[#851][SNES/MD] DISNEY'S TOY STORY [Dezembro de 1995]
Eis aqui uma história interessante pra vocês: nos anos 80 a Lucas Films tinha uma equipe de nerds/artistas que era responsável pelos efeitos especiais computadorizados dos filmes, e tudo ia bem até que foi cresendo nesses nerds a necessidade de fazer algo maior, a necessidade de se expressar fazendo o seu próprio filme inteiramente em animação computadorizada (que é o que eles sabiam fazer, afinal). Ao que a Lucas Films prontamente respondeu "vai sonhando nerdão, se tá com tempo livre pra pensar nessas bobagens tu não tem um Linux pra instalar em algum lugar?".
Esses caras então prontamente responderam:
... ou teriam feito isso se tivessem o dinheiro suficiente para se virarem sozinhos. Boletos são a força mais poderosa do universo, e não tinha muito realmente que esses caras podiam fazer a respeito. Quer dizer, não é como se do nada fosse cair do céu um milionário que entendesse de tecnologia acreditando que animação 3D seria o futuro numa época em que o ápice da tecnologia era o Super Mario no Nintendinho.
Quer dizer, tem que ser muito louco para investir num negócio assim no meio dos anos 80. Ou um visionário. E é aqui que entra um sujeito que talvez vocês já ouviram falar chamado Steve Jobs. Estevão da Massa, que havia sido recem demitido da Apple e tava com tempo e o FGTS sobrando, chegou na Lucas Films e comprou o Graphic Group e a tecnologia da Lucas por 5 milhões de dolares. Ao que a Lucas Films achou um excelente negócio, eles estavam absolutemente convictos que aqueles caras (que agora tinham formado o seu próprio estúdio chamado "Pixar") jamais iriam fazer dinheiro por conta própria.
Olhando hoje em retrospectiva é bem fácil apontar o quanto a decisão da Lucas de vender a tecnologia e os assets por apenas 5 milhões de dolares foi um negócio incrívelmente... não tão sem noção assim. Quer dizer, pelos próximos 10 anos a Pixar seguiu dando prejuízo.
Embora eles conseguissem uns freelas aqui e acolá (como por exemplo a colorização via computação das cenas de "Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus", que era muito mais rápido - e logo barato - do que pintar a mão as animações), a Pixar continuava sangrando dinheiro e para escapar da falência, Steve Jobs investiu mais cinquenta milhões de dólares - o que não impediu que o estúdio precisasse demitir uma galera para fechar as contas.
Ao que, do outro lado de Hollywood, a Lucas Films apenas ajeitou seu chapéu de palha e comentou casualmente: "eu te disse". Como do jeito que tava o fim era só uma questão de tempo, Steve Jobs decidiu fazer o que se faz quando uma empresa está obviamente indo pro buraco: colocou mais dinheiro ainda nela, é claro. Bem, pode não ser o que você faria, mas é por isso que ele é o Steve Jobs e você não. A menos que você comenta fraude de roubo de identidade, o que seria ilegal.
Seja como for, a Pixar começou a fazer curtas para demonstrar o seu potencial (pq era o que dava pra bancar, um longa metragem estava absolutamente fora de questão) e um desses curtas - Tin Toy - chamou a atenção da Disney ao ganhar o Oscar de animação daquele ano.
Chamou atenção principalmente da Disney, que fechou um acordo com a Pixar de 26 milhões de dolares para a produção de três longas de animação. O que, como você pode imaginar, não é muito para fazer um longa metragem - quanto mais três - e a Pixar teria que completar os custos do próprio bolso. Mas bem, foi o melhor que eles conseguiram e algum dinheiro era melhor do que nenhum dinheiro. E mais importante que isso, ter as engrenagens de marketing e distribuição da colossal Disney girando a seu favor é uma chance que ninguém pode se dar ao luxo de deixar passar.
