fácil, de fácil não tinha nada. Mas vamos começar do começo.

domingo, 31 de julho de 2022

[#935][Nov/95] MARSUPILAMI


"Marsupilamis vem correndo pela selva
mas que cauda grande, quanta empolgação!"

Se tinha algo que eu odiava na minha infancia, era ouvir essa abertura. Eu não sabia dizer o que era exatamente na época, mas tinha algo que me incomodava profundamente nesse desenho. Bem, isso e o quanto assistir um desenho medíocre simbolizava a falta de opção de entretenimento na época, mas vamos nos focar aqui na parte que dá uma boa história: eu sentia que tinha algo muito errado com Marsupilami quando ele passava no Disney Club porque tinha de fato algo terrivelmente errado com esse desenho. 

Apenas que eu não fazia a mais remota ideia do quanto e vou contar pra vocês, minha nossa senhora da waifu molhadinha, não é pouca bosta não... Mas vamos começar do começo!

sábado, 30 de julho de 2022

[#934][Abr/96] METAL SLUG: Super Vehicle-001


Recentemente eu falei sobre o fim deprimente porém previsivel fim melancólico do 3DO, que no caso foi sobre seu último jogo analisado em revistas que foi o CAPTAIN QUAZAR. Porém nessa época da meiuca de 1996 havia outro console que também já estava nos pés da égua: o Neo Geo. 

É preciso esclarecer, entretanto que o final do Neo Geo não foi tão melancólico quanto o do 3DO pq a lista de bons arcades que sairam com ports excelentes é bastante satisfatório - especialmente porque a sua desenvolvedora, a SNK, tinha como jogos de luta seu principal ofício.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

[#933][Jun/96] QUAKE


Explicar porque um jogo é historicamente importante para o videogames nem sempre é uma tarefa simples, e mais sim do que não as vezes você tem que dar todo um contexto histórico de como as coisas eram para só então explicar porque aquele jogo em particular é tão importante.

A importancia de Quake, no entanto, é bem simples de explicar. Jorge, como se joga um jogo de tiro em primeira pessoa?

quinta-feira, 28 de julho de 2022

[#932] TACTICS OGRE: Let Us Cling Together [Out/95]

A arte de Akihiko Yoshida é puta linda, essa é capa mais bonita que eu já vi em um jogo de Super Nintendo, papo sério

Em primeiro lugar, não, eu não inventei esse nome. O jogo realmente se chama "vamos nos embolarmos a nós mesmos" e eu volto a afirmar que tenho zero responsabilidade sobre isso. Tendo tirado isso do caminho... como vocês estão, abiguinhus? Bem, eu não realmente me importo com o que quer que você tenha respondido, mas isso é um código socialmente aceito para falar de mim mesmo e eu não estou particularmente incrível no dia de hoje.

Isso porque pela primeira vez na minha vida eu tive reação tomando vacina, e parece que depois da quarta dose contra o micongavírus os meus anticorpos ficaram entediados e decidiram que iam arregaçar alguém na porrada estivesse o vírus lá ou não. Coisas da vida. De qualquer forma o que está pegando não é tanto que eu sinto como se meus ossos estivessem passado a noite em uma betoneira repleta de cascalho e CDs do Djavan, e mais que eu olhei a Super Game Power para ver qual seria o próximo jogo e eis que eu vejo... oh ... não... não, não, não, não pode ser... não, tudo menos isso, isso não...


Oh bem, em mais um daqueles jogos que nunca foram lançados no ocidente até decadas depois (um remake saiu para PSP só em 2010), a Gamepro (que por consequencia a Super Game Power traduzia) teve o despeite, a pachorra, a peita de fazer uma matéria sobre... o sucessor de OGRE BATTLE: The Marsh of the Black Queen.

Para os que não estão familiarizados com o horror que essas palavras evocam, saiba que eu gastei 1240 palavras, várias horas da minha vida e alguns quilos de sanidade falando sobre o primeiro Ogre Battle. Então é claro que minha punição agora é passar as próximas 50 horas da minha vida sofrend...