No final de 1994, Steve Jobs, que na época ainda era presidente do conselho de diretores e detentor de todas as ações, já planejava vender a Pixar que era um buraco negro de consumir dinheiro. Porém ele decidiu que primeiro ia esperar esse tal filme distribuido pela Disney, se ele já tinha aguentado uma decada o que custaria mais um ano e pouco? Bom, dinheiro pra caceta, mas enfim.
Relampago Marquinhos viu coisas
Como Jobonildo não faz as coisas pela metade, ele decidiu que se ia ficar então ele ia ficar de verdade e assumiu ativamente a liderança, tornando-se Diretor Executivo. Porque é assim que ele rola.
E todo mundo sabe como essa história terminou: o primeiro filme da Pixar arrecadou mais de dez vezes o seu orçamento apenas em bilheteria (isso sem contar VHS, exibições na TV e produtos licenciados, o que fez a Disney sorrir de orelha a orelha) e, tão importante quanto, foi lavada de elogios pela crítica e público. O que, ainda hoje 25 anos depois, continua sendo verdade e todo mundo espera dos filmes da Pixar um "padrão Pixar de qualidade". Ela se tornou um referencial de qualidade a essa altura e o padrão que passamos a esperar não apenas de animação 3D, mas de um bom filme.
Eles criaram um novo meio para fazer filmes e ao longo dos anos continuaram constantemente elevando o nível de arte e inovação. Acertaram sempre? Não, é óbvio que não... e algumas vezes erraram a mão bem feio... mas ainda sim, o verdadeiro sucesso da Pixar vem de sua capacidade de ir além dos aspectos técnicos e focar no elemento mais importante de um filme. Ou seja, seus personagens.
Uma história esburacada se sustenta com personagens com os quais o espectador se importa (se duvida, assista "O Cavaleiro das Trevas" prestando atenção não no quanto o Coringa é incrível, mas analisando criticamente o roteiro... vc vai ter uma surpresa), mas a história mais mirabolante do mundo não importa muito se o publico diz apenas "eu não me importo com o que acontece com esses caras". E isso é algo que a Pixar entende (as vezes mais, as vezes menos).
A outra coisa que a Pixar entende, e o item anterior é a ferramenta para chegar lá, consta em um memorando interno contendo 22 regras para escrever uma ótima narrativa que eles seguem em todas os seus filmes (as vezes mais, as vezes menos), mas quero me concentrar em apenas um, e esse seria o item 14: "Por que você quer contar essa história? Por que a história precisa existir e a que propósito maior ela serve?"
E essa é a parte realmente importante, sobre o que esse filme REALMENTE é? Um filme pode ser sobre uma cidadezinha do interior sendo engolida pelos tempos modernos (Carros), pode ser sobre aprender a lidar com a morte de um ente querido e seguir em frente (Up), ou sobre perseguir sua paixão apesar das suas origens (Ratatouile), entre várias outras.
Por uma questão de economia de recursos, todos os amigos do Andy no primeiro Toy Story... são o Andy com outras roupas. Ou isso, ou esse universo tem implicações bem perturbadoras
Estas não são histórias de amor superficiais ou contos de fadas. Elas são histórias sobre superação pessoal, sobre família, aprender sobre respeito (principalmente por você mesmo), amizade e compaixão. Mesmo que contadas através de brinquedos, robos ou monstros, suas histórias são fundamentalmente histórias humanas.
Eu cresci com as animações clássicas da Disney. Eu amava esses filmes quando criança e ainda amoaté hoje, mas mesmo em tenra idade eu nunca realmente entendi por que tantos deles se concentravam em romances tão superficiais. Em A Pequena Sereia, Ariel deixa seu reino, sua família e dá sua própria voz para estar com um cara que ela viu o que? 30 segundos? Aladdin vira mundos e fundos por causa de uma princesa que ele ama pq... ela é bonita, eu acho? (quer dizer, a Jasmine É bonita, o eu acho foi para a motivação do ... ah, vcs entenderam)
Não é que tenha algo de fundamentalmente errado com histórias sobre amores fulgurantes (diabos, Romeu e Julieta é sobre um moleque de 17 anos e uma criança de 13 onde morre uma caralhada de gente por causa de uma paixonite de 3 dias), mas... dá pra fazer mais do que isso, né? O que a Disney faz era bom, mas dava pra ir um passo além.
Existe uma tendência na animação (especialmente na Disney) de simplificar a mensagem e resumir o conflito central em um vilão megalomaníaco sem nenhuma sutileza ou contexto real para ser mau. Scar não tem outra motivação além de querer governar, Gaston é pouco mais que um bully, e até mesmo Frozen, que é uma ótima história sobre irmandade e independência, tira da bunda um vilão clichê maligno do mal que odeia o bem no terceiro ato. Como eu disse, isso não é de forma alguma uma narrativa ruim. Estes são todos filmes fantásticos, mas ... dá pra fazer melhor do que isso, não dá?
Em os Incríveis, Síndrome pode ser o vilão, mas você vê o arco de personagem e você entende sua motivação muito claramente. Isso é melhor, isso é ir um passo além. Mesmo Sid de Toy Story, que apesar de ser uma ameaça aos personagens, não é realmente o vilão do filme. Ele é um garoto bastante criativo até que gosta de experimentar com seus brinquedos (que ele não sabe que são seres sensientes, então não é como se ele soubesse que está torturando eles). Claro, ele é um babaca cuzão, mas meio que todos nós éramos quando tínhamos essa idade.
Mas se Sid não é o vilão do filme, então quem é? Bem, aqui a coisa: o verdadeiro antagonista de Toy Story é Woody. Seu egoísmo e o medo de ser substituído coloca o conflito em movimento e ele é desafiado a aceitar a mudança como uma parte natural da vida e de uma perspectiva emocional. O que, eu não suponho que preciso dizer, é muito mais isso é muito mais relacionável e pessoal do que enfrentar seu inimigo que é mau como um pica-pau because evil.
A Pixar entende que as histórias mais importantes ressoam nas pessoas porque apelam para alguma verdade central sobre a condição humana. Wall-E gasta um grande tempo de tela falando sobre solidão e o quanto ansiamos por um contato por menor que seja. Red é essencialmente sobre como odiamos os erros que foram cometidos na nossa infancia mas os repetimos com nossos filhos pq é o que humanos fazem. Procurando Dory é sobre como fazer piadas com a condição de saúde de alguém não é tão engraçado assim quando vc se coloca no lugar daquela pessoa e vê tudo aquilo que você acha engraçado custa para ela.
Como eu disse, independe se essas histórias serem contadas através dos olhos de brinquedos, monstros ou robôs, eles são capazes de simpatizar com o público como se dissessem "a gente sabe que você se sente assim, agora vamos mostrar por que você está se sente assim" e isso é feito de uma maneira que não soa enfadonha ou condescendente.
E isso é talvez a coisa que eu mais gosto nos filmes da Pixar, eles usam situações e cenários fantásticos que só podem serem realizados através de uma animação para transmitir essas mensagens através de metáforas. Eu gosto muito quando uma obra usa toda a força daquela midia ao ponto que é muito dificil ou adaptar para outro formato, é o que faz a arte ser única.
Para você sentir o que sente jogando Shadow of the Colossus, é fundamental que o jogo seja um jogo. Não funcionaria da mesma forma como um filme, não seria a mesma experiencia. Duna precisa ser um livro para conseguir ser tudo que seu criador propos que fosse. E da mesma forma, as animações da Pixar precisam ser animações para transmitir a sua mensagem. Suponho que você poderia fazer Carros em live action ou Divertida Mente como uma peça de teatro, mas definitivamente não seria a mesma coisa.
Isso que eu estou dizendo não parece importante, mas é só olhar uma animação contemporanea a Procurando Nemo, Shark Tale. Shark Tale saiu um ano depois e é ... basicamente apenas um filme estranho de máfia com gansters e por algum motivo todos os peixes são estereotipos racistas.