VOCÊ ESTAVA CERTO.

Jorge, eu não estou no humor hoje para... espera, o que?

quarta-feira, 20 de julho de 2022

[#931][N64] SUPER MARIO 64 [Jun/96]


O ano é 1995. A quarta geração de videogames se dirige ao seu ocaso, e o futuro sempre incessante vem galopando a passos largos. É uma nova era que está nascendo, uma era de limites inexplorados e sonhos verdejantes. Uma era de lendas e gigantes, de risos e lágrimas. Um novo dia de um novo tempo que já começou, como diria a Globo. Um futuro que não teria a Nintendo como protagonista se ela não fizesse nada a respeito.

Porém "nada" seria a última coisa que eles fariam.

sábado, 16 de julho de 2022

[#924][MULT] SHELLSHOCK [Abr/96]


"Battle Royale" é um dos, alias "um dos" não, Ô genero mais popular da atualidade hoje em 2022. Coloque trocentos caboclos em uma arena, de armas pra eles e a luta termina quando apenas um restar. PUBG e Crossfire juntos tem mais de dois bilhões e meio de jogadores, então quando eu digo que é o genero mais popular da atualidade não é por pouca margem.

Porém antes do online ser uma coisa e até uma geladeira ter conexão 5G com a internet, bem antes disso na verdade, já existiam os avôs dos Battle Royale modernos que são os FPS de arena. Apesar do jogo ser single player, a ideia da coisa é essencialmente a mesma: largue o jogador em uma arena (geralmente aberta, não um labirinto) e a fase termina quando vc meter pipoco em todo mundo.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

[#923][SAT] NiGHTS Into Dreams [Jul/96]


Hoje é dia, e é um dia daqueles! Um dia da Sega fazendo seguisses segamente e você já sabe o roteiro nesse blog: a Sega tomou uma decisão cuja explicação não é nada senão "O QUE DIABOS VOCÊS ESTAVAM PENSANDO E EM QUAL MULTIVERSO ACHARAM QUE ISSO DARIA CERTO?" e que levou a companhia um passo adiante na sua jornada de auto-obliteração na história dos videojogos, certo?

Hã... então, não exatamente. Quer dizer, a Sega de fato tomou uma decisão comercialmente infeliz para o contexto da época - como era o seu praxe - porém não é uma decisão que eu rotularia como "errada". Digamos que estava mais para uma escolha interessante no pior momento possível, e é isso que veremos hoje.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

[#922][PS1/SAT] STREET FIGHTER 2: Movie [Dez/95]

Eu realmente não acho que a esse ponto eu realmente precise explicar o fenomeno cultural que foi STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR. Isso é ponto passivo, todo mundo e a mãe de todo mundo pelo menos já ouviram falar de Ryu, Chun-Li e companhia ao ponto que esse paragrafo é uma das coisas mais inuteis que eu já escrevi nesse blog (o que é dizer alguma coisa) dado que você sabe do que eu estou falando.

E o que todo mundo sabe, também, é que esse sucesso mastomegalodontico se expandiu em tudo que a Capcom achou que podia fazer dinheiro: chaveiros, bonés, camisetas, mangas, anime para televisão e, como não poderia deixar de ser, um longa metragem... horroroso. Estou falando, é claro, DO FILME LIVE ACTION DE STREET FIGHTER que não apenas é ruim como deu origem a um jogo tão ruim quanto pq obviamente o que faltava nesse mundo era um jogo caça-níquel de Street Fighter baseado em copiar a coisa de atores digitalizados de MORTAL KOMBAT. E esse filme ainda gerou um cartoon americano que consegue ser pior que os dois juntos, só belezeura.


Um produto bem menos conhecido da Street Fighter Mania, entretanto, é de longe o melhor deles: um longa metragem em anime foi feito em 1995 para divulgar o filme e acabou sendo melhor que tudo  mais envolvido com esse filme. Pq?