Mas o meu ponto aqui é que Shark Tale ser uma animação é apenas um gimmick para vender ingressos para crianças, ele não precisava ser uma animação. Diabos, eu diria que funcionaria MUITO melhor se não fosse uma animação. E esse é o ponto aqui, Shark Tale não abraçou o meio, não usou toda a força que simbolismo e metaforas tem a oferecer em um cenário vividamente criativo, não usou a capacidade de simplificar ou exagerar as batidas narrativas necessárias para transmitir a sua mensagem.
Animação é o veículo perfeito para contar histórias e desenvolvimento de personagens justamente porque tem a capacidade de explorar assuntos verdadeiramente significativos só que com cores brilhantes e músicas cativantes.
Por uma razão histórica que não foi sempre assim, animação se tornou sinonimo de infantilidade e meio que se espera que um longa metragem animado seja feito para crianças calarem a boca por uma hora e meia enquanto os pais agradecem o milagre de conseguir voltar a ouvir seus próprios pensamentos por alguns minutos.
Esse não é o caso dos filmes da Pixar. Suas histórias são histórias para todos: pais, mães, adolescentes, crianças. Qualquer um com um coração batendo e uma fome de grandes histórias. Mesmo que sejam histórias que não fazem muito sentido quando você pensa sobre elas objetivamente, porque é um fato que quase ninguém lembra que o final de Toy Story é basicamente jogar fora tudo que o filme estabeleceu até ali (se brinquedos ficarem imoveis perto de humanos é uma escolha dos brinquedos e não uma compulsão acima do controle deles, então pq o Buzz fazia isso quando ele acreditava que não era um brinquedo?).
Pra vc eu deixo essa passar ;)
E... bem, o que mais eu precisava falar mesmo? Ah é, teve um jogo desse filme, eu suponho que precisava falar dele aqui, né?
Então... muito do que rola nesse jogo se aplica ao que eu falei ontem mesmo, na review do jogo Gaguinho: é um daqueles "jogos pra tia dar de presente". Excelentes gráficos quando parados pra sair nas fotos, nome de uma marca conhecida e "segura" pra crianças (ninguém espera que Toy Story The Videogame se revele um GTA da vida), o pacote completo. Isso quer dizer também que como a desenvolvedora sabia que colocar esforço adicional não aumentaria proporcionalmente as vendas, o jogo é feito de maneira bem qualquer nota.
Toy Story é um jogo de plataforma, o que faz sentido como possivelmente a única opção viável para um jogo baseado no filme. Quero dizer, o filme em si tem muita ação que parece um jogo de plataforma, então a transição não foi uma forçação de barra muito grande.
Felizmente, ao contrário do jogo do Gaguinho, aqui Woody tem uma arma além do pulo: ele usa a sua cordinha de boneco e usa como chicote. O interessante é que Woody usa sua corda de puxar que ativa sua caixa de voz, de modo que eu estou MUITO grato que os desenvolvedores não decidiram que ele ia falar algo toda vez que você usasse o ataquelaço. Isso seria absurdamente irritante.
Infelizmente isso é a única coisa boa que eu tenho a dizer sobre esse ataque, já que ele tem o pequeno, minusculo, imperceptível problema de que ele não realmente elimina os inimigos - ele apenas os paralisa.
TÁ, NÃO É IDEAL, MAS PARALISAR POR TEMPO O SUFICIENTE PRA VOCÊ PASSAR JÁ SERVE PARA AVANÇAR NO JOGO
Jorge, Jorge, Jorge. Seu otimismo me comove. Em algum momento eu disse que o jogo paralisava os inimigos por tempo suficiente? Os inimigos "paralisados" nesse jogo são tipo eu mandando meu cachorro descer do sofá, ele desce só pra dizer que obedeceu e então sobe de novo. Na pratica isso quer dizer que você não tem uma arma pra enfrentar os inimigos, e não existe a mecanica de pular na cabeça deles, o que faz esse jogo pior que o jogo do Gaguinho!
Uau, show de bola heim Traveller's Tale? Melhor vcs continuarem fazendo jogos do Lego mesmo (que são legais até), pq de plataforma tá osso viu.
TÁ, MAS ENTÃO A ÚNICA FORMA DE PROGREDIR É EVITAR COMPLETAMENTE OS INIMIGOS.
É o que eu faria... SE O PERSONAGEM NÃO TIVESSE TRÊS QUILOMETROS DE ALTURA NA TELA E A DETECÇÃO DE COLISÃO FOSSE MAIS CAGADA DO QUE SE TIVESSE COMIDO FEIJOADA ESTRAGADA!
Então é um jogo que você não consegue lutar contra os inimigos nem desviar deles, e para adicionar ofensa a injuria ainda é um DAQUELES jogos da Disney que eles faziam particularmente dificeis para não serem terminados em uma única alugada. Não muito diferente de um THE LION KING da vida, jogos de filme da Disney rolam atirando tudo que for tecnicamente possível no caminho do jogador ...
Enfim, esse jogo é um exercicio de sofrimento e dor, que faz terrivelmente mal as partes de plataformas, controles sloppy e dificuldade nível Disney. Toy Story não é um jogo particularmente divertido de se jogar, mas eu não odeio ele por duas razões - dois motivos que o tiram ali raspando raspando de um "The Worst of".
O primeiro são as qualidades tecnicas. No Super Nintendo os gráficos não são tão impressionantes depois de DONKEY KONG COUNTRY 2: Diddy's Kong Quest, mas ainda são bastante bons (e fieis ao filme, o que não é algo que se pode dizer literalmente de muitos jogos nessa época), mas especialmente a trilha sonora é muito boa. As rendições das músicas do filme, especialmente de "Amigo estou aqui" em 16 bits ficaram crocantes.
Já no Mega Drive, enquanto o som soa como dois sucrilhos que adquiriram sensiencia e começaram a rebelião dos cereais, como de costume, os gráficos são inacreditavelmente coloridos para o console e isso não é algo que acontece todo dia. Enquanto VECTORMAN já tinha tentado ser o "Donkey Kong do Mega Drive", eu diria que Toy Story consegue resultados muito melhores no hardware defasado da Sega do que se poderia esperar.
Na verdade é bem interessante como eles usaram algumas gambiarras para enganar o hardware do Mega Drive e exibir mais cores na tela do que deveria ser possível para o console
Então os quesitos tecnicos são ótimos, mas o aspecto que realmente me pegou aqui foi cada fase pelo menos tenta fazer uma coisa diferente da outra. Meio que uma vibe tipo EARTHWORM JIM 2, eu tenho um fraco por jogos que ao menos tentam fazer coisas diferentes
Por exemplo, em uma fase você precisa ir apenas para a direita, em outra precisa abrir caminho para outros brinquedos se esconderem no baú ou embaixo da cama e em outra você precisa vencer uma corrida contra o Buzz Lightyear. Mas mais do que isso, o jogo realmente se esforça mais do que você esperaria fazendo uma fase de corrida ao estilo RC Pro Am...
... uma fase que você joga na proteção de tela do Windows...
... e até mesmo uma fase de corrida (exclusiva do Mega Drive).
Nenhuma dessas fases é particularmente incrível ou bem executada (a fase estilo FPS tem um limite de tempo desgraçado pra vc pegar os bonecos de aliens um por um e dropar eles no lugar certo e a fase do RC Am contra pior que ELIMINATOR BOAT DUEL), mas eu dou o crédito a eles por tentar fazer algo diferente.
Enfim, é um jogo de plataforma ruim e desnecessariamente dificil que levanta 0,75 sobrancelha de interesse pela sua variedade. Vale pela curiosidade, mas é só até onde vai.